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Introdução:

Objectivos

Objectivo Geral: Abordar sobre a Actividade Administrativo;

Objectivo Específico:

 Compreender no que consiste a actividade administrativa;


 Elucidar sobre os Funcionários e Agentes do Estado;
 Debruçar no concernente a disciplina dos funcionários e agentes do Estado;
 Identificar os princípios que norteiam a actividade administrativa.

Metodologia:

No que tange a realização do trabalho, este passou por um processo de pesquisa qualitativa e
análise documental de informações referentes ao tema em estudo, como forma de encontrar o
ratio correto do referido tema.

Estrutura do Trabalho

No tocante a estrutura do trabalho, apresenta-se da seguinte maneira: Introdução, onde


abordamos sobre o tema; os objetivos, a metodologia usada para a realização do mesmo,
seguido a estrutura do trabalho por fim apresentamos as últimas considerações e as
referências bibliográficas onde apresentamos os alicerces do trabalho.
Administração

Antes de debruçarmos no concernente a Actividade Administrativa, é mister compreender no


que conste o termo administração Pública: que segundo (Amaral, 2009) “consiste no conjunto
de necessidades colectivas cuja satisfação é assumida como tarefa fundamental pela
colectividade, através de serviços por esta organizados e mantidos”. A actividade
administrativa consiste assim nas actividades do poder politico que tem como Objectivo gerir
a variedade de serviços levados a cabo pela administração publica.

Função Pública

No alcance na noção da actividade administrativa, importa falar da função publica, que é “um
regime de direito público e um conjunto particular e funcionários e agentes” do Estado
regidos por um estatuto próprio, que submete a estes trabalhadores a uma prestação de forma
contínua ou permanente e profissional.

Serviços Públicos

Serviços Públicos, correspondem á prestação de serviços e actividades que têm a finalidade


de atender necessidades da sociedade, quando se refere a serviços públicos, existe sempre a
participação do Estado que é o fornecedor dos serviços com utilidade pública. Segundo
DIEGO FREITAS DE AMARAL (p620)“os serviços públicos são as organizações humanas
criadas no seio de cada pessoa colectiva pública com o fim de desempenhar as atribuições
desta, sob a direcção dos respectivos órgãos”.

A lei de bases gerais da organização e funcionamento da Administração Pública


Moçambicana, define os serviços públicos como sendo:

“unidades orgânicas criadas por acto de autoridade pública no seio das instituições
públicas, sem prejuízo de poderem existir serviços públicos organizados em unidades
orgânicas autónomas” (Artigo 51 n°1 e 2 da Lei n°7/2012 de 8 de Fevereiro)

Segundo HELY LOPES MEIRELLES, Serviço Publico é todo aquele prestado pela
Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer
necessidades essenciais ou secundarias da coletividade. São exemplos destes serviços o
ensino público, segurança, saúde, transportes coletivos, telecomunicação.
Gestão dos Serviços Públicos

Os serviços administrativos, são constituídos por quadros funcionários e agentes que dispõem
de instrumentos necessários para desempenharem suas funções, a gestão implica uma
actividade constante destinada a manter a organização adequada aos seus fins e a assegurar
um funcionamento eficiente. A gestão do serviço publico pode ser directa ou indirecta.

A gestão directa- é efectuada por uma pessoa colectiva de direito publico, a gestão directa
pode ser efectuada em regime de integração ou de personificação. Os serviços públicos
podem ser integrados, como os outros serviços administrativos, no conjunto gerido
directamente pelos órgãos da pessoa colectiva de fins múltiplos. Mas essa integração admite
graus, pois raramente será praticável uma assimilação total do serviço publico aos serviços de
expediente, de apoio, financeiros ou de polícia, isto e, e uma integração indiferenciada do
serviço publico no conjunto dos serviços da pessoa colectiva. A gestão do serviço publico e
feita em regime de personificação quando se trata de um serviço personalizado.

