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Em Atenas, o sistema que imperava permitia que o poder de tomadas de decisões ficasse
apenas nas mãos dos homens livres e proprietários, ou seja, de uma pequena parcela da
população.
Nas cidades, realizavam diversos tipos de trabalho, desde serviços domésticos até
profissões qualificadas e no campo, exerciam tarefas agrícolas e mineração.
A escravidão em Esparta
Esparta foi uma cidade constituída por um regime militarista, onde os cidadãos espartanos,
tanto homens como mulheres, recebiam uma formação voltada para a guerra.
Nessa cidade a escravidão era uma prática estatal, o que significa que os escravizados não
tinham um dono específico. Essas pessoas eram chamadas de hilotas e foram subjugadas
desde que os espartanos conquistaram o local e passaram a dominar a população.
Os hilotas realizavam todo tipo de tarefas, desde as agrícolas até as domésticas, e eram
adquiridos também através de guerras ou do comércio.
Suas funções estavam relacionadas ao trabalho agrário, mas havia também os treinados
como gladiadores, músicos, malabaristas, escribas.
Os gladiadores eram obrigados a lutar entre si até a morte ou enfrentar animais ferozes. A
vida desses homens não tinha valor para a sociedade, pois sua função era garantir o
entretenimento à população romana.
Um desses lutadores foi Espártaco, homem que se rebelou com a situação a que os
escravizados eram submetidos e conseguiu reunir um grande número de pessoas para a
formação de um exército para lutar pelo fim da escravidão. Após dois anos, a legião de
cativos foi contida pelos soldados romanos e massacrada.