História da Época Moderna

A expansão económica está absolutamente ligada à expansão cultural e política. Com

isto, altera também a maneira de viver. A trilogia negra: peste, fome e guerra. Havia falta de
dois produtos essenciais, a quebra da população, a epidemia (1/3 da população europeia), falta
de materiais preciosos e cereais. O crescimento da população e a concentração em cidades
pequenas contribuiu para o desenvolvimento.
O cortesão é um artista e o artista é um cortesão, na corte há uma grande mistura de
classes sociais. Estes artistas eram engenheiros também. Existem casamentos entre a nobreza e
o mercador, para que o mercador se nobilize e a nobreza ganhe posses monetárias. O topo da
pirâmide continuava a ser a nobreza e o mercador queria ascender ao topo.
Na verdade, Portugal não tinha demografia para aguentar uma grande evolução e
também não tinha poder económico. Os inimigos da Espanha começaram a atacar o comércio
do Oriente português. A Holanda começou a atacar o império comercial português, começando-
se a substituir-se pela grande Inglaterra. Sobretudo, começa a criação de grandes companhias
comerciais. Portugal é uma potência marítima, mas tem muitas fragilidades, sendo essas
políticas e económicas, marcado por muitos erros políticos. Todas as novas informações do
novo mundo, faziam estar em voga gabinetes de informação acerca disso. A inflação dos lucros,
traz consigo a acumulação de créditos.
Existia uma grande difusão de conhecimentos, cultura e outros aspetos. Sendo que eram
difundidas pela imprensa e através de gravuras, estas gravuras que são vendidas nas feiras e
transmitem uma nova cultura. Estas imagens não são só para as elites, também se vendem nas
feiras. O teatro é uma cultura completamente abrangente, atinge todas as camadas sociais.
Depois das grandes viagens de descoberta, verifica-se a transferência do grande
comércio do Mediterrâneo para o Atlântico e Mar do Norte. Fecha-se o círculo da economia
mundial – a América estava ligada à Europa, ao mesmo tempo entrava em contacto com África
e com Ásia. Na dura concorrência pelo comércio mundial do século XVI, os factos políticos
entreteceram-se com as realizações comerciais. A mudança de capital passou de Madrid para
Lisboa para o rei poder estar mais perto das frotas.