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HISTÓRICOS E
FILOSÓFICOS
DA EDUCAÇÃO
PROF. LEONARDO
MARQUES TEZZA
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
“
A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma
ação integrada de suas atividades educacionais, visando à
geração, sistematização e disseminação do conhecimento,
para formar profissionais empreendedores que promovam
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e
cultural da comunidade em que está inserida.
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E
FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
PROF. LEONARDO MARQUES TEZZA
SUMÁRIO
CAPÍTULO 01 A EDUCAÇÃO PRIMITIVA 05
CAPÍTULO 03 PAIDÉIA 24
SUMÁRIO
CAPÍTULO 14 EDUCAÇÃO INCLUSIVA: INCLUSÃO OU 123
INSERÇÃO?
CAPÍTULO 1
A EDUCAÇÃO PRIMITIVA
ANOTE ISSO
ANOTE ISSO
PEDAGOGIA PEDAGOGO
ANOTE ISSO
Pintura em caverna
Fonte: Arte Clássica[1]
Após todo esse processo, sua conclusão se dava através de cerimônia de ordenação
para demonstração do grau de aprendizado, ou melhor dizendo, de adestramento.
Educação Asteca
Fonte: Professor Daniel Rocha Junior[2]
Semelhante à educação asteca, os incas diferiam entre suas classes sociais, onde
restavam apenas o predomínio dos incas ou nobres e também recebiam sua formação
em casas de instrução onde aprendiam artes da guerra e técnica do quipo (registro
manual numérico), cantos e tradições da raça, até os 16 anos e entravam na vida
pública e as mulheres eram educadas em casas especiais nas artes domésticas
artesanato e cerimonial religioso.
[...] era determinada pelo regime matriarcal; arcava, então a mãe, com
o peso do trabalho e da educação dos filhos; iniciava-os nas fainas
agrícolas e nas tarefas domesticas. O homem mal ingressava nela;
o mobiliário era dote da mulher. Primitivamente, a aldeia pertencia às
mulheres; a divindade que a protegia se chamava a “mãe do lugarejo”.
( LUZURIAGA, 1972, p. 21)
Nesta divisão hierárquica, a educação segue esse parâmetro ofertando aos inferiores
o restrito aprendizado familiar baseado nos afazeres domésticos e agrícola. Aos
superiores, os brâmanes, educação literária para a propagação da casta.
Não havia regime escolar sistemático e os métodos de ensino eram a partir das
qualidades virtuosas porém com castigos às falhas.
Sob forte influência budista, a educação hindu tinha por princípio o conhecimento
espiritual, mais branda e de renúncia a bens materiais, o que a difere da educação
Brâmanes.
Organizada politicamente pelo poder dos reis – Faraós- o Egito era dividido
socialmente em três classes: funcionários, sacerdotes e militares, além da população
trabalhadora: lavradores, comerciantes e operários quase sem direitos.
Sua educação esteve com a religião e cultura: até 6 ou 7 anos na família, depois iam
os meninos para as escolas. A princípio somente aos filhos das classes superiores,
depois generalizou-se e as escolas elementares (ler, escrever e contar, geometria e
certos exercícios ginásticos) foram relegadas ao povo.
Nas escolas superiores, que estavam nos templos, recolhiam os alunos até os 17
anos destinados aos escribas e aos outros funcionários do Estado. Eram abertas a
todas as classes, mas eram frequentadas preferencialmente pelas classes superiores;
ensinava todas as técnicas e artes necessárias à vida do país. A cultura egípcia serviu
de inspiração à grega e em parte à cristã.
CAPÍTULO 2
ANTIGUIDADE GREGA
Grécia Antiga
Fonte: Maria Lúcia de Arruda Aranha, 1989.[1]
A cultura e a educação alcançam lugar preeminente. Vivem nas cidades (pólis) fonte
de todas as fontes normativas legítimas da vida; lugar da educação da juventude,
adquirem consciência cívica e espiritual, liberdade política, espírito democrático.
Na educação antiga não havia organização educacional mas haviam os certames
nacionais desportivos onde a educação era mais social que estatal. Contavam com
ginástica (não apenas física mas contribuía para a formação do caráter) e música
(também poesia dada pelos citaristas).
____________
[1] A educação ateniense também como Esparta se deteve nas fases guerreira e autoritária e chega ao estágio superior da vida democrática.
Mais tarde surge educação mais instrutiva, escolar dado pelos mestres elementares
(didaskalos) e mestre da gramática e retórica (gramatikos) acompanhados pelos
pedagogos que acompanhavam e cuidavam da conduta.
Aos dezoito anos o jovem entrava na efebia, educação militar, mas de caráter cívico.
Mais tarde os didaskalos substituem os citaristas e a educação se torna mais elevada.
