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Discentes:
Alcídes Fernando
Amado Luís Bechane
Beauty Memory Kenneth
Dorivaldo Andrade
Lisa Ferreira
Sheila Cadeado
Docente:
Dr. Longo Pedro Chuva
1.1. Objectivos:
1.1.3. Metodologia: No que tange a realização do trabalho, este passou por um processo de
pesquisa qualitativa e análise documental de informações referentes ao tema em estudo,
como forma de encontrar o rácio correto do referido tema.
2. Vícios
O vicio, é uma palavra que provem do latim “vitium”, que significa falha ou defeito. Assim sendo,
vicio corresponde a “dependência física ou psicológica que faz alguém buscar o consumo
excessivo de algo ou uma substância (dicionário)”, o vício caracteriza-se pelo descontrolo total de
uma pessoa, em relação a alguma coisa. A pessoa fica dependente desta coisa, chegando a níveis
extremos, em alguns casos. O vício pode se referir também a uma falta, um traço de carácter
negativo, um defeito, uma enfermidade, ou maldade. O vício é um costume que a pessoa repete e
que traz para ela ou para as pessoas com as quais ela convive algum tipo de prejuízo.
Sendo assim, quando alguém não consegue mais ter controlo sobre o uso de determinada
substância, então isso quer dizer que essa pessoa é um dependente; isto é, o consumo acaba
se tornando uma compulsão, e o indivíduo direcciona todo o seu foco para o uso das drogas
ou do álcool.
2.1.Dependência
A dependência é qualquer acção que a pessoa faz de forma compulsiva e constante, e que ela não
consegue livrar-se disso. Se for privada do uso da droga ou do álcool, a pessoa dependente sofrerá
com a síndrome de abstinência. (Segundo o dicionário), o termo Dependência significa: Sujeição;
condição de quem é dependente; da pessoa que não se consegue desligar de um hábito,
especialmente de um vício: dependência física. “Uma noção de dependência… é produzida por
meio da articulação de uma semelhança entre as noções culturais de ambos, os fármacos e os
jogos eletrônicos, como uma fuga do "real" (BINAISA, 2002).
2.2.Desproporção Vício e Dependência
É possível notar, que existe uma relação entre os termos, “Vício e Dependência”, que em muitas
vezes, parecem-se ser idênticas, porém. Estes termos possuem cada um deles suas características
notórias e conceitos totalmente diferenciados um do outro.
Partido do princípio de que o vício é um hábito, um costumo notório e que pode ser diferente do
comportamento padrões exigido pela sociedade e demais membros do mesmo; paradoxalmente é
a dependência, que possui como principal factor a sujeição, ou seja necessidade obrigatória por
uma substância ou algo. A dependência é qualquer acção que a pessoa faz de forma compulsiva e
constante, e que ela não consegue livrar-se disso. Se for privada do uso da droga ou do álcool, a
pessoa dependente sofrerá com a síndrome de abstinência.
Com tudo, pode-se afirmar, que o vício corresponde ao hábito ou desejo de consumir
determinada substância, enquanto a dependência consiste na incapacidade de não fazer uso de tal
substância no dia-a-dia. O vício e a dependência, não afecta somente quem á consome, mais
também a sociedade e principalmente os que estão a sua volta, que indiretamente são afectados.
3.1.Tipos de Vícios
Faz-se necessário saber que o vício, é uma prática, comportamento ou hábito geralmente
considerado imoral, pecaminoso, criminoso, rude ou degradante na sociedade, assim sendo ela tem
suas subclassificações, nomeadamente:
3.2.Tipos de Dependência
Partindo do princípio, de que a dependência, corresponde à Sujeição; condição de quem é
dependente; da pessoa que não se consegue desligar de um hábito, especialmente de um vício é
um transtorno, “dependentes, são aqueles que planejam usar drogas de forma descontrolada”
(Heyman)
• Dependência Física: resulta á partir do momento em que a droga é utilizada com
frequência e em grandes quantidades, provocando assim alterações no organismo, que por
sua vez, tenta estabelecer um equilíbrio adaptando-se á droga. De forma que na falta da
droga o organismo funciona mal. A dependência física é o resultado da adaptação do
organismo a uma droga. O que torna impossível a suspensão brusca da droga. Pois a
suspensão da droga provoca múltiplas alterações somáticas (chamadas sintomas de
abstinência), por exemplo, o "delirium tremens / delírio do estremasse" sobretudo no
alcoolismo: caracterizado por convulsões e alucinações, e também perda de memória e
desorientação.
