Você está na página 1de 38

upos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Ref

Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero G
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
Anexo II
nero Grupos Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gê
upos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Ref
Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero G
SUGESTÕES DE DINÂMICAS
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
lexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos
flexivos
nero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Grupos Reflexivos de Gênero Gru
Sugestões de dinâmicas para
os encontros dos
Grupos Reflexivos de Gênero
1º Encontro
Tema: Apresentação, vinculação e contrato: Travessura de
infância.

Objetivo: favorecer a vinculação entre os participantes, possibilitar


um exercício de empatia. Ao colocar-se no lugar do outro, mesmo
que numa brincadeira, desenvolvem-se habilidades antes não
exercitadas. Segundo Yalom[1], ao estudar características comuns
aos grupos em diversas experiências (saúde, psicoterapias de
grupos, grupos de trabalho, grupos em organizações, etc.)
encontrou, entre participantes de grupos que obtiveram sucesso
no trabalho grupal, dez fatores identificados pelos participantes
como sendo os de maior importância:

1. Descobrir e aceitar partes antes desconhecidas ou inaceitáveis


de mim mesmo;
2. Ser capaz de dizer o que estava me incomodando ao invés de
retê-lo;
3. Outros membros me dizerem honestamente o que pensam de
mim;
4. Aprender a expressar meus sentimentos;
5. O grupo me falar o tipo de impressão que causo nos outros;
6. Expressar sentimentos negativos e/ou positivos para com outro
membro;
7. Aprender que devo assumir a responsabilidade completa pela
maneira como levo a vida, não importa quanto apoio e orientação
receba dos outros;
8. Entender como os outros me enxergam;
9. Ver que os outros conseguem revelar coisas embaraçosas e
correr outros riscos e se beneficiar com isso me ajudou a fazer o
mesmo;
10. Confiar mais no grupo e em outras pessoas (YALOM, p.82-86).

1 YALOM, Irvin D. Psicoterapia de Grupo. Teoria e Prática. 5ª ed.Porto Alegre: Artmed, 2006.
Todos estes fatores requerem uma boa vinculação. Para ele, a
aliança para o trabalho (aliança terapêutica) é composta de dois
fatores: a percepção de estar recebendo apoio e estar trabalhando
juntos. Assim, entendemos que um dos principais aspectos que
fazem um grupo dar certo é a vinculação entre os participantes.
Por isso, pensamos que esta dinâmica pode propiciar não só a
vinculação, mas uma aproximação, ao perceberem que não são
tão diferentes uns dos outros.

Dinâmica: o facilitador orienta que se dividam em duplas, se


sobrar um participante, sugere-se que faça a dinâmica com o
facilitador. Cada um deverá contar ao outro uma travessura de
infância. Após pede-se que um dos participantes da dupla conte a
história do outro para o grupo, como se fosse a história dele.
“Quando eu era pequeno, minha mãe mandou eu comprar pão e
eu... (João dizendo que foi com ele, mas na verdade foi com o
Pedro, depois Pedro conta a história de João como se fosse dele).
Após a dinâmica, geralmente muito engraçada, pergunta-se como
se sentiram e se foram bem representados pelo colega, cada um
vai ter que responder. Num segundo momento serão convidados a
refletir o que eles tinham em comum e quais as diferenças.

Falar sobre o contrato. É extremamente importante lembrar o


contrato no primeiro encontro. Embora já tenha sido mencionado
na entrevista, quando se esclareceu o que é o grupo, precisamos
reforçar coletivamente a necessidade de participação: 75% de
presença, não vir alcoolizado ou sob efeito de drogas, não chegar
atrasado, não usar celular durante os encontros (a não ser uma
urgência, ou para uso da atividade do grupo, pois pode ser
sugerido que pesquisem algo na internet), respeitar a opinião dos
outros, sigilo, lembrar do relato que vai para o processo e o quanto
desejamos que eles participem, entre outras combinações.
Neste primeiro encontro é comum eles falarem muito sobre a Lei.
Devemos referir que num próximo encontro teremos uma atividade
específica sobre a Lei e que é importante que todos comparecerem a
todos os encontros, que todos os temas foram pensados para
trabalhar com eles.

Lembrando que “neste encontro a tarefa principal é a vinculação entre


os participantes e entre estes e o(s) facilitador(es), mais energia deve
ser gasta nesta tarefa, exigindo atenção aos movimentos e escolha de
dinâmicas que propiciem integração. Se neste encontro surgirem
represálias, como comentários de inferiorização da dinâmica (como
“dinamiquinha”), mesmo que em tom de brincadeira, ou mais
agressivos (como “palhaçada”), devem ser interpretados da mesma
forma, como resistências, pois mostram o funcionamento do grupo (se
mais explícito ou mais disfarçado), gerado por certa ansiedade.
Portanto, não devem ser lidos como algo negativo e, sim, como um
presente, como uma forma de mostrar como é este grupo no seu
íntimo, algo que dificilmente se mostrará em outras atividades. Como
algo do campo grupal, só acontece no aqui-agora-comigo, devendo ser
anotado pelos facilitadores como reflexo daquele encontro, para
estudo no futuro. Aliás, desde a entrevista inicial devem ser anotadas
as impressões do facilitador/entrevistador” (VARGAS & MACHADO,
2020)[2].

Ao final, ler uma mensagem ou passar uma música ou vídeo


motivacional. Pedir que assinem a lista de presenças e entregar os
atestados daqueles que precisam.

Importante: ao final do encontro os facilitadores deverão fazer o seu


relato para acompanhar a evolução do grupo. Anotar as principais
falas, o que chamou atenção, o que deve ser preparado e melhorado
para o próximo encontro, etc.

2 VARGAS, I.M.; MACHADO, M.F. Grupos Reflexivos de Gênero no Poder Judiciário: Reeducação de Homens Envolvidos em Situação de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher. A Experiência de Porto Alegre. Texto base que acompanha este material.
EU ABERTO: é a autopercepção do indivíduo, igualmente
percebida pelos outros (quanto mais transparentes somos mais
confiáveis seremos)

EU FECHADO: é o que somente o indivíduo conhece de si mesmo,


secreto, fachada (se ele se abrir com as pessoas com as quais
convive pode desfazer mal entendidos)

EU CEGO: é o que desconhecemos ou não queremos admitir, mas


os outros percebem em nós. Depende do feedback dos outros e
da nossa disponibilidade de ouvir o que os outros têm pra nos
dizer, de nossa capacidade de ouvir críticas e elogios.

EU DESCONHECIDO: é o nosso inconsciente, nem nós, nem os


outros conhecem este lado. Mas ele insiste em aparecer de se
apresentar, através dos sonhos, dos atos falhos, das escolhas.

Pedir ao grupo que digam se em algum momento descobriram


algo a respeito deles que não sabiam, através de seus atos,
revelados por outros, ou por se darem conta que sempre repetiam
as mesmas histórias. Neste tipo de exercício é melhor o facilitador
começar por um exemplo seu, como “certa vez eu estava com
muita raiva de algo que me acontecera; ao chegar no trabalho fui
participar de uma reunião. Nem me dei conta que estava tão
irritada, mas meus colegas me perguntaram se estava tudo bem e
respondi rispidamente: não tem nada errado comigo."
2º Encontro ATENÇÃO: Se optar por tratar a Lei
Maria da Penha neste encontro, altere
Tema: Conhecendo-se. Janela Johari o planejamento.

Objetivo: propiciar aos participantes o autoconhecimento e a


percepção de que nem sempre o que temos como verdade sobre
nós é a verdade para os outros. Ou seja, os outros podem ter uma
percepção completamente diferente de nós. Propiciar a criação de
empatia com a percepção dos outros sobre nós mesmos e fazer
uma leitura mais crítica sobre isso.

Dinâmica: ler uma mensagem de abertura. Perguntar como


passaram a semana, como estão se sentindo. Perguntar ao grupo
o que consideram ser a causa mais comum dos
desentendimentos e anotar numa folha ou quadro branco. Depois
perguntar: se fizéssemos este questionamento às mulheres, quais
seriam as respostas? Anotar também. Apresentar a Janela
Johari[3].

Conhecido Não conhecido


pelo eu pelo eu

Conhecido EU EU
pelos outros ABERTO CEGO

Não conhecido EU EU
pelos outros SECRETO/OCULTO DESCONHECIDO

3 Janela de Johari é uma ferramenta conceitual, criada por Joseph Luft e Harrington Ingham em 1955, que
tem como objetivo auxiliar no entendimento da comunicação interpessoal e nos relacionamentos com um
grupo. ... A palavra Johari tem origem na composição dos prenomes dos seus criadores: Jo (seph) e Hari
(Harrington). Em suas relações interpessoais o indivíduo apresenta quatro facetas diferentes, como se vê
na figura acima: o “eu aberto”, o “eu oculto”, o “eu cego” e, o “eu desconhecido”. As duas áreas da figura,
o “eu aberto” e o “eu oculto”, correspondem às partes conhecidos pela própria pessoa. As áreas, o “eu
cego” e o “eu desconhecido”, são por elas ignoradas. Não são estáticas as informações contidas nessas
barras e colunas, mas deslocam-se de um quadrante para o outro na medida em que o grau de confiança
recíproca e o intercâmbio do feedback variam dentro do grupo. Como resultados deste movimento, o
tamanho e o formato dos quadrantes sofrerão modificação no interior da janela. VER MAIS EM
https://olhodetigre.com.br/janela-johari/
Logo as pessoas pararam de falar comigo e percebi que tinha sido
ríspida, pedi desculpas e falei que não estava bem. Ao falar sobre
isso, as pessoas me entenderam e me acolheram”. Dar tempo para
que todos falem de uma situação que aconteceu com eles. Pedir
que digam se eles estavam mesmo reconhecendo seu
comportamento ou se foi através dos outros.

Como isso afetou o ambiente a sua volta?


Quem foram as pessoas que ajudaram a mostrar
seu estado emocional?
O que aprenderam com isso?

Encerrar com uma mensagem. Passar lista de presenças e


entregar os atestados.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o


que lhe chamou atenção, o que você acha que deve preparar para
os próximos.

Esta atividade é fundamental, pois é através dela que você observa


a evolução do grupo e sua evolução como facilitador. Anote
também coisas que você percebeu que deveria mudar na sua
condução. Se você está fazendo esta atividade com outros colegas,
tenha em mente discutir com eles, visando contribuições de
melhorias.
3º Encontro
Tema: Lei Maria da Penha.

Objetivo: propiciar maior conhecimento sobre a Lei Maria da Penha,


os tipos de violência por ela abarcadas, como ela surgiu, quem é
Maria da Penha.

Dinâmica: hoje vamos falar sobre a Lei Maria da Penha. Alguém de


vocês conhece a Lei? Sabe os tipos de violência que ela abrange?

Após esta rodada inicial, dizer que vamos fazer um exercício sobre a
Lei.

Dividir o grupo em duplas e distribuir casos de violência em tiras de


papel (os casos devem abranger os diversos tipos de violência,
feminicídio, violência física, psicológica, moral, patrimonial, sexual, com
e sem a presença de crianças, entre outras). Pedir que discutam em
dupla que tipo de violência aconteceu no exemplo. É comum alguns
tipos de violência não serem reconhecidos como tal, ou se
identificarem com o que aconteceu. Pedir que as duplas apresentem
os casos para o grupo e fazer uma rodada de debates no grande
grupo, reconhecendo os tipos de violência ali apontados. Apresentar a
Lei em slides ou material impresso.

Para esta atividade recomenda-se a utilização da Cartilha de Combate


à Violência contra a Mulher, elaborada pela Coordenadoria da
Violência Doméstica do TJRS ( Anexo 4). Também, como material de
apoio, podem ser utilizados os Cartazes sobre os Tipos de Violência
contra a Mulher ( Anexo 4).

Encerrar com o vídeo da História da Maria da Penha, "Maria da Penha,


um caso de litígio internacional", disponível em:

https://www.youtube.com/watch?V=NB-hglqil-w
Ao final do vídeo perguntar o que eles aprenderam hoje. Se não
der tempo para terminar neste dia, reforçar que este é um tema
muito importante, não só para nós mas quanto mais soubermos
sobre esta Lei mais poderemos ajudar outras pessoas, inclusive
parentes e amigos. Continuar no encontro seguinte. Sempre
oportunizar espaços de fala para que possam expressar como eles
se sentem diante da Lei e o do que aconteceu com eles.