Mudanças profundas da vida política e social exigem aprimoramento na educação e
surgem os sofistas que preparavam a juventude para a oratória e ciência: sacrificavam
a objetividade pela subjetividade.
Seguindo os ideais de sociedade, a educação dessa época tinha seu caráter heroico
e guerreiro baseada na honra e valor com espírito de justiça e luta, tendo também
como traço essencial “o espírito de emulação, o desejo de sobressair, de figurar entre
os primeiros, de ser superior, uma espécie de competição desportiva”. (LUZURIAGA,
1972)
Ainda,
A educação do jovem guerreiro constava de duas partes essenciais. Em
primeiro lugar, exercitava-se no manejo das armas, do arco e flecha e
praticava diversos jogos e esportes cavalheirescos; vale dizer que se lhe
dava educação física completa. Ensinavam-se-lhe, ao mesmo tempo,
porém, as artes musicais (canto, lira, dança) e a oratória. Finalmente,
cultivava-se nele o dom da cortesia, das boas maneiras, assim como
engenho e astúsia para sair de aperturas. (LUZURIAGA, 1972, p. 35)
Por volta do século VII a. C., surge em Atenas o desenvolvimento urbano, a vida urbana
através da cidade, a pólis, pequeno território cujas características eram equivalentes
a uma cidade e que confere importantes aspectos no desenvolvimento da civilização
grega.
Na época da chamada educação antiga, os certames nacionais desportivos
funcionavam como instituições educativas iniciada somente a partir dos sete anos e
organizada em duas partes: a ginastica e a musical.
A educação helenística, se destaca por sua importância neste período por ganhar
destaque no quadro da civilização helenística, que foi a fusão de diversas sociedades,
principalmente grega, persa e egípcia.
A educação helenística tinha por objetivo em formar o indivíduo não mais como
súdito, mas sim tomando consciência de suas responsabilidades, da sua individualidade,
onde o homem se crê no centro.
A medida de todas as coisas, a educação helenística tinha o objetivo de atingir o
grau mais alto da personalidade humana, moldar-se a si mesmo em busca da perfeição
da personalidade.
Desse modo, a educação era tida como o bem mais precioso que poderia ser dado
aos mortais. Por isso, a educação
[...] tem para eles uma importância primordial: isolados nessa terra
estrangeira, querem antes de tudo, apesar da influência do meio,
conservara para seus filhos o caráter de helenos ao qual se apegam
acima de tudo; a educação clássica é essencialmente uma iniciação
à vida grega que modela a criança e o adolescente em função dos
costumes nacionais e submete-os ao estilo de vida característico
que distingue o homem do bruto, o heleno do bárbaro. (MARROU,
1966, p. 160)
CAPÍTULO 3
PAIDÉIA
Aristóteles
Fonte: Revista Educação1
ESTÁ NA REDE
[...] não se pode utilizar a história da palavra Paideia como fio condutor
para estudar a origem da educação grega, porque esta palavra só
aparece no sec. V.” (JAEGER: s.d., 23) De facto, a palavra Paideia
encontra-se pela primeira vez em Ésquilo, Os Sete contra Tebas, e
designa, tão somente, a “criação dos meninos”(Pais, Paidos = criança),
significado “em nada semelhante ao elevado sentido que mais tarde
adquiriu”
Em torno dos debates sobre a definição de virtude, tema central de discussão acerca
dos ideais da questão educativa dos gregos, encontramos em Illiada e a Odisséia sua
definição em torno de do ideário homérico, o homem herói, porém convergente.
Assim, na Illiada,
Ainda,
Jogos Olímpicos
Fonte: Viajento3
Homero
Fonte: InfoEscola5
Com o ensino da aretê política pelos sofistas, há uma valorização do homem que
passa a ser considerado como imoral, levando ao julgamento dos sofistas como
imorais por conduzirem à retórica, tida como imoral.
Na superficialidade do bom discurso era o limite em que os sofistas se mantinham
para Sócrates e Platão, onde para ambos,
ANOTE ISSO
CAPÍTULO 4
A EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA:
A NOVA CULTURA ESCOLÁSTICA
ANOTE ISSO
Portanto, neste período, as escolas clássicas deixam de existir para darem espaço a
formação das escolas cristãs.
Sobre as escolas existentes no período medieval, podemos assim classificá-las,
conforme informações presentes na web:
Sobre a ascensão da nova cultura escolástica, Manacorda (1992, p. 122) assim define
que a oferta dessa cultura “era bem pouca coisa, embora edificante, em confronto com
a antiga cultura clássica: salmos e Sagradas escrituras, a lei eclesiástica e alguma
lendária vida de santo.”
Nessa perspectiva, a igreja assume o espaço que era ocupado pelo estado romano
e assume também a organização social, assumindo também um papel político.
