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Fontes de estudo da grecia: Poemas homéricos, hesiodo, poesia arcaica e filosofia e ciência, o teatro a

historiografia.

Indicar a data de composição e o tema dos Poemas Homéricos: Provável composição do


séc. VIII ªC., descrição de acontecimentos e factos da sociedade micénica, em particular
a Guerra de Tróia e o regresso sos guerreiros aos seus palácios.

Principais características dos deusses da Ilíada e da Odisséia: Carácter antropomórfico dos deuses
homéricos, imortais mas não eternos, susceptíveis de serem enganados,
valentes e desejosos de honra, predominantemente vingativos e castigadores na Ilíada,
justiceiros, já na Odisséia, no fundo, pensados à imagem do homem, nas virtudes e nos
defeitos.

Explicar a concepção de homem presente nos Poemas Homéricos: concepção do


homem homérico como aglomerado de órgãos, onde dificilmente se distingue o corpo e
a alma, sem uma noção clara de vontade e de livre arbítrio. Precaridade do homem
perante a divindade e o cultivar da aretê pelos heróis.

Doutrina tradicional que explica a origem dos dialetos gregos: “a teoria das 3 invasões” na
peninsula balcânica na época da historia cimim resultado das 3 vagas de invasões sucessivas. Os
minoicos 2000 a.c os aques 1500 a.c e os dorios 1200 a.c. esta teoria tem vido a ser abandonada face
ás serias limitações que lhe são apontadas.

“chegada dos Gregos” aplica-se ao fenómeno da transição do heládico antigo para o heládico medico,
a expressão significa apenas a vinda de um novo elemento que se combinou com os precedentes para
criar uma civilização nova, ou seja, um fenómeno de miscigenação e evolução que está na base da
cultura micénica.

A civilização minoica para alem do continente espalhou-se por varia ilhas do egeu.
A cultura dos minoicos conhece o seu apogueu entre 2000 e 15000 a,c. os minoicos tinham como
escrita o linear A e ainda hj não decifrada e os micénios tinham a escrita linear B. os micénicos
estavam divididos em reinos, mais ou menos extensos e nºao representavam qualquer unidade
politica. Houve efetivamente contato entre os minoicos e os micénicos pode-se msm falar de um
extenso intercambio e duma certa rivalidade comercial entre ambos

Polis
-Melhor definição do conceito de pólis grega: conjunto de cidadãos com os seus
hábitos, normas e crenças.
-Traço que não é característico da polis: Tirania com regime de governação.
-Explicar o sentido da expressão “a polis é mestra do homem”: polis como entidade
activa, formativa, que educava o cidadão e modelava o seu carácter, exercitando o
espírito. A polis constituía uma preparação para a aretê (excelência ou virtude).
-Data e locais de aparecimento da polis entre os Gregos: Século VIII ª C., primeiro na
Ásia Menor e depois por toda a Hélade.
-Conjunto de instituições comuns a todas as póleis gregas: A Assembléia do Povo, o
Conselho e os Magistrados. Especificando os nomes que tais instituições conheceram
em Atenas e Esparta: à primeira chamava-se Ecclesia e Apella; à segunda Areópago e
Gerusia e à terceira, Arcontes e Éforos.

2. Época arcaica: crises de crescimento e evolução das cidades


A época arcaica entre 776 e 480 ª C, Jogos Olímpicos, batalha de Salamina, é um
período de grande vitalidade, de inovações, de crises e de transformações. A pólis
modifica-se sensivelmente. Podemos surpreender transformações, obras de três poetas:
Hesíodo, Sólon (obra:”Eunomia” – boa ordem) e Teógnis.
-Caracterizar a justiça dos tempos iniciais da polis: Referência à tradição (themis) como
base da justiça; as leis como um conjunto de costumes mais associados a um direito de guerra do que
da justiça da pólis; a solidariedade familiar como um aspecto fundamental da vingança; os abusos
inerentes a este sistema, nomeadamente por parte dos nobres sobre os pequenos e médios
camponeses.

-Distinguir colonização de migrações: As migrações constituem movimentações não


organizdas de populações por vários motivos (nomadismo, desajolamento, fuga, etc.),
enquanto a colonização é um processo planeado que incluía a escolha do local a
colonizar, a nomeação de um comandante da colonização e a selecção dos membros da
expedição.

-A colonização grega inicia-se no séc. VIII ªC e prolonga-se até ao período helenístico;


na base da colonização grega inicial esteve a procura de terras para cereais; A
colonização estendeu-se pelas margens européia, asiática e africana do Mediterrâneo;
Não havia qualquer grau de dependência política e econômica entre a metrópole e a
colônia; os clerucos continuavam cidadãos da metrópole, ao contrário so apoikos que
perdia a cidadania de origem; A par do comércio, a indústria e a ceerâmica sofreramgrande
incremento com o fenómeno da colonização; À nova classe de enriquecidos da
época arcaica é costume chamar-se plutocratas.

-Explicitar a situação social resultante da concentração de terras e da crise agrária da


segunda metade do século VII ªC.: a acumulação de terras por parte dos ricos e a perda
de terras por parte dos camponeses; o problema das dívidas e da “servidão” pessoal
(hectêmoros/pelatas/tetas); a directa dependência voluntária dos pequenos proprietários
e a escravatura por dívidas.

-Indicar as duas inovações da época arcaica com importantes consequências na crise


social da segunda metade do século VII ªC.: a criação da hoplitia e introdução da
moeda.

