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MATERIAIS CERAMICOS
Caracterização de Materiais Cerâmicos
Análise Granulométrica
Peneiramento
Difração a laser
Forma das Partículas
*
FA: Força de atração de van der Waals; FW: Força peso
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
Massa da Tempo
Técnica Meio Faixa (µm)
amostra (g) (min)
Microscopia
Vácuo 0,002–20 <1 <20 a >60
eletrônica
Solido/
Peneiramento 5–8000 5–20 20 a >60
Líquido
Difração a
Líquido/gás 1–1800 <5 <20
laser
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
Diâmetros equivalentes
Diâmetro Definição
Aglomeração, partículas
Sedimentação dSt Massa
esféricas
Difração a Interação luz-partícula (<1
da Volume
laser m), partículas esféricas
Microscopia
Arranjo de partículas,
com análise de da Número
amostragem
imagem
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
CLASSIFICAÇÃO – PENEIRAMENTO
90
80
70
Porcentagem acumulada (%)
60
50
40
30
20
10
0
0.1 1 10 100 1000
28,3m
12m(mícron)
Tamanho de Partículas
70
60
Porcentagem acumulada (%)
50 d50 (m)
40
Lama 2 h 19.87
30
Lama 4h 17.31
20
Lama 6h 15.56
10
0
5 50
Superfície
Lisa X Rugosa
Aglomerados X Agregados
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
CLASSIFICAÇÃO – Efeito na distribuição granulométrica
Arredondada X Facetada
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE PARTÍCULAS POR
DIFRAÇÃO A LASER
Fluido de partículas em
Lentes
suspensão
Laser
Io
Com o ajuste dos valores do IR pode-se comparar os dados até que os valores, teórico e prático,
sejam congruentes. Claramente nota-se que a aproximação do padrão com o valor de 1,0 sendo
essa, portanto, a melhor distribuição de tamanho é a representada em cor azul na figura.
Cada técnica de análise contribui com suas vantagens e suas limitações devem ser consideradas.
As técnicas de contagem por análise de imagem não são adequadas para avaliação da análise de
distribuições que consideram a massa, pois, duas partículas, uma alongada e uma esférica,
podem apresentar a mesma massa e tamanhos diferentes. Já para análise de distribuições
relacionadas à forma esse tipo de análise é extremamente aplicável inclusive para identificação
de contaminantes na amostra. Em contraste, a técnica de espalhamento de luz apresenta
resultados construídos a partir das imagens individuais das partículas relacionadas ao seu
tamanho sendo extremamente sensível a aplicação de partículas maiores.
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
Forma e Tamanho de Partículas
As partículas são objetos complexos em três dimensões e, nem seu tamanho nem forma
podem ser completamente descritos com apenas uma única imagem, exceto no caso de
esferas perfeitas. Para o tamanho de partícula, o conceito de esferas equivalentes é muitas
vezes utilizado (figura 3.1). Isto envolve a definição do tamanho de partícula como o
diâmetro de uma esfera com o mesmo valor de uma determinada propriedade comparando
com a partícula a ser analisada (Levoguer, 2012).
Ilustração do conceito de
esferas equivalentes
(Levoguer, 2012).
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
Muitas equivalências podem ser aplicadas, cada uma irá correlacionar com determinado
comportamento de interesse e resultar em valores diferentes, o que torna a escolha da técnica
importante para adequação de cada análise.
É necessário ter em mente que uma característica comum da maioria dos fatores de forma é
a sua dependência do método utilizado por cada software de análise de imagem para estimar
as dimensões básicas da partícula, principalmente para o perímetro que define os conceitos
básicos desses fatores.
O esboço da forma de uma partícula também fornece informações sobre propriedades, como
a rugosidade da superfície. A partir da definição do perímetro convexo, que pode ser
definido como o comprimento delineado por um elástico imaginário esticado em torno da
imagem da partícula (figura 3.4), pode-se definir duas características de contorno de forma:
convexidade (perímetro convexo da partícula/perímetro real) e solidez.
Conceitos de perímetro, área e perímetro convexo (a) perímetro, (b) área, (c) perímetro
convexo (Ulusoy and Kursun, 2011).
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
A convexidade está relacionada a rugosidade da superfície podendo ser calculada pela
relação entre a área real da partícula (A) e a área do perímetro convexo da partícula que
inclui as menores bordas convexas na superfície (Ac) (equação 3.1). Partículas com
contornos muito lisos e regulares têm valores de convexidade e solidez próximos de um,
enquanto que as partículas com contornos irregulares e aglomerados de partículas tendem a
apresentar valores mais baixos.
.
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
Uma maneira de se obter informações sobre a forma e contorno das partículas é através da
circularidade que é definida como a relação entre o atual perímetro da partícula (P) e o
perímetro de um círculo com a mesma área (A) (eq.3.2). A circularidade quantifica o quanto
uma partícula está próxima de uma esfera perfeita. Alguns cuidados são necessários na
interpretação dos dados de circularidade, uma vez que não é possível diferenciar entre as
mudanças na rugosidade da superfície e forma física.
.
A elongação (eq.3.3) é definida como a unidade diminuída da razão entre a largura (L) e o
comprimento (C) da partícula. Partículas esféricas e/ou regulares tem elongação próximas de
zero e quanto mais alongada, mais próximo de um será o valor.
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
Os parâmetros de forma descritos fornecem ferramentas que permitem identificar e
quantificar variações de partículas que proporcionam informações sobre seu
comportamento em suspensões cerâmicas. Cada parâmetro é, geralmente, normalizado
entre 0 e 1 para facilitar comparações rápidas. Qualitativamente a análise morfológica
permite descrições da forma utilizando-se termos comuns como “irregulares”,
“rugosidade”, “lisa”, “esféricas”, “agulhas”, “pontiagudas” entre outros que podem,
através dos programas computacionais de análise de imagens, serem quantificadas.
A elongação é uma propriedade da partícula insensível às rugosidades da superfície, assim
como a convexidade (Tabela III.1). Já os valores de circularidade são influenciados tanto
pela forma das partículas como pela rugosidade superficial.
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
Sistemas de análise automática de imagem, como o G3 Malvern Morphologi são
configurados para capturar e gravar imagens de milhões de partículas individuais a partir de
uma amostra. O software de análise desse instrumento pode calcular um conjunto de
propriedades morfológicas para cada partícula. Estes parâmetros morfológicos, em
combinação com as imagens obtidas, podem ser utilizados na identificação e quantificação
das partículas e também de aglomerados.
TAMANHO E FORMA DAS PARTÍCULAS
O equipamento G3 Morphologi mede o tamanho e forma das partículas, pela técnica de
análise de imagem estática. Existem três etapas essenciais no processo de avaliação: