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Etapa Ensino Médio

HISTÓRIA

O trabalho escravizado
em diferentes
temporalidades
PLANO DE RETOMADA
DAS APRENDIZAGENS
Conteúdo Objetivos
● Escravidão na Antiguidade: ● Identificar permanências e
Grécia e Roma. mudanças em relação à
escravidão ao longo do tempo.
● Escravização no Brasil
colonial e monárquico. ● Analisar as características do
trabalho escravo
● Escravidão contemporânea.
contemporâneo, visando à
defesa da liberdade, da
promoção da cidadania e dos
direitos humanos na sociedade
atual.
TRABALHO
ESCRAVO NA
ANTIGUIDADE
Na prática Ponto de vista do historiador:

TEXTO I. Escravidão no mundo grego: Atenas


Como princípio geral, um escravo era por
definição um homem ou uma mulher sem
nenhum direito dado pela lei. Eram bens móveis,
mera propriedade, de que seus donos podiam
dispor como quisessem. Os escravos, portanto,
estavam no fundo da escala social ou perto dele.
Mesmo assim, havia diferenças de condição na
ampla categoria dos escravos. Em primeiro lugar, Ânfora (cerâmica).
havia diferenças de condição na ampla categoria Antimedes, por volta
de 520 a.C. Cena de
de escravos, os escravos públicos e os trabalho escravo na
particulares [...]. (JONES, 1997, p. 189). agricultura (colheita
de azeitonas)
Na prática Correção
Na pólis grega de Atenas, os escravizados eram principalmente
prisioneiros de guerra, tendo chegado a existir também a prática da
escravização por dívidas, que foi extinta por Sólon em 594 a.C. Na
Atenas clássica, a democracia estava baseada na escravidão. A
igualdade só existiu entre os que eram considerados cidadãos
atenienses (um pequeno grupo de homens), e eram os escravizados
(não atenienses) que sustentavam a estrutura político-social. Os
escravizados exerciam diferentes tipos de funções, havendo
escravos públicos e particulares. A maior parte dos escravos, no
entanto, costumava executar trabalhos nos campos, nas minas de
minérios, nas olarias e na construção civil.
Na prática
TEXTO II. A escravidão romana
A maioria dos habitantes do mundo romano era
formada de homens livres. Entretanto, enquanto
duraram as conquistas, o número de escravos não
cessou de aumentar. Havia provavelmente vários
milhões deles no Império em seu conjunto, nos
séculos I e II d.C.

Mosaico (recorte) de escravizados copeiros, século


II d.C., de Dougga (Tunísia). Museu Nacional do
Bardo (Tunísia)
Na prática Correção
Em Roma, havia uma relação entre escravização e as conquistas
militares, já que Roma passou a basear a maior parte de sua
produtividade econômica no trabalho escravo. Considerados
“posses” dos que os compravam ou os capturavam, os escravizados
poderiam pertencer ao Estado ou a particulares e, notadamente,
sem qualquer representatividade política ou direitos. A maior parte
dos escravizados era prisioneiros de guerra, o que fez com que os
governantes se empenhassem na conquista de novos territórios e
povos. No entanto, é importante salientar que existiu também a
prática de escravidão por dívidas, além disso, seu fim foi uma
conquista dos plebeus no contexto da República.
Na prática Correção
A base da economia romana era a agricultura, no entanto, os
escravizados atuavam em distintas áreas, nas manufaturas, como
gladiadores, professores e até mesmo na vida administrativa.
Apesar de não serem considerados cidadãos, muitos escravizados
mantiveram suas identidades e hábitos culturais.
TRABALHO ESCRAVO NO
BRASIL COLÔNIA E
IMPÉRIO
Foco no conteúdo RETOMANDO ALGUNS
PONTOS IMPORTANTES!

