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Tipos de amostra (exemplos)

A amostragem de alimentos tem por finalidade obter amostras representativas do


material a ser analisado. A exatidão analítica perde totalmente sua importância se a
amostragem não for feita cuidadosamente e sob critérios precisos e racionais. As
amostras de alimentos podem ser coletadas nos locais de fabricação, preparo, depósito,
acondicionamento, transporte e pontos de venda. Devem-se retirar várias amostras,
colhidas em diferentes pontos do local de interesse, que serão homogeneizadas
formando uma amostra média, de onde podem ser retiradas amostras parciais, antes que
sejam enviadas ao laboratório.
Os alimentos são muito variáveis em sua composição, principalmente os
alimentos frescos de origem vegetal. Deve-se levar em consideração que existem
comportamentos fisiológicos distintos, modificações advindas do tipo de processamento
que foi aplicado ao alimento e diferenças na composição entre as várias partes da
mesma fruta ou verdura.
Após colhidas, as amostras devem ser embaladas em sacos de plástico ou de
papel, ou acondicionadas em frascos de vidro ou de plástico, ou ainda envolvidas em
filme de alumínio (para preservá-las da ação deletéria da luz do sol), e devem ser
seladas, rotuladas convenientemente e transportadas imediatamente ao laboratório.
A manipulação da amostra até o momento de sua análise deverá ser tão
cuidadosa quanto possível, para evitar a ocorrência de alterações nas características
nutritivas existentes, pois os erros cometidos durante a amostragem não poderão ser
recuperados ou compensados, por mais cuidadosas que venham ser as futuras análises.
A coleta de amostras ou amostragem é o ponto de partida para a avaliação do
valor nutritivo dos alimentos. Uma amostragem adequada garante representatividade à
análise bromatologica, gerando resultados confiáveis sobre a composição do alimento
de interesse. O processo de amostragem é uma série sucessiva de etapas operacionais
especificadas para assegurar que a amostra seja obtida através de incrementos
recolhidos segundo critérios adequados. A reunião dos incrementos forma a amostra
bruta. A amostra de laboratório é resultado da redução da amostra bruta e a amostra para
a análise é uma porção menor da amostra de laboratório, suficientemente
homogeneizada para poder ser pesada e submetida a análise.
TIPOS DE AMOSTRAS

Amostra bruta
Primeira amostra tomada do lote total, é obtida através de incrementos
recolhidos segundo critérios adequados, onde a reunião desses incrementos formam essa
amostra, ela deve representar o lote com respeito a composição e a distribuição de
tamanhos. A amostra bruta deve ser uma réplica, em ponto reduzido, do universo
considerando que diz respeito tanto a composição como a distribuição do tamanho da
partícula, a coleta desta amostra constitui a primeira fase da análise do produto.
Amostra de laboratório
Resultado da redução da amostra bruta mediante operações conduzidas de
maneira a garantir a continuidade da condição de representatividade da amostra,
normalmente é obtida através da redução no tamanho da amostra bruta para uma
quantidade de material homogêneo.
Amostra para análise
Porção menor da amostra de laboratório, suficientemente homogeneizada para
poder ser pesada e submetida a análise.

EXEMPLOS DE ALIMENTOS PARA AMOSTRAGENS

Alimentos úmidos (queijo, produtos cárneos, peixe etc) moídos em processador,


sucedido por quarteamento.
Alimentos semi-viscosos e pastosos (pudins, molhos, etc.) = homogeneização em
processador
Alimentos emulsionados - (manteiga, margarina, maionese) = aquecidos em 35° em
franco e agitados para homogeneização.
FRUTAS
Grandes: cortadas ao meio no sentido longitudinal e transversal, duas partes opostas
devem ser descartadas, as outras duas homogeneizadas.
Pequenas: homogeneizadas inteiras
REFERENCIAS

CAMPOS, F.P.; NUSSIO, C.M.B.; NUSSIO, L.G. Métodos de análise de alimentos.


1.ed., Piracicaba: Fealq, 135p. 2004.

SILVA, D.J.; QUEIROZ, A.C. Análise de Alimentos: métodos químicos e biológicos.


3. ed. Viçosa, MG: UFV, 235 p. 2009.

VILAS BOAS, E. V. de B.; COELHO, A. H. R (Colab). Bromatologia: aulas práticas.


Lavras: UFLA,2010. 30p. Apostila.

AMOSTRA BRUTA AMOSTRA DE LABORATÓRIO

AMOSTRA PARA ANÁLISE

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