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Livro Natureza em Transformação – Capítulo 2 Os recursos naturias e as

primeiras civilizações página 46 a 50

Livro: Natureza em Transformação - Capítulo 2 Os recursos naturais e as primeiras civilizações


- Página 30
▪ Os povos antigos da Mesopotâmia e do Egito
constituíram civilizações fluviais, ou seja, suas cidades
cresceram às margens dos rios, aspecto físico natural
que foi fundamental para o desenvolvimento daquelas
sociedades agrícolas.
▪ Os povos que ocuparam a Mesoamérica e a região dos
Andes construíram obras hidráulicas para
▪ assegurar o abastecimento de água e a prática da
agricultura. As águas foram, portanto, determinantes
para o desenvolvimento das sociedades complexas da
Antiguidade.
▪ Na área que hoje compõe a Grécia, na região sudeste da
Europa, a antiga civilização grega também se
desenvolveu sob a influência do curso das águas.
Entretanto, foram águas marítimas, não fluviais, que
contribuíram para a formação e o fortalecimento das
cidades-Estado da região.
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▪ O mundo grego antigo, chamado
Hélade pelos gregos, abrangia todas as
áreas onde habitavam os helenos na
região do Mar Mediterrâneo. Essa
vasta região tinha características físicas
comuns, como relevo acidentado,
invernos e verões rigorosos, períodos
longos de seca e alguns vales férteis.
▪ O litoral recortado e a grande
quantidade de ilhas (mais de 6 mil)
favoreceram o contato comercial e
cultural dos gregos com outros povos
que habitavam a região ou transitavam
pelos mares Mediterrâneo, Jônio e
Egeu.

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▪ No início do século VIII a.C., o mundo grego
antigo era constituído por um conjunto de
cidades autônomas, cuja coletividade de
indivíduos se considerava unida religiosa e
culturalmente.
▪ Essas cidades-Estado, chamadas pólis, eram
politicamente soberanas e compreendiam o
espaço urbano e o campo ao redor.
▪ Nessas comunidades desenvolveu-se um
aspecto único dentre as sociedades agrárias da
Antiguidade: a propriedade privada da terra.
Cada família camponesa cultivava lotes
delimitados para obterem alimentos como
trigo, azeite e vinho. Não havia, portanto, a
organização de grandes populações
camponesas em terras coletivas, como nas
sociedades antigas do Oriente Médio.
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▪ .As terras mais férteis pertenciam, em geral, às famílias
aristocráticas, em que os chefes dos clãs se diziam
herdeiros de heróis lendários e comandavam as cidades
por meio do regime político oligárquico. A transmissão
hereditária das propriedades conduziu a uma situação
de carência de terras e a disputas por áreas cultiváveis,
que, somadas ao aumento populacional, geraram fortes
tensões sociais.
▪ Muitos camponeses, donos de terras pouco férteis,
endividaram-se e perderam a propriedade para os
aristocratas. Assim, artesãos do ferro, bronze e
cerâmica, camponeses empobrecidos e pequenos
comerciantes começaram a formar grupos, sob o
comando de chefes, para buscar e ocupar novas terras
às margens do Mar Mediterrâneo a fim de melhorar
suas condições de vida.

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Livro: Natureza em Transformação - Capítulo 2 Os recursos naturais e as primeiras civilizações
- Página 30
▪ Nas novas cidades fundadas ou ocupadas no norte da
África, nas costas da atual Itália e na Sicília, formaram-
se comunidades de composição mista, com pessoas
provenientes de diferentes cidades-Estado já
constituídas com determinada identidade particular.
▪ As duas mais importantes, Esparta e Atenas,
construíram regimes políticos diferentes e vivenciaram
problemas sociais e econômicos distintos.
▪ A pólis de Esparta, fundada no século IX a.C., na
Península do Peloponeso, mantinha sua hegemonia na
região por meio de uma estrutura social voltada para a
ação militar contínua: cada aristocrata deveria tornar-se
um soldado perfeito e elemento permanente do
exército. Desse modo, Esparta estava organizada em
função do exercício da guerra.