Durante o período colonial e monárquico, a escravização era


permitida e apoiada pelo Estado no Brasil. Inicialmente foram
escravizados os povos originários e, a partir de 1520, africanos de
inúmeras regiões do continente foram sequestrados e trazidos à
América, criando um comércio de pessoas que representavam
“mercadorias” valiosas para a exploração colonial.
➔ Século XVI: início do tráfico de escravizados e escravização
indígena na América.
➔ 1694: destruição do Quilombo de Palmares.
Foco no conteúdo
➔ 1791 a 1794: rebelião escrava no Haiti sob o comando de
Toussaint Louverture; grande parte da população de origem
europeia foi exterminada.
➔ 1793: abolição da escravatura nas colônias francesas.
➔ 1807: a Coroa inglesa proíbe que suas colônias realizem o
tráfico de escravos.
➔ 1831: acordo antitráfico com a Inglaterra. O tráfico de
escravos passa a funcionar ilegalmente no Brasil.
➔ 1850: Lei Eusébio de Queirós. Abolição definitiva do tráfico de
escravos no Brasil.
Foco no conteúdo
➔ 1865: fim da Guerra de Secessão nos Estados Unidos e libertação
dos escravos.
➔ 1871: Lei do Ventre Livre. Todos os escravos nascidos a partir da
data de promulgação da lei estariam livres. Entretanto, os
senhores ainda poderiam utilizar os serviços deles até os 21 anos.
➔ 1885: Lei dos Sexagenários: libertação dos escravos com mais de
60 anos, devendo homens com menos de 65 anos prestar serviço
por mais três anos ao seu senhor.
➔ 1888: Lei Áurea: abolição da escravatura no Brasil, passando a
ser ilegal a escravidão.
Na prática
FONTE 1. O sistema escravocrata e a naturalização da violência
O jesuíta Antonil, dono de frases tão sintéticas como cruéis, definiu os
escravos como “as mãos e os pés do senhor do engenho porque sem
eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem
ter engenho corrente”. Real alicerce da sociedade, os escravos
chegaram a constituir, em regiões como o Recôncavo, na Bahia, mais
de 75% da população. Desde o século XVI e até a extinção do tráfico,
em 1850, o regime demográfico adverso verificado entre os cativos –
em razão das mortes prematuras e da baixa taxa de nascimento –
levou a uma taxa de crescimento negativo e à necessidade de
constante importação de mão de obra escrava da África. Tal atividade
gerou uma classe influente de traficantes de homens, em direção à
América [...]. (SCHWARCZ; STARLING, 2015, p. 79).
Na prática FONTE 2

Esse tipo de prática em relação


aos escravizados era permitida
no contexto do Brasil Colônia e
Império? Explique.
“Na Rua da Misericórdia nº 3,
vendem-se bilhetes a $ 60, de
uma rifa unida à Loteria da
Misericórdia que consta de uma
negra com 2 filhos; cada bilhete
tem 20 números”. (Periódico O
Mercado de escravizados no Recife,
Volantim, n. 08, 10/9/1822). de 1637 a 1644. Zacharias Wagner
TRABALHO
ESCRAVO
CONTEMPORÂNEO
Para começar

Trabalhadores resgatados em
fazenda de laranja moravam
em casa sem luz, cama, mesa,
fogão e geladeira. O grupo
contratado para a colheita tinha
jornada de até 13 horas diárias.
Não tinham registro em carteira
e recebiam R$ 2 por cada
sacola de 23 quilos colhida.
Na prática FONTE 3

Qual a diferença entre o tipo de escravização


no contexto da fonte 1 e nesse caso de
Eurípedes? Por que podemos imputar como
trabalho escravo contemporâneo?
COMPREI ESTE ESCRAVO!
O recibo ao lado é referente à venda de um
trabalhador, ocorrida em 1972. A revista
noticia a “venda” de Eurípedes Carlos de
Sousa, 32 anos, piauiense de São Raimundo
Nonato, 14 anos, trabalhando como peão.
Devia à dona da pensão São José, dona Revista Realidade,
Engrácia, 153,00 cruzeiros, sendo “vendido” março de 1972
como pagamento de sua dívida.
Foco no conteúdo
O termo trabalho escravo contemporâneo é usado no Brasil para
designar a situação em que a pessoa está submetida a trabalho
forçado, jornada exaustiva, servidão por dívidas e condições
degradantes. Hoje, o trabalho escravo é um crime expresso no artigo
149 do Código Penal, conforme a seguinte definição legal:
Art. 1o O art. 149 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de
1940, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer
submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer
sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida
contraída com o empregador ou preposto:
Foco no conteúdo
Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:
I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do
trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho;
II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se
apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o
fim de retê-lo no local de trabalho.
§ 2o A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido:
I – contra criança ou adolescente;
II – por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
origem.” (Lei n° 10.803, de 11 de dezembro de 2003)
Foco no conteúdo
TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO
Anulação da dignidade Privação da liberdade