-Mencionar a principal função dos legisladores das póleis gregas: a principal função dos
legisladores era coligirem a tradição e os costumes, modificando-os de forma a
oferecerem uma estrutura legal à vida cívica. Célebres, Zaleuco de Locros (o mais
antigo de que temos conhecimento), Carondas de Catânia, Drácon e Sólon de Atenas.

-Definir o termo “tirano” segundo a acepção que tinha ata à segunda metade do século
V ª C.: era geralmente um aristocrata ambicioso que, entre lutas e descontentamento
popular, atinge o poder através da violência e da força. Foram déspotas esclarecidos que
muito contribuíram para o incremento cultural.

-Esparta e Atenas apresentaram concepções políticas, regimes, costumes e dialectos


diferentes, duas características que se referem a Esparta: dórica, oligárquica.

- as duas Simaquias da época clássica que Atenas e Esparta cheviavam.


Atenas: Simaquia de Delos e Esparta: Simaquia do Peloponeso. A Simaquia de Delos
também se chamava Primeira Confederação Ateniense.

-Os Espartanos viviam, comiam e combatiam em grupo; o ideal militar ocupava papel
dominante na cultura de Esparta; Quílon foi um legislador de grande importância na
afirmação de Esparta no mundo grego; o laconismo era uma característica cultivada
pelos Espartanos; o sentido comunitário, o espírito de disciplina, o ideal de patriotismo
e a devoção à pólis até à morte eram incutidas a todos os cidadãos espartanos; a arte, a
poesia e a música também eram praticadas em Esparta; Esparta foi das primeiras (senão
a primeira) a introduzir a hoplitia em detrimento da cavalaria, nos finais do séc. VIII ou
inícios do séc VII ªC. As crianças pertenciam ao estado toda a vida, até à morte.
-As três classes sociais de Esparta constantes na Constituição dos Lacedemônios:
espartanos, periecos e hilotas.

-Distinguir a Apella da Gerusia espartana: A Apella era composta por todos os Espartanos em
posse dos seus direitos, que reunia uma vez por mês, ao ar livre, que dedidia da paz e da guerra, que
elegia os magistrados e que designava os gerontes, enquanto a Gerusia, composta por 30 elementos
eleitos, tinha funções probulêuticas e era a suprema autoridade em matéria judicial.
-Os Reis são membros por inerência da Gerusia.

-Os Éforos em Esparta presidiam à Apella, controlavam policialmente a cidade,


indicavam a táctica de guerra e ordenavam a mobilização militar.

-Apresentar o principal traço distintivo da constituição espartana: a existência de uma


diarquia real, para além das outrs instituições comuns a todas as póleis gregas.

-Caracterizar as reformas sociais de Sólon: permitiram a abolição do estatuto do


hectêmoro, a anulação dos marcos de sujeição das terras, a supressão das dívidas
existentes e a interdição no futuro da hipotecação pessoal. A divisão dos Atenienses
feita por Sólon em 4 classes sociais com base nos rendimentos das terras que possuíam:
os pentacosiomedimnosos cavaleiros, os zeugitas e os tetas.

-medida de Pisístratos, reorganização dos festivais e cultos religiosos e cunhagem de uma moeda
verdadeiramente nacional em Atenas.

-medida de Clístenes, instauração de uma nova constituição e criação de uma nova divisão
administrativa e autárquica (o demo).

-medida de Efialtes, reforma do Areópago, de 472 ª C.

- medida de Péricles, criação de um salário – mistoforia – para quem exercesse funções nos
diversos cargos.

-Apontar as três grandes instituições da polis ateniense: Ecclesia, Boulê e Helieia.

-Definir os conceitos de isegoria, isocracia e isonomia: isegoria “igualdade no falar” ou


liberdade de expressão; isocracia como “igualdade no poder” ou igualdade no acesso ao
poder e isonomia como “igualdade de direito”, ou seja, a igualdade perante a lei. O
conceito de isonomia englobava os outros dois.

-Enumerar as críticas mais frequentes à democracia ateniense: o favorecer dos menos


apetrechados e promover os incompetentes; a crueldade e impreparação do demos; a
acusação de Atenas ser uma democracia esclavagista e a reduzida percentagem da
população total que tinha direitos políticos.

-Caracterização sumária dos objectivos da Simaquia de Delos: a manutenção da


ofensiva contra a Pérsia e, através do domínio do Egeu, o superintender na política
externa grega. A Simaquia iria ser um instrumento do imperialismo ateniense.

-Enumerar o principal contributo do ensino dos Sofistas para as necessidades de Atenas:


o ensino essencialmente pragmático dos Sofistas fornecia aos jovens discípulos as
técnicas de argumentação e de persuasão indispensáveis para se poderem impor numa
pólis democrática, na vida quotidiana, nos tribunais e na Assembléia.
Guerra e a sua consequência no secIV a.c-Com a Guerra do Peloponeso assiste-se a uma
profunda alteração da mentalidade,valores e conceitos dos Gregos.Nas suas peças, Eurípedes e
Aristófanes reflectem sobre a guerra, suas vantagens e desvantagens.devido às várias guerras do
século IV ªC, verifica-se um considerável aumento da
classe dos tetas.Depois da Guerra do Peloponeso passam a assumir uma importância cada vez maior a
infantaria ligeira (os peltastas), a literatura sobre táctica e os mercenários.

