Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Escrita
1.1. Contextualização
De acordo com Amaral (1995:1), durante esta fase a pré-história, a oralidade era o único
meio que o homem possuía para transmitir e difundir a informação, assim, a tradição a
cultura e o saber da sociedade eram armazenados na memória humana e o conhecimento
era transmitido em forma de lendas, mitos, canções, poemas, e tinha como suporte a mente
humana.
ideias.
Devido a necessidade de comunicação o homem foi usando matérias a sua disposição que
constituía as primeiras bases de sistema de escrita, até a invenção da escrita. A medida em
que a escrita foi evoluindo, o homem aperfeiçoou os suportes de informação ou dos
documentos, destacam-se os seguintes suporte nas épocas remotas:
2. Documento
Formato
O formato diz respeito à configuração fisica de um suporte de acordo com a sua natureza e
o modo como foi confeccionado. Exemplos: formulários, fichas, livro, caderno, planta,
folha, cartaz, microficha, rolo, tira de microfilme, mapa, etc.
Gênero
Natureza do Assunto
Documentos sigilosos: são aqueles que por sua natureza devam ser de conhecimento
restrito e requeiram medidas especiais de salvaguarda para sua custódia e divulgação.
Ultrassecreto
Um documento não poderá ser mantido com grau de sigilo "ultrassecreto" por mais do que
vinte e cinco anos, salvo se o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à
soberania nacional, à integridade do território nacional ou grave risco às relações
internacionais do País, situação em que a classificação no grau de sigilo "ultrassecreto"
poderá ser prorrogada, por uma única vez, ao longo de período determinado não superior a
vinte e cinco anos. Portanto, em situações excepcionais o prazo total desta classificação
estará limitado ao máximo de cinquenta anos
Suporte é algo, seja físico ou simbólico, que serve como sustento ou apoio. Os suportes,
por conseguinte, são usados para suster ou manter uma coisa.
Segundo Cunha (2008), define suporte de informação como material empregado pelo
homem para fixar e transmitir seu pensamento.
3. Origem e Evolução dos Suportes de Informação
Os suportes evoluíram de acordo com os séculos e a sociedade que ansiava por uma
demanda diferenciada de informações. Segundo Santos (2010) com a evolução da espécie,
outras necessidades foram sendo descobertas, entre elas, a necessidade de registar as
informações quotidianas, mas que eram imprescindíveis para a sobrevivência e
continuação da espécie então o ser humano
Silva (2013) destaca que “os primeiros suportes estão ligados à escrita. Esta se revelou
durante muitos séculos o principal meio de fixação da linguagem e da preservação do
pensamento. É importante lembrar que foi entre os LX e IV milénios a escrita se
constituiu". O ser humano necessita registar seus feitos, méritos, acções e fixá-los em
algum lugar, ou seja, nos suportes.
Isso demonstra que seja para um pesquisador, um estudante e/ou outras pessoas que
buscam conhecimento sempre retomam a existência de algo que já foi pesquisado,
estudado, anotado e/ou publicado pelo indivíduo anteriormente e este deixou seus registos
nas paredes das cavernas, nos entalhes dos tabletes de argila, na escrita feita no papiro
pelos escribas, no pergaminho e suas cópias feitas pelos monges copistas, no papel com os
tipos móveis de Gutenberg até ao presente momento de deixar seus manuscritos ou seus
textos em formatos digitais como registos de informações para eventuais consultas a
posteriori.
3. Fontes de Informação
De acordo com Arruda (2002, p. 99), as “[...] fontes de informação designam todos os tipos
de meios (suportes) que contêm informações suscetíveis de serem comunicadas. ”
Fontes de informação secundárias são aquelas que tem como elos de ligação entre a fonte
primária e a pessoa que necessita da informação. Este é o caso das obras de referência,
como enciclopédias, dicionários, manuais, bibliografias, revisões de literatura, catálogos,
etc. Guinchat e Menou (1994).
Exemplo:
CUNHA, (2001), Uma das principais finalidades das fontes de referência é facilitar a
localização da informação que se procura. Além de dicionários, outros tipos são:
enciclopédias, manuais e tabelas.
Dicionários
É comum que os dicionários especializados façam referência aos autores, escolas e teorias
associadas às definições de um termo. Esses dicionários especializados podem ser de três
níveis básicos: dirigidos ao público em geral, a estudantes e a especialistas.
Tesauros
Manuais
Os manuais são os livros de referência mais usados por cientistas e tecnólogos, quando
surge necessidade de informações objetivas. Grande parte da informação contida nos
manuais é apresentada de forma compacta, por meio de tabelas, grácos, símbolos,
equações e fórmulas. Os manuais incluem os conhecimentos já sedimentados.
Tabelas
5. Biblioteca
Na Antiguidade, o material sobre o qual se concretizava a escrita era o papiro, cujo rolo
podia chegar até 18 metros, e o pergaminho. Os rolos desses materiais eram organizados
em armários com divisórias e arrumados uns ao lado dos outros, com etiquetas visíveis
indicadoras dos títulos.
Em relação às bibliotecas, a mais antiga foi de Alexandria, que reunia a maior coleção de
manuscritos do mundo antigo, cerca de 500.000 volumes. Ela foi fundada por Ptolomeu
I Sóter, rei do Egito, e os eruditos encarregados da biblioteca eram considerados os homens
mais capazes de Alexandria na época, como Zenódoto de Éfeso e o poeta Calímaco, que
fez o primeiro catálogo geral dos livros.
Segundo a lenda, a biblioteca foi destruída pelo fogo em três ocasiões: em 272 d.C., por
ordem do imperador romano Aureliano; em 392, quando o imperador Teodósio I arrasou-a,
juntamente com outros edifícios pagãos, e em 640 pelos mulçumanos, sob a chefia do
califa Omar I.
Durante, os séculos VIII e IX, muitos textos científicos e matemáticos foram copiados e
conservados por mulçumanos e cristãos. Valiosa foi a contribuição da Escola de
Tradutores de Toledo, criada por Afonso X, o Sábio.
Na Europa Ocidental, a literatura foi preservada graças, sobretudo, à ação das bibliotecas
dos mosteiros, como o de San Milan de la Cogolla e de Ripoll, na Espanha, e o de Fulda,
na Alemanha. Cada uma possuía uma sala denominada scriptorium, oficina onde os
monges realizavam cópias manuscritas de obras clássicas e religiosas.
A biblioteca nacional
A biblioteca nacional e um organismo estatal que tem por missão adquirir, tratar, conservar
e por a disposição do publico exemplares de todos os documentos publicados no pais e os
documentos de interesse para as actividades nacionais, seja qual for a sua origem. As
bibliotecas públicas dependem do Estado ou das colectividades locais. Suas colecções
estão a disposição dos habitantes da localidade para suas necessidades culturais, recreativas
ou práticas. Possuem, muitas vezes, sucursais nos bairros ou na zona rural.
Bibliotecas publicas
As bibliotecas escolares
As bibliotecas escolares tem por objectivo servir a alunos, professores e funcionários das
escolas primárias e secundárias. Suas colecções servem de suporte ao estudo e ao lazer.
Estas bibliotecas são importantes Instrumentos de informação e exercem um papel
indispensável no aprendizado das técnicas de informação.
Finalidade
Em alguns casos a universidade tem uma biblioteca única, organizada por sessões (como
por exemplo, ciências exactas, medicina, ciências sociais e letras) ou uma biblioteca central
e bibliotecas especializadas. Amaral, (1995:7)
8.2. Bibliot
ecas especializadas