• Dependência Psicológica: correspondente aos fenómenos mentais, emocionais ou
psíquicos, quem esta num estado de dependência psicológica, sente um impulso constante
de fazer uso das drogas, é uma condição, em que a droga produz um sentimento de
satisfação e um impulso psicológico, exigindo o uso periódico ou contínuo da droga, para
produzir prazer ou evitar desconforto. No estado de dependência psíquica, o desejo de
tomar outra dose, transforma-se em necessidade, que, se não for satisfeita, leva o indivíduo
a um profundo estado de angústia depressão. (TWERKSI, 2001).
3.3.Adição
Corresponde á uma mudança no comportamento causada pelas alterações bioquímicas no cérebro
após o abuso continuado de substâncias. O uso de substâncias se torna a principal prioridade do
adicto, independentemente do dano que ele possa causar a si mesmo ou a outros. Uma adição faz
com que as pessoas actuam irracionalmente quando não têm a substância pela qual tem a adição.
“Factor genéticos assim como problemas psicológicos, emocionais e sociais, podem facilitar a
instalação da a dicção” (KOOB, 1996). “A adicção esteja ligada a mudanças na estrutura e função
do cérebro é o que a faz, fundamentalmente, uma doença do cérebro” (LESHNER, 1997, p. 46 /
citado em Miriam Garcia-Mijares e Maria Teresa Araujo Silva). Assim, a dependência fi ca defi
nida como “uma doença do cérebro que causa perda de controle sobre o uso da droga”.
a doença da adicção é produzida pela administração crônica das próprias drogas, que causam
alterações moleculares de longo prazo nas propriedades de sinalização das células nervosas
(neurônios)… (Hyman, 1995, p. 30 / citado em Miriam Garcia-Mijares e Maria Teresa Araujo
Silva).
3.4.Tipos de Dependência
• Álcool: o consumo excessivo do álcool pode acarretar o surgimento de diversas outras
doenças e levar inclusive a dependência e morte. Caracteriza-se pela vontade intensa de
consumir bebida alcoólica, os seus efeitos não recaem somente no individuo e sim em todos
a sua volta, causando violência, depressão luto e dor.
• Tabaco, cannabis sativa, cocaína, Ecstasy: o tabagismo, é uma doença que em muitas
vezes começa de uma forma “inocente”, geralmente, vem por imitação ou influencias de
outros factores externos como “amigos” pouco tempo vira vício, causando não só o
constrangimento do vicio, mas outros factores como a ocorrência do câncer de pulmão,
está relacionado ao câncer de pulmão.
• Internet: é uma dependência que chega a ser comparada ao cigarro, o álcool, e outras
drogas, por ter efeitos tão graves quanto eles, seu principal efeito é afastar as pessoas da
realidade.
• Consumo excessivo de determinados produtos alimentares: doces, chocolate, bebidas
açucaradas.
• Mídias sociais: Facebook, Twitter, Whatsapp, chat.
• Pornografia e internet, sexo, Masturbação;
• Compras, medicamentos,trabalho.
• Repetição excessiva dos hábitos: mudança das coisas de lugar, insatisfação, hábitos
excessivos.
• Características Físicas aparentes: ao exemplo de quem é viciado no álcool, o rosto fica
embaraçado com aparência mais velha.
