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dependente químico:
ABUSO DE DROGAS
Preconceito
(tipo de droga, sexo, idade e classe social do usuário,
período histórico)
Buchele et al, 2004; Silva et al, 2010
Dependência
Química
Odontologia
ABUSO DE DROGAS
Manifestações orais
Conhecimento do cirurgião-dentista
Aumento do número de usuários de psicotópricos
Danos:
de halitose e gengivite ao câncer de boca
USO NOCIVO
E dependência de substâncias DIAGNÓSTICO
Pouco diagnosticadas.
psicoativas são pouco abordados
durante a formação médica .
SISTEMA DE SAÚDE
AVALIAÇÃO INICIAL Pacientes entram em contato
Decisiva para o engajamento devido a complicações.
do paciente e pode
desencadear o processo de
mudança.
SINAIS FÍSICOS
Avaliar sinais físicos sugestivos do MÉDICO GENERALISTA
Primeiro contato com a rede de
uso de álcool e drogas
atendimento
www.cremesp.org.br
AVALIAÇÃO INICIAL
Anamnese
específica:
consumo de PLANO DE
álcool e drogas TRATAMENTO
Avaliação inicial
geral
Quantidade de substância
consumida, via e ambiente
Último episódio
(Tempo de
abstinência)
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USO ABUSIVO DO
ÁLCOOL
Gengivite úlcero-necrosante
Periodontite
Recessão gengival
Perda do osso alveolar
Diminuição do fluxo salivar
Bolsas periodontais
Sangramento
Fator de risco para carcinoma espinocelular.
Marques et al, 2015
ANFETAMINAS
• Droga sintética que estimula o SNC,
• Hiperatividade e diminuição do sono.
• Efeitos semelhantes da cocaína.
USO EFEITOS
Após o álcool, droga mais consumida Efeito supressor na resposta imune.
no mundo. Piora da saúde bucal em relação a
população normal.
GUNA
Droga estimulante do SNC Periodontite avançada
Laceração gengival
Lesões gengivais
Cloridrato de cocaína: Alto índice de cáries
aspiração via nasal Perdas dentárias
Candidose
Crack: Bruxismo
apresentação alcalina e
volátil a baixas temperaturas Efeitos dos contaminantes do
da cocaína, fumada em produto final, como substâncias
cachimbo. corrosivas: ácido clorídrico,
Marques et al, 2015 gasolina e etc.
ECSTASY
EFEITOS CONSEQUÊNCIAS
Dose Xerostomia
Frequência Cáries (doces excessivos)
Duração do uso. Bruxismo COMPOSIÇÃO
Sensibilidade
Periodontites 3,4- metilenodioximetanfetamina
Úlceras (MDMA) que é um derivado da
Edemas anfetamina
Tremores faciais – mordeduras involuntárias
RISCOS
Manifestações possuem
AÇÃO risco aumentado quando
há uma combinação com
Diminui a resposta o consumo excessivo de
imunológica dos usuários. álcool, principalmente o
câncer bucal.
Marques et al, 2015
COMPLICAÇÕES
Tremor
Hepatomegalia
Irritação nasal (cocaína)
Hiperemia conjuntival (maconha)
PA lábil (abstinência de álcool)
Taquicardia/arritmia
Odor álcool/maconha
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
CLASSIFICAÇÃO
Inesperada
É uma reação não observada em relação a ambos
os fármacos, quando administrados de forma
isolada. Somação
Resposta aumentada que ocorre
Potencialização
Quando a combinação de dois quando fármacos com ações e efeitos
fármacos que não apresentam similares são adminstrados em
atividade farmacológica comum conjunto.
resulta em uma resposta maior que a
normal..
Sinergismo
Quando a interação produz
Antagonismo uma resposta exagerada,
Indica uma interação que maior que a conseguida com
diminui a resposta clínica de ambos os fármacos
um fármaco quando um administrados
segundo fármaco é individualmente, na máxima
administrado dose efetiva.
Andrade et al, 2014
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
NÃO DESEJÁVEIS
EPINEFRINA
VC ADRENÉRGICOS ANTIDEPRESSIVOS
• Norepinefrina, • Depressão
corbadrina ou • TAB
fenilefrina • Ansiedade
• Pânico
• TDAH
• Interação com
• Estresse pós-traumático
medicamentos
• Enxaquecas
quando injetados em
• Dor crônica
grandes doses ou
• DTM
acidentalmente em
vasos.
