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Aula 01

História e Geografia p/ PM-AL (Oficial e Soldado Combatente)

Professor: Sergio Henrique


Idade Antiga.

Prof. Sérgio Henrique.

SUMÁRIO
00. Bate papo inicial. Pág. 02
1. A Civilização Grega. Pág. 03
2. As cidades-estados. Pág. 03
3. Atenas: Uma democracia excludente e escravista. Pág. 04
4. A decadência do Mundo Grego: Guerras Médicas e Pág. 06
Guerra do Peloponeso.
5. O domínio macedônico e o Império de Alexandre Pág. 07
o grande.
6. A civilização Romana. Pág. 07
7. Exercícios Resolvidos. Pág. 12
8. Exercícios Propostos. Pág. 20
9. Considerações finais. Pág. 47

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00. BATE PAPO INICIAL.


Olá amigo estudante. É com muita alegria que o recebo
novamente para falarmos de história. Estudar a aula anterior é
fundamental para que você possa compreender muitas das coisas que
vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de apoio, releia e
pratique exercícios. Aos poucos o conteúdo básico vai ficar retido na
sua memória. Claro que para isso é muito importante você fazer suas
próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos
exercícios, não importa, você escolhe. O importante é estudarmos
bastante e nos concentrarmos nos estudos. Estimule sua disciplina e
procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos.

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1. A CIVILIZAÇÃO GREGA.
Os gregos desenvolveram uma civilização bastante avançada no
sentido político e filosófico. A cultura grega é a matriz da nossa cultura
ocidental, pois é o berço da filosofia e democracia. A civilização grega
surgiu às margens do mediterrâneo numa região peninsular e
montanhosa. Como as terras eram pouco férteis e o relevo de difícil
locomoção, os gregos tornaram-se grandes navegadores e entre as
principais atividades de algumas cidades, estava: o comércio
marítimo em que eram trocados azeites e vasos chamados de
ânforas. Além disso, por ser difícil a comunicação entre as cidades,
predominou o isolamento político entre elas. São as chamadas
cidades-estados, ou Pólis.
A península grega foi povoada por diferentes povos como os
Aqueus, Jônios, Eólios e Dórios. Cada um deles constitui uma cidade-
estado diferente. As Pólis eram como pequenos países independentes.
Eram autônomas em termos econômicos, políticos, culturais e
militares, cada uma com suas principais particularidades. Quando nos
referimos à Grécia antiga, não falamos de um Estado grego, pois nunca
ocorreu a unificação política. As cidades eram independentes e
autônomas e a unidade grega era decorrente da língua, cultura e
religião que eram comuns a todos gregos. As cidades-estados reuniam-
se a cada 4 anos na cidade de Olímpia para a realização dos jogos em
homenagem à Zeus, as Olimpíadas. Os atletas vencedores gozavam
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de uma enorme popularidade e muitas guerras eram decididas nos


jogos, pois trocavam os combates no campo de batalha pelo combate
nos esportes.

2. AS CIDADES-ESTADOS.

A cidade-estado de Esparta:
Os espartanos habitavam a península do Peloponeso e eram
descendentes dos povos Dórios, que invadiram a região militarmente,

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impondo seu domínio. Destruíram a cidade de Creta (uma das mais


antigas cidades gregas) e desenvolveram um militarismo profundo.
Esparta é também conhecida como cidade quartel, pois seus habitantes
eram todos guerreiros. A sociedade era extremamente estratificada
(com uma rígida divisão social), era uma monarquia e possuía uma
assembleia de guerreiros em que todo cidadão espartano (filho de pais
espartanos e que serviu a carreira militar) aos 30 anos podia participar.
As crianças iam para o acampamento de treinamento militar aos
7 anos de idade para aprender a lutar e ser soldado. As mulheres
também prestavam serviço militar e realizavam muitos
exercícios físicos, com o intuito de gerarem soldados fortes. Quando
nascia alguma criança com algum defeito físico ela era jogada de uma
colina. Esta prática é conhecida como eugenia. Todo o trabalho era
realizado pelos escravos (chamados periécos), conquistados como
prisioneiros de guerra.

A cidade-estado de Atenas:
Atenas era rival de Esparta, sobretudo pela natureza diferente de
suas cidades. Enquanto caracterizamos Esparta como militarista e
oligarca, Atenas é lembrada por ser o berço da filosofia ocidental, das
artes e da democracia. A sociedade ateniense, como em toda a Grécia,
era estratificada (com rígida divisão social) e estamental (não havia
mobilidade social). A elite proprietária de terras, os eupátridas eram
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os que dominavam a cidade. Aos poucos através de revoltas populares


e importantes legisladores juristas foi construída a democracia.

3. ATENAS: UMA DEMOCRACIA EXCLUDENTE E ESCRAVISTA.


Predominavam monarquias e regimes oligárquicos (governo de
poucos) como o espartano. Em Atenas é que surgiu o governo do povo,
ou seja, a democracia. Mas cuidado. Era uma democracia muito
diferente da nossa. Só participavam de verdade do destino das
Cidades-Estados as camadas sociais mais altas (proprietários de terra

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e comerciantes), eram excluídas as mulheres, e era necessário ser


filho de pai e mãe ateniense. Atendendo a essas exigências
participavam ativamente da vida pública. A democracia foi se
desenvolvendo aos poucos, depois de séculos de conflitos entre a
população, e foi organizada por importantes juristas. Os mais famosos
deles são Sólon e Clistenes, considerados os pais da democracia grega.
Eram realizadas assembleias em que todos os cidadãos podiam
participar e votar. A política era um elemento muito importante para
os atenienses e eram estimulados a participar da vida pública e quem
não participasse da vida política da Pólis era muito mal visto. É
importante lembrar que nas sociedades clássicas existia um profundo
desprezo ao trabalho, que seria indigno e retiraria a condição de
pessoa de quem trabalha. Ou seja, escravos além de não serem
cidadãos não são considerados gente. Para termos ideia, a mesma
palavra para vaca era usada para o escravo. Escravos eram
instrumentum vocalis, enquanto os animais e ferramentas eram
instrumentum não vocalis.
Os gregos criaram a primeira noção de cidadania que
conhecemos e também de democracia. Mas são parecidas a
democracia grega e a atual? A noção de participação dos cidadãos é
similar, mas não podemos esquecer que haviam as restrições a
mulheres, escravos e metecos (estrangeiros, portanto não tinham
cidadania). Outra diferença 47991593487

é que atualmente as principais


democracias no mundo são democracias indiretas, enquanto a
democracia grega era direta. Como podemos diferenciá-las?
 Democracia direta (grega): Nas democracias são realizadas
assembleias para que todos os cidadãos possam participar e
discutir os principais problemas da Pólis. Ao final eram realizadas
as votações em que todos os participantes da assembleia
pudessem votar. O acesso à discussão política e ao voto eram
diretos para o cidadão.

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 Democradia indireta (ou representativa): O modelo de


participação popular que se desenvolveu a partir das ideias
iluministas e a Revolução Francesa. A partir do século XVIII com
as ideias liberais (iluminismo), ressurge o conceito de cidadania.
O cidadão tem não só deveres (como era na idade média e no
absolutismo), mas também direitos, como a liberdade de
expressão, organização e participação política. Contudo os
cidadãos não participam diretamente das assembleias, suas
discussões e votações. Ele tem direito ao voto em um
representante nas assembleias do país, estado ou município.
Aquele representante eleito é que votará nas assembleias em
nome de quem votou nele. É assim que funciona na maioria dos
países democráticos. Cada um estabelece o direito de voto do
cidadão para escolher representantes de sua forma particular.