• Transtornos psicológicos: quando a mente não consegue concentrar-se nas atarefas diária.
• Sensação de abstinência: a pessoa está a sentir sintomas de abstinência quando não pode
utilizar ou estar a desenvolver a actividade sem o vício.
O comportamento do drogado obedece às mesmas leis do comportamento “normal” de
todos os animais... São os eventos ambientais que determinam o comportamento, e não a
consciência e autocontrole; assim, aqui não tem sentido a consideração da falta de controle
voluntário do drogado sobre seu comportamento compulsivo, ou de características morais
da sua personalidade. Na abordagem comportamental, a adicção e a dependência geram
um comportamento inadequado e lesivo, mas não desviante. (Silva, Guerra, Gonçalves, &
Garcia-Mijares, 2001, p. 424)
4.1.Substância
As drogas ou substâncias psicoativas podem ser classificadas de acordo com vários critérios como,
por exemplo, de acordo com sua origem ou procedência, de acordo com sua estrutura, por seus
efeitos no comportamento, pelo perigo à saúde ou por seu impacto social.
• Drogas legais: são aquelas substâncias psicoactivas que são permitidas, ou seja, cujo uso
não é penalizado por lei. A legalidade das drogas varia conforme as leis de cada país, além
disso, pode ser legal o consumo de certa substância, mas não a venda da mesma. Algumas
drogas legais são: álcool, nicotina, cafeína, os fármacos.
• Drogas Ilegais: são aquelas substâncias psicoactivas cujo uso não está permitido pela lei
do país. É possível que o consumo seja permitido em algumas circunstâncias, mas a venda
é penalizada. Entre as drogas ilegais mais consumidas, temos: maconha, suruma (cannabis
sativa), haxixe, cocaína, heroína.
De acordo com a classificação popular, as drogas podem ser: pesadas ou leves. Essa classificação
é feita de acordo com a percepção de perigo, impacto social e na saúde. No entanto, essa
classificação não é considerada adequada, pois induz ao erro ao subestimar o risco do álcool, do
tabaco e da cannabis.
• Drogas leves: são as que são mais aceitas socialmente, pois são percebidas como menos
prejudiciais. Algo totalmente equívoco, como já comentamos antes, o tabaco e o álcool são
as drogas que mais provocam custos à saúde. Embora algumas das drogas leves não
produzam dependência física, elas produzem dependência psicológica. São consideradas
drogas leves: o tabaco, o álcool, a maconha, o haxixe, a cafeína, etc.
• Drogas pesadas: são percebidas com maior impacto social e à saúde, pois seu consumo é
mais perigoso a curto prazo. A esse tipo de drogas correspondem: os psicofármacos, a
heroína, a morfina, a cocaína, as anfetaminas, os cogumelos alucinógenos, a cetamina, a
metadona, etc
• Droga de Origem Vegetal: também chamadas por drogas naturais, são as obtidas através
de determinadas plantas, de animais, ou de alguns minerais. Exemplos: a cafeína (do café),
a nicotina (presente no tabaco).
• Drogas de origem semi-sintética: Drogas semi-sintéticas, as que são produzidas, a partir
de drogas naturais, com alterações químicas produzidas artificialmente, em laboratório.
Como o crack, a cocaína, os cristais de haxixe.
• Drogas de origem sintética: São substâncias ou misturas de substâncias exclusivamente
psicoactivas produzidas através de meios químicos, no laboratório, e cujos principais
componentes activos não se encontram na natureza. A maioria das drogas sintéticas
apresenta efeitos alucinogénicos. Exemplo: LSD, anfetamina, Ecstasy.
Sob essa perspetiva, dependentes de droga se diferenciam de usuários não dependentes pelo tipo
de estratégia de escolha que controla seu comportamento. Dependentes são controlados pelo valor
reforçador local. Os Usuários, por outro lado, maximizam, pois são controlados pelo valor
reforçador combinado da droga e das atividades concorrentes, tanto local quanto futuro.