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Introdução

Neste presente trabalho aborda sobre o ″ comércio de escravos no oceano Atlântico ‶ nos séculos
XVI até XVIII, que datam o seu início e a sua dinâmica ao longo do tempo, envolvendo três
continentes (África, Europa e América) num sistema triangulado.

Com trabalho pretende-se compreender até que ponto este comercio movido pela expansão
Europeia , influenciou a vida das sociedades Africanas sob ponto de vista social, político e
económico, e que impacto teve sobre o desenvolvimento económico da Europa visto que tinha
um carácter económico. Para o efeito pretende-se fazer uma abordagem sobre esta pratica ao
longo do oceano Atlântico e sua mobilidade métodos e meios através dos quais se materializa
este comercio.

Objectivos

Geral

 Compreender o desenvolvimento do comércio de tráfico de escravos no oceano Atlântico.

Específicos

 Explicar como era realizada a prática de comércio de escravos desde a sua origem e
finalidade.

 Conhecer as consequências desde deste comércio para s sociedade Africana.

 Avaliar o desenvolvimento desta pratica a nível do oceano Atlântico.

Metodologia

Para a realização deste trabalho recorreu-se ao uso de fontes bibliográficas, baseada na pesquisa
descritiva exploratória na análise e incrementação de dados e alguns conteúdos na internet.
O NASCIMENTO DO COMÉRCIO NO ATLÂNTICO

Copiadas a princípio de modelo árabe-muçulmano, estas trocas deviam progressivamente


adquirir uma forma específica de fazer dos escravos negros um produto de troca privilegiado.

Num primeiro tempo, verificou-se apenas a introdução de novos parceiros, assim como a
intensificação das trocas num espaço económico, já formado sempre se a assistência a uma
perturbação dos métodos ou dos produtos de troca. O comércio português pelo atlântico adaptou
moldes transaariano dos árabes, tendo recuperado a maior parte das suas características. As
mercadorias transportadas pelos portugueses na África ocidental incluíam uma forte proporção
dos produtos comprados na África mediterrânica e procurados nos estados sudaneses
(MBOKOLO, 2003:256).

O TRÁFICO ATLÂNTICO UM BOM NEGÓCIO

A utilização da mão-de-obra servil africana começou em pequena escala concretamente com a de


trabalhadores europeus, cujo estatuto jurídico (trabalhadores “contratados” por uma duração
mais ou menos longa) era melhor do que o dos africanos, mas que estava submetido às mesmas
obrigações e às mesmas condições de trabalho e de vida.

O comércio de negros destinados às Américas organizou-se como um autêntico sistema,


orquestrado pelos estados europeus. Antes de se tornar no século XIX “o comércio vergonhoso”
quase unanimemente condenado, foi durante três séculos um gigantesco e frutuoso negocio que
mobilizou a Europa inteira e não poupou nenhuma região de África. Foi essencialmente para o
novo mundo que o comércio dos negros transportou os africanos arrancados à sua terra, sendo as
exportações para a Europa inteiramente marginais durante todo o período de tráfico quer legal
quer clandestino (M’BOKOLO, 2003:260-261).

De acordo com FAGE e TORDOFF (2001:273) no atlântico, quase todos escravos foram levados
da costa ocidental que, pela sua maior proximidade em relação à origem da procura nas
Américas, era também o local onde os europeus haviam estabelecido primeiras relações
comerciais satisfatórias.
MOTIVAÇÕES DO TRAFICO DE ESCRAVOS

Segundo ILIFFE (1999:169) O tráfico dependia também do facto de os africanos estarem


dispostos a venderem escravos. E os africanos faziam-no porque a escassez de população com a
consequente dificuldade de comandar a mão-de-obra por meios puramente económicos, já
estimulara a escravatura e o tráfico de escravos entre muitos estados africanos, embora não
todos. Quando os portugueses rumaram a sul, ao rio Senegal, em 1444, encontraram um povo
local envolvido no tráfico setentrional “O Rei sustenta-se a custa de ataques-surpresa, dai
resultavam muitos escravos para ele e para os países vizinhos. Esses trabalhavam no cultivo da
terra, alguns eram vendidos em troca de cavalos e outros produtos tais como tecidos, as conchas
de caurti que serviam de moeda, álcool, tabaco, objectos de metal, armas de fogo, pólvora etc.”
escreveu um cronista. Os cavaleiros Uolofe pagavam aos portugueses nove a catorze escravos
por cada cavalo.