A gestão indirecta pode ter lugar por delegação ou por concessão, a gestão por delegação
ocorre quando a pessoa colectiva de direito público confia o funcionamento de um serviço
seu a uma entidade privada de utilidade publica, a quem subsidiara caso seja necessário. É o
que sucede no caso de o Estado entregar um estabelecimento de assistência ou educação a
uma ordem religiosa que assuma a responsabilidade de manter os quadros do pessoal e de
fazer funcionar o serviço de acordo com as normas reguladoras da delegação que os órgãos
da pessoa colectiva de direito publico determinem.

Agentes e Funcionários administrativos

As pessoas colectivas de direito público exprimem a sua vontade através de órgãos. Mas estes
carecem de ser auxiliados por indivíduos que colaborem na formação da vontade ou lhe deem
execução depois de manifestada, desempenhando as tarefas em que se traduz a actividade dos
serviços administrativos: são os agentes.
Agentes Administrativos

Nos termos do nº2 do art. 3 do EGFAE, dize-se agente do Estado “o cidadão contratado, ou
designado nos termos do presente EGFAE ou por outro título não compreendido no número
1, do presente artigo, para o desempenho de certas actividades nas instituições do aparelho do
Estado referidas no artigo 2 do presente EGFAE”. Por tanto são agentes do Estado todos os
indivíduos designados por via contratual para realizarem tarefas que não exigem qualificação
habilitacional ou profissional específica e cujo conteúdo do trabalho não esteja previsto nos
qualificadores profissionais e, ainda, os contratos para actividade de natureza não
permanentes que exija conhecimentos técnicos especializados.

Segundo (Marcelo Caetano, 10ª. Ed Tomo II) -Agentes administrativos são os indivíduos que
por qualquer título exerçam actividade ao serviço das pessoas colectivas de direito público,
sob a direção dos respetivos órgãos.

O agente está subordinado ao órgão, na medida em que a este compete exprimir à vontade
pela qual a pessoa colectiva de direito público prossegue as suas atribuições. Os órgãos da
pessoa colectiva traçam a orientação a seguir pelos agentes e dão as ordens e instruções.

Agentes de Direito e de Facto

Quando o indivíduo é empregado mediante investidura regular torna-se agente de direito; é


frequente a Administração ser servida por indivíduos que foram extraordinariamente
investidos nas funções e que, por isso, são meros agentes de facto. Para que se esteja perante
um agente de facto, é preciso tratar-se de indivíduo aceite pacífica e publicamente como
agente administrativo e que exerça funções no interesse geral. Quando alguém se apossa das
funções públicas pela fraude ou pela violência e se dispõe a exercê-las para satisfazer
interesses privados, não é agente de facto mas usurpador.

Funcionários da Administração

A doutrina clássica, traçou os requisitos essências que caracterizam os funcionários públicos.


Com efeito para L. Lopes Navarro, só são funcionários públicos aqueles que tiverem sido
investidos directamente nos despectivos cargos, pelo Estado ou pelas autarquias locais. O
funcionário público deve ser dotado de uma estabilidade, mesmo perante a uma mudança de
governantes, devido á necessidade de garantia da continuidade e permanência do serviço
público. Neste sentido, “a investidura na qualidade jurídica de funcionários determina a
atribuição de um complexo de poderes e deveres legais á pessoa investida: atribui-lhe um
estatuto.

Com tudo, o nº 1 do art. 3 do EGFAE define como funcionários “…o cidadão provido para o
quadro do pessoal que exerce actividades nas instituições do Aparelho do Estado, referidas no
artigo 2 do presente EGFAE”. Portante a nomeação para ocupação de lugares de quadro de
pessoal confere a qualidade de funcionário. O funcionário é um profissional da função
pública que realiza suas actividades de forma continua, a troco e uma remuneração
correspondente, a um lugar permanente como tal orçamentado e a título principal.

