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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Prof.ª ALETÉIA

EQUIPE DE ELABORAÇÂO

Aline Dourado
Camilly Shaienne
Natali Andrade
Sidylene Souza
Thais Galdino Regis
INFÂNCIA
É considerado criança, todo indivíduo menor de 12 anos de idade. Criança, tem o
direito de brincar, ser livre, se divertir como quiser. Crianças são seres especiais
para nós, nos trazem alegria, e nos fazem enxergar o mundo de outra forma. Mas
antigamente, as pessoas tinham outra visão sobre os mesmos, eram considerados:
"mini adultos". Não haviam crianças na idade média. Eram tratadas como adultos,
vestiam roupas de adultos, trabalhavam duro desde muito cedo, e até mesmo,
podiam ser torturadas e estupradas, sem ao menos existir justiça para isso naquela
época. Os pequenos só foram vistos como realmente são (crianças), a partir do
século XIX. E então, no século XX a sociedade começou a dar uma ênfase enorme
para nossas crianças, sendo assim, criaram o dia das crianças, papai Noel, e várias
outras coisas que hoje em dia, são consideradas de crianças. E a pedofilia, passa a
ser um dos maiores crimes nos tempos de hoje. Mas isso, infelizmente, nem sempre
foi assim.
Crianças em 1865:
PRIMEIRA INFÂNCIA
Compreende como Primeira Infância entre o nascimento até os 3 anos de vida da
criança. Todas as funções se desenvolvem desde o nascimento em etapas
diversas. Dentre elas:
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Esse é o período onde o crescimento acontece mais rapidamente, principalmente no
primeiro ano de idade onde é visível claramente o desenvolvimento do corpo e
fisionomia da criança, porém, são nos primeiros 3 meses de vida que os bebês
obtêm controle sobre o movimento do próprio corpo, logo após, as habilidades
motoras e da fala se ampliam rapidamente.
DESENVOLVILMENTO COGNITIVO
A criança tem habilidade em aprender e a lembrar de estímulos nas primeiras
semanas de vida. Com os balbucios, choros e imitações de sons, é onde ela
desenvolve a fala pré-linguística. Mas ainda é com os gestos que ela se comunica.
Somente a partir dos nove a dez meses que a criança passa a compreender os
significados da fala e a partir daí, começa surgir as primeiras palavras, e até os dois
anos primeiros anos de vida, já consegue falar a língua que ela foi familiarizada.
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
Nesse período, cria-se um apego aos pais e pessoas próximas. Ela desenvolve
traços de comportamentos e sentimentos. Ocorre um “choque de realidade”, onde a
criança passa por um autorreconhecimento e passa a ter mais consciência das
coisas. Surge o interesse de socializar com outras crianças. É onde ela passa se ver
como um indivíduo diferente dos pais (o que pode causar um pouco de ansiedade).
A fala se desenvolve, e novas habilidades como comer sozinha, é adquirida.
SEGUNDA INFÂNCIA
É considerada a Segunda Infância as idades a partir dos 3 aos 6 anos de vida da
criança, fase onde são iniciados os anos pré-escolares. Nesse período, o
crescimento dela é mais lento do que dos anos anteriores, porém, ainda assim ela
tem um desenvolvimento considerado acelerado. É quando ela passa a aumentar o
vocabulário, mesmo que na maior parte das vezes, não pronunciam as palavras da
forma correta. Também passam a ter mais domínio sobre o próprio corpo, por
aprender a controlar melhor os seus músculos, dessa forma, adquirem maior
independência e, quando estimulada, cria novas habilidades, como se higienizar
sozinha, se vestir, etc. Já que também é a fase onde anseia aprender coisas novas
e têm mais facilidade para isso, pois passa a ter mais coordenação entre os olhos e
mãos.
Normalmente, ela já possuí todos os dentes, e os meninos tendem a serem mais
altos e pesados do que as meninas. É capaz de manifestar sentimentos como
infelicidade, insatisfação, ciúmes, egoísmo, inveja... Ela também tem uma imensa
necessidade de aceitação por pessoas com quais tem laços e vínculos afetivos.
Brincar é a atividade principal, pois através do brincar, se desenvolve socialmente e
emocionalmente, além de desenvolver sua identidade e autonomia. E é uma forma
dela explorar o mundo, de desenvolver a imaginação, a atenção, enfim. Por isso é
algo da qual não devemos priva-la de fazer.
TERCEIRA INFÂNCIA
A terceira infância se constitui dos 6 aos 12 anos de idade, onde a criança fará
variadas descobertas sobre o mundo e sua perspectiva de vida.
A escola tem o papel primordial depois da família, pois essa fase se consiste na
experiência central, tornando-se focal no desenvolvimento físico e social. Nesse
período, a criança evolui em questão de tamanho, e a sua mente abre tato pelo
aprendizado na escola, como com o convívio com crianças da mesma idade.
Segundo Eriksen: “Nesta fase, a criança está vivenciando o estado de diligência x
inferioridade; Nessa fase se debate suas atitudes e sua constante mudança de
comportamento da infância até a sua pré adolescência.”
Em alguns aspectos cognitivos, envolvem avanços no pensamento lógico e outras
funções na memória e na escrita. Nessa fase, é em comum vermos crianças mais
quietas e outra mais “sapecas”, digamos. Mas tudo isso se encaixa na formação. A
comunicação se aperfeiçoa na interação com os coleguinhas e dessa forma, ajuda
tanto na alfabetização como na noção do conceito adulto sobre si e sobre tudo.
ADOLESCÊNCIA
É a transição da infância para a vida adulta. É uma fase de grandes conflitos e
alterações hormonais, que pode ser marcada por alguma alteração de
comportamento.
Na atualidade, é muito comum encontrarmos adolescentes frustrados, ansiosos e
deprimidos. Mudanças repentinas de humor acompanhadas de agressividade são
frequentes, mas na maioria das vezes, somente refletem a insegurança e ansiedade
diante de tantas novas situações, que geram dúvidas e promovem transformações.
Tais transformações começam a ocorrer dentre os 13 aos 19 anos, porém, as
mudanças físicas e psicológicas começam mais cedo, durante a pré-adolescência.
Ou seja, entre os 9 aos 12 anos.
Podemos considerar que a adolescência se inicia com a puberdade, que é a fase
onde o indivíduo começa a se reconhecer como pessoa, dessa forma, criando sua
identidade, individualidade, gostos e escolhas.
Até o século XIX, a sociedade não concebia a ideia de uma “fase transitória”, foi
somente no ano de 1898 que o psiquiatra Granville Stanley Hall criou o termo
Adolescente. Porém, a palavra só se popularizou após a Segunda Guerra Mundial,
quando nasceu o Rock ‘n Roll e a evolução cultural que afetou somente os mais
jovens.

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