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HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO

NO BRASIL

PROF. CARLOS FERNANDO


ORIGENS

A escravidão foi uma instituição que surgiu na Idade


Antiga: babilônicos, persas, hebreus, gregos e
romanos usavam o trabalho escravo.
Escravidão por dívidas e por guerra.
A escravidão também é chamada de trabalho
compulsório.
O escravo era considerado um ser movente: a sua
vida era propriedade de outro homem.
Conceitos
 Sociedade escravista: a força de trabalho, os costumes e a economia
de um país dependiam da mão de obra escravizada.

 Escravismo:
sistema social que admite a escravatura como parte fundamental da sua
organização económica; Comércio de escravos (mercadoria).

 Escravocrata ou regime escravocrata: um sistema de governo que


reconhece o direito da propriedade escrava. Através das leis e da
violência (força) visava garantir a manutenção desse direito.
Legalização da escravidão.
A escravidão na Idade Moderna

Por que a África?


• Grande densidade populacional (fonte de mão de obra);
• A escravidão era conhecida no continente: muito antiga e não tinha
caráter comercial;
• A comercialização de escravos ganhou força com a islamização do Norte
da África;
• Tráfico Atlântico: reintroduziu o comércio de escravos e a escravidão na
Europa. O destino dos africanos escravizados era trabalhar nas
plantações tanto da cana como de outros produtos tropicais na América
(Sistema de Plantation).
• Países beneficiados: Portugal, Espanha, França, Holanda e Inglaterra.
Tráfico Atlântico (séculos XV ao XIX)
 As Grandes Navegações;
 Colonização da
América;
 Estados Absolutistas;
 Mercantilismo;
 Burguesia: traficantes;
 Colaboração de reinos
africanos: os Jagas
(Rainha N’zinga, Ginga,
Angola);
 Justificada pela Igreja
Católica ( a “maldição
de Cam”).
A Escravidão no Brasil Colonial: A indígena

Nos engenhos Apresamento por Guerra


Justa.
A Escravidão no Brasil Colonial.
No século XVIII, substituição da indígena pela
africana;
Ao índio seria garantida a sua liberdade tutelada;
Leis contra escravidão indígena;
Aumento da importação de Escravos africanos:
extração de ouro e agricultura.
O tráfico

Navios negreiros ( Tumbeiros) Navios negreiros ( Tumbeiros)


O Comércio

O negociante O mercado de escravos


As Etnias
A escravidão no século XIX

Cafeeicultura Escravidão doméstica


A escravidão no século XIX

Escravas de Ganho
Trabalhos urbanos
(Comércio de rua)
A escravidão no século XIX

Na Feira Livre Barbeiros


Cultura Escravista

Disciplina, Castigo e
Escravos domésticos
Trabalho
Cultura Escravista

O “Rico Senhor” e seus


A “Sinhá”
escravos
Cultura Escravista

A família Patriarcal Uma família escravizada


A Paisagem

Na Cidade A Capoeira
A Vida dos Negros

Escravos Libertos A Pobreza


A Vida dos Negros

Como “membro” da
Como um “brinquedo”
família: a ama de leite.
Os Castigos

O Tronco O Tronco de Chão


Os Castigos

Mascara de Flandres Vira-Mundo


Resistência

O Quilombo A Fulga
O Fim do Tráfico e da Escravidão

 Segunda metade do século XIX;


 Revolução Industrial e Trabalho Livre;
 Movimento abolicionista internacional: EUA e
Inglaterra;
 Leis anti-tráfico inglesa: combate ao comércio no
Atlântico Sul.
 Movimento abolicionista no Brasil: Campanhas
abolicionistas (década de 1870) e as Sociedades
Abolicionistas.
 Incentivo a imigração europeia para o Brasil:
substituição do trabalho escravo pelo livre.
Os Abolicionistas

Joaquim Nabuco (PE) Castro Alves (BA)


Combate Internacional ao Tráfico

Resgate de Escravos em
Na Perseguição:
navios tumbeiros
Combate Internacional ao Tráfico
As leis Abolicionistas no Brasil

A Lei Aurea (13/05/1888)

 Lei anti tráfico de 1831;


 Lei Eusébio de Queiróz (1850):
extinguiu oficialmente o tráfico de
escravos no Brasil.
 Lei do Ventre Livre (1871):
tornou livre os filhos de escravos
nascidos após a promulgação da
lei.
 Lei dos Sexagenários (1885):
dava liberdade aos escravos ao
completarem 65 anos de idade.

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