ANTIDEPRESSIVOS VASOCONSTRITORES
IRSS
Adrenérgicos
IRSN
Não seletivos:
Tricíclicos
(imipramina, amitriptilina)
ANTIDEPRESSIVOS VASOCONSTRITORES
IRSS
Adrenérgicos
IRSN
Não seletivos:
Tricíclicos
(imipramina, amitriptilina)
ANTIDEPRESSIVOS VASOCONSTRITORES
IRSS
Adrenérgicos
IRSN
Não seletivos:
Tricíclicos
(imipramina, amitriptilina)
Não há relatos de que esse tipo de interação também ocorra com ISRS
(fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram) que não interferem na recaptura
da norepinefrina.
Porém, elas são capazes de inibir enzimas hepáticas que participam da
metabolização da lidocaína, podendo assim aumentar sua toxicidade.
ANFETAMINAS E Uso de
DERIVADOS anfetaminas
VASOCONSTRITORES
Cultura da magreza
“Fórmulas naturais”:
anorexígenos ou moderadoes de apetite*
(derivados de anfetamina:
femproporex, mazindol, anfepramona).
COCAÍNA
VASOCONSTRITORES
COCAÍNA
• Agente simpatomimético que estimula a liberação de
norepinefrina e inibe sua recaptação.
• Usuários apresentam risco de doença cardiovascular
(HAS, taquicardia, trombose, formação de coágulos, infarto do miocárdio)
Andrade et al, 2014
Interações
Analgésicos
PARACETAMOL atentar para o potencial hepatotóxico.
TOXICIDADE
INDICAÇÃO
Letargia, fraqueza muscular,
TAB (doença maníaco-
tremores nas mãos, confusão
depressiva)
mental, falta de coordenação na
DOSE marcha, convulsões, colapso
Monitorização constante da litemia (doses circulatório, coma, morte. .
terapêuticas 0,8-1,5 miliequivalentes (mEq) por litro
CONTRA-INDICAÇÕES
durante um ataque maníaco agudo e de 0,6-1,2
Embora sejam necessáris mais testes,
mEq/L para manutenção da terapia)
o uso de metronidazol e da
tetraciclina deve ser evitado.
PERIGO
Princípios ativos podem aumentar a
possibilidade de interações
farmacológicas, muitas vezes por
interferência nas enzimas hepáticas do
citocromo P450, além de potenciação e
inibição dos efeitos. .
DANOS AO FÍGADO
Álcool pode promover dano maior que
o normal ao fígado, quando o ATB já
possui ação tóxica por si só.
Por exemplo, como é o caso da eritromicina (na sua forma estolato) e da azitromicina.
Para consumo moderado, não causará maiores danos, mas podem surgir náuseas, vômitos e
dores abdominais.
Andrade et al, 2015
AVALIAÇÃO ODONTOLÓGICA
PROTOCOLO • Anamnese completa com familiares, responsáveis e cuidadores.
• Abordagem multidisciplinar.
DE • Transtornos psiquiátricos: alta prevalência de doenças bucais
• Psicofármacos
ATENDIMENTO • Negligência HO
• Dificuldade acesso .
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS
• Planejamento: necessidades, limitações e incapacidades.
• Sessões breves, ciclo de sono, rotina, diminuir fatores
estressantes.
• Interações medicamentosas.
• Motivação, orientação, treinamentos constantes paciente/familia .
Santos e Soares Junior, 2012
PROTOCOLO CONSIDERAÇÕES ODONTOLÓGICAS
ATENDIMENTO ANESTESIA
• Técnica infiltrativa: Aplicar pequenos volumes de epinefrina
(1:100.000 ou 1:200.000), de 2-4 tubetes, respectivamente.
INTERAÇÕES • Bloqueio regional: Empregar solução com felipressina
(assoclada a prilocaína 3%).
FARMACOLÓGICAS • Procedimentos de curta duração: Mepivacaína 3% sem
COM vasoconstritor (anestesia pulpar de 20 min em maxila e 40
min em mandíbula).
VASOCONSTRITORES • Técnica deve ser lenta (1 mL/min), após aspiração negativa.
ADRENÉRGICOS
URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
• Caso o paciente se encontre sob efeito da cocaína ou do crack,
avalie o risco/benefício de atendê-lo em consultório ou em
ambiente hospitalar.
• Não empregar solução anestésica que contenha epinefrina,
norepinefrina, cobradrina ou fenilefrina, nem utilizar fios de
retração gengival impregnados com epinefrina. .
Andrade et al, 2014
samantaodonto@gmail.com
dra.samantapereira
Samanta Pereira de Souza
Samanta Pereira de Souza
www.especialodonto.com.br Obrigada!