* Condições degradantes E/OU


• Alojamento precário * Trabalho forçado
• Péssima alimentação • Isolamento geográfico e cultural
• Falta de saneamento básico e • Retenção de documentos
higiene • Retenção de salário
• Falta de socorro e assistência • Encarceramento
médica • Ameaças físicas e psicológicas
• Ameaças físicas e psicológicas • Maus-tratos e violência
• Maus-tratos e violência * Servidão por dívida
* Jornada exaustiva
Na prática Correção
ESCRAVIDÃO –
ESCRAVIDÃO –
BRASIL CONTEMPORÂNEA
COLÔNIA/IMPÉRIO
PROPRIEDADE PERMITIDA. O governo garantia por lei o PROIBIDA. Uma pessoa não pode ser
direito de possuir um escravizado, pois era proprietária de outra. É crime com
LEGAL considerado mercadoria. punições previstas no Código Penal.
NÃO EXISTE. Os escravizados não são
CUSTO DE ALTO. Para comprar escravizados, era "comprados", mas aliciados (o patrão
COMPRA necessário possuir riquezas. gasta apenas com o transporte até a
propriedade).
ESCASSA. Era difícil conseguir escravizados. Os DESCARTÁVEL. Há muitos trabalhadores
MÃO DE OBRA proprietários dependiam do tráfico, da prisão de desempregados e o aliciamento parte do
indígenas ou dos filhos dos escravizados. adiantamento de algum dinheiro.

DIFERENÇAS SEM RELEVÂNCIA. As pessoas que


IMPORTANTES. No Brasil, os africanos
trabalham em situação análoga a
ÉTNICAS sequestrados eram vistos como “inferiores”.
escravidão são pobres ou miseráveis.

MANUTENÇÃO DA
SIM. Era realizada por meio de ameaças, SIM. É realizada com ameaças, castigos
ORDEM castigos físicos, punições e até mortes. físicos, punições e até mortes.
ESCRAVISTA
Aplicando

Discutam em sala as terminologias usadas e


desenvolvam argumentos a respeito do uso de cada
uma das denominações: escravizado e escravo.
Aplicando
Na atualidade, os movimentos afirmativos no Brasil defendem a
utilização dos termos “pessoa escravizada” ou “escravizado”, em vez
de “escravo”, para se referir aos milhões de indivíduos africanos
sequestrados para a América entre os séculos XVI e XIX e seus
descendentes já nascidos sob o regime da escravidão. A justificativa
é que eles não seriam “escravos” por essência, mas tornados
cativos e comercializados ou então considerados escravos desde o
nascimento pela legislação dos regimes escravistas americanos. É
uma nomenclatura política, que tem sentido nas lutas atuais contra
a discriminação na sociedade ocidental. Juridicamente, porém, os
documentos da época os tratavam como escravos, e não
escravizados, e o termo original continua em uso nos estudos
acadêmicos sobre o tema.
O que aprendemos hoje?
● Identificamos as permanências e as mudanças em
relação à escravidão ao longo do tempo.
● Analisamos as características da escravidão no
contexto do Brasil colonial e monárquico.
● Analisamos algumas especificidades da escravidão no
contexto da Antiguidade greco-romana.
● Analisamos as características do trabalho escravo
contemporâneo, visando defender a liberdade, a
promoção da cidadania e os direitos humanos na
sociedade atual.
Na prática
● EM DUPLAS:
A partir das fontes a seguir, leiam, analisem
e registrem por escrito os questionamentos
sobre o trabalho escravo contemporâneo e o
trabalho escravizado no Brasil, nos períodos da
Colônia e do Império.

5 min.
Na prática Correção
Os africanos sequestrados e escravizados que foram trazidos ao Brasil
eram considerados “mercadorias”, assim, a prática de “compra e
venda” era permitida pelo Estado brasileiro, podendo ser “anunciada”
em jornais/periódicos. Após a proibição do tráfico, em 1850, esses
“bens” tornaram-se ainda mais valiosos.
Notadamente, a revista denuncia, na década de 1970, no Brasil, a
escravização do peão, considerada crime. Eurípedes foi submetido a
um exemplo de trabalho escravo contemporâneo. A dívida foi
transformada em “venda” de um indivíduo, e isso é crime! Dívidas
ilegais, referentes a gastos com a estadia, a alimentação, são
cobradas de forma abusiva e arbitrária para, então, serem
“descontadas” do salário do trabalhador, que está sempre endividado,
ou, no caso, para vendê-lo a terceiros. Além do código penal
brasileiro, viola também a Declaração Universal de Direitos Humanos.
Na prática VAMOS APROFUNDAR, NA PRÁTICA, OS
ESTUDOS SOBRE ESCRAVIDÃO EM OUTRAS
TEMPORALIDADES HISTÓRICAS?
A partir dos textos a seguir, responda:
● Apresente as principais características da
escravidão na Antiguidade (na pólis grega
de Atenas/século V a.C. e da romana).
● Quais funções eram desempenhadas pelos
escravizados? Há semelhanças com o
Agora é com vocês:
período de escravidão nas Américas.
em grupos, a partir
● Qual era a relação entre a expansão das dos questionamentos
conquistas romanas e a escravização dos e do texto a seguir,
povos dominados? analisem e registrem!
Para começar
● O que é trabalho análogo à escravidão ou trabalho escravo
contemporâneo? Qual a sua definição?
● Justifique por que o trabalho escravo é uma prática criminosa e
uma violação de direitos humanos.
Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em
dignidade e em direitos. [...].
Artigo 3° Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal. (ONU/DUDH, 1948)