Diferença entre Funcionário e Agente

Segundo (Albano Macie, p.53) a diferença entre o funcionário e o agente reside, em primeiro
lugar, no tipo de vinculação: o primeiro é por nomeação e o segundo por contrato. Em
segundo momento, a vinculação do agente faz-se fora do quadro pessoal (n.º 6 do art. 31 do
EGFAE) e pode ser a tempo determinado ou indeterminado e nunca confere a qualidade de
funcionário, (art. 10, nº 3 alíneas a, b do REGFAE); ao passo que a nomeação ocorre nos
lugares de quadro pessoal. Em terceiro momento, diferem também nos requisitos exigidos e
quanto aos direitos que a cada um cabem. Para que um agente seja contratado, não impera
que o mesmo tenha dentre 18 e 35 anos, podendo ser reformado ou aposentado, nem precisa
ter a situação militar regularizada, pois estão vedadeos de correr a cargos de classe
superiores.

Modos de Provimento dos Agentes Administrativos

Segundo (Marcelo Caetano, p.654) Provimento é o acto jurídico pelo qual, alguém é
designado para exercer as funções de agente administrativo, e denomina investidura, o
conjunto de condições que a lei faz depender o exercício regular das funções em que foi
provido. Os agentes podem ser providos nos seus cargos por:

a) Acto Administrativo;
b) Contrato;
c) Assalariamento;
d) Eleição.
a) Acto Administrativo- uma decisão unilateral provinda de órgãos da Administração
pública, no exercício da função administrativa (Macie, 2015).

De acordo com Marcelo Caetano, o provimento por acto administrativo pode revestir duas
modalidades, nomeadamente:

 Acto Administrativo cuja eficácia é condicionada pela aceitação do indivíduo a


investir: Nomeação;
 acto administrativo que torna obrigatório o exercício do cargo, independentemente da
vontade do indivíduo a investir: Requisição.

Nomeação de acordo com Albano Macie, nomeação, é um acto unilateral, através do qual, se
procede ao provimento de forma provisoria ou definitiva, dos lugares dos quadros do pessoal
da Administrativo Pública, visando a realização de actividades profissionais correspondentes
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é, pois, o acto administrativo que provê um indivíduo na qualidade de agente, mas ficando a
investidura nas funções dependente de posterior aceitação do nomeado. A aceitação,
traduzida na posse (…). Antes de expressa a vontade do nomeado, este ainda não é agente
administrativo. Só a partir da posse adquire tal qualidade, com todos os direitos, poderes e
deveres correspondentes. O acto de nomeação, só por si, produz um único efeito, o de
habilitar a pessoa designada a manifestar a vontade de aceitar a investidura no lugar para que
é designado.

Modalidades de Nomeação

De acordo com Albano Macie, a nomeação pode ser Provisoria e Definitiva:

 Nomeação Provisoria: tem um caracter probatório, durante os primeiros dois anos de


experiencia do funcionário, é um período de observação e de conhecimento mutuo,.
 Nomeação Definitiva: é subsequente da provisoria, e produz efeitos a partir da data
em que o funcionário tenha completado dois anos, contados a partir da nomeação
provisoria.
b) Contrato- O contrato e um acto jurídico bilateral. Há duas maneiras de fazer o
provimento de um agente administrativo por contrato nomeadamente: contrato de
Trabalho; e contrato de Provimento.

Há contrato de trabalho quando o agente se obrigue a prestar a sua actividade profissional a


uma pessoa colectiva de direito publico, sob as ordens dos respetivos órgãos. Há contrato de
provimento quando o compromisso de prestação da actividade se traduza no preenchimento
de uma vaga dos quadros permanentes da administração e envolva a submissão do contratado
ao estatuto jurídico da função publica.

c) Assalariamento- O assalariamento administrativo consiste no ajuste feito com um


individuo que preste serviço a uma pessoa colectiva de direito publico mediante
remuneração estipulada por cada dia útil de trabalho. E tais podem ser permanentes ou
Eventuais.
d) Eleição- A eleição consiste na designação do agente feita a pluralidade dos votos. Só
pode ser eleitor o cidadão que reúna requisitos legais e que não exerça funções nem
que se encontre em situações inibitórias do exercício do cargo.