DESTINO DOS ESCRAVOS

Os primeiros escravos da África ocidental foram sobretudo para Portugal, depois para Madeira e
por fim para S. Tome. Os carregamentos directos da África para América começaram em 1532.
Como as doenças europeias dizimavam os povos ameríndios, os escravos africanos foram
substituí-los, porque só eles existiam em números suficientes para satisfazer as necessidades
locais, porque eram mais baratos que os trabalhadores brancos contratados e porque só eles eram
imunes as doenças europeias e africanas transmitidas por aqueles que viviam na periferia tropical
do velho mundo.

No fim do século XVI, cerca de 80% dos escravos exportados da África Ocidental iam para as
Américas, em especial para o Brasil, onde as plantações de açúcar se desenvolveram a partir da
década de 1540.

Todavia, os números eram ainda baixos, cerca de 3800 por ano, Segundo PHILIPE CURTIN,
citado Por ILIFFE (1999: 171) cujo cálculo do tráfico da região atlântica, publicado em 1969,
deu origem a estudos modernos. Recorrendo essencialmente a registos de escravos que
desembarcaram nas Américas e aos dados relativos a população das colónias Americanas.
CURTIN calculou que teriam chegado as Américas 9.391.100 escravos entre 1451 e 1870.
Admitiu que este total pudesse variar entre 8.000.000 e 10.500.000.
A partir da década de 1640, os Holandeses exportaram muitos escravos a preços baixos, para
novas plantações de açúcar na colónia Britânica de Bárbaros e nas Ilhas Caribenhas da Martinica
e de Guadalupe, colónias francesas.

Ao todo, segundo os números de Curtin 42% dos escravos foram exportados para as Caraíbas,
38% para o Brasil e menos de 5% para a América do Norte, em grande parte porque ficava muito
longe de África.

Os números subiram brutamente no século XVIII, a medida que a concorrência aumentava.


Expressos em termos de manufacturas importadas, mais baratas devido o desenvolvimento da
indústria europeia, os lucros dos mercadores de escravos africanos subiram drasticamente.

FOCOS DE CAPTURA

Os pontos de origem de escravos deslocaram-se pouco a pouco para o sul. Os primeiros escravos
vinham essencialmente da Senegâmbia, da costa da alta Guine (entre Guine e a Libéria, actuais).

Em meado do século XVII, partiam também da Costa de Ouro e da Baia do Benim (incluindo os
reinos de Daomé e de Ioruba).

No século XVIII, estenderam-se a baia do Biafra (sobretudo o delta do Níger) e a Moçambique.

Por volta de 1807, a Baia de Biafra, Angola e Moçambique forneciam mais de 80% das
exportações Britânicas e Francesas de escravos e praticamente todo o tráfico Português.

PROCESSO DE TRANSACÇÃO NOS LOCAIS DE PARTIDA

As plantações precisavam de jovens do sexo masculino. “Ao carregarem os nossos barcos”


recomendavam a Royal Company aos seus agentes, “certifiquem-se sempre que os negros são
bem-parecidos e saudáveis com uma idade mínima de 15 anos e que não excedesse 40; e que
pelo menos dois terços sejam homens.” As instruções quanto ao sexo foram cumpridas: quase
dois terços de escravos para as Américas eram do sexo masculino, que em geral 20% a 30% mais
caros que as mulheres na costa da África ocidental. Como as sociedades africanas e o comércio
do Saara preferiam escravas, as várias redes complementavam-se.
Segundo uma amostragem doze por cento e 23 por cento de escravos exportados respectivamente
no final do século XVII, e no século XVIII, eram crianças. O aumento deveu-se em parte a
legislação europeia que permitia que fossem carregadas mais crianças que adultos num navio.