-No século IV deixa de se verificar o interesse do cidadão comum pela participação na


vida governativa da pólis, entregando o assunto a profissionais.

-Orador, aquele a quem competia convencer a Assembléia, o general aquele que exercia
o poder militar e o financeiro como aquele que devia minorar as dificuldades
económicas da pólis.

-Explicitar o conceito de koinê eirene: desejo de uma paz permanente que englobasse
todos os Gregos, era um desejo resultante do cansaço provocado pelas várias guerras e
pelos fortes particularismos que persistiam em dividir e antagonizar os Helenos. “Paz do Rei” (387/386
ªc) como o primeiro tratado a receber o nome de paz (eirene).

-os três diádocos que sucederam a Alexandre Magno e os respectivos territórios


sob a sua dominação: Lisímaco – províncias européias e parte da Ásia Menor; Seleuco –
regiões asiáticas e Ptolomeu – Egipto, Líbia e Mar Mediterrâneo. Estes territórios
seriam os embriões dos futuros reinos helenísticos.

-Identificar o meio utilizado para superar o antagonismo das cidades na época helenística:
Constituição de federações de cidades.

-Apontar os traços mais característicos do Período Helenístico: a fusão de culturas e o


universalismo.

Associação: Zenódoto de Éfeso/Bibliotecário em Alexandria; Aristarco de


Samos/astrônomo; Herófilo/médico; Arquimedes de Siracusa/matemático; Euclides de
Alexandria/matemático; Eratóstenes de Cirene/geógrafo; Calímaco/poeta;
Diógenes/filósofo.

Caracterizar sucintamente a arte helenística: traços colossais da arte helenística ao


serviço dos príncipes, com influências orientais no campo da arquitectura; um
alargamento de temas, uma complexidade de formas e um predomínio do patético e do
teatral na escultura; o desenvolvimento do retrato e da representação das paisagens na
pintura.

Vida Quotidiano dos gregos: casa grega tipo possuía dois pisos. Em Atenas, o casamento era um
contrato entre o noivo e o representante legal da noiva. A sala destinada às mulheres era o geniceu. O
andron ou sala dos symposia, a sala de jantar, estava interdita às mulheres.O exercício físico, a
aprendizagem da música e das primeiras letras eram actividades a que se dedicavam, a partir dos 7
anos, os rapazes. Às raparigas estavam destinadas outras actividades: aprender a fiar, a tecer e as
demais lides da casa. Os escravos na Grécia tinham estatutos jurídicos diversos, conforme a cidade e
as funções (ex.: escravos públicos e escravos privados), o que, naturalmente, se reflectia na
qualidade efectiva da sua vida. A agricultura era o principal meio de subsistência. A confeção do
vestuário era a atividade desempenhada pelas mulheres, os gregos praticam a cremação dos
cadáveres.

Tendências da religião grega e os seus principais representantes: o legalismo (religião oficial) e o


misticismo (religião pessoal). O principal representante da primeira tendência é o Oráculo de Apolo em
Delfos; enquanto a religião pessoal tem nos Mistérios de Elêusis e no Culto Dionisíaco os seus
principais representantes.

os principais traços distintivos dos Mistérios de Elêusis e do Culto Dionisíaco: no caso dos
Mistérios de Elêusis – a natureza agrária do seu ulto em honra de Deméter e sua filha Core os
Perséfone, símbolos das colheitas, e a sua natureza iniciática.. Controvérsia quanto à origem do culto,
podendo mencionar-se a sua época de realização. No caso do Culto Dionisíaco – a natureza também
iniciática do culto cuja origem parece remontar à época micénica. Carácter selvagem, frenético e
orgiástico do culto, a que se associavam corridas pelas montanhas em cortejos e êxtases dionisíacos.
Aspecto desestabilizador da vida da pólis inerente a estes mistérios e as tentativas de
humanização que algumas regiões (ex: Delfos e Atenas) procuraram

os quatro grandes festivais desportivos pan-helénicos: Jogos Olímpicos,


Jogos Píticos, Jogos Nemeus e Jogos Ístmicos.

*Caracterizar sumariamente cada um deles: O facto de só a partir do século VI ª C., os


jogos terem ganhado fama; depois, o serem competições integradas em festivais
religiosos, abertas a todos os Gregos, mas interditos aos Bárbaros e aos violadores de
determinadas regras e normas.

Em relação aos Jogos Olímpicos, eram os mais importantes, que se celebravam de 4 em


4 anos, no santuário de Zeus emOlímpia, as suas provas incluíam corridas eqüestres e
pedestres, a luta, o pugilato, o pancrácio e ainda o pentatlo.
Os Jogos Píticos: realizam-se em Agosto, de 4 em 4 anos (no segundo de cada
olimpíada), no santuário de Delfos, em honra de Apolo e o facto de, no início, apenas
terem incluído concursos musicais, embora depois também integrassem provas atléticas.
Os Jogos Ístmicos, realizavam-se de dois em dois anos (nos mesmos anos dos Jogos
Olímpicos e dos Píticos), em honra de Poséidon, no Istmo de Corinto e que, segundo
uma tradição, Teseu fora o seu fundador.
Jogos Nemeus, realizavam-se em Nemeia, em honra de Zeus, nos anos intercalares dos Olímpicos e
dos Piticos e a atribuição da sua fundação, segundo o mito, a Heracles.
Coroação dos vencedores no último dia dos jogos (cerimónia acompanhada de
festividades, cânticos e odes em honra dos vencedores), aos prêmios atribuídos (coroas
de ramos e folhagem de árvores simbólicas dos deuses em honra dos quais se
celebravam), contributo dos jogos para o desenvolvimeno da poesia, da música, da
retórica e da escultura e ao facto de constituírem um marco importante, da unidade dos
Gredgos.