Deveres dos Funcionários e Agentes do Estado

De acordo com Ana Fernanda NEVES (2013, apud MACIE, p. 263), “Os deveres do
trabalhador, integram as obrigações, que concretizam, o complexo debitória do trabalho para
o empregador na relação jurídica de emprego público”. O EGFAE, aborda a questão dos
deveres dos funcionários e agentes do Estado, e classifica os mesmos em deveres gerais, que
esta ligado aos deveres de natureza política; deveres especiais e deveres específicos que estão
ligados directamente á prestação dos mesmos.

Com efeito, são deveres gereis, decorrem do próprio estatuto específico e são comuns s todos
os funcionários e agentes do Estado, bem como aos dirigentes, sem que tomem, em conta a
natureza da função, categoria ou na qual o servidor encontra-se enquadrado são enunciados
no art. 61 do EGFAE.
Deveres especiais, os que tem haver com a função que cada funcionário ou agente
desempenha, e encontroam-se numerados no art. 62 do EGFAE.

São deveres específicos dos dirigentes, aqueles que dizem unicamente, respeito aos agentes e
funcionários do Estado que exerção as funções de direção, chefia e confiança encontram-se
consagrados no art. 64 do EGFAE.

Os deveres dos funcionários e agentes do Estado, têm natureza indispensável, são


irrenunciáveis, e sua enumeração no EGFAE, e nas demais legislações, dependem do regime
político-administrativo prevaleceste.

Direitos

Disciplina dos Funcionários e Agentes Administrativos

Em prima facie, é mister salientar que a disciplina consiste em um conjunto de normas que
num dado grupo social asseguram sua coesão e a realização dos fins que o justifiquem, do
ponto de vista subjectivo, que corresponde aos deveres a que esta sujeito cada um dos
membros de certo grupo social nas suas relações. Um serviço administrativo, sendo
organização permanente de actividade humana é um grupo social, assim sendo, os serviços
administrativos, possuem a sua disciplina, traduzida em deveres a observar pelos respetivos
agentes, funcionários ou não. A falta de cumprimento de algum desses deveres origina a
infração disciplinar pelo qual é responsável o agente que o cometeu, e que deve ser
repreendido pelo titular do poder disciplinar.

Responsabilidade disciplinar e Conselho disciplinar

O agente administrativo é responsável disciplinarmente pelo cumprimento dos seus deveres,


há de proceder de acordo com o que eles prescrevem e de responder polos actos que
praticam, prestam contas ao seu superior hierárquico. São os superiores que possuem
autoridade para manter a disciplina no serviço. Velando pelo cumprimento dos deveres
funcionais e pela observância dos fins comuns e punindo ou recompensando os seus
subalternos, esta autoridade conste o poder disciplinar, (Marcelo Caetano, p.833).
O processo disciplinar, é um processo administrativo gracioso, de tipo sancionador, que é
instaurado a certo ou certos agentes e funcionários, a lei já determina a prossecução dos
processos de acordo com o art. 132 do EGFAE.

Responsabilidade dos Funcionários e Agentes Administrativos

A responsabilidade dos funcionários e agentes do Estado pode ser disciplinar, civil e


criminal. “O funcionário ou agente do Estado que não cumpre ou que falte aos seus
deveres, abuse doas suas funções ou de qualquer forma prejudique a Administração
está sujeito à procedimento disciplinar ou a aplicação de sanções disciplinares, sem
prejuízo de procedimento criminal ou civil”. (nº. 1 art 108 do EGFAE). Para o efeito se
estabelece uma tríplice responsabilidade dos funcionários e agentes do Estado, á
saber.

