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2020
1
Pôster
Ficha técnica
Duração 90 minutos
Classificação 12 anos
Gênero Ação Comédia
Sinopse
O que é?
2
SINOPSE - Uma quase dupla (em ação contra a chatice)
1. O longa é estrelado por Tatá Werneck e Cauã Reymond. Produzido pela Biônica Filmes e
Paris Entretenimento e dirigido por Marcus Baldini, diretor dos sucessos de público Bruna
Surfistinha e Os Homens São de Marte… E é Pra Lá Que Eu Vou. O roteiro é assinado por
Ana Reber e Leandro Muniz, com colaboração de Tatá Werneck, Fernando Fraiha e Daniel
Furlan.
2. Tatá Werneck e Cauã Reymond vivem Keyla e Claudio, dois policiais que não têm nada em
comum, mas precisam unir forças para desvendar uma série de assassinatos que abalam a
rotina da cidade fictícia de Joinlândia, no interior do país. Claudio é um subdelegado
acostumado à vida pacata e que passa mal nas cenas dos crimes. Já a experiente
investigadora Keyla, enviada do Rio de Janeiro, não tem medo de nada e acha que é capaz
de resolver o mistério sozinha. A diferença de ritmo e a falta de química dos dois só
atrapalhará a solução do caso.
3. No elenco, estão ainda Louise Cardoso, como Marlize, a mãe-coruja de Claudio. Ary
França vive o delegado fanfarrão Moacyr e Alejandro Cleveaux é o legista Augusto. O longa
conta também com as participações especiais de Augusto Madeira, George Sauma e Luciana
Paes.
www.cinecompipoca.com.br/uma-quase-dupla-estrelado-por-tata-werneck-e-caua-reymond-ganha-trailer-e-
poster-oficial/ (Adaptado)
Resenha/Crítica
O que é?
A resenha de filme é um gênero textual da esfera jornalística que descreve sucintamente a
obra analisada: autor, enredo, contexto; elenco etc. e recomenda ou não o consumo dela.
Normalmente é assinada e com frequência usa adjetivos, comparações e/ou metáforas.
Geralmente, os resenhistas escrevem na primeira pessoa do plural (nós) ou na terceira
pessoa do singular ou plural (ele ou eles), dando um tom mais impessoal ao texto, ainda que
se trate de uma avaliação própria. A primeira pessoa do singular (eu), não é muito utilizada
nem recomendada.
A resenha pode começar por uma sinopse onde são apresentados os dados principais. Outra
maneira de introduzir o assunto é abordar um tema tratado na história, de maneira geral, para
depois explicar como ele é apresentado na ficção. Aspectos de enredo, cenografia, figurino ou
trilha sonora também podem ser enfatizados, se forem relevantes.
Não é papel do resenhista dizer se o filme é bom ou ruim. Cabe descrever quais são os
elementos de destaque e os pontos que ficaram a desejar, para que o leitor tire suas próprias
conclusões.
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A resenha crítica é um instrumento poderoso de persuasão comunicativa, pois pode
influenciar os leitores mais ingênuos ou atentos quanto ao ato de ler ou não determinada obra
literária, filme etc. Organiza-se basicamente em uma grande sequência argumentativa, com
início marcado pelas informações do autor, seguido de um resumo com desfecho final
marcado por uma opinião.
CRÍTICA
Uma Quase Dupla brinca com o subgênero, célebre nos Estados Unidos, calcado na
constituição de uma dobradinha de policiais com características diferentes/complementares.
Aqui, Keyla (Tatá Werneck) é a agente da lei que chega à pequena Joinlândia, vinda
diretamente do Rio de Janeiro, para encabeçar a investigação de um caso de homicídio na
pacata localidade interiorana. O subdelegado Claudio (Cauã Reymond) é incumbido de
auxiliar a forasteira. Ela é cosmopolita e sucessivamente faz piadas (ruins) sobre os contornos
hediondos dos crimes praticados na capital fluminense, o que pretensamente a colocaria em
posição privilegiada quanto a ele, jovem de bom coração, seguidor das regras, autêntico
filhinho de mamãe que tenta seguir os passos do falecido pai famoso por sua intuição. O
cineasta Marcus Baldini tem a faca e o queijo na mão para fazer algo hilariante, juntando os
cânones intrínsecos à premissa e a qualidade dos protagonistas. Infelizmente, não é o que
acontece nesta produção que atira a esmo, acertando apenas ocasionalmente.
A grande fragilidade de Uma Quase Dupla é o dissenso entre o registro em que Tatá
Werneck atua e o da maioria de seus colegas de elenco. Humorista de mão cheia, desta vez,
ela parece totalmente deslocada do conjunto. O talento impressionante da atriz para enfileirar
impropérios numa verborragia anárquica não é devidamente colocado a serviço do enredo.
Cada vez que Keyla começa a falar, é como se estivéssemos presenciando um stand up, em
que os elementos periféricos, incluindo o colega imediatamente próximo, passam a ser
penduricalhos cênicos.