Discutem-se as suas origens, influências egípcias, para a coluna dórica, e orientais para
as volutas iónicas, tendência para sublinhar a derivação micénica. Os edifícios podiam
ser religiosos e civis. Na sua construção, que assentava sobre uma plataforma, às vezes
elevada (estereóbata), podiam entrar o estilóbata, as colunas e entablamento (arquitrave,
friso e cornija). A cornija saliente e corria sobre o friso. Se a coluna, sem base, poisava
directamente no estilóbata e tinha arestas vivas e capitel simples (ábaco e equino), se o
friso aparece dividido em métopas, quase sempre esculpidas, separadas por triglifos
(geralmente estamos na presença da ordem dórica, a mais antiga. Tratar-se-á da iônica,
se a coluna apresenta as arestas boleadas, assenta numa base e capitel de volutas (ábaco
e volutas), se o friso é contínuo. A coluna coríntia, muito usada entre os Romanos, é
uma variante da anterior, da qual difere apenas no capitel: substituição das volutas por
folhas de acanto.
A utilização destas duas ordens definem outros tantos estilos. O dórico e o iónico
apresentam uma distribuição geográfica, à semelhança dos dialectos: o primeiro na
Grécia continental e nas colónias ocidentais; o segundo na Iónia e ilhas do Mar Egeu. Na Ática
verificou-se uma junção dos dois: o dórico no exterior e o iónico no interior.
Templos : Na arquitectura grega o edifício-tipo por excelência era o templo. O templo nas suas
características essenciais, já estava desenvolvido nos fins do período geométrico (fins
do século VIII ª C). Os templos mais antigos, como o de Hera em Olímpia

A escultura é, das artes plásticas, aquela a que maior altura se ergueu o génio grego.
Origens, fase de aprendizagem junto dos Egípcios, as artes egípcia e orientais serem
estáticas, e a grega pelo contrário, ser uma arte em desenvolvimento. A escultura grega
apresenta grandes períodos, que ainda podem ser subdivididos.
O Período Arcaico
Século VII ªC de escultura grega arcaica (séculos VII e VI ªC), na qual se dintinguem
três fases:
Arcaico Primitivo (século VII ªC), também chamado dedálico (de Dédalo): figuras
frontais, veste comprida com cinto, cabeça de forma triangular com o cabelo a cair em
cordas ou em ondas horizontais.
Arcaico na maturidade (570-530 ªC): continua a frontalidade, mas verifica-se uma
evolução no rigor anatómico, com bustos mais bem modelados; ombros, braços, peito,
músculos em interrelação; olhos salientes e lábios grossos.
Arcaico tardio (530-480 ªC): as estátuas perdem a rigidez do tipo coluna.

– Estilo Severo
Trata-se do período que ocupa o segundo quartel do século V ª C (entre 480 e 450 ª C)
também designado “de transição”, ou “princípios da época clássica”,passando-se do
arcaísmo à liberdade e à experimentação. Desaparece a frontalidade e desdobram-se os
planos. Pleno conhecimento da complexa estrutura da figura humana, representada
como um todo homogéneo, capaz de dar expressão à acção e ao sentimento, ao
pregueado das vestes. As figuras mantêm uma sensação de serenidade que as separa do
realismo absoluto.
Grupos famosos deste período são os dos frontões e das métopas do templo de Zeus em
Olímpia

– Momento clássico
Segunda metade do século V ª aC. Nele o domínio dos meteriais e a capacidade de
realizar pormenores são absolutos e atinge a máxima perfeição a tendência para o
idealismo, espiritualidade e delicadeza.
Atenas que saíra moralizada e fortalecida das Guerras Pérsicas, vivia uma época de
prosperidade, sob a estratégia de Péricles, e lança-se na reconstrução da Acrópole,
graças aos consideráveis recursos que lhe vinham da Simaquia de Delos. Escultor
ateniense, Fídias. Atenas uma verdadeira capital da Grécia. Mas Fídias não trabalhou
somente para Atenas. Oytro grande escultor foi Policleto de Argos. Agorácrito, Crésilas,
Alcâmenes, Calímaco, Peónio.

O período helenístico
Neste período, que se estende de 330 a 100 ª, verifica-se um alargamento de temas e
uma complexidade de formas, a tentativa de realismo na expressão do temperamento e
da emoção. O corpo humano aparece na multiplicidade dos seus planos, com
movimentosmem direcções opostas, contorções. Começa a representar-se a infância e a
vrlhice, não apenas a idade ideal da juventude e maturidade; a dor, a ira, o desespero,
enfim as emoções, as diferenças raciais. Desenvolve-se a arte do retrato e aparecemcenas rústicas e
alegorias. Domina o realismo e prefere-se o movimento violento. É uma
arte quase teatral.
A tenção do combate, o sofrimento e a coragem, a dor e o desespero estão patentes em
várias obras de Pérgamo. Escultor Filócoro. O patético e o dramático desespero,
traduzido na multiplicidade de planos, na contorção de corpos, nas direcções
desencontradas. Representação de alegorias, Eutíquedes. Vênus de Milo, idealismo
sereno e postura majestosa, majestosa movimento. O realismo do retrato Eubúlides.
A escultura grega teve vários usos, sendo os principais o religioso, o político, o atlético
e o funerário. Embora o religioso nunca deixasse de predominar, o uso laico foi
ganhando maior relevo à medida que o tempo avançava.