4. A DECADÊNCIA DO MUNDO GREGO: GUERRAS MÉDICAS E


GUERRA DO PELOPONESO.
No século XI a.c os gregos passaram a enfrentar o expansionismo
militar dos Persas. Eles eram conhecidos pelos gregos como Medos,
por isso estes conflitos ficaram conhecidos como Guerras Médicas.
Dario, o Imperador persa, passou a realizar vários ataques aos gregos
que se uniram contra a invasão. As diferentes cidades-estados
formaram uma liga militar conhecida como a Confederação de Delos,
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liderada pelos atenienses. Cada cidade deveria enviar recursos


financeiros, armamentos, embarcações e soldados para o combate. A
responsável pela Liga de Delos era a cidade de Atenas e durante este
período quase ocorre uma unificação política sob o domínio ateniense,
que passa a ter o domínio sobre o território grego. Os persas após
décadas de batalhas foram vencidos, mas a disputa pelo poder entre
as Pólis, levou a Grécia à decadência. Esparta, a grande rival de Atenas,
não aceitou o domínio ateniense na Liga de Delos e entraram em
Guerra.

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Esparta invade Atenas e impões seu domínio, e transforma a Liga


de Delos em Liga do Peloponeso. As rivalidades continuam e Tebas
não aceita o domínio espartano, e entram em Guerra. Dessa forma as
cidades gregas passam a guerrear entre si e enfraqueceram tornando-
se mais frágeis contra inimigos externos. Assim enfraquecidas foram
atacadas pelos Macedônios, primeiramente pelo rei Felipe II e depois
a Grécia foi definitivamente conquistada por Alexandre Magno,
também conhecido como Alexandre o Grande.

5. O DOMÍNIO MACEDÔNICO E O IMPÉRIO DE ALEXANDRE O


GRANDE.
Alexandre conquista a Grécia que estava enfraquecida desde as
Guerra do Peloponeso. Tão logo consolida seu poder na região, inicia
as campanhas militares pela conquista do Império Persa. Durante toda
a vida expandiu os domínios do Império Macedônico que ocupou um
enorme território entre a Grécia e Índia. Alexandre se entusiasmou
com a cultura grega que considerou ser uma cultura superior, então
passou a difundi-la por todos os territórios conquistados, promovendo
uma grande fusão cultural denominada Helenismo (a fusão entra a
cultura ocidental grega e a oriental macedônia). A cultura grega dessa
forma espalhou-se da Europa até Índia. O Império Macedônico foi o
maior existente até então, superado apenas pelo Império Romano.
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6. A CIVILIZAÇÃO ROMANA.
O Império Romano foi o maior império em extensão e poder
militar da antiguidade. Roma e Grécia são chamadas sociedades
clássicas, onde predominou o modo de produção escravista. Como os
escravos eram prisioneiros de guerra e Roma sempre foi uma
sociedade expansionista, levou o escravismo ao seu auge. A civilização
Romana passo por várias formas de organização política.
Primeiramente uma pequena monarquia etrusca que se desenvolveu
na península Itálica, que após uma conspiração de sua elite proprietária

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de terras, tornou-se uma república que se expandiu militarmente por


toda a Europa e Norte da África até tornar-se um Império.

A República Romana:
Os detentores do poder em Roma eram da elite latifundiária
conhecidos como Patrícios. Eles ocupavam os cargos de poder, cujo
principal órgão da República Romana era o Senado. Lá se discutia em
uma assembleia de patrícios, os principais problemas romanos e
somente o senado era o responsável por declarar guerra. Existiam as
chamadas magistraturas, cargos executivos altos no Estado Romano,
evidentemente dominados pelos patrícios. Entre as magistraturas
romanas podemos citar:
 Cônsules: Supremos magistrados, eleitos anualmente pela
Assembleia de soldados, com atribuições administrativas e,
sobretudo, militares. Cada Cônsul possuía poder de veto sobre
as decisões do outro, as quais teriam de ser tomadas em acordo.
Seus poderes eram muito amplos, pois preparavam as leis e
decidiam todas as questões importantes da política interna e
externa do Estado.
 Pretores: Cargos equivalentes ao de Juiz de 1° instância e eram
subordinados aos cônsules.
 Censores: Era uma das mais altas magistraturas responsáveis
pela orientação das obras públicas a serem construídas e pela
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conduta moral dos cidadãos, além de realizar a contagem dos


cidadãos e dividi-los pela riqueza.
 Edis: Responsáveis pela manutenção da cidade, das obras
públicas e da segurança
 Questores: Magistrados responsáveis pelas finanças
 Tribunos da Plebe: Com a expansão da República e através de
várias lutas dos plebeus, conseguiram uma representação
plebeia no senado e possuíam poder de veto.

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As revoltas populares e a conquista dos plebeus:


Após muitas revoltas populares, os plebeus conseguiram grandes
conquistas para o período. A primeira greve da História ocorreu nesta
época (séc. V a.C) em que os plebeus se retiraram para o monte
sagrado. Os patrícios tiveram de ceder e daí conquistaram o direito de
representação no senado, ou seja, os tribunos da plebe. Também
conseguiram aprovar medidas importantes como a Lei das XII
tábuas (as primeiras leis escritas de Roma), a lei Canuléia, que
permitia o casamento entre patrícios e plebeus, e a lei Licínia que
eliminava a escravidão por dívidas.

A expansão da República Romana:


A primeira etapa de expansão territorial ocorre dentro da própria
península Itálica, conquistando e submetendo os povos da região. Após
décadas de expansão no continente, se lançam na conquista das ilhas
oceânicas, e na disputa por uma das ilhas do mediterrâneo, a ilha da
Sicília, entraram em choque com outra potência expansionista: a
cidade de Cartago, localizada no norte da África. Os conflitos contra
Cartago ficaram conhecidas como Guerras Púnicas, todas vencidas
por Roma que varreram sua rival do mapa destruindo-a totalmente.
Depois se inicia a conquista dos territórios por toda a orla do mar
mediterrâneo, conquistando toda a Europa central, várias regiões do
Oriente Médio e Norte da África. As dimensões romanas ficaram
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enormes e contornavam o Mediterrâneo que passou a ser chamado por


eles de “mare nostrum”. A grande expansão romana trouxe várias
consequências, entre elas:
 Grande afluxo de riquezas para Roma.
 Grande aumento no número de escravos (prisioneiros de
guerra).
 Grande êxodo rural e grande aumento da população da capital.
 Marginalização dos Plebeus (com tantos escravos todo o trabalho
era realizado por eles, marginalizando os mais pobres).

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 Conflitos entre patrícios e plebeus.


Quando Roma se expandia, em 133 a.C os irmãos Graco
(Tibério e Caio) que eram Tribunos da Plebe lutaram para realizar uma
Reforma Agrária. Foram violentamente mortos pelos senadores.
Antes da morte conseguiram aprovar a lei frumentária que distribuía
grãos de trigo para os plebeus famintos.