As disciplinas que compunham o currículo das escolas eram distribuídas em duas
partes, o trivium e o quadrivium, [...] as artes liberais, das sete disciplinas livres do Trivium
(Gramática, Lógica ou Dialética e Retórica) e o Quadrivium (Geometria, Aritmética,
Astronomia e Música). (GRABMANN, 1949, p.32 apud GUIMARÃES, 2009, p. 3)
A queda do seu governo, se dá somente quando seu poder passa a não mais atender
às demandas da sociedade. Com a modificação dessa sociedade, novas forças sociais
surgem, e consequentemente, novas respostas à sociedade emergem e enfraquecem o
poder da Igreja.
Divididos em dois grupos de fiéis pertencentes à Igreja e os não pertencentes, como
mencionado, a sociedade almejava esclarecimentos aos questionamentos sobre a
permanência ainda da Igreja, o que emerge a disputa entre esses dois poderes – clerial e real.
[...]o rei passou a ter uma função, um dever para com a sociedade.
Não era somente um „grande senhor feudal‟, mas um legislador. Ele
precisava conservar a paz, proteger os pobres, ser o mediador nas
disputas entre as forças sociais em cena. Como afirma Ellul, o rei do
século XII não era mais um conquistador, nos moldes das monarquias
anteriores. Ele era um defensor de todos aqueles que dele precisavam,
ou seja, principiava a ocupar a função que até então era a dos homens
da Igreja. (OLIVEIRA, 2010, p. 272)
ANOTE ISSO
Assim, o século XIII é marcado pela grande influência da nova cultura escolástica
que representou a união entre o saber filosófico clássico e o da Sagrada Escritura,
o que acarretou, portanto, rumo as explicações necessárias à nova formação de
sociedade medieval.
ANOTE ISSO
Guilherme de Ockham
Fonte: Metaética4
CAPÍTULO 5
FINS DA IDADE MÉDIA E O
SURGIMENTO DO HUMANISMO
Ainda no século XIII, com a consolidação das universidades, novas ordens religiosas
emergem, como é o caso dos dominicanos e dos franciscanos, onde ambos nascem
com o intuito de renovação do ensino e das escolas.
Os dominicanos segundo Manacorda (1992) “dedicam-se particularmente à teologia,
criando centros de estudo em conflito com os públicos; e os franciscanos dedicaram-
se particularmente às artes liberales”
Quantos às formas de educação nos anos finais do período medieval e caminhando
em direção ao tempo do Humanismo, contava-se com a existência de
O Homem Vitruviano, c.1492, lápis e tinta sobre papel, Leonardo da Vinci, Gallerie dell’Accademia, Veneza, Itália.
Fonte: História das Artes1
Francesco Petrarca
Fonte: Só Filosofia2
ANOTE ISSO
ANOTE ISSO
CAPÍTULO 6
A REFORMA, A CONTRA
REFORMA E A EDUCAÇÃO
Martim Lutero
Fonte: Portal Luteranos1
ANOTE ISSO
Phillip Melanchton
Fonte: Bridgemanimagens2
ANOTE ISSO
6.1. A Contra-Reforma
ANOTE ISSO
“Lutero ainda não tinha exposto suas noventa e cinco teses na catedral de
Wittemberg, mas a Contra-Reforma praticamente já começara [...] como respostas
ao protetantismo’. (MANACORDA, 1992)
ANOTE ISSO
Inácio de Loyola
Fonte: InfoEscola3
Disponível em:
https://www.ebiografia.com/ignacio_loyola/
Caminhando para o final deste capítulo, mas sem fins de esgotamento do assunto
por considera-lo de imensa discussão, podemos pensar a importância da reforma
protestante para a educação, que configurou até os dias de hoje a escola moderna.
CAPÍTULO 7
SÉCULO XVIII, AS LUZES
E AS REVOLUÇÕES
Marcado como século das luzes, o século XVIII assim se configura por ter alcançado
o ápice do racionalismo e do cientificismo gerado pelo que se denominou de Iluminismo
– movimento de ideia gerador do século das luzes na chamada Idade moderna.
O período da Idade média teve seu fim com a chegada do Iluminismo, dando espaço
ao pensamento pós-moderno iniciado no século XVIII, momento ao qual o Iluminismo
francês tornou-se a corrente filosófica mais popular, gerando a concepção do referido
século como a época do progresso, de avanços científicos, como também da crença
na razão, tida naquele momento como a faculdade capaz de convergir o destino da
humanidade.