 Responsabilidade Disciplinar- ocorre quando no relacionamento entre a


Administração Pública e os funcionários e agentes surge qualquer fratura que
impede aquela de realizar, em toda sua dimensão, os objectivos que lhe foram
confiados. O direito disciplinar é somente aquele que consta dos instrumentos
legais, não há outra regra fora da legislação, e por mais aceitável que seja, é
destituída de qualquer valor, pois o direito disciplinar resulta de regras que
definem objectivos comuns e sectórias dos serviços públicos, regras que
estabelecem obrigações a todos os funcionários e agentes do Estado e a cada
um, individualmente considerado. A responsabilidade disciplinar é efectivada
pela Administração Pública, portanto, é uma responsabilidade interna.
 Responsabilidade Civil- esta responsabilidade decorre do direito positivo,
concretamente o art. 483 do Código Civil. Toda via, devido ao estatuto a que
estão submetidos os funcionários e agentes públicos, estes encontram-se numa
situação diferente da aplicável á generalidade dos indivíduos, pois, tal
responsabilidade será aferida em virtude das funções que são exercidas, daí que
se lhes aplica, segundo o art. 501. A responsabilidade civil dos funcionários e
agentes do Estado, consiste no dever de indemnizar pelos danos ou prejuízos
que, eventualmente, tenham dado lugar pela sua actuação no exercício das
funções públicas. Desta forma os funcionários e demais agentes do Estado,
respondem civilmente pelos actos praticados e omissões ilegais que pratiquem
no exercício doas suas funções. É uma responsabilidade pessoal dos
funcionários e agentes do Estado. Embora assim seja, “O Estado é responsável,
pelos danos causados por actos ilegais dos seus agentes, no exercício das suas
funções, sem prejuízo do direito de regresso nos termos da lei”. (nº. 1 do art. 17
da lei de bases da organização e funcionamento da Administração Pública).
Assim sendo se deve indemnizar ao lesado pelos das provocados. A
responsabilidade civil, é efectivada perante a Administração Pública, ou
perante o tribunal, dependendo dos casos.
 Responsabilidade Penal- a responsabilidade penal dos funcionários ou agentes
do Estado tem lugar no âmbito do Direito Criminal, e é apurado pelo processo-
crime. Este processo não tem lugar quando movido contra pessoas que não
sejam funcionários, pois só tem lugar quando o facto de crime é cometido
prevalecendo-se o agente da sua qualidade de funcionário.
Há responsabilidade penal dos funcionários e agentes do Estado nos seguintes
casos:
a) Quando da infração disciplinar advier danos mensuráveis em
consequência de dolo do servidor publico (art. 122 do EGFAE);
b) Em todos os casos de crime dos empregados públicos no exercício de
suas funções, nomeadamente, nos casos de prevaricação, abuso de
autoridade, excesso de poder e desobediência, ilegal antecipação,
prolongamento e abandono das funções publicas, rompimento de selo e
desencaminho de papéis nos depostos públicos ou confiados em razão
do emprego público, peculato e concussão.
Por sua natureza estes crimes não podem ser praticados por qualquer
outra pessoa.

Responsabilidade da Administração Pública


A responsabilidade directa e exclusiva do estado ocorre nos seguintes casos:

a) Quando o servidor tenha actuado com mera culpa e no âmbito do exercício das
funções e por causa delas ter provocado prejuízo a terceiros;
b) Nos casos de responsabilidade objectiva fundada no risco, pelo facto de o
Estado manejar actividades, coisas ou serviços especialmente perigosos. Por
ex: os danos caudados por exercícios ou treinos militares com armas de fogo,
explosões de paióis, centrais nucleares, danos involuntários de agentes da
PRM, etc; neste sentido há ilicitude, porém não há culpa individual.
c) Nos casos de responsabilidade por realização de actos lícitos, mas que a sua
execução imponha encargo a terceiros ou mesmo, cause danos. Neste caso, o
Estado deve indemnizar os particulares na medida dos prejuízos suportados.
Por exemplo, as expropriações por motivo de interesse público, as requisições
de bens de particulares por interesse público, a indemnização dos contratos
administrativos por modificação unilateral, as situações de impossibilidade
objetiva de execução das sentenças administrativas, etc.

Princípios Constitucionais da Actividade Administrativa

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