A crise da República:
Enquanto ocorriam conflitos sociais cada vez maiores, também
aumentavam os conflitos pelo poder de Roma. Para tentar conter a
crise foram criados os Triunviratos, o poder executivo seria dividido
entre três importantes patrícios e generais. O primeiro triunvirato
foi criado dividindo poder entre Crasso, Pompeu e Júlio César e os
territórios da grande república também foram divididos. Passam a
disputar o poder e pretendiam centralizar o poder, daí decorre uma
guerra civil liderada pelos grandes líderes. Crasso morre em combate
e Cesar e Pompeu disputam ferozmente, mas a vitória é de Júlio Cesar,
que passa a fazer reformas e centralizar o poder em torno de si. Foi
assassinado por uma conspiração republicana dos patrícios no Senado,
pois queriam impedir César de se tornar imperador.
O segundo triunvirato foi formado por Otávio (sobrinho de
César), Lépido e Marco Antônio. Lépido logo foi afastado e na
enfraquecida república romana Marco Antônio e Otávio disputam a
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centralização do poder, disputa que é vencida por Otávio, que tinha


apoio do Senado. Transforma a República em Império e se proclama
Imperador. Assim Roma tornou-se um império. Otávio foi coroado
Augusto (divino) e passou a ser adorado como deus. A adoração era
um mecanismo de controle social, assim como a política do pão e
circo, que consistia na distribuição de grãos de trigo gratuitamente e
o oferecimento de grandes espetáculos públicos, sobretudo lutas de
gladiadores e mais tarde cristãos jogados aos leões no coliseu de
Roma.

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O Império Romano e sua decadência:


Depois de séculos de domínio e poder por toda a Europa e
Mediterrâneo, quando Roma transforma-se em Império, o sistema
escravista entra em colapso. Otávio Augusto o primeiro imperador
decretou a “PAX Romana”, ou seja, o fim do expansionismo militar.
Com o fim das grandes campanhas militares acabaram também os
escravos (lembra-se que eram prisioneiros de guerra?). Junto com a
crise do sistema escravista romano, surgiu e espalhou-se
rapidamente o cristianismo que era contra a escravidão e se negavam
a adorar o imperador como deus. Em meio à crise econômica e social,
passam a ser invadidos pelos povos Germânicos (foram 4 séculos
de invasões de povos godos (ostrogodos, visigodos), lombardos e
Francos principalmente, que aos poucos foram se fundindo aos
romanos, se tornaram maioria no exército e aos poucos fundiu-se o
modo de produção tribal e rural dos germânicos ao já decadente
império romano e fazendo surgir um novo modo de produção o
feudalismo. A economia romana que era urbana e comercial, com os
séculos passou por um processo de ruralização da economia e o
desaparecimento das cidades. A vida social passou a ocorreu nas
grandes propriedades denominadas feudos.

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7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.
1. (G1 - ifce 2016) “Consideremos o significado da palavra república.
Ela vem do latim res publica, que quer dizer ‘coisa de todos’.
Denomina, portanto, uma forma de governo em que o Estado e o poder
pertencem ao povo.
No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi
a instalação de uma organização política dominada apenas pelos
patrícios. Não houve a distribuição do poder entre todos, pois a maioria
da população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o direito de
participar das decisões políticas. Isso gerou grandes conflitos.”

(COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed.


São Paulo: Saraiva, 2013. p. 124).

Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma


longa luta em busca dos seus direitos, sobre a qual é incorreto
afirmar-se que
a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os patrícios, serviu
para dar clareza às normas e aos costumes.
b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre patrícios e plebeus.
c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de decidirem pelos
plebeus assuntos relativos aos interesses de ambos.
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d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a condição de


ascenderem, aos poucos, aos principais cargos públicos.
e) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano
fosse mais escravizado por conta de dívidas existentes.

Resposta:
[C]

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A questão remete a República Romana, 509-27 a.C.,


quando surgiram diversas instituições políticas como os
Comícios que consistiam em assembleias populares que eram
encarregados de votar as leis e eleger os magistrados. O
Comício da Plebe não deu aos patrícios a prerrogativa de
decidirem pelos plebeus assuntos pertinentes a ambos.

2. (Uema 2016) O Império Romano (27 a.C – 476 d.C), instaurado


após a República, correspondeu ao momento de maior esplendor da
Civilização Romana, refletido, por exemplo, nas grandiosas obras
urbanísticas, no apogeu da produção cultural e na prosperidade
econômica.

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Com base nas informações presentes na charge, identifique uma


característica do Império Romano do Ocidente. A seguir, explique-a
historicamente.

Resposta:
Com a expansão romana ocorrida ainda dentro do período
republicano, 509-27 a.C., ocorreram inúmeras transformações
dentro de Roma. As regiões conquistadas passaram a pagar

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diversos tributos para a capital administrativa, novos produtos


passaram a fazer parte do cotidiano da elite romana. Porém,
aumentou a escravidão, a desigualdade social, surgiram novos
problemas que levaram à crise a ao fim da república romana em
27 a.C.. O Império Romano começou em 27 a.C. e terminou em
476 d.C. com a queda de Roma. No plano político, havia no
Império Romano uma centralização do poder nas mãos do
imperador, o césar era um Augusto, ou seja, cultuado como um
deus. No plano social, os indivíduos dividiam-se em cidadãos e
províncias. Os cidadãos eram hierarquizados conforme a
fortuna. No plano militar, havia um grande exército que foi
dividido em 25 legiões.

3. (Uece 2016) Relacione corretamente os fatos históricos com seus


respectivos períodos, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna
I.

Coluna I

1. Revolução Industrial
2. Formação das monarquias nacionais
3. Criação da democracia
4. Reforma e Contrarreforma 47991593487

Coluna II

( ) Idade Média
( ) Idade Moderna
( ) Idade Antiga
( ) Idade Contemporânea

A sequência correta, de cima para baixo, é:

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a) 3, 4, 2, 1.
b) 1, 2, 4, 3.
c) 2, 4, 3, 1.
d) 4, 2, 1, 3.

Resposta:
[C]

Em ordem cronológica na linha do tempo histórica, os


fatos se encaixam da seguinte maneira: Criação da Democracia
na História Antiga, Formação das Monarquias Nacionais na
Idade Média, Reforma e Contrarreforma na Idade Moderna e
Revolução Industrial na Idade Contemporânea.

4. (Upe 2015) Sobre o surgimento da arte cênica, todos falam em


Grécia, mas o teatro aparece exclusivamente, em Atenas, nas últimas
décadas do século VI a.C. Nenhuma das versões sobre o advento do
teatro, na verdade, é conclusiva ou informa qual o momento exato em
que se deu o fenômeno da arte dramática.

(HELIODORA, Barbara. Caminhos do teatro ocidental. São Paulo:


Perspectiva, 2013. p. 24.)
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Sobre a temática abordada no texto, assinale a alternativa CORRETA.


a) O marco inicial do teatro é a Paixão de Osíris, encenada em Abydos,
no Egito, no ano de 2600 a.C.
b) A arte teatral surge ainda na Pré-história, em forma de dança ou
canto, com o objetivo de evocar a chuva, a caça ou outras atividades
básicas.
c) O auge da produção teatral grega se deu no século V a.C., em
Atenas.

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d) Os grandes nomes da dramaturgia grega foram Sófocles, Ésquilo,


Eurípedes e Plauto.
e) O teatro, desde seu surgimento em Atenas, sempre foi uma arte
elitista, sem muito apelo popular.

Resposta:
[C]

Os rituais teatrais na Grécia Antiga concentravam-se em


Atenas e, inicialmente, eram feitos como parte das homenagens
ao deus Dionísio. Seu auge coincide com o auge da própria
cidade de Atenas, por volta do ano 550 a.C, ou seja, por volta
do século V a.C.

5. (Uece 2015) “Eucrates, filho de Aristôtimos, do Pireu, fez a moção:


Com a boa sorte do Povo de Atenas. Que os legisladores resolvam: se
alguém se rebelar contra o Povo visando implantar a Tirania, ou juntar-
se a conspiradores, ou se alguém atenta contra o Povo de Atenas ou
contra a Democracia, em Atenas, se alguém cometeu algum destes
crimes, quem o matar estará livre do processo(...).”