Estava iniciando, portanto, a era das grandes enciclopédias – material responsável
por fornecer as principais correntes do Iluminismo -, onde sua redação nasceu “na
onda daquela grande preocupação de classificar e atualizar o saber que ocupara
todo o Seiscento e a primeira metade do Setecentos, desde Bacon a Comenius e até
Leibnitz: ela marca uma virada na história da cultura”. (MANACORDA, 1992)
Em sua incorporação
Jean-Jacques Rousseau
Fonte: Editora Unesp2
Rousseau cita ao final sua grande obra Emílio, ou Da Educação, destacando sua
utilidade para compreensão sobre a infância e os estudantes, em busca de um ideal
educacional ao cidadão ideal.
Sob o ideário de uma pedagogia inovadora e libertadora à época, destaca-se
Rousseau com concepções de redescoberta da educação dos sentidos e “sobretudo,
o plano progressivo da passagem da educação dos sentidos (dos dois aos doze anos)
à educação da inteligência (até os quinze anos) e da consciência (até os vinte e cinco
anos) (MANACORDA, 1992, p 243)
Assim como Diderot buscava lutar contra os ataques da Igreja e em busca de
manter vivo os escritos da enciclopédia, “outras vozes se levantavam solicitando uma
intervenção inovadora do Estado no campo da instrução, tradicionalmente entregues
à Igreja”. (MANACORDA, 1992, p. 245)
ANOTE ISSO
Portanto, no ano de 1760, em meio ao caos da Guerra dos Sete Anos e sob a
decisão da imperatriz da Áustria, Maria Teresa, que a educação passou a ser de
responsabilidade do Estado.
A respeito dessa importante figura, destacamos seu papel na educação para retirada
do analfabetismo propondo a educação obrigatória, onde adotou ideias do iluminismo,
deixando então a educação de permanecer privada e eclesiástica.
Desse modo, Manacorda (1992, p. 248), descreve em algumas linhas o quadro
organizativo da instrução estatal:
ANOTE ISSO
Johann Heinrich Pestalozzi, democrata sueco que constituiu uma nova pedagogia
com novos médios didáticos engajando o novo processo educativo do Oitocentos.
Seguindo os caminhos de Rousseau, a pedagogia de Pestalozzi baseava-se na
Contrário à ideia de que a criança era um ser vazio onde o ensino seria o
preenchimento desse vazio com conhecimentos, o método analítico fundamentava-
se no desenvolvimento da criança de fora para dentro e que os educadores deveriam
e devem respeitar os estágios de desenvolvimento pelos quais a criança passa.
Disponivel em:
https://novaescola.org.br/conteudo/1941/pestalozzi-o-teorico-que-incorporou-o-
afeto-a-sala-de-aula#_=_ Acesso em: 26 nov. 2021
Disponível em:
http://anglosolucaoeducacional.com.br/o-metodo-intuitivo-de-pestalozzi-e-a-
educacao-centrada-no-aluno/ Acesso em: 26 nov. 2021
CAPÍTULO 8
SÉCULO XIV: A FORMAÇÃO DE
PROFESSORES E AS IDEIAS
PEDAGÓGICAS NO BRASIL
com “[...] qualquer política para o aproveitamento dos professores formados pelos
Centros nas redes escolares públicas” (SAVIANI, 2006, p. 9) o que levou a sua extinção.
Sobre o insucesso do Projeto CEFAM, não pela qualidade de formação ofertada,
mas por sua falta de aproveitamento dos profissionais formados, cabe destacar seu
funcionamento na cidade de Marília/SP entre os anos de 1988 a 2005.
Barros (2017) descreve que
Fachada da última sede do CEFAM de Marília “Professor Macário Ribeiro Macário” apud Barros (2017)
Fonte: Internet apud Barros (2017)1
Manacorda (1992), relata como um fato novo desse século, a instituição das escolas
infantis pela iniciativa de Robert Owen que tinha como intuito a oferta de educação
aos filhos de seus operários, instituindo-se assim o Instituto para a Formação do
Caráter Juvenil, considerado o início da escola moderna da infância.
Sob o conhecimento dessa nova modalidade educacional, o italiano Ferrante Aporti
instituiu o primeiro asilo infantil destinado a crianças pobres, de famílias abastadas.
Seguindo as teorias de Owen, Aporti buscava ofertar às crianças educação e
instrução, seu asilo dispunha de “orações, salmos, hinos sagrados escritos por ele
mesmo e práticas sacramentais, também atividades espontâneas ao ar livre e trabalhos
manuais”. (MANACORDA, 1992, p. 281)
1 Disponível em: https://pt-br.facebook.com/CefamMarilia/. Acesso em 25 ago. 2015.
Consagrado pelo trabalho em favor do povo e, uma educação do povo, “[...] sua
iniciativa, de qualquer, forma, valeu para difundir as escolas infantis em toda a Itália
e para conscientizar os poderes públicos”. (MANACORDA, 1992, p. 283)
Sob a égide da necessidade de uma educação desde a primeira infância e aspirando
a um movimento educativo temos Friedrich Froebel (1782 – 1852) com a elaboração
de um novo processo, onde “suas convicções são deduzidas de princípios em que
o cristianismo e a filosofia clássica alemã aparecem mais ou menos felizmente
combinados”. (MANACORDA, 1992, p. 283)
Em sua concepção, a escola seria o espaço e lugar possível para se conhecer a
essência do aluno por meio da religiosidade, mas também um lugar de oferta de
materiais e métodos didático-pedagógicos para as atividades operativas.