MÉTODOS DE ACÇÃO: COACÇÃO E VIOLÊNCIA

A melhor maneira de compreendermos o tráfico de escravos é seguirmos uma vítima desde o


local em que foi feita escrava, no interior da África ocidental até a sua chegada a América. Nos
meados século XIX, um missionário SIGISMUND KOELLE, na Serra Leoa, pediu a 177
escravos libertados do sexo masculino (mas apenas a 2 mulheres, que foram omitidas) que
descrevessem o seu processo de escravização.

Destes 34% afirmaram que tinham sido “Apanhados na Guerra”, ou como subprodutos de guerra
entre estados ou como prisioneiros em ataques-surpresa em larga escala, sobretudo nos grandes
ataques anuais que os cavaleiros da savana lançavam aos povos agrícolas. Como era vulgar no
Congo, no século XVII, e noutras regiões 30% dos seus informadores tinham sido raptados,
sobretudo nas comunidades Igbo e outros povos sem estados de floresta. No século XVIII,
quando os Igbo iam trabalhar para o campo levavam uma arma e deixavam os filhos fechados e
guardados numa paliçada.

11% Afirmavam que tinham sido feitos escravos na sequência de um processo judicial,
sobretudo acusados de adultérios, o que leva a crer que os homens mais velhos se serviam para
se livrar de concorrentes mais jovens “Desde que existe este tráfico de escravos que todos os
castigos foram transformados em escravaturas; como há vantagem nessas condenações, eles
exageram a gravidade dos crimes para lucrarem com a venda de criminosos” escreveu
lucidamente o mercador de escravos Francis Moore acerca da Gâmbia na década de 1730. Dois
Homens contaram a Koelle que tinha sido escravizado por os seus parentes terem sido acusados
da prática de feitiçaria. Os fracos eram particularmente vulneráveis.

Os órfãos, as viúvas, os parentes pobres, os desocupados, os inúteis e os fracos de espíritos,


tinham toda probabilidade de acabar como escravos. O mesmo acontecia as que desafiavam os
poderosos. Um homem “Foi vendido por um chefe guerreiro porque recusou a oferecer-lhe a
mulher”
7% Tinham sido vendidos para pagar dívidas, mais dívidas familiares do que deles próprios.
Nenhum afirmou ter sido escravizado durante as fomes, mas a situação era vulgar porque as
exportações eram mais volumosas nos períodos de fome, um navio conseguia encher-se por
completo só por oferecer comida. Os escravos eram, pois, capturados, raptados, condenados ou
privados de liberdade de qualquer outra forma. (ILIFFE, 1999:167-169)

VIAGENS E FORMAS DE TRATAMENTO

Entre os grandes mercadores encontravam-se os Soninque, que levavam os escravos capturados


em ataques a cavalo para a costa da Senegâmbia ou da Guine: “ Na frente, cinco ou seis homens
a cantar, todos eles pertencentes a caravana; estes eram seguidos pelos outros homens livres;
depois vinham os escravos com uma corda atada ao pescoço, outros traziam os braços atados
atrás das costas com galhos, canas, cordas ou outros ligamentos da região; e se por acaso fossem
mais fortes do que é vulgar também trazia os joelhos atados. Quando desembarcassem eram
levados para os entrepostos onde eram untados, alimentados e preparados para a venda. Os
traficantes europeus que então compravam escravos utilizavam dois sistemas, nomeadamente:

1º – Comércio de feitorias – era de facto uma diáspora comercial nas linhas africanas em que as
autoridades políticas permitiam que os europeus criassem aldeamentos costeiros para
acumularem escravos prontos a embarcar nos navios. Essas feitorias eram dispendiosas e só
forma criadas por firmas seiscentistas munidas do respectivo alvará ou nas zonas em que os
escravos eram especialmente numerosos.

2º – Comércios de mercadores particulares – estes optavam por outro sistema, o comércio por
barco. Os barcos desciam ao longo da costa até, completarem a carga.

Em última análise, ambos os sistemas eram controlados por africanos e accionados por
negociações lentas e hábeis, lubricados pelo suborno por alianças políticas, por álcool em
abundancia e pelas relações pessoais entre dois grupos comerciais com muitos interesses
comuns. (ILIFFE, 1999:170).