Lei Ateniense contra a Tirania, 337-6 a.C. FUNARI, P.P.A. Antiguidade


Clássica: a história e a cultura a partir dos documentos. Campinas:
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Editora Unicamp, 2003. p.90.

A Lei Ateniense de 337-6 a.C contra a Tirania. insere-se na


a) passagem da cidade independente para o estado imperial
helenístico.
b) fase em que as cidades gregas reforçavam sua autonomia e poder.
c) busca ansiosa de consolidar o legítimo poder do soberano.
d) conciliação das poleis gregas no decorrer do quarto século a.C.

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Resposta:
[A]

Somente a proposição [A] está correta. A questão remete


a Lei contra a Tirania implantada na Grécia Antiga. No período
Clássico, século V a.C., a Grécia estava no apogeu econômico e
cultural. Foi o século de ouro, o século de Péricles, o auge da
democracia com as polis que possuíam autonomia política. No
entanto, em 338 a.C. Filipe II da Macedônia conquistou a Grécia
e, desta forma, surgiu o império helenístico colocando fim a
autonomia das polis. A Lei da Tirania se insere neste contexto
de transição da Grécia Clássica para a Grécia Helenística. As
demais alternativas estão incorretas.

6. (Uern 2015) Observe a charge e leia o trecho.

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A Ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os cidadãos


para discutir a vida política e decidir sobre as ações a serem tomadas.

(Vainfas, 2010.)

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Ao analisarmos a charge e o texto, e tendo em vista o contexto da


Grécia Antiga e o do Brasil atual em relação à participação política, é
possível inferir que
a) em ambos os casos, apesar da ideia de democracia preconizar a
participação de todos, existiam (e existem) limites para o exercício
pleno desse direito.
b) na Grécia, cidadão era apenas aquele que participava das gerúsias,
por ser considerado “homo politicus”. No Brasil, só se considera
cidadão o indivíduo com mais de 18 anos.
c) tanto na Grécia quanto no Brasil, a democracia era (e é)
caracterizada pela participação universal, ou seja, de toda a
população votante e em dia com suas obrigações eleitorais.
d) como no Brasil o voto atual é direto e secreto, o processo
democrático torna-se mais transparente e incorruptível, o que não
era possível na Grécia, devido ao controle de poder dos generais.

Resposta:
[A]

Apesar da inovação política que a democracia ateniense


representou, ela trazia consigo um conceito de cidadania
excludente: mulheres, estrangeiros e escravos não eram
considerados cidadãos e, por isso, não participavam da vida
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política da cidade-Estado. No Brasil atual, apesar de a


Constituição brasileira prever o direito de voto a todos aqueles
com mais de 16 anos, o fato de a democracia ser indireta
impede os cidadãos de definirem os rumos do país.

7. (Uece 2015) O episódio da violência exercida por Sexto Tarquínio


contra Lucrécia, mulher de Colatino, um dos nobres romanos, narra e
celebra em tom comemorativo “a expulsão dos Tarquínios” como a
libertação da tirania. Este evento marca

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a) o fim da monarquia em Roma.


b) o início da estrutura gentílica romana.
c) o estabelecimento das leis das XII Tábuas.
d) a guerra contra os samnitas e o domínio da Itália central.

Resposta:
[A]

O Rei Tarquínio foi o último rei romano antes do fim da


Monarquia em Roma. Ele sofreu um golpe de Estado promovido
pelos patrícios devido às suas tentativas de favorecer os
plebeus em Roma.

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8. EXERCÍCIOS PROPOSTOS.
1. (Vunesp 2016) A cidade tira de seu império uma parte da honra, da
qual todos vós vos gloriais, e que deveis legitimamente apoiar; não vos
esquiveis às provas, se não renunciais também a buscar as honras; e
não penseis que se trata apenas, nesta questão, de ser escravos em
vez de livres: trata-se da perda de um império, e do risco ligado ao
ódio que aí contraístes.
(Péricles apud Pierre Cabanes. Introdução à história da Antiguidade,
2009.)

O discurso de Péricles, no século V a.C., convoca os atenienses para


lutar na Guerra do Peloponeso e enfatiza
a) a rejeição à escravidão em Atenas e a defesa do trabalho livre como
base de toda sociedade democrática.
b) a defesa da democracia, por Atenas, diante das ameaças
aristocráticas de Roma.
c) a rejeição à tirania como forma de governo e a celebração da
república ateniense.
d) a defesa do território ateniense, frente à investida militar das tropas
cartaginesas.
e) a defesa do poder de Atenas e a sua disposição de manter-se à
frente de uma confederação de cidades.
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2. (Fatec 2016) Em 2015, o noticiário internacional deu grande


destaque à Grécia, país europeu que vivia uma grave crise econômica
e convocou a população para decidir, via referendo, as medidas que
deveriam ser adotadas pelo governo para gerir a crise. Parte da
imprensa destacou o caráter democrático de tal medida e, em muitos
textos, lembrou que os gregos foram os criadores da democracia.

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Assinale a alternativa que indica corretamente quais são as principais


diferenças entre as concepções de democracia na Antiguidade grega e
no mundo contemporâneo.
a) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da necessidade de
administrar países cada vez maiores; nas democracias
contemporâneas, a política ajuda a administrar unidades menores,
como as cidades.
b) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividade política eram
os templos religiosos ou as residências das pessoas mais
importantes; nas democracias contemporâneas, a atividade política
se realiza no espaço público.
c) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas sociais
separadas; nas democracias contemporâneas, a noção de cidadania
vincula-se estreitamente às concepções religiosas.
d) Nas democracias contemporâneas, a participação política é
vinculada à renda, com o voto censitário; na Grécia Antiga, apenas
os proprietários de terras, homens e mulheres, tinham direito à
participação política.
e) Nas democracias contemporâneas, o direito à participação política
se estende a todos os grupos sociais; na Grécia antiga, apenas os
homens livres nascidos na pólis eram considerados cidadãos.

3. (Fgv 2016) “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias


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infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror


que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte
e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue
romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia,
Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas
pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo.
Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos
homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são
capturados, os padres assassinados, todo tipo de religioso perseguido;

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as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares


de Cristo (…).”

(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida
pública e vida privada. 2000)

O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado


pela
a) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da
desorganização do Estado Romano, em meio às invasões germânicas
e de outros povos.
b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da
relação com os mercados mediterrâneos e o início de contato com o
norte da Europa.
c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da
reintrodução dos organismos representativos da República Romana.
d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do
Império, porque o governo romano acusava os cristãos de aliança
com os invasores.
e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição
aos cristãos, responsabilizados pela grave crise política do Império
Romano. 47991593487

4. (Fgv 2015) É a partir do século VIII a.C. que começamos a entrever,


em diferentes regiões do Mediterrâneo, o progressivo surgimento das
cidades-Estados ou pólis. Elas formaram a organização social e política
dominante das comunidades organizadas ao longo do Mediterrâneo nos
séculos seguintes.

(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga, 2013, p. 77. Adaptado)

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Nas pólis, é correto


a) assinalar a crescente importância da mulher e da família nos espaços
públicos.
b) reconhecer a presença de espaços públicos, caso da ágora.
c) destacar uma característica: a inexistência de espaços rurais.
d) identificar a acumulação de capital pela ação do Estado.
e) apontar para a sua essência: a organização urbana estruturada para
a guerra.

5. (Fatec 2015) Durante toda a História, os homens criaram


tecnologias, inclusive para proteger o corpo, buscando atingir seus
objetivos. Podemos ver um exemplo disso nas formações militares
desenvolvidas pelos romanos, chamadas de “tartaruga” ou “testudo”.
Nessas formações, a aproximação com o inimigo era facilitada por
grandes escudos empunhados à frente e acima do corpo pelos
soldados, como podemos ver na imagem apresentada.