Esse conjunto de materiais são compostos por bolas de fios, esfera, cilindro e
cubo, cubo dividido, prismas retangulares, blocos de construção, placas geométricas,
contornos geométricos, pontos, estruturas espaciais e presentes curvilíneos.
A revolução industrial causou grande impacto fazendo com que toda classe operária
aderisse ao regime das fábricas. Esse movimento causado pela revolução industrial
abriu espaço para a entrada das mulheres no mercado de trabalhado, reestruturando
assim a organização familiar alterando as formas de cuidar e educar os filhos.
Desse modo, os filhos dessas operárias eram deixados sob os cuidados de terceiros,
ou seja, mulheres que vendiam seu trabalho para os cuidados às crianças de mães
trabalhadoras.
A materialização de espaços como instituição de cuidados à criança se deu, de
início, sob o caráter de assistencialismo com objetivos aos cuidados de higiene e
alimentação, mas também de desenvolvimento pedagógico.
No entanto, no Brasil, as creches foram instituídas inicialmente seguindo a premissa
de assistencialismo, sem caráter pedagógico, diferentemente dos países europeus e
norte-americanos.
Pensando em um cuidado infantil não mais exclusivamente de responsabilidade
familiar, a criança passava a ser uma questão que necessitava de cuidados também
da sociedade com sentimento filantrópico. Assim,
Embora estejamos apontando a revolução francesa como uma via de acesso das
mulheres ao mercado de trabalho, vale ressaltar o obscurantismo vivido por elas até
por volta dos anos finais do século XIX.
Esse enclausuramento baseado em preconceitos as restringiam do trabalho fora
de casa, como também da instrução, sobrando somente os conhecimentos referentes
às prendas domésticas.
No Brasil dos anos de oitocentos, raríssimas eram as mulheres educadas.
CAPÍTULO 9
SECULO XX: A ESCOLA
NOVA NORTE-AMERICANA
E OS PROBLEMAS DA
INSTRUÇÃO BURGUESA
Sob o binômio de trabalho e psicologia é que ocorria entre os anos finais do oitocentos
e o começo do novecentos, na Europa e na América o movimento de renovação
pedagógica que dariam início à organização do movimento das escolas novas.
Esses dois aspectos, trabalho e psicologia infantil fundamentam a relação educação
e sociedade.
“da psicologia e da pedagogia inevitavelmente fará parte, junto com a criança como
sujeito, também o seu modo inicial de se expressar nas atividades sensório-motoras”.
(MANACORDA, 1992, p. 306)
Com essa inovação, as escolas norte-americanas destacavam-se e surgiam como
inspiração pelos novos métodos de ensino e aprendizagem. Podemos observar esse
início de processo de renovação, onde Manacorda (1992) se utiliza de uma publicação
do belga Omer Buyse, onde esse relata que
John Dewey
Fonte: UDESC1
Para esse filósofo, a escola é responsável por ocupar uma função social e tida
também como progressista, onde o professor deve formar para a vida social.
Sobre a definição da escola nova, havia sido lançado em 1919 um documento
contendo trinta pontos descrevendo o que seria essa nova tendência educacional.
Tal definição, segundo Manacorda (1992, p. 311)
No Brasil, as ideias da escola nova foram introduzidas por Rui Barbosa (1849-1923),
em 1882, considerado um dos grandes políticos e intelectuais brasileiros do começo
do século XX que enfatizava a instrução publica como importante via de ascensão
para o progresso.
ANOTE ISSO
Datado de 1932, esse importante documento teve sua elaboração através de vinte
e seis educadores brasileiros e oferecia diretrizes para uma política de educação sob
o título A reconstrução educacional no Brasil: ao povo e ao governo.
Portanto, como descrito acima, essas eram algumas contribuições que a escola
nova propunha na contribuição de uma educação desvinculada com o tradicionalismo
presente no momento.
Todavia, antes de ser vigorada no país essa concepção trazida pelos escolanovistas,
o acesso ao ensino em nosso país se restringia somente a uma pequena parcela da
população, mais precisamente, a classe dominante.