Mensagem:

Eu sonho com um mundo em que um homem a nenhum outro homem desprezará, no


qual o amor abençoará a terra e a paz seu caminho adornará. Eu sonho com um
mundo no qual todos conhecerão o doce caminho da liberdade, no qual a ganância
não mais desgastará a alma nem a avareza desvirtuará nosso dia. Um mundo que eu
sonho no qual preto ou branco, qualquer que seja sua raça, compartilhará as bênçãos
da terra e no qual todo homem será livre, onde a desventura será banida e a alegria,
tal qual uma pérola, assistirá as necessidades de toda a humanidade. Com isso eu
sonho, meu mundo! — Langston Hughes[4] .

Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar


os atestados aos que precisam.

Encerrado o grupo, faça o relato deste encontro, anotando as


principais falas, o que lhe chamou atenção, o que você acha que
deve preparar para os próximos encontros. Esta atividade é
fundamental, pois é através dela que você observa a evolução do
grupo e sua evolução como facilitador. Anote também coisas que
você percebeu que deveria mudar na sua condução. Se você está
fazendo esta atividade com outros colegas, tenha em mente
discutir com eles, visando contribuições de melhorias.
4 Boyes-Watson, Carolyn. No coração da esperança : guia de práticas circulares : o uso de círculos de construção da paz para desenvolver a
inteligência emocional, promover a cura e construir relacionamentos saudáveis. Porto Alegre: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul,
Departamento de Artes Gráficas, 2011. P.67
4º Encontro
Tema: Por que é tão difícil dar efetividade à Lei Maria da Penha?

Objetivo: aprender mais e refletir sobre a Lei Maria da Penha,


principalmente o motivo pelo qual é tão difícil fazer com que ela seja
efetiva e previna a violência contra a mulher.
Apresentar dados sobre a violência, pesquisas sobre o tema sempre
reforçando o papel da mídia e de campanhas Falar sobre o ciclo da
violência (conforme artigo-base[5]).

Perguntar: por que será que não conseguimos prevenir e impedir


a violência contra a mulher? Deixar que eles respondam e, somente
depois, passar os slides das pesquisas consultadas e trazer dados
sobre a violência contra a mulher, apresentar a influência da cultura
para que possamos prevenir e impedir a violência e para que
possamos pensar a igualdade entre homens e mulheres [6].

Falar sobre os mitos sobre violência contra a mulher[7].

Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar os


atestados aos que precisam.
Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o
que lhe chamou atenção, o que você acha que deve preparar para
os próximos. Esta atividade é fundamental pois é através dela que
você observa a evolução do grupo e sua evolução como facilitador.
Anote também coisas que você percebeu que deveria mudar na sua
condução. Se você está fazendo esta atividade com outros colegas,
tenha em mente discutir com eles visando contribuições de
melhorias.
5 VARGAS, I.M.; MACHADO, M.F. Grupos Reflexivos de Gênero no Poder Judiciário: Reeducação de Homens Envolvidos em Situação de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher. A Experiência de Porto Alegre. Texto base que acompanha este material.
6 http://www.institutoavon.org.br/#/pesquisas/pesquisas - neste link tem a pesquisa feita com universitários e muitos outros temas como o papel
do homem na desconstrução do machismo
7 Conforme cartilha do MPDF, Direitos e Obrigações dos Homens no Enfrentamento da Violência Doméstica. Disponível em
https://www.mpdft.mp.br/portal/pdf/imprensa/cartilhas/cartilha_Direitos_obrigacoes_homens_enfrentamento_violencia_domestica_MPDFT.pdf
5º Encontro
Tema: Percebendo os próprios sentimentos

Objetivo: facilitar o reconhecimento e a expressão de


sentimentos, visto que uma das dimensões da masculinidade
tóxica é mascarar a expressão de sentimentos pelos homens,
passando a máxima de que "homem não chora".

Abertura com uma música ou texto sobre sentimentos (pode ser


uma poesia)

Quando falamos sobre sentimentos? “É interessante que quase


sempre que nos perguntam isso dizemos que está tudo bem, ou
não paramos para pensar como nos sentimos. Nossos afazeres
nos colocam em segundo plano e deixamos de lado nosso
autocuidado”.

Perguntar quando se deram conta que os sentimentos estavam


interferindo em sua vida (seja positiva ou negativamente). O
facilitador deve começar dando um exemplo, como este: ter
adoecido, sem se dar conta que estava negligenciando um estado
emocional; ter feito algo errado, motivado por um estado
emocional; ter feito algo maravilhoso, motivado por um estado
emocional; ou vivenciado uma situação que seria terrível se não
estivesse sido amenizada por um estado emocional. – se o
facilitador não souber nenhuma história sua ou não quiser revelar,
pode contar um exemplo que conheça, pode ser de um filme ou
livro.
Exemplo 1: um amigo meu trabalhava como motorista em uma
empresa, sendo considerado o melhor motorista que eles tinham.
Após um rompimento de noivado, meu amigo bateu com o veículo,
por distração sua – ignorando totalmente o rompimento amoroso;

Exemplo 2: uma amiga, super amedrontada com tudo, foi


assaltada e reagiu bem. Espantosamente, para quem lhe conhecia,
dois dias depois, em seu trabalho, estava lidando normalmente
com as coisas do cotidiano como se nada tivesse acontecido, mas
teve uma crise de choro sem motivo, deixando todos preocupados.

Pedir que relatem exemplos. Perguntar: o que estas histórias nos


ensinaram? O que poderemos levar disso? É comum eles
relacionarem com a violência cometida e relatarem que não
imaginavam que o que aconteceu pudesse deixar a companheira
tão assustada, ou começarem a perceber que os filhos também
sentem o reflexo da violência, relatando algum exemplo.

Anotar as reflexões. O facilitador deve ajudar nesta etapa.

Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar


os atestados aos que precisam.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as falas, o que lhe


chamou atenção, o que você acha que deve preparar para os
próximos. Esta atividade é fundamental, pois é através dela que
você observa a evolução do grupo e de sua evolução como
facilitador. Anote também coisas que você percebeu que deveria
mudar na sua condução. Se você está fazendo esta atividade com
outros colegas, tenha em mente discutir com eles, visando
contribuições de melhorias.
6º Encontro
Tema: O que significa gênero na Lei Maria da Penha e por que ela
está embasada neste conceito?

Objetivo: aprender mais e refletir sobre a Lei Maria da Penha,


identificar o que é violência de gênero e por que ela está
embasada neste conceito.

