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RESUMO
INTRODUÇÃO
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outros produtos que tivesse fonte de fibras vegetais. Bater a massa até formar uma pasta,
peneira-a e obter uma fina camada deixada para secar ao sol. Depois de seca, a folha de
papel estava pronta!
A maior vantagem do papel sobre o pergaminho era o preço inferior e maiores
possibilidades de fabricação. O pergaminho se destinava aos manuscritos de luxo e o
papel servia aos manuscritos mais ordinários e de uso corrente, como os destinados aos
estudantes da época. O papel começou a ganhar fama e tornar-se popular. Febvre e
Martin (1992, p. 48 apud FERREIRA, 2010, p. 14): “O papel ganhará a partida. Seu uso
começava a generalizar-se para cópia dos manuscritos. Uma das condições
indispensáveis para a difusão do livro impresso estava realizada”. E ao mesmo tempo
segundo Martins (2002) a vulgarização do papel foi o que decidiu o destino da
civilização, pois atendia a demanda por um suporte de material mais barato. No século
XV, com a invenção da imprensa por Gutemberg e, para acompanhar o ritmo da
demanda de papel necessário, os fabricantes lutaram para equilibrar o ritmo de produção
com a demanda. Devido a grande demanda do uso do papel, ocorreu a escassez de
trapos e tecidos (SPINELLI JUNIOR, 1997), para contornar essa situação, no século
XVII surge a máquina holandesa, tornando o processo de produção semimecânico e
modificando o processo de encolagem/impermeabilização do papel, surgindo, assim, o
breu, que é um líquido composto que confere pouca longevidade e resistência, em
substituição ao líquido gelatinoso antes utilizado (SPINELLI JUNIOR,1997).
No ano de 1800 são desenvolvidos os primeiros papéis feitos de fibras de
celulose da madeira” (SPINELLI JUNIOR, 1997, p. 14). As primeiras espécies de
árvores utilizadas na fabricação foram: pinheiro, abeto, vidoeiro, faia, choupo preto e
eucalipto, sendo o último a espécie mais utilizada até os dias atuais devido a seu rápido
ciclo de crescimento. Com a Revolução Industrial, as máquinas começaram a produzir
em larga escala. O papel antes, artigo de luxo de alta qualidade e baixa produção, passa
a ser um bem produzido em larga escala e preços acessíveis, mantendo uma certa
qualidade. Hoje, para cada finalidade e necessidade, temos diferentes tipos de papel. O
mundo evoluiu muito, desde a invenção do papel. Hoje ele é o principal suporte do livro
escrito. SPINELLI JUNIOR, 1997 ratifica a importância da conservação dos livros:
É preciso que hoje direcionemos todas as nossas atenções para a melhor
forma de se conservar todo o saber que foi produzido e registrado pelo
homem, sob forma de manuscritos ou impressão em suporte de papel. Como
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3) BIBLIOTECA INFANTIL
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A Biblioteca Parque Estadual Infantil, objeto deste estudo, é um local que exala
conhecimento, estimula a criatividade, o lúdico, à imaginação e principalmente o
interesse e gosto pela leitura. É um anexo da Biblioteca Parque Estadual, localiza-se no
1° andar. Sendo de responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura e Economia
Criativa (Sececrj).
É um local preparado e pensado para as crianças! Lá existem profissionais com
formação pedagógica. Tudo é extremamente colorido, decorado e temático, tem pufs,
mesas e cadeiras coloridas, espaço para assistir TV e pia de inox para realizar trabalhos
artísticos, palco para peças teatrais, os livros estão de fácil acesso as crianças, carrinhos
de madeira para colocar os livros ao acabar a leitura, há desenhos e pinturas na parede e
uma lousa, boas-vindas para as crianças com deficiência, escrita em libras e braile.
“Conforme visto em Anexo A (fotos da Biblioteca Parque Infantil)”. Na entrada da
biblioteca é possível visualizar algumas regras. “Conforme visto em Anexo B”. Durante
as férias escolares, de janeiro de 2023, teve toda uma programação especial, aos sábados
de janeiro das 9 h às 12 h, o acesso à biblioteca infantil foi feito exclusivamente pela
entrada da Rua da Alfândega.
A ação gratuita voltada para as crianças de até 11 anos, sem necessidade de
inscrição prévia. Com início no dia 07/01/2023, com as apresentações artísticas, oficinas
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ministradas pela coreógrafa Cris Aguiar. Uma manhã voltada para a música e dança.