Assim, em 1932 foi lançado, como já mencionado, o Manifesto dos Pioneiros
da Escola Nova que apresentava importantes discussões acerca da escola pública
brasileira.
Fernando de Azevedo
Fonte:ebiografia3
Lourenço Filho
Fonte: INEP4
ANOTE ISSO
ESTÁ NA REDE
CAPÍTULO 10
PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO
LIBERTADORA NO BRASIL
Fonte: contee.org.br
ESTÁ NA REDE
ESTÁ NA REDE
Em seu legado, Paulo Freire recebeu inúmeros prêmios, todos muito notórios e,
dentre eles: Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento (Bélgica, 1980); Prêmio
UNESCO da Educação para a Paz (1986); Prêmio Andres Bello da Organização dos
Estados Americanos, como Educador do Continentes (1992), além de receber mais de
40 títulos de Doutor Honóris Causa – prêmio concedido por Universidades a grandes
personalidades de destaque por seu trabalho; significa “por causa de honra”.
ESTÁ NA REDE
Ainda, em 1968, lança uma de suas obras mais célebres Pedagogia do Oprimido
Obra essa produzida no período em que esteve em exílio no Chile, o livro busca
analisar a relação entre o que o autor denomina de “colonizado” e “colonizador”, se
tornando um dos livros mais citados em trabalhos acadêmicos no mundo todo.
Já em 1992 é lançado “Pedagogia da Esperança”
Por fim, dentre outras magnificas produções, sua última obra em vida foi “Pedagogia
da Autonomia”, onde Freire apresenta possibilidades pedagógicas para a construção
de uma autonomia dos educandos e baseado em ideias progressistas de ensino,
sempre trazendo o aluno como objeto central no processo educacional.
CAPÍTULO 11
TECNICISMO E A
EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Henry Ford
Fonte: Brasil Escola3
Por volta dos anos finais de 1960, dada a crise no mundo do trabalho, levantou-se
um movimento de revolta dos operários contra os modelos tayloristas e fordistas.
Desse modo, podemos constituir uma análise desse tecnicismo na educação citando
como exemplo a organização do ensino brasileiro que se estrutura e se assemelha a
essa divisão pedagógica do conhecimento onde o aluno se responsabiliza pela busca
do não aprendido.
Caminhando um pouco mais na compreensão histórica do tecnicismo brasileiro,
podemos constatar que “o empirismo e o positivismo marcam fortemente o início da
constituição do método das ciências humanas, no final do século XIX e começo do
século XX” (MANACORDA, 1989, apud SILVA, 2016, p. 202).
A que se considerar que diante de todo o exposto até aqui que os modelos de
racionalização capitalistas subsidiaram a tendência tecnicista na organização do
sistema educacional brasileiro.
Assim,
A condução de conteúdo dentro de sala de aula pelos docentes é algo que foge aos
seus domínios por ocorrer através de imposição externa, bem como sua elaboração.
CAPÍTULO 12
A DECADA DE 80 E AS
PEDAGOGIA CRITICAS
DE DERMEVAL SAVIANI E
JOSÉ CARLOS LIBANEO
Dermeval Saviani
Fonte: Nova Escola Gestão1
Por fim, chega-se ao último ponto, a pratica social, onde “nesse ponto, ao mesmo
tempo em que os alunos ascendem ao nível sintético em que já se encontrava o
professor no ponto de partida, reduz-se a precariedade da síntese do professor, cuja
compreensão se torna cada vez mais orgânica”. (SAVIANI, 2020)
Assim,
[...] pela mediação do trabalho pedagógico, tendo incorporado os
elementos teóricos e práticos no processo de ensino, os alunos
passam a desenvolver a prática social segundo essa nova qualidade.
Portanto, a prática social do ponto de chegada é e não é a mesma
do ponto de partida. É a mesma porque é a prática social global, na
qual nós estamos inseridos; mas não é a mesma do ponto de vista
qualitativo, porque a qualidade da intervenção agora é outra, já que
é mediada por aqueles instrumentos que a educação permitiu que
fossem incorporados. (SAVIANI, 2020, p. 31)
Essa tese foi colocada por Lenin ao ser criticado por assumir posições extremistas
e radicais. Dermeval aplica a si mesmo essa experiência conflitante ao apresentar
sua versão sobre a necessidade de uma pedagogia histórica e crítica. Contrapõe-
se ao dilema entre educação velha e educação nova, pedagogia nova e pedagogia
velha, e, assim, posiciona-se quanto ao caráter revolucionário da pedagogia da
essência: e do caráter reacionário da pedagogia da existência. De outro lado, a
pedagogia da essência também tem um papel revolucionário, pois, ao defender a
igualdade essencial entre os homens, privilegia-se a eliminação dos privilégios que
impedem a realização de parcela considerável dos homens. Saviani vai além da
teoria da curvatura da vara, portanto.