Utilizar a imagem do Boneco do Gênero, que apresenta o tema


sexo x gênero

Preparar slides para apresentar ou anotações que fiquem visíveis.


Dinâmica 1: “Ajudem o Extraterrestre”

Ler: um ET chegou na Terra e ficou sabendo que os terráqueos se


dividiam entre homens e mulheres. Ele ficou muito intrigado pois
não conseguia imaginar o que eram homens e mulheres. Vamos
ajudar o ET?

Dividir o quadro (ou pegar duas folhas e anotar) em dois: o que


vocês apontam como diferença entre homem e mulher de modo
que o ET possa compreender? Ir anotando no quadro as
diferenças apontadas pelos participantes. (ex. barba, genitais,
tamanho, roupa, voz, mulher caminha assim, etc), refletir com eles
sobre as diferenças biológicas e diferenças culturais. Trazer
exemplos de culturas que apresentam modelos diferentes destes,
de modo a auxiliar a reflexão sobre a construção social das
diferenças entre os gêneros. Mostrar que as diferenças biológicas
se referem ao conceito de sexo e as diferenças culturais embasam
o conceito de gênero. Ajudá-los a refletir que podemos modificar
padrões culturais negativos nas interações entre homens e
mulheres[8].

8 ORIENTAÇÕES SOBRE IDENTIDADE DE GÊNERO: CONCEITOS E TERMOS. Guia técnico sobre pessoas transexuais, travestis e demais
transgêneros, para formadores de opinião. Jesus,Jaqueline Gomes de. Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos /
Jaqueline Gomes de Jesus. Brasília, 2012.
Dinâmica 2: apresentar os dados da pesquisa com meninas, que
revela que meninas pequenas se sentem menos competentes que
os meninos e mais forçadas a corresponder a uma expectativa
estética. Apresentar o vídeo que mostra pessoas que acreditam
não fazerem distinção de sexo entre crianças, mostrando a
influência da cultura sobre o biológico[9], portanto é uma diferença
aprendida[10]. Após a exibição dos vídeos, pedir que exponham
seus pontos de vista e como educar para a igualdade.

Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar


os atestados aos que precisam.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o


que lhe chamou atenção, o que você acha que deve preparar para
os próximos. Esta atividade é fundamental, pois é através dela que
você observa a evolução do grupo e a sua evolução como
facilitador. Anote também coisas que você percebeu que deveria
mudar na sua condução. Se você está fazendo esta atividade com
eles, tenha em mente discutir com seus colegas, visando
contribuições de melhorias.

9 https://oglobo.globo.com/sociedade/meninas-se-sentem-menostalentosas-partir-dos-6-anos-de-idade-20833329
https://www.youtube.com/watch?V=nwu44aqf0ii – neste vídeo pessoas que se consideravam não sexistas foram colocadas em laboratório
com crianças vestidas de acordo com determinado gênero (não o seu) e as pessoas ofereceram brinquedos com base nos estereótipos. As
crianças brindaram normalmente sem distinção. O que mostra o quanto essa é uma construção cultural

10 https://paisefilhos.uol.com.br/crianca/chocante-a-partir-dos-6-anos-as-meninascomecam-a-se-sentir-inferiores-aos-meninos/
7º Encontro
Tema: Comunicação não violenta.

Objetivo: refletir sobre a comunicação e exercitar novas maneiras


de comunicar sem usar a violência.

Apresentar slides sobre o tema

Dinâmica 1: vocês acreditam que a forma como nos


comunicamos pode interferir nos nossos relacionamentos? Que
coisas nós já dissemos das quais nos arrependemos? Que coisas
nos disseram que nos magoaram muito ou nos deixaram muito
irritados ou tristes? Passar os slides sobre a comunicação não
violenta e explorar bem os exercícios propostos para que todos
pensem em termos de pedidos que possam atender as
necessidades.

Pode ser montado um varal (com corda e prendedores de roupa)


na sala onde está acontecendo a reunião. As respostas aos
questionamentos podem ser escritas em pequenos cartões ou
pedaços de papel, que vão sendo pendurados no varal, e podem
ser exploradas e refletidas coletivamente.

Dinâmica 2: Mostrar o vídeo "Este Simples Princípio 90x10 Pode


Afetar Toda a Sua Vida”[11] e refletir com eles, com base no texto
"O Espetacular Princípio 90x10"[12], como a empatia e a
comunicação não violenta permitem lidar de forma mais efetiva
com os problemas do cotidiano. Sempre buscar estimular que eles
falem sobre o conflito e os sentimentos envolvidos, tanto os que
eles sentem quanto os que provocam. Ajudá-los a refletir sobre o
envolvimento dos filhos e outros familiares que também são

11 https://www.youtube.com/watch?v=pFoEVdGzkU8

12 http://www.folha1.com.br/_conteudo/2010/09/blogs/cartasnamanga/1202768-texto-espetacular-o-p
https://www.youtube.com/watch?v=pFoEVdGzkU8rincipio-90-10-stephen-covey.html
afetados nestes conflitos e como poderiam realizar uma mudança
a partir deles próprios.

Sempre perguntar quais as expectativas eles estavam depositando


no outro, sobre sentimentos que foram mobilizados, etc.

Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar


os atestados aos que precisam.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o


que lhe chamou atenção, o que você acha que deve preparar para
os próximos. Esta atividade é fundamental, pois é através dela que
você observa a evolução do grupo e sua evolução como facilitador.
Anote também coisas que você percebeu que deveria mudar na
sua condução. Se você está fazendo esta atividade com outros
colegas, tenha em mente discutir com eles, visando contribuições
de melhorias.
8º Encontro
Tema: Machismo e masculinidade tóxica

Objetivo: refletir sobre a influência do machismo na nossa


sociedade e no nosso comportamento, tornando natural a
masculinidade tóxica.

Com base no texto "O que é machismo"[13], apresentar slides


sobre o tema.

Você também pode utilizar vídeo relacionado ao tema como


disparador para a dinâmica.

