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Discentes:
Outubro, 2022
Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Objectivos: ............................................................................................................................. 3
Metodologia: .......................................................................................................................... 3
Santa Sé .............................................................................................................................. 5
Conclusão ........................................................................................................................... 8
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Introdução
A aplicação dos direitos e deveres bem como as relações entre Estados, constitui uma matéria
que está ligada ao Direito Internacional Público. Buscando implementar de forma sistemática,
normas que regem as relações exteriores entre os sujeitos que integram a Sociedade
Internacional. Assim sendo visa regulamentar as relações entre os Estados, bem como entre
Estados e nacionais de outros Estados, e ainda entre Estados e organismos internacionais, neste
diapasão o presente trabalho pretende debruçar mormente no que tange aos Estados Exíguos,
onde abordaremos sobre á conceituação, classificação e caracterização dos mesmos Estados.
Objectivos:
Objectivo Geral: Abordar sobre os Estados numa perspectiva exígua;
Objectivo Específico:
Metodologia:
Para á realização do referido trabalho, em prima facie, sucedeu um processo de pesquisa, coleta
e investigação qualitativa de dados para a averiguação e enriquecimento do tema em analise.
Estrutura do Trabalho
No tocante a estrutura do trabalho, apresenta-se da seguinte maneira: Introdução, onde
abordamos sobre o tema; os objectivos, a metodologia usada para a realização do mesmo,
seguido a estrutura do trabalho por fim apresentamos as últimas considerações e as
bibliografias onde apresentamos os alicerces do trabalho.
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Conceito de Estado
Antes de debruçarmos, mormente aos Estados Exíguos, é mister elucidar oque será um Estado.
Segundo o professor Marcelo Rebelo de Sousa (2000, p22). Estado deve ser entendida como
uma colectividade, ou seja, um povo fixo num determinado território que nele institui, por
autonomia própria, um poder político relativamente autónomo.
Elementos do Estado
São três os elementos integrantes do conceito de Estado, nomeadamente: Povo; Território e
Poder-político.
Etimologia de Exíguo
Segundo o dicionário e integração da língua portuguesa, o termo “Exíguo”, provem do Latim
exigúu que significa, insuficiente; escasso; pequeno. Ou seja, aquilo que possui dimensões
menores, em que há escassez.
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O Estado Exíguo
Os Estados Exíguos, também designados por Microestados, correspondem á comunidades
políticas que, pela sua diminuta extensão territorial e populacional, não está em condições de
exercer plenamente a sua soberania. Estes Estados possuem os elementos essências para que
sejam designados Estados, porém. Pela sua exiguidade territorial e populacional, não estão em
condições de exercer com plenitude sua soberania, particularmente o ius belli. (Fausto de
Quadros, 3. edª, p 354).
Segundo Thiago Carvalho Borges (2011, p 138). Os Estados Exíguos, “possuem soberania
interna, e a autonomia externa para serem partes em tratados, mas não possuem o jus belli que
lhes proporciona a defesa própria, tornando-os dependentes de outros Estados”, de alguma
maneira possuem uma vinculação com outros entes. A pesar dos Exíguos territoriais contarem
com todos os elementos de um Estado, encontram incompletos por não exercer sua plenitude
soberana, na qual um Estado declara-se livre e igual ao demais no âmbito internacional.
Não entram nesta categoria de Exiguidade territorial, Andorra, Seychelles, São Tomé e
Príncipe, Madagáscar e muito menos, á cidade de Vaticano, que consiste no suporte territorial
de outro sujeito de Direito Internacional, que é a Santa Sé. Importa frisar que os Estados são
Estados independentes, e sujeitos do Direito Internacional. (Thiago Carvalho Borges 2011, p
138).
Santa Sé
Por razões históricas, a Santa Sé, com sede na cidade do Vaticano, em Roma capital da Itália,
é equiparada aos Estados como sujeito de direito internacional, sui generis, uma vez que possui
elementos assemelhados a de um Estado, a população não adquire a nacionalidade Vaticana,
mas sim a cidadania vaticana que é também atribuída aos cardiais residentes em Roma, porem
conservam a sua cidadania de origem, além de ser a cúpula governativa da Igreja Católica,
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entretanto a participação efectiva da Santa Sé na sociedade internacional se dá através de
realização de acordos com os Estados soberanos chamados de concordatas, entretanto como
referimos a Santa Sé, tem um caracter sui generis, por se assentar em um território de um Estado
Soberano e ao mesmo tempo ser um Sujeito de Direito Internacional.
• Ius Tractum;
• Ius Legationis;
• Ius Belli.
O ius Tractum, representa a faculdade concebida aos Estados para celebrar tratados
internacionais, e convenções multilaterais, e nele se incluem todos os restantes actos que se
podem inscrever na dinâmica que é própria da contratação internacional;
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Reconhecimento do Estado
O reconhecimento de um Estado, corresponde a faculdade política que um Estado soberano,
reconhece no entre ente, uma semelhança de condições. Quando comunidade humana, sob uma
liderança, domina um território sem depender de nenhum outro Estado, pode iniciar um
processo político de reconhecimento internacional, para integrar a sociedade internacional.
Assim sendo o reconhecimento de um Estado é um acto unilateral, emitido por meio de um
sujeito de direito internacional, no uso de sua soberania, faz ver que entende presente um outro
ente as condições necessárias para exercer internacionalmente a soberania e, assim reconhece-
lhe como uma personalidade jurídica internacional idêntica a sua própria, configurando-lhe na
condição de um Estado. (Thiago Carvalho Borges, 2011, p 139)
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Conclusão
É de referir, que existem excepções no que concerne a aquisição da soberania de um Estado,
sabendo de ante mão, que a mesmo corresponde na independência de um Estado no âmbito
interno, e na igualdade soberana em comparação com ostros entes, exemplo disso são os
Estados Exíguos ou Microestados, que correspondem á comunidades políticas que, pela sua
diminuta extensão territorial e populacional, não está em condições de exercer plenamente a
sua soberania. Ademais é mister salientar que esta insulínica soberana, esta ligada ao facto do
mesmo ter um território exíguo, impossibilitando de ter uma força bélica, tendo de recorrer ao
auxilio dos Estados limítrofes.
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Referências Bibliográficas
o BORGES. Thiago Carvalho. Curso de Direito Internacional Público e Direito
Comunitário. São Paulo, Editora Atlas S.A- 2011;
o GOUVEIA. Jorge Bacelar. Manual de Direito Internacional Público. 3. Ed.
Almedina;
o GUTIER. Murillo Sapia. Introdução ao Direito Internacional Público. Uberaba-MG.
2011.
o PEREIRA. André Gonçalves & QUADROS. Fausto de. Manual de Direito
Internacional Público. 3. ed. Almedina. 2009;
o SOUSA. Marcelo Rebelo & Galvão. Sofia. Introdução ao Estudo do Direito. 5. Ed.
Lisboa, 2000. https://infoescola_direito_internacional/estados_exiguos/pt.