A Pintura
Da pintura grega apenas temos alguns vestígios. Da grande pintura nada possuímos, a
não ser nomes e algumas informações transmitidas por autores antigos. Polignoto de
Tasos, Parrásios, Zêuxis; Apeles.

A cerâmica
Periodização
1. Protogeométrico e Geométrico
*Protogeométrico e geométrico antigo (1050-800 ªC) – figuras lineares que
ornamentavam os vasos (gregas, losangos, círculos, triglifos, linhas, direitas ou
onduladas).
*Geométrico médio e recente (800-700 ªC), aos referidos motivos juntam-se figuras
animais e humanas estilizadas.

Roma

Destacar a civilização caracterizada por povoados em terra firme sobre estacas, circundados por paliçadas e
um fosso: Civilização dos terramares.

Principais características da civilização do período dos campos de urnas: existência degrandes necrópoles
com enterramentos de urnas cinerárias e aperfeiçoamento do trabalho do bronze.

Analisar as características civilizacionais a seguir indicadas, assinalar a civilização a que se referem:


“organização social patriarcal e guerreira, com pequenas aldeias de cabanas e necrópoles de inumação com
túmulos em forma de dólmenes” – Civilização apenina.

Associação: Civilização lacial/século X ª C; Civilização apenina/séculos XIV-XIII ª C; Civilização


“villanovense”/início do I milénio ªc; Civilização das terramares/meados do II milénio ªC.

as principais medidas de Rómulo, segundo a historiografia romana:Rómulo lançou as bases para o futuro
desenvolvimento de Roma, a saber: elaborou as primeiras leis da cidade; criou um senado de 100 membros
(os Patres), permitiu a união entre Romanos e Sabinos, e delineou uma primeira divisão da população em
três tribos (Titienses, Ramnenses e Luceres). Rómulo foi o primeiro rei de Roma, iniciando-se,
assim, o período monárquico da história de Roma, que durará mais de dois séculos.

os actos de governo atribuídos por tradição ao rei Sabino Numa Pompílio: Numa Pompílio, bem como
todos os sucessores de Rómulo iria prosseguir com a obra de organização e engrandecimento da Urbs. Actos
de governo atribuídos pela tradição a Numa Pompílio: a criação das instituições religiosas e sociais da
cidade; a organização do culto de Vesta; a descrição pormenorizada dos ritos; a criação dos colégios
sacerdotais; a introdução do calendário lunar e a construção do templo de Jano.

as obras mais importantes da cidade de Roma atribuídas a Tarquínio Prisco: algumas das obras mais
importantes na área urbana de Roma são atribuídas a TarquínioPrisco (habitualmente designado por
Tarquínio, o Antigo). Entre elas: a construção do Circo Máximo e da cloaca Máxima e a consagração e o
início dos trabalhos para a construção do templo de Júpiter no Capitólio.

as reformas sociais implementadas no reinado de Sérvio Túlio: a organização da sociedade romana em


novos moldes (com evidentes propósitos militares e tributários) classificava os cidadãos em duas categorias,
com base na sua fortuna pessoal: 1 a classis: constituída por todos aqueles que tinham capacidade para
custear o seu equipamento militar; 2 a infra classem; incluía o restante povo romano com menos
recursos económicos e sem possibilidade de adquirir o armamento completo.

as principais vantagens da excelente localização geográfica do Lácio e da cidade de Roma: o Laço (e a


região do curso inferior do Tibre) era um grande centro onde convergiam rotas originárias da Etrúria, da
Campânia e dos Apeninos. Quanto ao sítio de Roma, constituído por um conjunto de elevações, de salientar
que apresentava excelentes condições de defesa e que, por se encontrar na margem esquerda do Tibre,
usufruía das vantagens próprias de qualquer cidade marítima.

os vários tipos de fontes para o estudo da história económica de Roma: os testos (de diversa índole), os
papiros e epígrafes e os dados arqueológicos.

Fiscalidade romana: Tributum: imposto directo – sobre pessoas e bens; Vectigalia: imposto indirecto –
sobre o aluguer de pastos, portagens, etc.

factores que facilitaram a constituição das grandes explorações agrárias do século III ªC: a expansão de
Roma; as anexações de terras aos aliados itálicos; uma suposta rarefacção da população (motivada pelas
guerras, pelo serviço militar ou simplesmente pela emigração para as novas províncias); a abertura de
amplos “mercados” de consumidores nos novos territórios conquistados ou em vias de conquista (pelo
afluxo de importantes contingentes de escravos, aprisionados nos novos espaços ocupados) e a difusão e
produção doa mais antigos tratados de agricultura.

as principais produções romanas para mercados distantes: o vinho itálico, o azeite da Bética (exportado
para todo o Império e em particular para a cidade de Roma e para as fronteiras militares), o azeite africana (a
partir de finais do século III d.c.), o vinho das Gálias (a partir do séculi I d.c, em concorrência com os vinhos
da Mediterrâneo Oriental e da própria Hispânia) e os cereais (da Sicília, do Egipto e do
Norte de África).

as três ideias tradicionais sobre o mundo rural romano que a moderna investigação tem vindo a rectificar:
1. A evolução de uma situação de exploração directa baseada na mão-de-obra servil para uma situação de
generalização de colonato; 2. A evolução dos pagamentos contratuais em numerário para a generalização do
pagamento em géneros; 3. No Baixo Império, o crescente desinteresse das elites pelos espaços
urbanos e uma progressiva fixação das mesmas nos seus domínios rurais.