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Sobre o período da República Romana, em que foram desenvolvidas as


formações militares citadas, é correto afirmar que ele foi caracterizado

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a) pela expansão territorial, que levou ao domínio de territórios na


Europa e no Mediterrâneo.
b) pelo governo dos grandes imperadores, que centralizavam o poder
em todo o território romano.
c) pela predominância de Assembleias populares e democráticas,
conduzidas por senadores e magistrados.
d) pelos conflitos entre plebeus e patrícios, visando à libertação dos
escravos de origem africana.
e) pelos tratados de cooperação entre reis e senadores, para evitar
guerras contra os bárbaros germânicos.

6. (Fgv 2015) A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de


produção em dissolução, o primitivo e o antigo, veio a resultar na
ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa.

Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto:


Afrontamento, 1982, p. 140.

O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse


pequeno trecho. A esse respeito é correto afirmar:
a) A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano
em crise e as formações sociais dos guerreiros germânicos.
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b) O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se


um ponto de intersecção com a sociedade romana.
c) A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi
transformada a partir das invasões germânicas dos séculos IV a VI.
d) Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as
relações servis que permitiram a síntese social com os romanos.
e) A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos
conflitos constantes nas fronteiras romanas devido à ofensiva dos
magiares.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia
continental, nas costas da Turquia e na Itália construíram grandes
templos destinados a deuses específicos: os deuses de cada cidade.

As construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...]


Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não eram mais deuses de
uma família aristocrática ou de uma etnia, mas de uma pólis. Eram os
deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim, como
um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...]

A construção monumental foi influenciada por modelos egípcios e


orientais. Sem as proezas de cálculo matemático, desenvolvidas na
Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos gregos teriam sido
impossíveis.

GUARINELLO, Norberto Luiz. História antiga, 2013.

7. (Vunesp 2015) A relação estabelecida no texto entre a arquitetura


grega e a arquitetura egípcia e oriental pode ser justificada pela
a) circulação e comunicação entre povos da região mediterrânica e do
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Oriente Próximo, que facilitaram a expansão das construções em


pedra.
b) dominação política e militar que as cidades-estados gregas,
lideradas por Esparta, impuseram ao Oriente Próximo.
c) presença hegemônica de povos de origem árabe na região
mediterrânica, que contribuiu para a expansão do Islamismo.
d) difusão do helenismo na região mediterrânica, que assegurou a
incorporação de elementos culturais dos povos dominados.

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e) força unificadora do cristianismo, que assegurou a integração e as


recíprocas influências culturais entre a Europa e o norte da África.

8. (Vunesp 2015) Segundo o texto, um papel fundamental da religião,


na Grécia antiga, foi o de
a) eliminar as diferenças étnicas e sociais e permitir a igualdade social.
b) estabelecer identidade e vínculos comunitários e unificar as crenças.
c) impedir a persistência do paganismo e afirmar os valores cristãos.
d) eliminar a integração política, militar e cultural entre as cidades-
estados.
e) valorizar as crenças aristocráticas e eliminar as formas de culto
populares.

9. (Fgv 2014) São características do período arcaico (séculos VIII-VI


a.C.), na Grécia Antiga:
a) desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica.
b) desenvolvimento das póleis e expansão pelo Mediterrâneo.
c) rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do Peloponeso.
d) enfraquecimento das póleis e expansão macedônica.
e) guerras entre gregos e persas e o fim da democracia ateniense.

10. (Fatec 2014) Ao longo da História, muitas sociedades utilizaram o


trabalho de pessoas escravizadas, como, por exemplo, a Grécia
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Clássica e a América Portuguesa.


Refletindo sobre essa forma de exploração do trabalho, é correto
afirmar que
a) as duas sociedades citadas utilizaram predominantemente o
trabalho de escravos africanos da região subsaariana e da África
oriental.
b) a utilização do trabalho escravo, nas duas sociedades citadas, pode
ser considerada a base da organização econômica e produtiva.

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c) as duas sociedades citadas utilizaram o trabalho de escravos apenas


na produção agrícola de exportação e não nas cidades.
d) o exercício da cidadania era permitido aos escravos na Grécia
Clássica, mas era impedido na América Portuguesa.
e) havia, na Grécia, apenas escravos de origem romana e, na América
Portuguesa, apenas escravos de origem africana.

11. (Fgv 2014) O anfiteatro era, para os romanos, parte de sua


normalidade cotidiana, um lugar no qual reafirmavam seus valores e
sua concepção do “normal”. Nos anfiteatros eram expostos, para
serem supliciados, bárbaros vencidos, inimigos que se haviam
insurgido contra a ordem romana. Nos anfiteatros se supliciavam,
também, bandidos e marginais, como por vezes os cristãos, que eram
jogados às feras e dados como espetáculo, para o prazer de seus
algozes ou daqueles que defendiam os valores normais da sociedade.

(Norberto Luiz Guarinello, A normalidade da violência em Roma In


http:// www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/
a_normalidade_da_violencia_em_roma.html)

Sobre as relações entre os cristãos e o Estado Romano, é correto


afirmar que
a) a violência durante a República Romana vitimou os cristãos porque
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estes aceitaram a presença dos povos bárbaros dentro das fronteiras


romanas.
b) a prática do cristianismo foi tolerada em Roma desde os primórdios
dessa religião, e as ocorrências violentas podem ser consideradas
exceções.
c) o cristianismo sofreu violenta perseguição no Império Romano pela
sua recusa em aceitar a divinização dos imperadores.
d) a ação cristã foi consentida pelo poder romano, e a violência contra
a nova religião restringiu-se aos seus principais líderes.

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e) a intensa violência praticada contra os seguidores do cristianismo


ocorreu por um curto período, apenas durante os primeiros anos da
Monarquia Romana.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o


Império [Romano] também precisava pagar custos muito altos. Além
de seus funcionários, da manutenção das estradas e da realização de
obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a sua
extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuar
funcionando e pagando seus gastos.

(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.)

12. (Vunesp 2014) Os gastos militares intensificaram-se a partir dos


séculos III e IV d.C., devido
a) ao esforço romano de expandir suas fronteiras para o centro da
África.
b) às perseguições contra os cristãos, que, bem sucedidas, permitiram
o pleno retorno ao politeísmo. 47991593487

c) à necessidade de defesa diante de ataques simultâneos de bárbaros


em várias partes da fronteira.
d) aos anseios expansionistas, que levaram os romanos a buscar o
controle armado e comercial do mar Mediterrâneo.
e) à guerra contra Cartago pelo controle de terras no norte da África e
na Península Ibérica.

13. (Vunesp 2014) Sobre o recolhimento de impostos e os gastos


públicos no Império Romano, é correto afirmar que

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a) os patrícios e os proprietários de terras não pagavam tributos, uma


vez que estes eram de responsabilidade exclusiva de arrendatários e
escravos.
b) o desenvolvimento da engenharia civil foi essencial para integrar o
Império e facilitar o deslocamento dos exércitos.
c) as obras financiadas com recursos públicos foram apenas as de
função religiosa, como altares ou templos.
d) a desvalorização da moeda foi uma das formas utilizadas pelos
governantes para aliviar o peso dos impostos sobre a população
despossuída.
e) os tributos eram cobrados por coletores enviados diretamente de
Roma, não havendo qualquer intermediação ou intervenção de
autoridades locais.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para
incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o
começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados
tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta
maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os
solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de
Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse
sempre muito maior. 47991593487

(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987.


Adaptado.)