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▪ A pólis era governada por uma diarquia,
isto é, dois reis desempenhavam funções
de caráter militar e religioso: além de
comandar o exército, eles eram os
principais sacerdotes e juízes.
▪ As decisões mais importantes e a
elaboração das leis da pólis cabiam à
Gerúsia, um conselho composto de 28
homens (gerontes) com mais de 60 anos.
▪ A escolha dos membros da Gerúsia e a
aceitação ou a rejeição de suas decisões
eram feitas na Ápela, uma assembleia
formada por todos os cidadãos espartanos
com mais de 30 anos.
▪ As reuniões da Gerúsia e da Ápela eram
comandadas por cinco éforos (vigilantes),
que fiscalizavam a vida pública e
econômica dos cidadãos e tinham poder
para vetar projetos de lei.

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▪ A sociedade espartana estava organizada em três
grupos distintos. O grupo social mais elevado
hierarquicamente era o dos esparciatas, ou
espartanos, que viviam sob rígida disciplina militar,
mas gozavam de vários privilégios.
▪ No grupo intermediário estavam os periecos,
habitantes livres que se dedicavam ao artesanato e
ao comércio, mas não tinham direitos políticos. No
último grupo estavam os hilotas, servos que
trabalhavam nas terras dos esparciatas.
▪ As espartanas tinham mais autonomia em
comparação com as mulheres de outras pólis do
mundo grego antigo. Elas podiam, por exemplo,
circular livremente pela pólis, comparecer às
reuniões públicas e compartilhar com o homem a
administração do lar. Elas também praticavam
ginástica e participavam de jogos públicos. No
entanto, não possuíam direitos políticos.

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Sobre o antigo mundo grego (Capítulo 2, páginas 46 a 50 do livro Natureza em transformação, complete:
1. A antiga civilização grega t se desenvolveu sob a influência do curso das águas. Entretanto, foram
Águas ________________, não ___________, que contribuíram para a formação e o fortalecimento
das cidades-Estado da região.
2. No início do século VIII a.C., o mundo grego antigo era constituído por um conjunto de cidades
________________, cuja coletividade de indivíduos se considerava unida religiosa e culturalmente. Essas
cidades-Estado, chamadas ____________ eram politicamente soberanas e compreendiam o espaço urbano
e o campo ao redor. Nessas comunidades desenvolveu-se um aspecto único dentre as sociedades agrárias da
Antiguidade: a propriedade _______________ da terra
3. As terras mais férteis pertenciam, em geral, às famílias______________, em que os chefes dos clãs se
diziam herdeiros de heróis lendários e comandavam as cidades por meio do regime político
_______________ .

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4. A _____________________________________ das propriedades conduziu a uma situação de carência de
terras e a disputas por áreas cultiváveis, que, somadas ao aumento populacional, geraram fortes tensões
sociais..
SOBRE ESPARTA, Páginas 48, responda V (verdadeiro ) ou F (falso) , fazendo a correção nas opções falsas
(pule sempre uma linha entre as questões para fazer a correção , se necessário).
5. A cidade era dirigida por uma diarquia, isto é, dois reisgovernavam ao mesmo tempo e desempenhavam
funções de caráter religioso e militar. ( ) V ( ) F
6. Esparta estava organizada em função do exercício da guerra ( )V ( )F
7. As decisões mais importantes e a elaboração das leis da pólis cabiam à Ápela, um conselho composto de
28 homens (gerontes) com mais de 60 anos. ( ) V ( )F
8. O grupo social mais elevado hierarquicamente era o dos periecos, ou espartanos, que viviam sob rígida
disciplina militar, mas gozavam de vários privilégios. ( )V ( )F
9. As espartanas tinham mais autonomia em comparação com as mulheres de outras pólis do mundo grego
antigo. ( )V ( )F
10. Os hilotas, servos que trabalhavam nas terras dos esparciatas, estavam no último grupo da sociedade
espartana. ( )V ( )F

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