Dinâmica 1: você pode utilizar a dinâmica conhecida como


“Tempestade de Ideias” (brainstorming)[14], na qual se parte de
questionamentos para construir o conhecimento coletivamente.
Perguntar: alguém sabe dizer o que é machismo? Pode-se utilizar o
quadro branco ou cartazes para escrever as respostas e assim
compartilhar com o grupo. Não precisamos nem devemos dar uma
aula. É importante que sejam estimulados a refletir sobre o
machismo e o patriarcado. De acordo com o Escritório do Alto
Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos
(ACNUDH),  um estereótipo de gênero "é uma opinião ou um
preconceito generalizado sobre atributos ou características que
homens e mulheres possuem ou deveriam possuir ou das funções
sociais que ambos desempenham ou deveriam desempenhar".
Portanto, um estereótipo de gênero é prejudicial ao limitar a
capacidade de homens e mulheres para desenvolverem suas
aptidões pessoais, terem uma carreira profissional e tomarem
decisões sobre suas vidas e projetos vitais. De acordo com a
Recomendação nº 33 do Comitê CEDAW [15], “os estereótipos e os
preconceitos de gênero no sistema judicial têm consequências de

13 https://www.politize.com.br/o-que-e-machismo/
14 https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/tempestade-ideias-no-ensino-brainstorming.htm
15https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2019/09/769f84bb4f9230f283050b7673aeb063.pdf
amplo alcance para o pleno desfrute pelas mulheres de seus
direitos humanos. Eles impedem o acesso das mulheres à justiça
em todas as áreas do direito, e podem ter um impacto
particularmente negativo sobre as mulheres vítimas e
sobreviventes da violência. Os estereótipos distorcem percepções
e resultam em decisões baseadas em crenças e mitos
preconcebidos em vez de fatos relevantes. Com frequência, juízes
adotam rígidos estândares sobre comportamentos que
consideram apropriados para as mulheres, penalizando aquelas
que não agem conforme esses estereótipos. Os estereótipos
também afetam a credibilidade dada às vozes, aos argumentos e
depoimentos das mulheres, sistema de justiça, que pode, por
como partes e testemunhas. Esses estereótipos podem levar juízes
a mal interpretarem ou aplicarem as leis. Isso tem profundas
consequências, por exemplo, no direito penal, quando resulta que
perpetradores de violações a direitos das mulheres não sejam
considerados juridicamente responsáveis, mantendo-se assim uma
cultura de impunidade”.

Deixar material pronto sobre este tema, tanto para lerem como
para visualizarem (slides conforme o texto). Refletir com eles como
o machismo afeta as relações entre homens e mulheres,
apresentando frases de mulheres que sofreram violência (deixar
preparadas frases que serão distribuídas aos participantes para ler
e comentar, desde frases tristes e negativas até frases positivas, de
esperança).

Para encerrar passar o vídeo "O Poder da Empatia"[16] e pedir


que eles façam uma produção escrita, colagem ou desenhada para
direcionar a essas mulheres: o que você diria a esta mulher que
escreveu isso? Represente através de uma imagem ou texto

16 https://www.youtube.com/watch?v=VRXmsVF_QFY
(colagem, desenhos ou texto). A história delas não se parece com a
sua? Em que se parece com a sua história? O que você aprendeu
com este exercício?

Dinâmica 2: você pode levar cartazes com frases, trechos de


músicas, propagandas, recortes de revistas e jornais, que retratem
mitos e estereótipos de gênero e masculinidade tóxica. Distribuir
os cartazes entre os participantes. Pedir que cada um leia e reflita
sobre o conteúdo do seu cartaz. Após, pedir que cada um
compartilhe a frase com o grupo e diga o que ele compreendeu do
material, fazendo uma análise crítica do seu conteúdo. Questionar
o grupo se algum deles já agiu da forma como retratado nos
materiais ou presenciou situações semelhantes; se faz uma análise
crítica do seu comportamento, se agiria assim novamente; o que
podemos fazer para transformar essa cultura?

Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar


os atestados aos que precisam.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o


que lhe chamou atenção, o que você acha que deve preparar para
os próximos. Esta atividade é fundamental pois é através dela que
você observa a evolução do grupo e sua evolução como facilitador.
Anote também coisas que você percebeu que deveria mudar na
sua condução. Se você está fazendo esta atividade com outros
colegas, tenha em mente discutir com eles visando contribuições
de melhorias.
9º Encontro

Tema: Intersecção gênero x raça x classe social, e outros


marcadores sociais.

Objetivo: refletir sobre os marcadores sociais que interferem na


conquista e exercício de direitos.

Apresentar slides sobre o tema; vídeo sobre racismo, por


exemplo[17]; pegar textos sobre feminismo negro[18];
orientalismo[19], entre outros, mas principalmente que enfoquem
a visão das mulheres. Há pesquisa sobre o mercado de trabalho,
demissões em tempos de crise onde mulheres foram mais
demitidas que homens, e quando perguntaram ao setor de RH, a
resposta foi que não podiam demitir um chefe de família, o que
mostra total desconhecimento da realidade brasileira, em que 52%
das famílias são chefiadas por mulheres, elas que trabalham e
sustentam a família. Muitos homens, quando separam, nem
sequer querem pagar a pensão aos filhos. É uma luta diária para as
mulheres manterem o sustento das suas famílias. Os homens (pais
solteiros têm mais dificuldade em aceitar, registrar e dar pensão
aos filhos) crianças com algum tido de deficiência são mais
rejeitadas pelos pais, sendo este fator o que mais influencia nas
separações e abandono dos filhos. Ver pesquisas [20] e livros [21].

17 Livro Pele negra máscaras brancas, de Frantz Fanon

18 Livro Mulheres, raça e classe, de Angela Davis

19 Livro Orientalismo, Edward Said


20 https://www.youtube.com/watch?v=kaWUyiMSrV0
https://www.unicef.org/brazil/pt/br_folderraci.pdf

http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossies/violencia/violencias/violencia-e-racismo/
21 Livro Em nome da mãe, de Ana Liese Thurler
Dinâmica: hoje vamos refletir sobre outros temas que interferem
na desigualdade entre homens e mulheres. Não precisamos nem
devemos dar uma aula. É importante que sejam estimulados a
refletir, passar slides ou vídeo sobre o tema. Questionar como
imaginam que este tema influencia na construção de mitos e
estereótipos que fazem com que homens e mulheres acreditem
nessas falsas verdades. O que é preciso fazer para combater esta
ignorância, este desconhecimento? Anotar as sugestões deles
(mesmo que já sejam adotadas medidas deste tipo. Anotar, pois é
uma construção deles). Valorize o que eles construíram. Pedir que
reflitam sobre este exercício e o que aprenderam a partir dele.

Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar


os atestados aos que precisam.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o


que lhe chamou atenção, o que você acha que deve preparar para
os próximos. Esta atividade é fundamental pois é através dela que
você observa a evolução do grupo e sua evolução como facilitador.
Anote também coisas que você percebeu que deveria mudar na
sua condução. Se você está fazendo esta atividade com outros
colegas, tenha em mente discutir com eles visando contribuições
de melhorias.
10º Encontro
Tema: Masculinidades

Objetivo: refletir sobre a construção das masculinidades. Como se


dá e o que é ser homem? Este encontro é uma síntese dos dois
anteriores. Refletir sobre a violência entre os homens.

Apresentar slides sobre o tema, de preferência com imagens de


homens em situação de risco, seja no trabalho, no trânsito.

Dinâmica: hoje vamos refletir sobre a construção das


masculinidades.

Como vocês definiriam o pai de vocês (ou outra figura de


referência)? Como ele era? O que vocês aprenderam com ele?
Como imaginam que ele influenciou vocês?

Anotar no quadro as características que eles trouxerem.

Passar slides ou vídeo sobre o tema, ou apresentar texto sobre o


assunto, ou música, como a música "Pai", de Fábio Júnior [22].

Podemos pensar em outros modelos de masculinidade que não


estas? O que aprendemos escutando as experiências de cada um?

Valorizar as colaborações do grupo e pedir que reflitam sobre este


exercício e o que aprenderam.

22 https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2018/08/12/fabio-jr-e-pai-ha-40-anos-da-cancao-que-mais-bem-traduz-as-
emocoes-e-os-anseios-dos-filhos-em-relacao-aos-pais.ghtml
Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar
os atestados aos que precisam.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o


que lhe chamou atenção, o que você acha que deve preparar para
os próximos. Esta atividade é fundamental, pois é através dela que
você observa a evolução do grupo e sua evolução como facilitador.
Anote também coisas que você percebeu que deveria mudar na
sua condução. Se você está fazendo esta atividade com outros
colegas, tenha em mente discutir com eles, visando contribuições
de melhorias.
11º Encontro
Tema: A saúde do homem

Objetivo: falar e refletir sobre a saúde do homem. O machismo é


uma construção social que exige do homem ser forte, não se
mostrar frágil e nunca ir ao médico.

Ao tratar este tema, perguntando se eles já procuraram um


médico para revisões sobre sua saúde, percebemos que é comum
eles falarem que não têm tempo, que não vão, nem quando
precisam, porque vão perder o dia de trabalho, ou que só vão
quando estão muito doentes. Mesmo quando existe um problema
de saúde, que necessita ser cuidado, muitas vezes é
negligenciado. Não só no cuidado de sua saúde quanto no
cuidado da saúde dos seus familiares, os homens são os que
menos frequentam os serviços de saúde.

Seria importante convidar um profissional da saúde para


conversar com eles neste encontro.

Sugestão: no encontro anterior à vinda deste(a) profissional,


pedir que eles escrevam em tiras de papel quais os
questionamentos gostariam de fazer (se for um médico, é
importante já trazer direcionamentos aos questionamentos dos
homens). Colocar estas perguntas em um envelope garantindo o
sigilo dos participantes. Assim, o profissional que virá vai atender
uma demanda do próprio grupo e trazer informações sobre os
temas principais.

Valorizar as colaborações do grupo.


Agradecer por terem vindo, passar a lista de presença e entregar
os atestados aos que precisam.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o


que lhe chamou atenção, o que você acha que deve preparar para
os próximos. Esta atividade é fundamental, pois é através dela que
você observa a evolução do grupo e sua evolução como facilitador.
Anote também coisas que você percebeu que deveria mudar na
sua condução. Se você está fazendo esta atividade com outros
colegas, tenha em mente discutir com eles, visando contribuições
de melhorias.

Obs. Neste encontro devemos prepará-los para a finalização


do grupo, o que já estar sendo feito desde o encontro
anterior.

Pedir que escrevam, para o próximo encontro, uma carta para o


melhor amigo. Imaginem que, daqui a dez anos, esta carta será lida
pelo seu melhor amigo. Ex. Fulano, já se passaram dez anos desde
que nos falamos. Como tu estás? Sabes aquilo que te falei?.... Ou
aqui muita coisa mudou....

Lembrar que o próximo encontro será a finalização deste grupo, e


é importante que todos participem e que ajudem a avaliar o
trabalho realizado.
12º Encontro
Tema: Despedida/encerramento

Objetivo: elaborar o luto, comemorar e avaliar o trabalho


desenvolvido (os participantes é que irão avaliar o grupo),
refletindo sobre o grupo e no que ele foi importante para cada um.

Importante: levar materiais para distribuir entre os participantes,


e que estejam disponíveis na sua Comarca: Cartilha sobre a Lei
Maria da Penha, panfletos com informações sobre os
equipamentos da rede e como podem ser acessados por eles
(podem ser produzidos pelos próprios facilitadores, de uma forma
simples, no computador, ou podem ser construídos pela rede
local, ou, ainda, pelo(a) juiz(a), Ministério Público, Defensoria
Pública, polícias, etc), informações sobre comunicação não violenta,
outros.

Dinâmica: passar um vídeo motivacional (curto) sobre a mudança


que queremos.

Perguntar: trouxeram a carta? Se alguém não trouxe, dar uns dez a


quinze minutos para escrever. Se alguém tem dificuldade de
escrever, então pedir que fale o que ele teria escrito para o amigo
daqui a dez anos.

Terminada a tarefa, pedir que eles falem sobre este exercício e


também sobre a sua participação neste grupo. Como o grupo
influenciou vocês?

Em seguida, convidá-los para vamos fazer a avaliação do grupo.


Pode solicitar que um deles vá anotando no quadro branco, por
ordem de importância, qual tema consideram mais relevante. Das
atividades desenvolvidas nos encontros, o que foi muito
proveitoso? O que não foi? O que vocês gostariam de reproduzir
ao sair daqui?

Ler uma mensagem otimista do tipo "Somos a mudança que


queremos ver".

Para finalizar pedir que representem, numa folha de papel, em


uma palavra, frase ou desenho, como se sentem ao terminar o
grupo.

Distribuir os materiais de apoio para eles levarem (se houver).

Valorizar o que eles construíram e agradecer muito pela


participação deles, passar a lista de presença e entregar os
atestados aos que precisam.