14. (Vunesp 2014) A comparação que o texto estabelece entre Roma


e Esparta é pertinente, uma vez que foi comum às duas cidades
a) valorizar a formação e a disciplina da soldadesca e constituir amplo
aparato militar.

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b) instalar e manter importantes áreas coloniais no Norte da África e


no Oriente Próximo.
c) estabelecer amplo domínio militar e comercial sobre o Mar
Mediterrâneo e o Leste europeu.
d) erradicar a influência política e militar de Atenas e combater os
exércitos cartagineses e persas.
e) viver sob regimes democráticos, após terem atravessado períodos
de oligarquia e de tirania.

15. (Vunesp 2014) O texto caracteriza uma das principais estratégias


romanas de domínio sobre outros povos e outras cidades:
a) o estabelecimento de protetorados e de aquartelamentos militares.
b) a escravização e a exploração dos recursos naturais.
c) a libertação de todos os escravos e a democratização política.
d) o recrutamento e a composição de alianças bélicas.
e) a tributação abusiva e o confisco de propriedades rurais.

16. (Fgv 2013) Na Assembleia, (...) que se reunia mais ou menos 40


vezes por ano, os atenienses discutiam e votavam os principais
problemas do Estado – declaravam guerra, firmavam tratados e
decidiam onde aplicar os recursos públicos. Do mais pobre sapateiro
ao mais rico comerciante, todos tinham oportunidade de expressar a
sua opinião, votar e exercer um cargo no governo.
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(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da história)

As mulheres atenienses
a) tomavam parte dessa instância política, mas suas ações se
limitavam aos temas relacionados com a família e a formação moral
e militar dos filhos.

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b) não detinham prerrogativas nas atividades públicas, mas possuíam


direito de voto nessa Assembleia quando a decisão envolvia guerras
externas.
c) participavam de todas as atividades públicas de Atenas, mas só
tinham voz nessa Assembleia se estivessem acompanhadas pelo
marido ou filho.
d) não podiam participar dessa Assembleia, da mesma forma como não
tinham direito de exercer cargos administrativos, além da restrição
a herança e posse de bens.
e) ganharam o direito de voz e voto nessa Assembleia a partir das
reformas de Sólon, e com Clístenes seus direitos foram ampliados.

17. (Vunesp 2013) Leia.

Quando sua influência [de Péricles] estava no auge, ele poderia esperar
a constante aprovação de suas políticas, expressa no voto popular na
Assembleia, mas suas propostas eram submetidas à Assembleia
semanalmente, visões alternativas eram apresentadas às dele, e a
Assembleia sempre podia abandoná-lo, bem como suas políticas, e
ocasionalmente assim procedeu. A decisão era dos membros da
Assembleia, não dele, ou de qualquer outro líder; o reconhecimento da
necessidade de liderança não era acompanhado por uma renúncia ao
poder decisório. E ele sabia disso.
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(Moses I. Finley. Democracia antiga e moderna, 1988.)

Ao caracterizar o funcionamento da democracia ateniense, no século V


a.C., o texto afirma que
a) os líderes políticos detinham o poder decisório, embora ouvissem às
vezes as opiniões da Assembleia.
b) a eleição de líderes e representantes políticos dos cidadãos na
Assembleia demonstrava o caráter indireto da democracia.

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c) a Assembleia era o espaço dos debates e das decisões, o que


revelava a participação direta dos cidadãos na condução política da
cidade.
d) os membros da Assembleia escolhiam os líderes políticos,
submetendo-se a partir de então ao seu poder e às suas decisões.
e) os cidadãos evitavam apresentar suas discordâncias na Assembleia,
pois poderiam assim provocar impasses políticos.

18. (Fgv 2012) No ano de 509 a.C., o legislador Clístenes assumiu a


função de arconte máximo na pólis de Atenas, instaurando um novo
regime político. Acerca das reformas jurídico-políticas de Clístenes, é
CORRETO afirmar:
a) Clístenes, integrante da classe social dos artesãos, consolidou o
regime oligárquico, tendo comandado a Pólis ateniense em seu
período de máximo esplendor, o Governo dos Trinta Tiranos.
b) Clístenes era eupátrida, mas procurou conciliar e acomodar
interesses dos pequenos proprietários, comerciantes e artesãos na
instauração do regime democrático em Atenas.
c) A democracia instituída pelas reformas de Clístenes era regida pelo
princípio do sufrágio universal, excluindo dos direitos políticos apenas
os escravos.
d) Ao instaurar um regime político híbrido entre democracia,
monarquia e oligarquia, Clístenes decretou o encerramento definitivo
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das atividades do Helieu, o Tribunal de Justiça.


e) Durante a gestão de Clístenes, todo o poder político efetivo deixa de
ser exercido pelos cidadãos e retorna à comunidade gentílica,
cabendo ao pater familias a disciplina dos mercados e a nomeação
dos magistrados.

19. (Fgv 2012) Sobre a Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), é


correto afirmar que

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a) as suas origens encontram-se num momento especial da história


ateniense, pois a sua democracia atingia então o seu máximo
desenvolvimento.
b) a vitória militar de Atenas permitiu a ampliação dos direitos de
cidadania, com a incorporação dos estrangeiros nas instâncias da
democracia ateniense.
c) a sua mais importante decorrência foi a criação da democracia
ateniense, fruto do contato de Atenas com a cidade-Estado de
Esparta.
d) a vitória de Atenas, aliada aos tebanos, permitiu que a democracia
fosse levada a todas as cidades-Estado, além de aumentar o poderio
militar grego.
e) a surpreendente vitória de Corinto permitiu o seu expansionismo
territorial pela Ásia Menor e a consolidação da democracia em
Esparta.

20. (Vunesp 2012) A escravatura [na Roma antiga] foi praticada desde
os tempos mais remotos dos reis, mas seu desenvolvimento em grande
escala foi consequência das guerras de conquista […].

(Patrick Le Roux. Império Romano, 2010.)

Sobre a escravidão na Roma antiga, é correto afirmar que


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a) assemelhava-se à escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois era


determinada pela procedência e pela raça.
b) aumentou significativamente durante a expansão romana pelo Mar
Mediterrâneo.
c) atingiu o auge com a ocupação romana da Germânia e de territórios
na Europa Central.
d) diminuiu bastante após a implantação do Império e foi abolida pelos
imperadores cristãos.

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e) diferenciava-se da escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois os


escravos romanos nunca podiam se tornar livres.

21. (Vunesp 2011)

O Templo da Concórdia foi construído no sul da Sicília, no século V a.C.,


e é um marco da
a) arte românica, caracterizada pelos arcos de meia volta e pela
inspiração religiosa politeísta.
b) arquitetura clássica, imposta pelos macedônios à ilha no processo
de helenização empreendido por Alexandre, o Grande.
c) arte etrusca, oriunda do norte da península itálica e desenvolvida no
Mediterrâneo durante o período de hegemonia romana.
d) arquitetura dórica, levada à ilha pelos gregos na expansão e
colonização mediterrânea da chamada Magna Grécia.
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e) arte gótica, marcada pela verticalização das construções e pela


sugestão de ascese dos homens ao reino dos céus.

22. (Vunesp 2011) Para os gregos antigos, a ideia de confronto entre


oponentes, até que um dos contendores superasse os demais,
atingindo um grau de excelência reconhecido e admirado por todos os
circunstantes, era um ritual central em sua cultura. Os gregos faziam
com que ele integrasse várias de suas cerimônias, as mais importantes
e as mais sagradas.

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(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI. No loop da montanha-


russa, 2004. Adaptado.)

