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CURSO: ENFERMAGEM
TERESINA, 2021
Fichamento do artigo: MILL, J.G; VASSALLO, D.V. Hipertrofia cardíaca, Rev Bras
Hipertens vol 8(1): janeiro/março de 2001.
A enzima conversora de angiotensina (ECA), além de gerar ANG II, também degrada
bradicinina, que é um vasodilatador dependente do endotélio, estimulando o endotélio a
produzir oxido nítrico, com isso os inibidores da ECA potencializam a bradicinina e têm
sido utilizados pelo seu efeito farmacológico benéfico em aumentar a biodisponibilidade
do oxido nítrico no tecido cardiovascular.
O Retículo sarcoplasmático é quem regula o fluxo de íons cálcio, para a realização dos
ciclos de contração muscular, a despolarização do retículo libera os íons cálcios de
forma passiva até os filamentos finos e grossos dos músculos, ocasionando a contração
muscular, ele constitui uma organela com papel essencial no acoplamento excitação
contração no miocárdio.
Já na matriz miocárdica que está intimamente ligada à função contrátil do coração pois é
relacionada a contração dos miócitos da rede capilar, e além disso, a matriz extracelular
também é a principal determinante da rigidez do miocárdio e, portanto, exerce um papel
extremamente importante na função diastólica das câmaras cardíacas. Os principais
componentes da matriz cardíaca são os diferentes tipos de moléculas de colágeno,
proteoglicanos, fibronectina e elastina, além de outras glicoproteínas, muitas delas
associadas ao glicocálice dos miócitos. No coração são encontrados os colágenos dos
tipos I, III, IV, V e VI (CHRISTIAANS et al., 2009).
Enfatizando as alterações funcionais da hipertrofia que é um dos mais importantes
marcadores de morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares, e tendo em vista
que está associada a uma série de condições patológicas que afetam o aparelho
cardiovascular, a hipertrofia fisiológica está associada a uma densidade capilar
aumentada, enquanto em modelos de hipertrofia patológica está densidade está
reduzida e têm sido implicada em disfunção contrátil e progressão para insuficiência
cardíaca.
No final do artigo o autor indica modelos para estudo de hipertrofia, modelos estes
sendo modelo in vitro e modelo in vivo, nesse sentido mostrando a importância em se
investir e ter mais estudos relacionados ao tema, tendo uma significância muito grande,
pois quanto mais estudos estiverem, novas temáticas e até tratamentos podem surgir,
facilitando a forma com que os profissionais podem lidar com essa patologia.
Fechando o artigo vem a questão genética, hipertrofias de caráter genético que é muito
considerado em relação a hipertrofia em humanos, além da abordagem genética tem a
hipertrofia por exercícios físicos, que enfatiza que a prática regular de exercícios físicos
leva a uma série de adaptações fisiológicas no organismo que se instalam de forma
gradual e variam conforme as características do treinamento. Entre as adaptações
cardiovasculares se destaca a hipertrofia cardíaca fisiológica, que ocorre em resposta às
alterações hemodinâmicas, que geram sobrecarga cardíaca durante as sessões de
treinamento.
A hipertrofia cardíaca patológica é um dos fatores de risco mais importantes para a
morbimortalidade por doenças cardiovasculares e está associada a quadros
caracterizados por sobrecarga de pressão ou de volume imposta ao coração onde o
aumento de sobrecarga de pressão pode ser decorrente de processos patológicos, como a
hipertensão arterial, no infarto do miocárdio, por exemplo, a região do músculo cardíaco
saudável assume maior trabalho, devido à morte celular na região infartada.