Já Cauã Reymond sai-se melhor como o interiorano. Claudio está no centro das gags mais
inteligentes – como quando, em meio a uma perseguição frenética, interrompe a correria para
cumprimentar a amiga da mãe. A inépcia dele como policial é minimizada, pois sua bondade e
a vontade de fazer a coisa certa são valorizadas, isso enquanto o maníaco continua
empilhando vítimas.
Uma Quase Dupla, mesmo essencialmente jocoso, brinca com as nossas expectativas,
fazendo de conta que entrega os culpados de bandeja, para depois subverter as suposições
baseadas, também, nas convenções do gênero. Daniel Furlan e Ary França se saem bem,
respectivamente, como o baderneiro e o delegado da cidade.
O filme demonstra pouca inventividade visual. As gags são muito mais verbais que físicas,
chegando inclusive a esbarrar na grosseria, sendo sintomáticas as quedas estapafúrdias, a
insistência nas caretas e nos métodos de Keyla, que consistem em lamber superfícies para
reunir provas nas cenas dos crimes.
As participações especiais de Pedroca Monteiro, Caito Mainier e Ilana Kaplan, humoristas
famosos, ajudam a elevar a comicidade. Louise Cardoso está ótima como a mãe
superprotetora e controladora de Claudio. Contudo, Marcus Baldini não consegue estabelecer
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coesão, permitindo que uma força considerável como a de Tatá Werneck se descontrole e
crie ruídos desnecessários por conta dos excessos. Em suma, talentos e instantes de valor
não faltam, mas o saldo decepciona.
b. Considerando o que você fez em (a), qual é a opinião predominante do crítico sobre o
filme?
c. Nas resenhas a seguir, sublinhe com cores diferentes os que repassam apreciações
positivas e negativas sobre a obra.
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Os adolescentes da terrivelmente despreparada classe de música testam a paciência dele de
todas as formas que sabem, mas colocam-se também ao lado de Laerte: sinceridade vale mil
vezes mais do que piedade, e quem exige dos outros não está sendo duro – está
demonstrando respeito e dando um voto de confiança. Um ano depois Laerte percebe que,
embora nem todos os adolescentes que ensina tenham o dom de Samuel (Kaique Jesus), que
nasceu para o violino, fazer parte da orquestra é, para eles, uma validação tão significativa
quanto seria para ele próprio fazer parte de um conjunto como a Osesp. Claro que algumas
dessas pessoas vão se perder pelo caminho, às vezes de forma trágica.
Tudo que Aprendemos Juntos é uma ficcionalização do trabalho do Instituto Baccarelli com os
adolescentes da favela paulistana de Heliopólis. O maestro
Silvio Baccarelli fundou o instituto em 1996, consternado
com um incêndio que devastou a favela. Desde então,
revelou vários músicos e formou, entre outros conjuntos, a
Orquestra Sinfônica de Heliópolis.
O baiano Sérgio Machado, em colaboração com a
preparadora de elenco Fátima Toledo, foi procurar os jovens
atores que fazem os alunos de Laerte em programas sociais
de música e de interpretação, e encontrou ouro: Kaique Jesus, como Samuel, Elzio Vieira
como VR, e todos os outros meninos e meninas da classe de Laerte são excelentes.
Há também a participação de gente conhecida como Criolo, Rappin’ Hood, Thogun Teixeira e
a regente da Osesp, Marin Alsop. O drama é muito bem construído e sublinhado pela trilha
sonora e pela fotografia do craque Marcelo Durst.
https://veja.abril.com.br/blog/isabela-boscov/tudo-que-aprendemos-juntos/(Adaptação)
CRÍTICA
https://www.papodecinema.com.br/filmes/tudo-que-aprendemos-juntos/(Adaptação)
O banheiro do Papa
Diretor: César Charlone, Enrique Fernandez
Elenco: Cesar Troncoso, Mario Silva, Virginia
Méndez, Virginia Ruíz
País de origem: BRA/URU/FRA
Ano de produção: 2005
Duração: 97 min
Gênero: drama
Classificação: 10 anos
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TEXTO 3 - _________________________
No ano de 1988, a promessa da visita do Papa João Paulo II à cidade de Melo, no Uruguai,
causa grande comoção entre os moradores. A pobreza e a falta de oportunidades da região,
próxima à fronteira com o Brasil, faz com que seus habitantes tentem ter as melhores ideias
para ganhar dinheiro com os milhares de fiéis que peregrinarão até lá para acompanhar o
pontífice. A esperança de uma vida melhor, possível em um só dia de visita, faz com que a
maioria use toda sua economia comprando comida ou lembranças para vender no dia da
missa.
Beto, um dos moradores, vive dificilmente contrabandeando com uma bicicleta produtos
brasileiros. Enquanto ele mal consegue sustentar a família no dia-a-dia, sua mulher tenta
juntar economias para que Silvia, filha do casal, consiga se mudar para Montevidéu, onde
pretende estudar jornalismo. Para melhorar seu futuro, Beto tem uma grande ideia:
construir O Banheiro do Papa. Um lugar para os milhares de fiéis que estiverem na cidade
poder se aliviar. Agora, ele terá que correr para que o projeto fique pronto a tempo de
aproveitar a oportunidade única.
https://www.youtube.com/watch?v=J8dzwppjemQ