Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AFRICANA
O Tráfico Escravista
Depois que alcançaram o litoral atlântico da África, ainda na primeira metade do século XV, os
portugueses decidiram fazer um tipo de trato. O trato (ou seja, a negociação) entre portugueses e
africanos era feito através do escambo (troca). Os produtos oferecidos pelos portugueses interessavam
aos africanos eram: tecidos, vinhos, cavalos, ferro (que era derretido e transformado em armas na
África).
Nessa época, haviam ainda pequenas guerras entre os povos africanos, então com essas mercadorias
em mãos, os aliados dos portugueses conseguiam status social e, também, tinham maiores condições
de enfrentar seus povos inimigos e, assim, podiam obter mais escravos para serem negociados com os
portugueses.
Poucas foram as iniciativas dos portugueses em colonizar a África, já que saciavam seus interesses
mercantis mantendo uma relação amigável com povos do litoral. As regiões que mais forneciam
escravos pra o tráfico atlântico foram: o Cabo da Guiné, chamado pelos portugueses de Costa dos
Escravos, e os Reinos do Congo e de Angola.
As guerras entre os africanos para conseguir mais escravos acabaram causando a diminuição da
população do litoral, e a busca por escravos passou a ser feita em regiões cada vez mais distantes.
Podia demorar meses esse processo de comercialização que ia do momento da captura dos escravos,
passando pela negociação de feira em feira no interior e a chegada nos portos de trato negreiro no
oceano Atlântico, onde ficavam os navios estrangeiros.
Os Portos de Trato Negreiro
Não só os portugueses fizeram fortunas negociando gente na África. Navios ingleses,
franceses e holandeses atracavam nos portos africanos e esperavam pela carga humana.
Nesses portos os escravos eram mantidos em barracões pelos comerciantes locais (tanto
africanos quanto europeus que moravam na região), e ali esperavam pela negociação. Quanto
mais rápidas as transações, melhor para o prisioneiro, já que as condições de higiene e
alimentação nesses barracões eram as piores possíveis.
As inúmeras caravanas de escravos chegavam de diversas regiões, trazendo prisioneiros das
mais diferentes etnias, que, devido aos maus tratos, sofriam com uma infinidade de doenças:
varíola, disenteria, sarna. Todos presos num mesmo barracão, que sofriam do mesmo terror:
para onde seriam levados? Muitos dos prisioneiros nunca tinham visto o mar, muito menos
um europeu.
Às vezes, demorava mais de 5 meses para que todos os acordos fossem firmados e até mesmo
para que os prisioneiros fossem embarcados, já que os comerciantes dos navios só aceitavam os
escravos em seus porões quando já tivessem o número total que desejavam, pois assim
evitavam ter que cuidar dos seus cativos e porque queriam que a negociação completa fosse
rápida, já que os navios tinham que pagar para esperar no porto.
A Travessia no Atlântico
Os navios que negociavam e transportavam
escravos eram chamados de navios negreiros ou
navios tumbeiros, nome que é derivado de “tumba”,
devido à quantidade de escravos que morriam em
seus porões. Calcula-se que 20% dos escravos
africanos embarcados nos tumbeiros morriam
durante a travessia pelo oceano Atlântico.
O tumbeiro poderia ser uma nau, um bergantim,
uma corveta, dependendo do desenvolvimento
tecnológico da época (o tráfico atlântico de escravos
durou quatro séculos e durante esse tempo as técnicas
de navegação mudaram muito).
Navio do tipo “Nau”.
A Travessia no Atlântico
Os navios que negociavam e transportavam
escravos eram chamados de navios negreiros ou
navios tumbeiros, nome que é derivado de “tumba”,
devido à quantidade de escravos que morriam em
seus porões. Calcula-se que 20% dos escravos
africanos embarcados nos tumbeiros morriam
durante a travessia pelo oceano Atlântico.
O tumbeiro poderia ser uma nau, um bergantim,
uma corveta, dependendo do desenvolvimento
tecnológico da época (o tráfico atlântico de escravos
durou quatro séculos e durante esse tempo as técnicas
de navegação mudaram muito).
Navio do tipo “Bergantim”.
A Travessia no Atlântico
Os navios que negociavam e transportavam
escravos eram chamados de navios negreiros ou
navios tumbeiros, nome que é derivado de “tumba”,
devido à quantidade de escravos que morriam em
seus porões. Calcula-se que 20% dos escravos
africanos embarcados nos tumbeiros morriam
durante a travessia pelo oceano Atlântico.
O tumbeiro poderia ser uma nau, um bergantim,
uma corveta, dependendo do desenvolvimento
tecnológico da época (o tráfico atlântico de escravos
durou quatro séculos e durante esse tempo as técnicas
de navegação mudaram muito).
Navio do tipo “Corveta “.
Os Principais Feitos
• Aumento da Exportação do Comércio Através dos Mares: Vemos que um dos
principais feitos na época da colonização inglesa, foi a abertura abrangente do comércio, não
sendo algo diretamente ligado a escravização da mão de obra africana, mas sendo um fato
importante sobre as condições daquela época.
• A Utilização dos Próprios Povos Que Ali Viviam: Para trabalho escravo e
exportação de matéria prima, que era o principal objetivo da expansão de comércio africano.
A mão de obra africana, é um recurso que pode se dizer, ser utilizado a valor da vida deles, eles
faziam trabalho escravo pela sua vida, sendo humanamente escravizado em si, com a mão de obra
africana, podemos ver a questão do trabalho de escravos, tanto vendo quando exportação, através do
comércio, e também sua participação no meio agrícula.
Cecil Rhodes
Cecil Rhodes foi um dos principais investidores
na exploração de mineração na África, sendo
assim, um dos maiores exploradores de trabalho
a mão de obra africana, explorando os minérios
valiosos, sendo eles as minas de diamante,
subindo sua fortuna em meio ao trabalho
escravo nas minas, após pressionar Londres
conquistou autorização para ocupar também a
região da Botsuana, que em 1885 passou a se
chamar de província da Rodésia em sua
homenagem. A companhia De Beers é até hoje
uma das principais atuantes no mercado de
diamantes. Cecil Rhodes
Período Colono Inglês e Seu Contexto Histórico
• Escravos de ganho- Seus senhores permitiam que após o seu trabalho fossem nas
cidades e vendessem a sua força de trabalho, trabalhavam como carpinteiros, barbeiros,
sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outro.
• Mucama- Uma mulher que trabalhava na casa grande nos afazeres domésticos, podiam ser
amas de leite que amamentava os filhos dos senhores de engenho, naquela época a amamentação
era vista de um jeito ruim.
Tropeirismo
Mucama
FIM!