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CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. Realizam
contração convertendo energia química em trabalho mecânico. São 434 músculos, representando
40% do peso corporal; dentre estes, 75 pares de músculos estriados são envolvidos na postura geral e
movimentação do corpo.
FUNÇÕES:
Movimento do corpo;
Movimento de substâncias;
Estabilização e postura;
Regulação do volume dos órgãos;
Produção de calor.
TIPOS DE CONTRAÇÃO
Contração Concêntrica: O músculo encurta e outra estrutura é tracionada fazendo um ângulo de
uma articulação. Ex: Levar um objeto que está na mesa até sua cabeça.
Contração Excêntrica: Quando durante a contração há o comprimento total do músculo. Ex: O ato
de devolver um objeto de volta na mesa.
Contração Isométrica: Estabilizam as articulações durante um movimento. Possibilita a tensão
muscular, mas não realiza um movimento. Ex: Sustentar um objeto na posição de 90º.
SISTEMA MUSCULAR
Prof. Esp.: Josivan Soares (profjosivansoares@gmail.com)
AVISO: ESTE ROTEIRO NÃO TEM A FINALIDADE DE SUBSTITUIR NENHUMA OBRA DE NENHUM DOS AUTORES REFERENCIADOS,
POSSUI UNICAMENTE A FUNÇÃO DE TORNAR MAIS FÁCIL O ACESSO AO CONHECIMENTO E OTIMIZAR O TEMPO DE ESTUDO.
PERIÓSTEO
Os músculos estriados esqueléticos são classificados sob vários aspectos, dentre eles: quanto à
topografia (axiais e apendiculares) e quanto à ação (flexores, extensores, adutores, abdutores,
pronadores, supinadores, rotadores, etc.), por exemplo.
A função muscular normal depende intrinsecamente da condição de inervação e de irrigação do
músculo. Os nervos e artérias penetram sempre pela face profunda do músculo, pois assim estão
mais protegidos.
SISTEMA MUSCULAR
Prof. Esp.: Josivan Soares (profjosivansoares@gmail.com)
AVISO: ESTE ROTEIRO NÃO TEM A FINALIDADE DE SUBSTITUIR NENHUMA OBRA DE NENHUM DOS AUTORES REFERENCIADOS,
POSSUI UNICAMENTE A FUNÇÃO DE TORNAR MAIS FÁCIL O ACESSO AO CONHECIMENTO E OTIMIZAR O TEMPO DE ESTUDO.
LESÕES MUSCULARES
As lesões musculares podem ser classificadas em traumáticas e atraumáticas. Entre as traumáticas,
estão o estiramento, a contusão e a laceração (ou ruptura, sendo esta parcial ou total). Entre as
atraumáticas, estão a cãibra e a dor muscular tardia.
Podemos encontrar ainda outras classificações, com relação ao tempo de lesão (agudas ou crônicas) e
à ocorrência (lesão primária ou recidivante, levando-se em conta se esta ocorreu pela primeira vez
naquele determinado músculo ou não).
Segundo grau: praticamente, você encontra os mesmos achados da lesão de primeiro grau, porém
com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local
mais exuberante e diminuição maior da função. A resolução é mais lenta, e, nestes casos, o paciente
pode ficar afastado das atividades diárias de duas a três semanas. O número de fibras lesionadas e a
gravidade da lesão são maiores.
Terceiro grau: esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de
grande parte dele, resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito
palpável. A dor pode variar de moderada à muito intensa, provocada pela contração muscular
passivo. O edema e a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em
relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se
geralmente em uma posição distal à lesão devido à força da gravidade que desloca o volume de
sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável já nos casos de
segundo grau, sendo palpável e visível nos casos de terceiro grau.
RECUPERAÇÃO
Todas as lesões musculares passam por 3 fases no processo de cura:
Fase de Destruição: Caracterizado pela ruptura e conseqüente formação de um hematoma entre os
cotos do músculo rompido, e uma reação inflamatória.
Fase de Reparação: Composto da produção de uma cicatriz de tecido conectivo assim como
revascularização por crescimento de capilares na área lesada. Podemos classificar os estiramentos de
acordo com as dimensões da lesão em:
Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5% do músculo).
Grau II – O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (lesão > 5% e < 50% do
músculo).
Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de
grande parte dele (lesão > 50% do músculo), resultando em uma importante perda da função com a
presença de um defeito palpável
Fase de Remodelação: um período de retração e reorganização do tecido cicatricial e recuperação
do funcional capacidade do músculo.
TRATAMENTO
Os princípios do tratamento das lesões musculares na fase aguda seguem o
método PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão local e elevação do membro acometido).
O fortalecimento muscular deve ser iniciado tão logo o paciente apresente melhora da dor com leve
resistência. Os exercícios devem ser iniciados com baixa intensidade, aumentando-se a intensidade
conforme a tolerância do indivíduo.
Tarefa de casa :]
Miastenia grave;
Distrofia muscular;
Tendinite e tenossinovite;
Síndrome do túnel do carpo.