Portanto,
CAPÍTULO 13
LEIS E BASES DA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA
Carlos Lacerda foi Deputado Federal de 1955 a 1960, filiado ao partido UDN-DF
– União Democrática Nacional, e opositor junto aos aliados católicos de grandes
intelectuais brasileiros como, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, dentre outros.
Como se observa, o texto final da LDB de 1961 acabou por abordar tanto o projeto
original de responsabilidade estatal do ensino, bem como a livre escolha familiar sobre
a preferência do ensino público ou privado.
Ainda, novas mudanças ocorreram na LDB de 1961, agora em 1971, com a Lei 5.692
promovendo uma ruptura na estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino- 1º
e 2º graus/ 2º grau profissionalizante.
A Lei 5.692-71 mudou a organização do ensino no país acentuando a preocupação
com o ensino técnico e profissionalizante. A promulgação dessa Lei promoveu a função
do ensino primário com o ginásio, passando a haver um novo segmento, agora de oito
anos de duração e o segundo grau reduzido a três ou quatro anos de duração com
vistas a formação técnica, ou seja, qualificação para mão de obra barata, distanciando
cada vez mais os jovens do ensino superior e do ensino superior de qualidade.
Darcy Ribeiro
Fonte: Todo Estudo5
Vale ressaltar que até a promulgação da Lei 9394/96, muitos embates políticos
aconteceram e prolongaram sua nova versão.
Em seu projeto, Darcy apresentava uma nova concepção de escola, exigindo, por exemplo,
a formação em nível superior para o corpo docente do curso normal.
Antes também de sua promulgação, o projeto de Darcy Ribeiro passou pelas mãos do
relator José Jorge (PFL-PE) que acabou por preservar o texto original de Ribeiro.
Sendo assim, em 20 de dezembro de 1996, foi sancionado pelo Presidente Fernando
Henrique Cardoso, o texto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9394.
Essa Lei veio por abranger a educação em seu sentido completo, pois passou a considerar
a educação desde a educação infantil até o ensino superior, articulando as três etapas
da educação, a saber: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, prevendo
atendimento gratuito em creches e pré-escolas de 0 a 6 anos de idade.
Ainda, em seu texto base, possibilitou a organização da gestão democrática, conferindo
autonomia aos estabelecimentos de ensino a participação de todos em tomadas de decisões.
Portanto, sem fins de esgotamento do assunto por considera-lo extenso e profundo,
encerramos tal debate registrando através do quadro abaixo, alguns personagens que
participaram da elaboração da LDB – 9.394/96
LDB- CÂMARA- democrática par ticipativa-autoridades LDB- SENADO- democracia representativa- participação da
governamentais e comunidade educacional, organizada através sociedade por voto através do qual se dá a escolha do
de Conselhos de caráter deliberativo governante
Dermerval Saviani- pedagogo e filósofo brasileiro. 1979 ajudou a Marcos Maciel- Senador- PFL-PE- Manifesta intenção de
criar a ANDE –Associação Nacional de Educação.Foi o fundador apresentar um projeto de LDB no Senado paralelamente ao
da ANPED e do CEDES. Em 1988 participou da elaboração de um da Câmara- acordo com Hage e comprometimento público
anteprojeto da LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Em 1988 -1989.
coordenou o programa de pósgraduação da UNICAMP- Fundador- Assina a LDB de autoria de Darcy Ribeiro encaminhado ao
HISTERDBR Senado em 1992.
Octávio Elísio- Deputado PSDB- MG- amplia o Projeto e apresenta Darcy Ribeiro- Senador- PDT- RJ- antropólogo, político,
na Câmara dos Deputados- 1988 escritor. Amigo de Anísio Teixeira, foi um dos responsáveis
Ubiratan Aguiar- PMDB-CE- Presidente da Comissão de Educação, pela criação da Universidade de Brasília-1960. Foi Ministro da
Cultura e Desporto da Câmara- constitui um grupo de trabalho da Educação no governo do presidente de Jânio Quadros(1961)
LDB- 1989 e chefe da Casa Civil do governo do presidente João Goulart.