TODOS FALAM!
Referências
Slide 3 – ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Disponível em:
https://cutt.ly/I4GDoB9. Acesso em: 27 mar. 2023.
Slides 4/5 – Lei n° 10.803, de 11 de dezembro de 2003. Disponível em: https://cutt.ly/g4GkCxT.
Acesso em: 27 mar. 2023.
Slide 6 – Escravo, nem pensar! Educação para a prevenção ao trabalho escravo – 2022. Repórter
Brasil, São Paulo, p. 22, 2022. Disponível em: https://cutt.ly/h4RoIFr. Acesso em: 23 mar. 2023.
Slide 8 – SCHWARCZ, Lilia; STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das
Letras, 2015.
Slide 9 – Periódico O Volantim, n. 08, 10/9/1822. In: FREYRE, Gilberto. O escravo nos anúncios de
jornais brasileiros do século XIX. São Paulo: Editora Nacional; [Recife]: Instituto Joaquim Nabuco
de Pesquisas Sociais, 1979. Disponível em: https://cutt.ly/L4HjJXS. Acesso em: 23 mar. 2023.
Slide 17 – JONES, Peter (org.). O mundo de Atenas. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
Slide 18 – FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2009.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre:
Penso, 2023.
Slide 7 – (Repórter Brasil, 2022, p. 22).
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Repórter Brasil. Foto: Divulgação/GEFM). Disponível em:
https://cutt.ly/z4RrFom Acesso em: 23 mar. 2023.
(Foto: Divulgação/GEFM - Gil Alessi/Repórter Brasil).
Slide 9 – Mercado de escravos no Recife, pelo desenhista alemão Zacharias Wagner
(entre 1637 e 1644). A Capitania de Pernambuco foi o berço da escravidão indígena e
africana no Brasil. Disponível em: https://cutt.ly/B4RKzVb Acesso em: 23 mar. 2023.
Slide 10 – Hemeroteca Digital Brasileira. Revista Realidade, março de 1972. Editora
Abril. Disponível em: https://cutt.ly/w4RNxSk. Acesso em: 23 mar. 2023.
Slide 17 – Mosaico de escravizados copeiros, século II d.C., de Dougga (Tunísia). Museu
Nacional do Bardo (Tunísia). Disponível em: https://cutt.ly/P4RkdTj Acesso em: 23 mar.
2023.
Slide 18 – Ânfora (cerâmica). Antimedes, por volta de 520 a.C. Cena de trabalho escravo
na agricultura (colheita de azeitonas). Disponível em: https://cutt.ly/24Rl2t9. Acesso em:
23 mar. 2023.
Preencha a tabela a seguir comparando as
diferenças e as semelhanças entre os tipos
Na prática de trabalho escravo em seus diferentes
contextos históricos:
ESCRAVIDÃO – ESCRAVIDÃO –
BRASIL
COLÔNIA/IMPÉRIO CONTEMPORÂNEA
REALIZE A
PROPRIEDADE ERA PERMITIDA: É PROIBIDA:
ATIVIDADE
LEGAL Por quê? Por quê?
EM GRUPO!
CUSTO DE ALTO: MUITO BAIXO:
COMPRA Justifique. Justifique

ESCASSA: ABUNDANTE:
MÃO DE OBRA
Por quê? Por quê?
DIFERENÇAS SEM RELEVÂNCIA:
IMPORTANTE: Justifique.
ÉTNICAS Justifique.

MANUTENÇÃO
SIM: SIM:
DA ORDEM
Como ocorria? Como ocorre?
ESCRAVISTA
Na prática
”Com o desenrolar das conquistas, Roma passou a basear grande
parte de sua economia no trabalho escravo. Os escravos eram
fundamentalmente prisioneiros de guerra, o que obrigava os
governantes a se empenharem, constantemente, na conquista de
novos territórios e povos. Os escravos podiam pertencer ao Estado
ou a particulares. Trabalhavam nas grandes obras públicas, oficinas,
agricultura, minas, pedreiras e também como criados, músicos,
professores, secretários, podiam também ser gladiadores [...].”
(FUNARI, 2009, p. 95-96).
Material
Digital

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