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*ESQUEMA*
Com a introdução dos metais, primeiro o cobre e depois o bronze e o ferro, entrou-se na
época que os historiadores designam por Idade dos Metais. O Egito, a Grécia e a Roma
são exemplos de civilizações metalúrgicas.
Na Grécia Clássica, era aos escravos que cabia a realização dos trabalhos manuais, pois
este era considerado impróprio e pouco nobre para as classes mais altas, que se
dedicavam apenas às atividades intelectuais.
Foi principalmente da conquista do povo grego que Roma herdou grande parte do
conhecimento técnico e a mão de obra especializada que transformou em escravos.
O trabalho escravo nem sempre era significado de uma vida dura e degradante, por
exemplo, os escravos gregos desenvolviam atividades intelectuais de ensino em algumas
cidades romanas. De facto, a condição de escravo era mais do que uma situação de
trabalho, era, sobretudo uma questão de cidadania, uma vez que estes estavam privados
de liberdade e de direitos.
Do esclavagismo ao servilismo
Tal como o escravo, o servo da gleba não tinha quaisquer direitos, vivendo na completa
dependência dos nobres e do senhor feudal, estando ligado a este e à terra
perpetuamente. O servo da gleba, embora não sendo propriedade do nobre ou do
senhor feudal, tal como acontecia com o escravo, não gozava de total liberdade, pois
não podia vender, de forma livre, a sua força de trabalho. Estes vínculos perpetuavam-se
no tempo e eram passados de pais para filhos.
Nos finais do século XI, o servilismo entra em declínio, devido a fatores como:
• as epidemias, que diminizavam grande parte da população, tornando o trabalhador
mais raro e mais valorizado
• o crescimento do comércio, que faz surgir uma nova classe - a burguesia
• o crescimento das cidades, que atraíam as populações dos campos
• o surgimento de atividades ligadas à pequena indústria