Florestam Fernandes- PT-SP coordena o grupo de trabalho Vice-governador de Leonel Brizola RJ 1983-1987- criou o
instituido por Ubiratan Aguiar CIEP
Jorge Hage- deputado PSDB-BA- professor, advogado. Redator Autor do Projeto de LDB apresentado na Comissão do
dos trabalhos do Grupo de Trabalho da LDB que resulta na LDB Senado em 20/05/1992
enviada à Câmara dos Deputados. Maurício Correa- Senador- PDT DF assina com Darcy Ribeiro
Carlos Sant’Ana- Deputado- Presidente da Comissão de Educação, o projeto da LDB- 1992
Cultura e Desporto da Câmara- analisa detalhadamente o PROJETO Fernando Henrique Cardoso- PSDB-SP
João Calmon Senador-PMDB- ES- encabeça requerimento para Redator do Projeto da LDB- sem apreciar-1992
derrbar a aprovação no Senado da LDB- Darcy Ribeiro Cid Sabóia-PMDB-CE- novo relator do projeto da LDB- 1993
QUADRO 1 - PERSONAGENS NA ELABORAÇÃO DA LDB- 1988- 1996
CAPÍTULO 14
EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
INCLUSÃO OU INSERÇÃO?
Abordaremos nesse capítulo uma breve trajetória histórica sobre a educação inclusiva
no ensino brasileiro que ganhou espaço de maneira lenta, onde muitas vezes através
de instituições assistencialistas que proporcionavam auxílios aos deficientes.
Marcado por um preconceito histórico, a tentativa de educação de pessoas com
necessidades especiais no Brasil tem suas raízes desde o século XVI, onde médicos
e especialistas pensavam em meios de educar os “ineducáveis”.
Essa proposta educacional que na verdade não se passava de uma ideia sorrateira
de agrupar essas pessoas em instituições assistencialistas e até em manicômios.
A função desse tratamento se dava em segregar, ou seja, separar da sociedade as
pessoas com deficiências a fim de receberem tratamentos em hospitais psiquiátricos.
Em um salto histórico, nos anos de 1930 e 1940 a atenção para os deficientes
ganha um novo espaço, possibilitando assim novas entidades de atendimentos.
Já na alteração da LDBEN que ocorreu em 1971, a Lei nº. 5.692/71 confere tratamento
especial aos deficientes, mas não assegura condições para, acentuando ainda mais
a segregação e a exclusão, sendo reforçado o direcionamento desses estudantes a
classes especiais.
Assim, em busca de expansão e melhoria no atendimento aos denominados
excepcionais, é criado em 1973 o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP,
responsável por proporcionar oportunidades educacionais à educação especial.
CAPÍTULO 15
UMA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
INFANTIL BRASILEIRA: LIMITES
E POSSIBILIDADES
Ao longo dessa trajetória história da educação brasileira que até aqui temos traçado
dentro dos limites e possibilidades de investigação e apropriação dos temas abordados,
por diversos momentos abrangemos a questão da educação infantil e a sua falta de
reconhecimento enquanto primeira infância, bem como a conquista desse espaço
dentro do campo educacional.
Segundo KUHLMANN JR.(2000),
Na quarta última parte dos anos 1900, a educação infantil brasileira vive
intensas transformações. É durante o regime militar, que tantos prejuízos
trouxe para a sociedade e para a educação brasileiras, que se inicia esta
nova fase, que terá seus marcos de consolidação nas definições da
Constituição de 1988 e na tardia Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, de 1996. A legislação nacional passa a reconhecer que as
creches e pré-escolas, para crianças de 0 a 6 anos, são parte do sistema
educacional, primeira etapa da educação básica.(p. 6)
Observamos acima uma matéria de divulgação sobre o Colégio Bennett que oferecia
o internato para meninas e baseado em um método norte americano.
Em suma, a carreira de Heloísa Marinho é marcada por sua influência na formação
de professores, formar professoras de educação infantil.
Em 1940 é criado em São Paulo o Departamento de Cultura que é responsável por
fortalecer a ideia e a expansão dos parques infantis que tinha como características seu
atendimento às crianças de 4 a 6 e de 7 a 12 anos fora do horário de funcionamento.
Histórias como essa são comuns, pois educadores sempre apresentaram resistências
aos cuidados de higiene para com os alunos de menor idade por entenderem como
serviço de desqualificação profissional, sendo que sabemos da importância de usar
e tornar esses momentos pedagógicos para educar e ensinar os pequenos.
Podemos fazer alusão da educação infantil às mulheres, ou seja, de uma profissão
historicamente feminina por entenderem que os cuidados exigidos são bem
desenvolvidos pela figura feminina, associada à maternidade, ao zelo.
Segundo Kuhlmann Jr. (2000),
Para além do zelo e dos cuidados da saúde física, passou-se a haver também uma
preocupação com o desenvolvimento da criança voltado para o pedagógico.
Assim, já em 1952, em publicação feita pelo Departamento Nacional da Criança
(DNCr),
Portanto, até aqui discorremos sobre uma história da educação infantil no Brasil, frente
à diversos estudos e pesquisas realizados na área por outros inúmeros pesquisadores
dedicados a essa temática.
No entanto, nos foi possível trazer algumas contribuições históricas sobre essa
importante etapa de formação da educação e reconhecida legalmente tão tardiamente.