TRATAMENTO DOS ESCRAVOS ANTES DA VENDA

A negociação terminava e o escravo passava ao seu novo amo europeu. A primeira coisa a fazer
era regista-lo, como se procede em todas as transferências de propriedades. A segunda era
enviar o escravo num barco para a América antes que morresse. Não existem estatísticas
fiáveis da mortalidade antes do embarque. JOSEPH MILLER citado por ILIFFE, estimou que
por cada 100 escravos preparados para serem exportados 10 terem morrido durante a captura, 22
a caminho do litoral, 10 nas cidades costeiras 6 no mar e 3 nas Américas antes de começarem a
trabalhar, restando pouco menos de metade para trabalhar como escravos. Pois nos entrepostos
costeiros ou a bordo dos navios que aguardavam a partida acarretava altos riscos de doenças,
suicídio ou tentativa de fuga.

O momento da partida do barco era traumático, as taxas de mortalidade subiam drasticamente


quando o navio ia carregado, porque a acumulação favorecia a difusão das doenças
gastrintestinais e da eclosão de uma epidemia, em geral disenteria, varíola ou escorbuto.

FACTORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O TRÁFICO DE ESCRAVOS

M’BOKOLO (2003: 271) refere que dentre os numerosos factores que contribuíram para uma
procura insistente de escravos africanos deve se pôr em evidência pelo menos quatro:

1º - Lugar – os “Contratados a prazo” europeus – criminosos, prostitutas, vítimas de raptos,


bêbedos e mais, eram muito pouco numerosos e pouco produtivos. A mão-de-obra africana era
considerada a mais apropriada para o trabalho das plantações e, em certa medida para o das
minas;

2º Lugar – o abastecimento em escravos negros, parecendo assegurado, o desperdício e a


mortalidade da mão-de-obra eram tais que em alguns lugares o “Gado” se extinguiu
completamente passados 20 anos;

3º Lugar – o pedido de escravos cresceu no século XVII, de provir apenas dos estados Ibéricos,
a medida que os estados europeus – Inglaterra, França, Holanda, Dinamarca assentavam
solidamente pé, na América continental e insular. Após terem operado até então em contrabando
estes estados começaram a trabalhar legalmente para abastecer as suas próprias possessões do
novo mundo, ao mesmo tempo que forneciam as colónias Espanholas e o Brasil em escravos
negros.
4º Lugar – Finalmente a partir de meados do século XIX, as doze colónias Inglesas da América
do norte, que também se tinham tornado consumidoras de mão-de-obra africana, entraram por
sua vez no comércio negreiro.

O APOGEU DO TRÁFICO DE ESCRAVO NO SÉCULO XVIII

A competição mais feroz pelo controle das rotas negreiras restringiu-se aportugueses, ingleses,
franceses e holandeses. Muitas vezes, todos actuavam na mesma área, o que não os impediu de
estabelecerem zonas preferenciais na costa africana.

Por volta de 1760, seis regiões podiam ser identificadas na África Ocidental, de acordo com o
comprador europeu predominante. A primeira se estendia do cabo Branco, na actual fronteira
entre o Marrocos e a Mauritânia, até Serra Leoa, e era dominada pela França. Os ingleses
também actuavam ali e monopolizavam o tráfico entre o rio Casamansa, (actual Senegal), e
Serra Leoa. A segunda se estendia de Serra Leoa até o cabo Palmas, na actual fronteira entre a
Libéria e a Costa do Marfim. Logo vinha a região entre os cabos Palma e Três Pontas (actual
Gana), onde o comércio era privilégio dos holandeses.

A leste estava a região que se estendia do cabo Três Pontas ao rio Volta, o mais disputado ponto
costeiro de tráfico. Ali, a hegemonia inglesa era indiscutível, mas sempre houve espaço para
outras nações. Mais ao leste se localizavam as duas últimas áreas. A primeira era a faixa
litorânea que se estendia do rio Volta até Badagri, (actual Nigéria), e daí até o cabo de Formosa,
zona de grande presença Portuguesa. No conjunto, a África Ocidental voltou a superar a região
congo-angolana em número de escravos exportados para as Américas, com participação residual
dos africanos provenientes de portos do Índico. A mortalidade média caíra ainda mais em relação
ao século anterior, situando-se em torno de 14%por viagem.