A cidade romana era um importante pólo gerador de complexas e complementares relações entre campos e a
idade. Entre as actividades artesanais urbanas típicas do mundo urbano romano destacam-se
as cerâmicas finas, as lucernas e a produção de ânforas.

Os principais centros mineiros pertenciam ao imperador e eram geridos directa ou indirectamente pela casa
imperial.

Onde se prcessaram as maiores modificações nas relações entre cidade e territórios


rurais foi no Ocidente, e não, no Oriente.

É falso que uma parte considerável das receitas geradas nas actividades agrárias era reinvestida nas
actividades urbanas, historicamente sabemos que era precisamente o contrário: uma parte considerável das
receitas geradas nas actividades urbanas é que era reinvestida nas actividades rurais.

As grandes jazidas mineiras, com interesse económico, não se situavam na Península


Itálica, mas sim, na Península Ibérica, na Hispânia.

Com a consolidação do poder imperial, a tendência que se generaliza não é o trabalho


de escravos nas minas imperiais, mas antes o arrendamento a particulares, de condição livre.
Principais constrangimentos ao comércio no mundo romano: as distâncias, as dificuldades de comunicação e
as assimetrias regionais.

*A Lei das XII Tábuas foi o primeiro ensaio de codificação jurídica e prática efectuado pelos Romanos,
alternativa que NÃO caracteriza esta legislação: Importante lei sobre asinstituições e magistraturas de Roma.
Características da Lei das XII Tábuas: Lei comum a patrícios e plebeus; Conjunto de normas em resposta a
problemas jurídicos da vida quotidiana; Código que favoreceu a situação política-social da plebe.
*
As leis licínio-sestianas (leges Licinae Sextiae) provocaram uma transformação da estrutura político-
económico-social da República romana, indicar apropriadamente as 20 alterações introduzidas por essas
rogationes: A criação do cargo de pretor, eleição anual de 2 edis curules, a criação de censores e de um
colégio de 10 magistrados. As leges Valeriae Horatiae deram um reconhecimento estatutário à organização
plebéia. As leis licínio-sestianas contribuíram para o processo de uniformização dos direitos
civis de patrícios e plebeus.

Em 326 ªC a Lex Poetelia Papiria aboliu a servidão por dívidas.

A Lei das XII Tábuas, na realidade, favoreceu a situação dos plebeus, não a dos patrícios.

A divisão da sociedade romana em patrícios e plebeus foi uma consequência, não uma
causa, da luta pela aprovação das leis licínio-sestianas.

A aplicação dos plebiscitos consagrados na Lex Hortênsia não necessitava da sanção


prévia do Senado.

as três formas de libertação dos escravos contempladas no direito romano: Pelo recenseamento (um
senhor autorizava a inscrição do escravo perante os censores, obtendo assim o escravo o estatuto de
cidadão), pela reivindicação de um homem livre perante um pretor (quando um senhor recusava a um
escravo a sua liberdade) e por testamento (indicação expressa do senhor que libertava o seu escravo. Foi a
forma mais frequente nos finais da República e durante o Império).

Mencionar as principais cinco fontes de escravos na Roma antiga:Prisioneiros de guerre, comércio de


escravos; reprodução natural dos escravos; escravatura por dívidas e redução voluntária à escravatura.

As ordens senatorial e eqüestre, chamadas primi ordines, procedem da primeira classe censitária de Sérvio
Túlio, a éqüites.
Os pedites tinham um património suficiente para servirem como soldados de infantaria nas legiões romanas.

Os membros da ordem senatorial deviam possuir uma fortuna superior a 1 000 000 sestércios:
A grande maioria da população cívica era designada por plebs. Os membros da ínfima plebs eram homens
livres, cidadãos de Roma.Os liberti eram sobretudo ex-escravos urbanos.
Os escravos não fazem parte da ínfima plebs, essa camada inferior da população cívica englobava homens
livres e, por isso, os escravos não lhe pertenciam. Como população não cívica, os escravos estavam ainda
abaixo dessa camada da população cívica
*O título de “cavaleiro romano” não era usado pelos membros da ordem senatorial, era
usado pelos membros da ordem equestre.
Os coloni (mão-de-obra livre sem terra) pertenciam à plebe rústica rural.
.
Caracterizar os dois grandes grupos em que se dividia a plebe da cidade de Roma no período imperial: a) a
plebs frumentaria: integrava os cidadãos romanos que tinham direito às distribuições gratuitas de trigo e a
entradas gratuitas nos diversos espectáculos; b) a ínfima plebs ou sórdida plebs: integrava os estratos mais
desfavorecidos da sociedade, que viviam do rendimento de uma modesta profissão ou da protecção de um
patronus.
as duas ordens sociais que constituíam a elite da sociedade provincial: Ordem dos decuriões e ordem dos
curiales.

as quatro grandes características que se podem reconhecer nas formas religiosas romanas:
conservadorismo, pragmatismo, abertura e tolerância.

as divindades/entidades domésticas a quem os Romanos prestavam culto: Lar familiaris, Penates e Genius.