Terminado o encontro faça o relato, anotando as principais falas, o


que lhe chamou atenção. Este último encontro é o momento de
celebrar o que deu certo e também os desacertos, pois é com eles
que aprendemos.

Tenha em mente: não somos perfeitos e não estamos


sozinhos.

Finalização do grupo: os facilitadores se reúnem e refletem sobre o


grupo como um todo, o que foi importante, o que devem
melhorar.

E DEVEM COMEMORAR!!!!
LEITURA OBRIGATÓRIA (além dos Anexos que integram o
Guia para Implantação dos Grupos Reflexivos em sua
Comarca)

BRASIL. Exposição de Motivos da Lei Maria da Penha.


Exposição de Motivos nº016- SPM Presidência da República.
Expomotiv/SPM/2004/16. Presidência da República. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/projetos/expmotiv/smp. Acesso
em: 26 out. 2020.

BRASIL. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. Cria Mecanismos


Para Coibir A Violência Doméstica e Familiar Contra A
Mulher e dá outras providências. Brasília, 07 ago. 2006.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 26 out. 2020.

BRASIL. Lei nº 13.104, de 09 de março de 2015. Altera o art. 121


do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código
Penal, para prever o feminicídio como circunstância
qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº
8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no
rol dos crimes hediondos. .Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13104.htm. Acesso em: 26. out. 2020.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Resolução nº Nº 254, de 04 de


setembro de 2018. Institui a Política Judiciária Nacional de
enfrentamento à violência contra as Mulheres pelo Poder
Judiciário e dá outras providências. Brasília, DF, 05 set. 2018.
Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2669. Acesso
em: 26 out. 2020.
LEITURAS RECOMENDADAS (BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR)

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Resolução nº Nº 128, de 17 de


março de 2011. Determina a criação de Coordenadorias
Estaduais das Mulheres em Situação de Violência Doméstica
e Familiar no âmbito dos Tribunais de Justiça dos Estados e
do Distrito Federal. Brasília, DF, 21 mar. 2011. Disponível em:
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?
documento=151. Acesso em: 26 out. 2020.

CONSELHO DA MAGISTRATURA. Resolução nº Nº 904/2012 -COMAG,


de 27 de março de 2012. CRIA, NO ÂMBITO DO PODER
JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO SUL, A COORDENADORIA
ESTADUAL DAS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR. Porto Alegre, RS, 30 mar. 2012.
Disponível em: https://www.tjrs.jus.br/novo/jurisprudencia-e-
legislacao/publicacoes-administrativas-do-tjrs/. Acesso em: 27 out.
2020.

CARRARA, Sergio; HEILBORN, Maria Luiza. Em cena, os homens....


Revista Estudos Feministas, Rio de Janeiro, v. 6, n.2, p. 370-375,
1998.

CONNEL, Raewyn. Masculinities. Berkeley/Los Angeles: University


of California Press, 1995.

CONNEL, Robert W; MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade


hegemônica. Repensando o conceito. Estudos Feministas,
Florianópolis, 21(1): 424, jan.-abr. 2013, p. 241-282.
CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE
DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER. CEDAW . Disponível em:
http://www.onumulheres.org.br/wp-
content/uploads/2013/03/convencao_cedaw.pdf. Acesso em: 26
out. 2020.

CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE


DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER. CEDAW . Recomendação
33. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/wp-
content/uploads/2013/03/convencao_cedaw.pdf. Acesso em: 26
out. 2020.

CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE


DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER. CEDAW. Recomendação 35
.Disponível em:
http://www.tjsp.jus.br/Download/Pdf/Comesp/Convencoes/CedawR
ecomendacaoGeral33.pdf. Acesso em: 26 out. 2020.

CONVENÇÃO INTERAMERICANA para prevenir, punir e erradicar a


violência contra a mulher. Convenção de Belém do Pará, 1994.
Disponível em:
http://www.cidh.org/basicos/portugues/m.belem.do.para.htm.
Acesso em: 26 out. 2020.

VARGAS, Ivete Machado; MACHADO, Madgéli Frantz. GRUPOS


REFLEXIVOS DE GÊNERO NO PODER JUDICIÁRIO: reeducação de
homens envolvidos em situação de violência doméstica e familiar
contra a mulher a experiência de Porto Alegre. .: ., Porto Alegre, p.
1-20, 27 out. 2020. "no prelo". (ARTIGO BASE)
DELLARROSA, Alejo. Grupo de Reflexión. Argentina: Paidós, 1979.

DINIZ, Gláucia Ribeiro Starling; ANGELIM, Fábio Pereira. Violência


Doméstica – Por que é tão difícil lidar com ela? Revista de
Psicologia da UNESP, São Paulo, v.2, n.1, 2008.

FÁVERO, Maria Helena. Psicologia do Gênero. Curitiba: UFPR,


2010.

FERNANDES, Valéria Diez Scarance. Lei Maria da Penha. O


Processo Penal no Caminho da Efetividade. Abordagem
Jurídica e Multidisciplinar (Inclui Lei de Feminicídio). São
Paulo: Atlas, 2015.

FRANCO, Nora Eugenia Muñoz. El cuidado de sí masculino como


tema necesario en los debates contemporâneos de la salud
pública. In: STREY, M.N.; MÜHLEN, B. K. V.; KOHN, K.C. (org).
Porto Alegre: Edipucrs, 2014, p. 237-260.

GOMES, Romeu.2008. A Dimensão Simbólica da Violência de


Gênero: uma discussão introdutória. Athenea Digital, v. 14, p.
237-243. Disponível em:
http/:psicologiasocial.uab.es/athenea/index.php/atheneadigital/arti
cle/view/520. Acesso em: 26 out. 2020.

GRANJA, E.; MEDRADO, B. Homens, violência de gênero e atenção


integral em saúde. Psicologia & Sociedade, Belo Horizonte v. 21,
n. 1, 2009. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/psoc/v21n1/04.pdf. Acesso em: 27 out.
2020

HORROCZS, Roger. Masculinities in Crisis: myths, fantasies


and realities. Great Britain: The Macmillan Press Ltda, 1994.
IPEA (Brasília). Ministério da Economia. Retratos das
desigualdades de gênero e de raça. 2004. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/retrato/index.html. Acesso em: 27 out.
2020.