CONSEQUÊNCIAS DO TRÁFICO DE ESCRAVOS

As consequências do tráfico de escravos, comecemos por um dado evidente. Enquanto os


intercâmbios da África ocidental se orientavam ate então para o norte e nordeste através do Saara
e os impérios africanos estavam implantados no coração do continente, de repente, tudo se altera,
os intercâmbios se orientam para o Atlântico em vez de para o Índico e os grandes estados do
interior se decompõem.

A consequência demográfica coincide-se mais ou menos em admitir uma cifra aproximada de 12


a 15 milhões em quatro séculos. Mais a África perdeu muito mais, em primeiro lugar, porque
esta chacina de homens e mulheres em idade de procriar, posto que os africanos de mais idade
careciam de interesse para os negreiros, reduziu necessariamente o crescimento demográfico
normal numa proporção que sem dúvida não poderá ser estabelecida nunca com exactidão.

As consequências políticas do tráfico de escravos não foram menos importantes. As antigas


estruturas políticas só Sudão nigeriano, do Chade e do Congo estraram em decadência ao não
poder se adaptar à situação criada pelo tráfico. O Congo, que se encontrava em seu apogeu, não
logrou resistir à pressão dos portugueses, que desde a sua base de Santo Tomé vinham a tirar
escravos em seu território para sua colónia no Brasil, apesar da boa dirigente, que tinha-se
convertido ao catolicismo.

Aos finais do XVIII, uma cultura brilhante, de mais de dois séculos de vida, tinha-se
transformado num vasto campo de confrontos contínuos, que ganharam para Benim o triste
apelido de “sangrento”. Os estados do litoral e os que estavam relativamente perto deles,
lograram uma remodelação institucional e instauraram poderes fortes. Na região de Senegâmbia,
por exemplo, as estruturas políticas tradicionais sofreram profundas transformações.

O DECLÍNIO DO COMÉRCIO DE ESCRAVOS NO ATLÂNTICO

Somente quando a procura de escravo atingiu seu auge por altura de finais do século XVIII,
quando no século XIX, as medidas tomadas contra o tráfico negreiro atlântico, concentraram
inicialmente a norte do equador é que foram levados pelos europeus, da África oriental,
numerosos significativos de escravos para as plantações francesas nas ilhas Mascarenhas bem
como para América. (BLACK, 1999:168).

O comércio de escravos na África Ocidental foi ate o tráfico não ter penetrado no interior
limitando-se a captura as regiões próximas da costa. No século VXIII quando os escravos se
tornaram escassos na África Ocidental, pelo facto de muitos povos se terem refugiado no
interior, o Trafico de escravos passou para a África oriental.
Conclusão

Apos o término deste trabalho que tem como tema "O desenvolvimento do comércio de escravos
na africa ocidental", nos seculos XV-XIX, chega-se a conclusão que antes da presença dos
europeus no continente africano, já se praticava a escravatura, que tinha moldes primitivos,
obtidos através de conflitos entre linhagens onde as linhagens vencidas eram submetidas a
servidão, na prestação de alguns serviços como a produção.

O comércio atlântico, resulta em parte da expansão europeia e da necessidade de mão-de-obra


por parte de alguns países da europa, para fazerem face a algumas actividades.Desta forma, a
nova forma de comércio orientado pelo atlântico veio desenvolver a antiga prática passando a ter
características económicas.

Conclui-se também que para tal actividade, passava-se por várias etapas que iam desde a captura,
feita através de alguns métodos e meios de acção, ate a sua estadia nas feitorias localizadas na
costa ocidental africana e embarcações para os países de hospedagem onde, eram submetidos a
várias actividades. Chega-se a conclusão também, que essa prática trouxe consequências
positivas como negativas para os continentes envolvidos, sobre tudo o continente africano, que
por sinal foi oque mais sofreu efeitos sob ponto de vista demográfico, social, política e
económico.

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