O texto afirma que as Olimpíadas na Grécia Antiga


a) tinham a função de adequar os corpos dos praticantes às
necessidades do mundo do trabalho, tornando-os capazes de
produzir mais.
b) permitiam que a população se divertisse, dissolvendo as tensões
sociais e facilitando a dominação política por parte dos governantes.
c) estavam integradas a outros aspectos da vida social e religiosa,
associando-se a momentos de festa e celebração.
d) estimulavam a competitividade e o individualismo, preparando os
homens para as disputas profissionais na vida adulta.
e) visavam exercitar e fortalecer os guerreiros, melhorando sua
atuação política e militar nos períodos de guerra.

23. (Vunesp 2010) A cidade-Estado clássica parece ter sido criada


paralelamente pelos gregos e pelos etruscos e/ou romanos. No caso
destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de avaliar
e medir.
(Ciro Flamarion S. Cardoso. A cidade-Estado antiga,1985.)
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Aponte quais eram as características comuns às cidades-Estados


clássicas.

I. Possuíam governo tripartido em assembleia, conselho e certo


número de magistrados escolhidos entre os homens elegíveis.
II. Os cidadãos podiam participar de forma direta no processo político.
III. Havia separação entre os órgãos de governo e de justiça.
a) As afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas a afirmativa III está correta.

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c) As afirmativas I e III estão corretas.


d) Apenas a afirmativa II está correta.
e) As afirmativas I, II e III estão corretas.

24. (Upe-ssa 1 2016)

“O homem que destrói cidades é


demente
como o profanador de templos e
túmulos,
asilos sacrossantos dos parentes
mortos.
Quem age dessa forma, cedo há de
perder-se.”

Esse é um fragmento da tragédia As Troianas, escrita por Eurípides.


Apresentada pela primeira vez em 415 a.C., encontrou a cidade de
Atenas e muitas outras póleis gregas envolvidas na Guerra do
Peloponeso (431-404 AEC).

Sobre esse conflito, é CORRETO afirmar que


a) envolveu a maior parte dos Estados do Mediterrâneo Oriental, como
a Pérsia e o Egito. 47991593487

b) opôs as duas principais cidades-estado, Atenas e Esparta, e seus


aliados, organizados em ligas rivais.
c) foi rápido graças à evolução militar das falanges.
d) apesar de ter durado décadas, seu impacto na vida cotidiana dos
gregos foi limitado.
e) as cidades marítimas apoiaram Esparta, uma potência militar mais
avançada que Atenas.

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25. (Upe-ssa 1 2016)

Essa é a imagem de um mosaico elaborado na província romana da


África, atuais Tunísia e Argélia, no séc. IV d.C. Ela mostra um senhor
de terras vândalo, povo germânico, que conquistara a região.

Sobre essa imagem, é CORRETO afirmar que


a) a presença do cavalo é uma clara inserção germânica, pois os
romanos não haviam domesticado o animal.
b) a casa fortificada à esquerda é uma criação germânica, resultado da
necessidade de se proteger em território recém-conquistado.
c) a capa e as calças que o personagem usa são tipicamente
germânicas, adaptadas à vida sobre cavalos e diferentes das togas
romanas. 47991593487

d) a arte do mosaico existia somente na África do Norte, sendo


desenvolvida pelos cartagineses séculos antes de Cristo.
e) a tecnologia para a montaria, como a sela e os arreios, foi invenção
germânica. Os romanos as desconheciam.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[E]

O discurso deixa claro que a importância da luta não está na


manutenção da condição livre de cada um, mas na manutenção da
condição superior que Atenas tinha com relação a outras cidades-
estados gregas.

Resposta da questão 2:
[E]

Somente a proposição [E] está correta. A questão aponta para


uma comparação entre a democracia grega antiga e a democracia
contemporânea. A democracia grega antiga era direta e participativa e
possuía uma ampla restrição, mulheres, escravos e estrangeiros não
eram cidadãos, ou seja, era uma democracia para uma minoria. A
democracia contemporânea é representativa e ampliou a cidadania, é
uma democracia para a maioria.

Resposta da questão 3:
[A] 47991593487

Somente a proposição [A] está correta. A questão remete à crise


econômica, social e política no Baixo Império Romano século III, IV e
V. O texto aponta para as invasões bárbaras no século IV, ano de 396.
Neste cenário, as invasões bárbaras tornaram-se violentas devido à
pressão dos hunos. O Império Romano estava em profundo declínio,
em 395 Teodósio dividiu o império em duas partes: Império Romano
do Ocidente capital Roma e o Império Romano do Oriente,
Constantinopla era a capital. O catolicismo estava se propagando

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tornando uma religião “universal”. Em 313 através do Edito de Milão


Constantino deu liberdade de cultos aos cristãos e, em 391, pelo Edito
de Tessalônica Teodósio oficializou o cristianismo.

Resposta da questão 4:
[B]

Somente a proposição [B] está correta. O texto do historiador


Norberto Luiz Guarinelo remete a Grécia no período Arcaico. Neste
contexto surgiram as pólis, as cidades estados que possuíam
autonomia política. Isto significa que na Grécia antiga não havia
unidade política devido a presença das pólis, existia uma unidade
cultural entre os gregos. Estas cidades estados possuíam a ágora que
consistia na praça pública, o espaço público para o debate político entre
os cidadãos. A ágora, era o espaço da cidadania e da palavra. As
demais alternativas estão incorretas.

Resposta da questão 5:
[A]

Durante a República Romana, devido às ações militares, Roma


passou por uma grande expansão territorial, chegando a dominar todas
as terras em volta do Mar Mediterrâneo.
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Resposta da questão 6:
[A]

A forma social de trabalho formada no Feudalismo foi uma


síntese entre dois tipos de relações sociais anteriores: o escravismo
romano e o clientelismo bárbaro. Essa síntese resultou na servidão
feudal.

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Resposta da questão 7:
[A]

Somente a alternativa [A] está correta. No contexto da


Antiguidade Oriental surgiram grandes civilizações no “Oriente
Próximo” que deram contribuições relevantes para as ciências em
geral. O Egito antigo desenvolveu a matemática, medicina, astronomia
e usou muitas pedras em suas construções funerárias como as
pirâmides. A Mesopotâmia também desenvolveu as ciências para
construir suas torres denominadas zigurates. Estas civilizações antigas
estabeleceram inúmeros contatos através do mar Mediterrâneo. Os
gregos em suas viagens conheceram muitos povos e usufruíram muitos
dos legados destas civilizações. As demais alternativas estão
incorretas.

Resposta da questão 8:
[B]

Somente a alternativa [B] está correta. A questão remete a


Grécia Antiga no contexto da Antiguidade Clássica. O texto do
historiador Norberto Luiz Guarinello aponta para a construção de
templos destinados aos deuses vinculados às pólis. Cada cidade-
estado, pólis, possuía suas divindades na qual se construíam templos
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para homenageá-las. Os templos eram verdadeiros monumentos


destinados aos deuses que representavam não apenas a elite agrária
ou um determinado grupo social, mas todos os moradores da cidade-
estado, toda a comunidade. Desta forma, a religião contribuiu como
um elemento de coesão social, unificando as crenças, estabelecendo
identidade e vínculos comunitários entre os residentes das pólis. As
demais alternativas estão incorretas. A religião não significou
igualdade social dentro das pólis e não eliminou diferenças étnicas.

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Resposta da questão 9:
[B]

Somente a proposição [B] está correta. A questão remete a


Antiguidade Clássica, a Grécia no período Arcaico, séculos VIII-VI a.C.
Neste contexto, os gregos expandiram para outras regiões formando
as colônias gregas, ou seja, cidades gregas fora da Grécia. Assim,
surgiu a filosofia pré-socrática com os denominados filósofos da
natureza. Dentro da Grécia surgiram as pólis, as cidades estados, que
possuíam autonomia política com destaque para Esparta fundada pelos
Dórios e Atenas formada pelos Jônios.