IPEA (Brasília). Ministério da Economia. COMUNICADO IPEA. Duas


Décadas de Desigualdade e Pobreza no brasil medidas pela
PNAD/IBGE. N. 159. out. 2013. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/comunicado/13
1001_comunicadoipea159.pdf. Acesso em: 26 out. 2020

IPEA (Brasília). Ministério da Economia. Atlas de


Desenvolvimento Humano no Brasil. Disponível em:
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/. Acesso em: 26 out. 2020.

IPEA (Brasília). Ministério da Economia. Atlas da Violência 2020.


Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/24/atlas-da-
violencia-2020. Acesso em: 05 out. 2020.

KEIJZER, Benno. De lo micro a lo macro: retos y trayectorias de los


hombres en México ante la igualdad de género. In: STREY, M. N.;
MÜHLEN, B. K. V.; KOHN, K.C. (org). CAMINHO DE HOMENS:
gênero e movimentos [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Edipucrs,
2014, p.121-125. ISBN 9788539704996

LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. In: Tendências e


impasses: O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro:
Rocco, 1994.
MACHADO, Isadora, PILLAR GROSSI, Miriam. DA DOR NO CORPO À
DOR NA ALMA:O CONCEITO DE VIOLÊNCIAS PSICOLÓGICAS DA LEI
MARIA DA PENHA. Estudos Feministas, Florianópolis, 23(2): 352,
maio-ago. 2015. p. 561-576. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/38877. Acesso
em: 26 out. 2020.

MACHADO, Madgéli Frantz. Prevenção, Atenção e


Enfrentamento à Violência Doméstica contra a Mulher –
Grupo Reflexivo de Gênero, uma experiência exitosa.
Relatório Lilás 2014, p.89-96, Comissão de Direitos Humanos da
Assembleia Legislativa do Estado do RS. Porto Alegre, 2014.

MAILHIOT, G. B. Dinâmica e gênese dos grupos: atualidades


das descobertas de Kurt Lewin. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013..

MARTINS, Edna; SZYMANSKI, Heloisa. A abordagem ecológica de


Urie Bronfenbrenner em estudos com famílias. Revista estudos e
pesquisa em psicologia, v. 2004, n. 1, Rio de Janeiro, jun. 2004.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-
42812004000100006&script=sci_arttext. Acesso em: 26 out. 2020.

MELLO, Adriana Ramos de. Feminicídio. Uma análise


sociojurídica da violência contra a mulher no Brasil. 1ª Ed.
Rio de Janeiro: LMJ Mundo Jurídico, 2016.

MELLO, Adriana Ramos de; PAIVA, Lívia de Meira Lima. Lei Maria
da Penha na Prática. São Paulo: Thomson Rauters Brasil, 2019.

NOTHAFT, Raíssa Jeanine; BEIRAS, Adriano. “O que sabemos sobre


intervenções com autores de violência doméstica e familiar?”.
Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 3, e56070,
2019.
ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. In-depth study on
all forms of violence against women. New York, 2006.
Disponível em: www.un.org/womenwatch/daw/vaw/v-sg-study.htm.
Acesso em: 26 out 2020.

OSÓRIO, L. C. E. A. Grupoterapia Hoje. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1986.

PICHON-RIVIÈRE, Henrique. O processo grupal. 8. ed. São Paulo:


WMF Martins Fontes, 2009.

PRATES, P.L. e ANDRADE, L.F. Grupos Reflexivos como Medida


Judicial para Homens Autores de Violência contra a Mulher:
o contexto sócio-histórico. Seminário Internacional Fazendo
Gênero 10, Anais Eletrônicos, Florianópolis, 2013.

RIO GRANDE DO SUL. Madgéli Frantz Machado. Coordenadoria


Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar
do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (ed.). Combate
à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. 2018.
Disponível em: https://www.tjrs.jus.br/novo/violencia-
domestica/wp-content/uploads/sites/7/2020/05/Cartilha-Violencia-
Domestica-TJRS.pdf. Acesso em: 27 out. 2020.
RIO GRANDE DO SUL . Secretaria de Políticas Públicas para as
Mulheres. Manual sobre linguagem inclusiva de gênero. 2014.
Disponível em:
http://www.observatoriodegenero.gov.br/menu/noticias/governo-
do-rio-grande-do-sul-elabora-manual-para-uso-nao-sexista-da-
linguagem/?searchterm=manual. Acesso em: 26 out. 2020.

SAFFIOTTI, Heleieth I.B. Gênero, Patriarcado, Violência. São


Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.

SAFFIOTI, Heleieth I.B. Já se mete a colher em briga de marido e


mulher. São Paulo em Perspectiva. Revista da Fundação Seade,
v.13, nº4, out-dez.1999,p.82-91. Número Especial: A violência
Disseminada.

SILVA, Valdeci Gonçalves da. A entrevista psicológica e suas


nuanças. Disponível em:
https://www.algosobre.com.br/psicologia/a-entrevista-psicologica-
e-suasnuancas.html. Acesso em: 26 out. 2020.

SOARES, Barbara M. Enfrentando a violência contra a mulher –


Orientações Práticas para Profissionais e Voluntários(as). Secretaria
Especial de Políticas para as Mulheres, Centro de Estudos de
Segurança e Cidadania CESEC UCAM, Brasília, 2005.

TAVARES, Marcelo. A entrevista clínica. In: CUNHA, Jurema Alcides


Cunha et al (org.). Psicodiagnóstico. v. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009.

THURLER, Ana Liési. Em Nome da Mãe: O Não Reconhecimento


Paterno no Brasil. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2009.
VARGAS, Ivete Machado; MACHADO, Madgéli Frantz. GRUPOS
REFLEXIVOS DE GÊNERO NO PODER JUDICIÁRIO: reeducação de
homens envolvidos em situação de violência doméstica e familiar
contra a mulher a experiência de Porto Alegre. .: ., Porto Alegre, p.
1-20, 27 out. 2020. "no prelo". (ARTIGO BASE)

WENDT, Naiane Carvalho; CREPALDI, Maria Aparecida. A utilização


do genograma como instrumento de coleta de dados na
pesquisa qualitativa. [S.I.]

WERLANG, Bianca Guevara. Avaliação inter e transgeracional da


família. In: CUNHA, Jurema Alcides et al (org.). Psicodiagnóstico V.
5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

YALOM, Irvin D. Psicoterapia de Grupo. Teoria e Prática. 5. ed.


Porto Alegre: Artmed, 2006.

Você também pode gostar