Os numina representam “forças” ou entidades sobrenaturais que, segundo a concepção dos Romanos,
presidiam a diversas actividades, lugares e momentos da existência.

As feriae publicae reflectiam o ciclo das estações e das actividades agrícolas mais importantes.

O culto dos mortos praticado pelos Romanos atesta um compreensível temor religioso pela influência
nefasta que aqueles poderiam ter na vida dos vivos.

Os Romanos consideravam os prodígios naturais como a expressão da ira dos deuses.

O conceito de auspicia englobava a observação das aves como forma de expressão da vontade das
divindades.

A religião familiar tinha efectivamente um lugar considerável entre os Romanos,revelando-se bastante


original e de extrema vitalidade.

Os cultos dos deuses Apolo, Hércules e Baco devem-se à forte influência grega na religião romana.

A tolerância religiosa dos Romanos para com as tradições religiosas estrangeiras foi uma característica
marcada da religião romana.

A presença religiosa helenística em Roma não diminui a partir das Guerras Púnicas.Antes pelo contrário,
aumenta significativamente.

Adivinhação pelas vísceras de animais/Libri Haruspicini; Captação do significado transcendente dos


relâmpagos/Libri Fulgurales; Leitura dos múltiplos aspectos/Libri Rituales.

Anatólia/Cibele e Átis; Pérsia/Mitra; Egipto/Ísis e Serápis; Grécia/Dionísio.

as fortes limitações das fontes de natureza epigráfica para a caracterização religiosa do Ocidente hispânico
no período romano: dificuldade em as enquadrar cronologicamente e serem omissas quanto às características
das divindades e quanto à natureza do seu culto.

as características comuns às religiões de salvação com que os Romanos contactaram durante o período
imperial: a crescente tendência para o sincretismo religioso e para o monoteísmo; a generalização da idéia da
salvação e de imortalidade; a crença na ressureição do corpo e a prática de rituais iniciáticos pelos fiéis

as razões que em Roma justificavam a exposição das crianças: a malformação congénita, o excesso de
raparigas; as dúvidas quanto à legitimidade da criança.

os festejos e as cerimónias associadas ao dies lustricus: o dies lustricus festejava-se no 8º dia após o
nascimento (para as raparigas) ou no 9º dia (para os rapazes). Das cerimónias associadas a essa festa
destacam-se: a) a purificação com água lustral da mãe e do filho perante familiares e convidados; b) os votos
para o futuro da criança feitos pela mais velha das mulheres da família; c) a atribuição do nome (praenomen)
à criança – que a distinguia dos restantes membros da gens e do ramo específico a que esta pertencia.
os ritos de entrada na idade adulta: Cerca dos 17 anos, o puer tornava-se adulescens e entrava na idade
adulta. A esta fase importante da vida do indivíduo estavam associadas várias cerimónias: a) o puer depunha
a bulla e a toga praextata e vestia a toga uirilis, dirigindo-se ao Fórum como novo cidadão (ciuis),
acompahado por toda a família; b) fazia pela primeira vez a barba e oferecia aos deuses
esses sinais da sua virilidade (depositao barbae).

Inicialmente, o registo dos filhos só era feito de cinco em cinco anos, por ocasião dos censos.

Os Romanos tinham divindades específicas para todos os momentos e etapas do desenvolvimento.

A taxa de mortalidade infantil era elevadíssima (20%-40%) entre os Romanos.

Para a mentalidade romana, a altura mais auspiciosa para celebrar casamento coincidia com o apogeu da
natureza no solstício de Verão.

O concubinatus era a ligação reconhecida pela lei entre, por exemplo, uma liberta e o seu patronus.

A lex Canuleia proibia o casamento entre patrícios e plebeus.

O pater famílias tinha poder absoluto sobre todos os membros da família, incluindo, naturalmente, as filhas.

Nas famílias mais abastadas, a amamentação do filho pela própria mãe, embora existindo, era excepcional.
O habitual, o mais frequente, nessas famílias era a criança ser amamentada por uma ama de leite.

A legislação de Augusto promovia a natalidade entre os estratos sociais dominantes e não entre os mais
desfavorecidos.

É falso que as medidas implementadas pelo imperador Augusto alteraram substancialmente o


comportamento dos Romanos face ao casamento, divórcio e adultério. Ora historicamente, sabemos que as
medidas do imperador não tiveram grande efeito.

A lei de Augusto que probia o adultério era a lex Iulia de adulterio coercendis. O contubernium era a união
entre dois escravos ou entre um escravo e um liberto.

Os filhos das uniões de concubinatus recebiam e seguiam, segundo a lei, a condição da mãe, ficando com o
nomen dela. O pai não tinha sobre eles a patria potestas.

os três tipos de espíritos dos mortos que os Romanos veneravam: Manes, Lemures e Laurae. Os Manes,
“os bons”, os “ilustres”, eram, em princípio, espíritos benévolos para os descendentes. Os Lemures eram
espíritos que voltavam certos dias à casa dos parentes e ao seio da família, sendo celebrados (nos
Lemuria) com o objectivo de evitar que tal acontecesse. Laurae eram os espectros ou fantasmas, almas
daqueles que no mundo haviam tido uma vida infeliz ou sofrido uma desgraça, e que regressavam para
perseguirem, atormentarem e se vingarem dos homens, dos vivos, em particular daqueles que os haviam
feito sofrer.