Resposta da questão 10:


[B]

Tanto na Grécia Antiga quanto nas Colônias portuguesas, os


escravos eram a base do sistema econômico, uma vez que os escravos
eram os principais – e, às vezes, únicos – braços de trabalho.

Resposta da questão 11:


[C]

A principal motivação para a perseguição dos cristãos na Roma


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Antiga era o fato de o Cristianismo ser uma religião monoteísta e, por


isso, negar a divindade dos imperadores romanos.

Resposta da questão 12:


[C]

Somente a alternativa [C] está correta. No Baixo Império


Romano, séculos III, IV e V, o império entrou em declínio devido à
crise escravista que acabou engendrando uma crise generalizada,

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economia, política, militar, administrativa. Neste contexto crítico


ocorreram as invasões dos bárbaros germânicos sobre as fronteiras
europeias do império romano necessitando, então, de mais gastos
militares exatamente quando o Império estava em crise. As
proposições [A], [B], [D] e [E] estão incorretas. Neste contexto o
império já havia expandido. Não retomou o politeísmo. Não havia
anseios expansionistas no Baixo Império, pois já havia ocorrido ao
longo do período republicano e no início do império. As Guerras
Púnicas, Roma contra Cartago, ocorreram na República Romana.

Resposta da questão 13:


[B]

Ao longo da República Romana, 509-27 a.C, e início do Império


ocorreu o processo de expansão romana constituindo um grande
império (o mare nostrum romano). Foi necessária uma rede de
estradas, pontes, aquedutos para interligar as províncias com a capital
Roma facilitando a comunicação e a administração. Neste sentido, o
Estado Romano necessitou de muitos recursos para investir nesta
infraestrutura do império e, assim, muitos impostos foram criados para
aumentar a receita. Para atender esta demanda social de comunicação,
a engenharia civil ganhou destaque e projeção no fim da República e
no Império Romano. Somente a proposição [B] está correta. As demais
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alternativas cometem equívocos considerando que não foram apenas


obras de cunho religioso que foram financiadas com recursos públicos.
Havia uma rede de comunicação para facilitar a cobrança de impostos.

Resposta da questão 14:


[A]

Somente a proposição [A] está correta. Entre as polis gregas,


denominadas de cidades estados, Esparta foi caracterizada pelo

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militarismo, a formação guerreira de seus habitantes e o


conservadorismo (não evoluiu no campo da política). Neste sentido,
diferente de Atenas, Esparta não possuía uma vocação marítima, não
conheceu a democracia, não tinha uma vocação para o debate
filosófico. Entre as cidades estados gregas da antiguidade, Esparta é a
que mais se assemelha a Roma no que diz respeito ao militarismo. As
demais alternativas estão incorretas.

Resposta da questão 15:


[D]

Somente a proposição [D] está correta. A história de Roma na


antiguidade, sobretudo no período da República, 509-27ac, foi pautada
pela expansão territorial e a conquista de outros povos. Desta forma,
Roma montou um grande exército para atender esta demanda
expansionista. Exigia de seus aliados, tropas para fortalecer o exército
e não dinheiro. Primeiramente, Roma dominou a Itália e, através das
Guerras Púnicas contra Cartago, acabou dominando o mar
mediterrâneo (o mar é nostrum romano) montando um grande
império. Esta expansão romana provocou uma série de transformações
que levaram ao fim da república romana. As demais alternativas estão
incorretas.
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Resposta da questão 16:


[D]

O conceito de cidadania ateniense era excludente, não fazendo


parte dele as mulheres, os estrangeiros e os escravos.

Resposta da questão 17:


[C]

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O texto mostra claramente que, apesar da popularidade do líder


Péricles, ele dependia da aprovação da Assembleia. A democracia que
se desenvolveu em Atenas a partir do século V a.C. é considerada
direta, pois todos os cidadãos podiam participar da Assembleia e votar
ou não nas leis propostas pelos governantes, ou seja, não existia o
modelo representativo que conhecemos hoje, quando vereadores ou
deputados – representantes dos cidadãos – votam as leis.

Resposta da questão 18:


[B]

Clístenes é conhecido como o pai da Democracia por ter ampliado


os direitos políticos dos cidadãos atenienses. Ficavam excluídos os
estrangeiros, as mulheres e os escravos.

Resposta da questão 19:


[A]

[B] / [D] / [E] a vitória foi de Esparta, e não de Atenas, invalidando o


restante da alternativa.
[C] totalmente incorreta, uma vez que a consolidação da democracia
ateniense foi anterior à guerra supracitada.
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Resposta da questão 20:


[B]

Durante o período monárquico em Roma, encontramos a


escravidão por dívida, mas em pequena dimensão. Foi no período
republicano, com a política expansionista dos romanos a partir das
Guerras Púnicas, que se desenvolveu o escravismo como meio de
produção. Parte dos povos dominados era enviado à Roma, e o
desenvolvimento da escravidão determinou a marginalização da plebe.

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Resposta da questão 21:


[D]

A imagem representa uma construção típica da arquitetura


dórica, característica cultural que acompanhou o processo de
colonização dessa região conhecida como Magna Grécia durante a II
Diáspora Grega. Essa questão poderia ser resolvida também a partir
da contextualização da imagem caso o vestibulando não conhecesse as
características arquitetônicas dos dórios especificamente, pois
conhecendo o processo de colonização efetivado pelos Gregos no Mar
Mediterrâneo, quando ocuparam o sul da península itálica e a ilha da
Sicilia, por exemplo.

Resposta da questão 22:


[C]

Como Sevcenko atesta em sua afirmação, as Olimpíadas


adquiriam um significado mais profundo para os gregos, distanciando-
se de qualquer alusão a um momento de diversão ou algum exercício
de controle social por parte do Estado. Os jogos estavam amalgamados
à própria cultura grega, sendo parte constituinte da identidade que o
homem ordinário construía de si mesmo como um heleno.
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Resposta da questão 23:


[A]

A afirmativa três é incorreta, pois nas Cidades-estados antigas


não havia separação dos órgãos de governo e de justiça, isto é, entre
os poderes executivo e judiciário. O princípio da tripartição dos
poderes, surge no século XVIII por proposição de Montesquieu na obra
“O Espírito das Leis”.

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Resposta da questão 24:


[B]

O fragmento das “Troianas” escrita por Eurípedes faz referência


à Guerra do Peloponeso, 431-404 a.C.. Este conflito foi uma guerra
civil entre a Liga de Delos que consistia em uma confederação marítima
de cidades liderada por Atenas contra a Liga terrestre denominada de
Liga do Peloponeso liderada por Esparta. Esta guerra pode ser
considerada o suicídio dos gregos.

Resposta da questão 25:


[C]

A questão remete à indumentária de povos antigos. A peça mais


característica da indumentária romana era a toga usada por cima da
túnica. Os bárbaros germânicos vestiam peles sobre as jaquetas de
couro, símbolo da força do caçador, e suas calças eram ajustadas por
amarrações de tiras do mesmo material.

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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Muito bem querido(a) estudante. Se chegou até aqui é um bom
sinal: o de que tentou praticar todos os exercícios. Não se esqueça da
importância de ler a teoria completa e sempre consultá-la. Não esqueça
dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para alcança-los.
Sonhe alto, pois “quem sente o impulso de voar, nunca mais se
contentará em rastejar”. Te encontro na nossa próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.

Até logo...

Prof. Sérgio Henrique Lima Reis.

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