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A escravidão em Atenas

Em Atenas, o sistema que imperava permitia que o poder de tomadas de decisões ficasse
apenas nas mãos dos homens livres e proprietários, ou seja, de uma pequena parcela da
população.

Os trabalhadores daquela sociedade eram prisioneiros de guerras que foram transformados


em escravizados. Também poderiam ser cativos aqueles que desejavam saldar dívidas.
Ficava estabelecido que durante um período estipulado o indivíduo prestaria serviços sem
remuneração para sanar seu débito.

Nas cidades, realizavam diversos tipos de trabalho, desde serviços domésticos até
profissões qualificadas e no campo, exerciam tarefas agrícolas e mineração.

No caso dos trabalhadores da mineração e da terra, suas vidas eram consumidas em


extenuantes cargas de serviço braçal e a suas condições de vida eram as piores possíveis.

Os escravizados domésticos, porém, viviam em circunstâncias um pouco melhores e


podiam comprar sua liberdade, se conseguissem.

De qualquer forma, escravizados, estrangeiros e mulheres não eram considerados


cidadãos.

A escravidão em Esparta
Esparta foi uma cidade constituída por um regime militarista, onde os cidadãos espartanos,
tanto homens como mulheres, recebiam uma formação voltada para a guerra.

Nessa cidade a escravidão era uma prática estatal, o que significa que os escravizados não
tinham um dono específico. Essas pessoas eram chamadas de hilotas e foram subjugadas
desde que os espartanos conquistaram o local e passaram a dominar a população.

Os hilotas realizavam todo tipo de tarefas, desde as agrícolas até as domésticas, e eram
adquiridos também através de guerras ou do comércio.

A escravidão na Roma Antiga


Roma era uma potência na antiguidade, e por volta do século I a.C., já havia conquistado
diversos territórios.
A sociedade romana estava dividida entre patrícios, plebeus e escravizados. Os patrícios
eram os detentores de poder e propriedades. Os plebeus eram os trabalhadores da terra,
pequenos comerciantes e artesãos.

Já os escravizados eram pessoas adquiridas através de conquistas ou mesmo do comércio


humano.

Suas funções estavam relacionadas ao trabalho agrário, mas havia também os treinados
como gladiadores, músicos, malabaristas, escribas.

Os gladiadores eram obrigados a lutar entre si até a morte ou enfrentar animais ferozes. A
vida desses homens não tinha valor para a sociedade, pois sua função era garantir o
entretenimento à população romana.

Um desses lutadores foi Espártaco, homem que se rebelou com a situação a que os
escravizados eram submetidos e conseguiu reunir um grande número de pessoas para a
formação de um exército para lutar pelo fim da escravidão. Após dois anos, a legião de
cativos foi contida pelos soldados romanos e massacrada.

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