em que consistia a prática das frumentationes, dos congiara e das uiscerationes: tratava-se da
distribuição mensal de alimentos a preços controlados à plebe romana. A prática das frumentationes referia-
se à distribuição mensal de cereais, tendo sido criada em 123 ªC por Caio Graco, em 58 ªc, o tribuo da plebe
Clódio tornou tal distribuição de cereais gratuita. Os congiaria englobavam a distribuição de outros
alimentos, como o vinho, o azeite, o sal. As uiscerationes, referiam-se à distribuição de carne. Os congiaria e
as uiscerationes aconteciam apenas em momentos especiais e por benesse de algum grande senhor ou do
próprio princeps.

as diferenças entre as domus e as insulae e a villae rusticae e as villae urbaae: Quanto ao domus: Os seus
compartimentos tinham um destino e um uso fixo; Possuiam uma estrutura fechada para fora e aberta para
dentro. Quanto a villae rusticae: A ampla culina era o seu coração, dedicada à exploração agrícola,
trabalhada por escravos. Quanto as insulae: Dispunham-se num plano vertical, com vários andares;
tinham precárias condições de higiene, sem água canalizada nem aquecimento, não possuiam latrina nem
balnea. Quanto à villa urbanae: Tinham uma requintada e esplendorosa decoração com emblemata nas
paredes e mosaicos no chão, residência decampo dos Romanos ricos.

Cidadão em idade adulta/toga pura ou uirilis; Magistrados e sacerdotes/toga praetexta; candidatos a cargos
públicos/toga candida; Triunfadores e Imperador/toga picta ou purpurea; pobres/toga sordida ou pulla;
Áugures e sacerdotes/toga trábea.

os quatro períodos e respectivos subgrupos em que se divide tradicionalmente a história da literatura


latina: a) Época primitiva ou período das origens; b) Época arcaica; c) Época clássica; d) Época imperial. A
época primitiva ou período das origens vai desde a fundação de Roma (754 ªC) até ao fim da Primeira
Guerra Púnica (241 ªC). A época arcaica vai desde 241 a 78 ªC. A época clássica vai da morte de Sula (em
78 ªc até à morte de Augusto (14 ªc), com dois subperíodos: a) da morte de Sula (78 ac.) até à morte de
César (44 ªC) e b) da morte de César (44 ª C) até à morte de Augusto (14 ªC). A época imperial vai desde 14
ªC até 476, 658 ou 735, conforme as interpretações, também com dois superíodos: a) da morte de Augusto
(14 ªc) até à morte de Trajano (117 ªC); b) da morte de Trajano (117 ªc) até 476,, 658 ou 735, conforme as
interpretações.

Muitos dos aspectos da cultura romana foram herdados dos etruscos.

As primeiras manifestações da escrita e da literatura latinas anfaram associadas ao culto e à perpetuação da


memória.

O século II foi marcado por uma profunda helenização das tendências, ideias e ideais literários latinos.

O círculo dos Cipiões cultivou e propagou o modelo de comportamento racional e o culto da humanitas.

A historiografia latina esteve ligada desde o início, à vida política e militar.

A oratória romana nasceu ligada ao exercício da actividade política.

Entre as novas tendências da literatura latina da 2ª metade do século II ªC destacam-se o estudo da poesia, a
edição e leitura crítica dos textos, a temática do amor.

Lívio Andronico/primeiro tradutor para latim da Odisseia; Plauto/grande génio da comédia latina; Gneu
Névio/iniciou a técnica da contaminatio; Catão/autor conservador e anti-helénico.

Qual foi o grande ambiente em que se desenvolve a vida literária do século II ªC em Roma: o progresso da
Helenização.

Clarificar o mérito que tradicionalmente se aponta aos tratados de Cícero: o grande mérito dos tratados de
Cícero, muitos deles inspirados nas doutrinas filosóficas gregas, foi que através deles se transmitiram à
civilização ocidental conteúdos de obras gregas que, de outra forma, teriam certamente ficado ignorados.

Varrão/expoente máximo o género das Imagines; Salústio/primeiro historiador romano; César/utilizou um


purismo lexical invulgar; Cornélio Nepos/introdutor do género biográfico.

Horácio: criador de um género literário novo: a carta literária em verso; deixou na obra marcas indeléveis da
sua própria evolução interior e das suas vicissitudes existenciais; teve em Lucílio um dos seus maiores
modelos; introduziu inovações formais e estilísticas às composições poéicas.
Virgílio: Escreveu as Bucólicas, as Geórgicas e a Eneida; recusa a narração cronológica dos acontecimentos;
os seus escritos foram considerados durante a Idade Média ao mesmo nível das profecias bíblicas; a sua obra
denota inúmeras reminiscência epicuristas; entre os seus modelos gregos conta-se Hesíodo.

Melhor definição dos métodos históricos utilizados por Tito Lívio na sua obra:abandono progressivo da
admiração pela literatura e modelos gregos

Eneida/Virgílio; Satyricon/Tito Petrónio; Bellum Ciuile/Lucano; De Rerem natura/Lucrécio.

Geração literária que defendia e praticava: regresso à simplicidade popular, à vida rústica, às cenas
campestres. Descrições em linguagem simples, próxima da língua falada. Uma métrica requintadíssima, que
oculta a pobreza de inspiração. Acentuada tendência e opção arcaizante – poetae nouelli.

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