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Disciplina: História
Data de fabrico: 20/10/2022
8ªclasse
Juliana de Castro
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Docente
Lista de integrantes Nº Cotação
Anacleto Chacamba
Daniel Fiquica
Desenvolvimento
Entre os séculos XV e XIX, o continente africano revelou-se fonte de uma riqueza diferente a
ser explorada pelos navegadores europeus. A mão-de-obra escrava africana atraiu para o
continente negro comerciantes de várias partes da Europa que estabeleceram ali feitorias e
deram início a uma das principais atividades econômicas do período colonial: o tráfico de
escravos. A procura crescente por mão-de-obra escrava, motivada pelo estabelecimento de
colônias na América geridas pelo sistema de Plantation, garantiu as condições para o pleno
desenvolvimento dessa atividade.
Como resultado, a África passou a ser parte integrante do chamado comércio triangular
(Europa-África-América), cuja principal atuação foi como fornecedora de mão-de-obra escrava
para as possessões ultramarinas. Utilizados nas grandes plantações monocultoras de açúcar,
tabaco, algodão e café, os escravos eram adquiridos através do escambo, isto é, da troca por
produtos manufaturados (tecidos, rum, armas de fogo, melaço, etc.).
A grande hostilidade e resistência dos indígenas aos portugueses e ao trabalho forçado levaram
a substituição do escravo indígena pelo escravo africano. Este, além de solucionar a questão da
mão-de-obra, representou o início de uma atividade altamente rentável para os comerciantes
portugueses e para a Coroa. Ao longo desse período, Portugal desfrutou amplamente do
domínio que havia consolidado em diversas regiões da Costa africana (Guiné, Costa do Marfim,
Angola, Moçambique, arquipélago de Cabo Verde e Congo), de onde vieram a grande maioria
dos escravos trazidos para América portuguesa.