Dentre várias atividades culturais destacaram-se: oficinas infantis, contação de histórias,
incluindo o livro “Médico das Roupas”, de Fabrício Carpinejar, aula de gastronomia
com Paula Salles, ex-participante do MasterChef Brasil, da terceira edição e peças
teatrais destinadas ao público infantil. “Conforme visto em Anexo C- Folder das
atividades socioculturais e em Anexo D- atividades desenvolvidas com as crianças”.
Seu público é destinado às crianças desde tenra idade até 11 anos, na grande
maioria de baixa renda e provenientes de escolas públicas. O seu acervo vem apenas de
doações. As doações são feitas por escritores que doam suas próprias obras, usuários,
visitantes da biblioteca, pessoas que se inscrevem no projeto “Rota da Leitura” e
algumas aquisições realizadas por compras pela Superintendência de Leitura e
Conhecimento. A Rota da Leitura é um projeto criado pela Superintendência de Leitura
que ajuda na arrecadação de livros para doação. Um carro é disponibilizado
gratuitamente para buscar os exemplares nas casas das pessoas e todo o material é
utilizado para montagem de salas de leitura e liberações de livros em locais com baixos
índices de leitura e pouca oferta de equipamentos culturais.
Atualmente o acervo infantil contém 16.447 livros inclui um pouco de literatura
brasileira, livros estrangeiros, muitos livros sobre acessibilidade, livros em libras e em
braile. Os temais mais solicitados são: representatividade, coletividade, diversidade e
afetividade. Apesar de não existir uma classificação específica que demonstre que
alguns livros são mais frágeis que outros, os funcionários recomendam inicialmente
cuidados especiais a alguns livros com encadernações mais frágeis.
E apesar de não existir nenhuma cartilha ou palestra, que visam à
conscientização dos usuários, para melhor uso e cuidados, com intuito de preservar e
conservar as obras. Em determinados momentos, como a contação de histórias, o
manuseio das crianças menores é feito mediante supervisão e orientação. Informam-se
brevemente, as regras da biblioteca e os cuidados necessários com o acervo e todos os
demais equipamentos do espaço, existindo assim um pequeno trabalho inicial. Outras
dificuldades são: seu maior público é durante as férias devido a sua localização
geográfica, no Centro do Rio de Janeiro; a falta de literatura é um grande desafio para as
bibliotecas infantis, a procura por obras mais recentes, já que a última doação ocorreu
em 2016. As crianças procuram por livros mais novos, buscam novidades. Um dos
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Já a conservação pode ser divida em dois tipos: conservação preventiva, que são:
todas as medidas e ações destinadas a evitar e minimizar deterioração futura
ou perda. Essas ações são realizadas no contexto ou no entorno de um item,
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mas mais frequentemente um grupo de itens, qualquer que seja sua idade e
condição. Essas medidas e ações são indiretas – não interferem nos materiais
e estruturas dos itens. Eles não modificam sua aparência. (ICCOM-CC, 2008,
tradução nossa).
Por último temos a restauração, que de acordo com ICCOM-CC (2008, tradução
nossa) baseia-se em:
todas as ações diretamente aplicadas a um item único e estável visando
facilitar sua apreciação, compreensão e uso. Essas ações são realizadas
apenas quando o item perdeu parte de seu significado ou função por alteração
ou deterioração passada. Eles são baseados no respeito pelo material
original. Na maioria das vezes, essas ações modificam a aparência do item.
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com Rodrigues (2007, p. 7): “Para evitar esse dano recomenda-se a utilização de filtros
nas lâmpadas e bloqueios aos raios solares com persianas e cortinas”.
A má ventilação favorece a proliferação de fungos, bactérias, insetos e outras
pragas. Os Insetos, os micro-organismos, roedores e o próprio ser humano são agentes
de deterioração que causa danos, muitas vezes irreparáveis. Segundo Rodrigues (2007,
p. 10):
São cinco os principais insetos que atacam os acervos, divididos em roedores
de superfície e roedores internos:
a) Insetos roedores de superfície atacam externamente os documentos,
baratas, traças e piolho de livros,
b) Insetos roedores internos de documentos, cupins e brocas.
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REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2003.
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ICOM- CC, Resolution adopted by the ICOM-CC membership at the 15thTriennial Conference,
New Delhi, 2008. 02p. Disponível em: https://www.icom-cc.org/en/working-groups/preventive-
conservation. Acesso em: 06 de mar de 2023.
MARTINS, Wilson. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. 3.ed. São
Paulo: Ática. 2001.
RAMOS, Adelaide; BANDEIRA, Côrte Suelena Pinto. Biblioteca Escolar. Brasília, DF:
Briquet de Lemos, 2011.
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