Você está na página 1de 4

Trabalho sobre Sinopse, critica e

Sinopse – Uma quase dupla (em ação contra o chatice)


a- Palabra chave dos parágrafos.
O longa é estrelado por Tatá Werneck e Cauã Reymond. Produzido pela
Biônica filmes e Paris entretenimento e dirigido por Marcus Baldini, diretor dos
sucessos de público, Bruna Surfistinha e Os homnes são de Marte… E é Para
Lá Que Eu Vou. O roteiro é assinado por Ana Reber e Leandro Muniz, com
colaboração de Tatá Werneck, Fernando Fraiha e Daniel Furlan.
Palavra chave: Produção
Tatá Werneck e Cauã Reymond vivem Keyla e Claudio, dois policiais que não
têm nada em comum, mas precisam unir forças para desvender uma série de
assassinatos que abalam a rotina da cidade fictícia de Joinlândia, no interior do
país. Claudio é um subdelegado acostumado à vida pacata e que pasa mal nas
cenas dos crimes. Já a experiente investigadora Keyla, enviada do Rio de
Janeiro, não tem medo de nada e acha que é capaz de resolver o mistério
sozinha. A diferença de ritmo e a falta de química dos dois só atrapalhará a
solução do caso.
Palabra chave: Argumento.
No elenco, estão ainda Louise Cardoso, como Marlize, a mãe-coruja de
Claudio. Ary França vive o delegado fanfarrão Moacyr e Alejandro Cleveaux é o
legista Augusto. O longa conta também com as participações especiais de
Augusto Madeira, George Sauma e Luciana Paes.
Palabra chave: Elenco.
b- Quais informações poderiam encorajar o leitor a assistir o filme?
Eu acho que o principal seriam os atores. Uma boa química entre eles seria o
essencial para uma boa produção em qualquer filme. Depois, ficaria o diretor,
acho que as pessoas também basean-se nas obras que ele já fez, se elas são
ou não boas, isso vai ter muito en conta para as pessoas que queram olhar
esse filme. E a ultima coisa que acho importante é a sinopse, ela deverá ter
uma sequência essencial, mas sem sair dos parâmetros do que a gente
considera como “normal”, ou seja debe haver certa concôrdancia.

c- Conjugação dos verbos no segundo parágrafo.


Vivem: presente do indicativo (3era pessoa do plural)
Tem: presente do indicativo (3era pessoa do singluar)
Têm: presente do indicativo (3era pessoa do plural)
Precisam: presente do indicativo (3era pessoa do plural)
Atrapalhará: Futuro do presente simples (indicativo) (3era pessoa do singular)
Abalam: Presente do indicativo (3era pessoa do plural)
Acha: Presente do indicativo (3era pessoa do singular)
CRÍTICA
Uma Quase Dupla brinca com o subgênero, célebre nos Estados Unidos,
calcado na constituição de uma dobradinha de policiais com características
diferentes/complementares. Aqui, Keyla (Tatá Werneck) é a agente da lei que
chega à pequena Joinlândia, vinda diretamente do Rio de Janeiro, para
encabeçar a investigação de um caso de homicídio na pacata localidade
interiorana. O subdelegado Claudio (Cauã Reymond) é incumbido de auxiliar a
forasteira. Ela é cosmopolita e sucessivamente faz piadas (ruins) sobre os
contornos hediondos dos crimes praticados na capital fluminense, o que
pretensamente a colocaria em posição privilegiada quanto a ele, jovem de bom
coração, seguidor das regras, autêntico filhinho de mamãe que tenta seguir os
passos do falecido pai famoso por sua intuição. O cineasta Marcus Baldini tem
a faca e o queijo na mão para fazer algo hilariante, juntando os cânones
intrínsecos à premissa e a qualidade dos protagonistas. Infelizmente, não é o
que acontece nesta produção que atira a esmo, acertando apenas
ocasionalmente.
A grande fragilidade de Uma Quase Dupla é o dissenso entre o registro em que
Tatá Werneck atua e o da maioria de seus colegas de elenco. Humorista de
mão cheia, desta vez, ela parece totalmente deslocada do conjunto. O talento
impressionante da atriz para enfileirar impropérios numa verborragia anárquica
não é devidamente colocado a serviço do enredo. Cada vez que Keyla começa
a falar, é como se estivéssemos presenciando um stand up, em que os
elementos periféricos, incluindo o colega imediatamente próximo, passam a ser
penduricalhos cênicos.
Já Cauã Reymond sai-se melhor como o interiorano. Claudio está no centro
das gags mais inteligentes – como quando, em meio a uma perseguição
frenética, interrompe a correria para cumprimentar a amiga da mãe. A inépcia
dele como policial é minimizada, pois sua bondade e a vontade de fazer a coisa
certa são valorizadas, isso enquanto o maníaco continua empilhando vítimas.
Uma Quase Dupla, mesmo essencialmente jocoso, brinca com as nossas
expectativas, fazendo de conta que entrega os culpados de bandeja, para
depois subverter as suposições baseadas, também, nas convenções do
gênero. Daniel Furlan e Ary França se saem bem, respectivamente, como o
baderneiro e o delegado da cidade.
O filme demonstra pouca inventividade visual. As gags são muito mais verbais
que físicas, chegando inclusive a esbarrar na grosseria, sendo sintomáticas as
quedas estapafúrdias, a insistência nas caretas e nos métodos de Keyla, que
consistem em lamber superfícies para reunir provas nas cenas dos crimes.
As participações especiais de Pedroca Monteiro, Caito Mainier e Ilana Kaplan,
humoristas famosos, ajudam a elevar a comicidade. Louise Cardoso está ótima
como a mãe superprotetora e controladora de Claudio. Contudo, Marcus
Baldini não consegue establecer coesão, permitindo que uma força
considerável como a de Tatá Werneck se descontrole e crie ruídos
desnecessários por conta dos excessos. Em suma, talentos e instantes de
valor não faltam, mas o saldo decepciona.

Apreciações positivas.
Apreciações negativas.
b- Considerando a quantidade de apreciações negativas eu acho que a
resenha conta mais con apreciações negativas que positivas.

3- O universo da música clássica, por mais elitista que possa parecer num
primeiro momento, seguidamente tem marcado presença na tela grande. Até
no Brasil temos um curioso exemplar desse subgênero – Orquestra dos
Meninos (2008), de Paulo Thiago. Pois é justamente com esse último que Tudo
Que Aprendemos Juntos guarda maior proximidade. Uma semelhança, aliás,
que não lhe traz bem algum. Afinal, ambos, em resumo, apresentam o mesmo
argumento: um homem – primeiro Murilo Rosa, agora Lázaro Ramos – que,
através do ensino musical, altera para sempre as vidas de jovens carentes.
Mas se antes o tom de conto de fadas assumido cabia bem ao cenário lírico no
interior do país, dessa vez investe-se na urgência das situações desvendadas,
tomando-se um caráter de denúncia e servilismo deslocado e anacrônico. Os
estereótipos estão todos lá: o garoto envolvido com o tráfico, a grávida
adolescente, aquele que precisa cuidar do pai bêbado e o que terá que
abandonar os estudos para ir trabalhar.
Há coisas boas em Tudo Que Aprendemos Juntos, no entanto. Ramos, como
protagonista, exibe sua competência habitual, e o jovem Kaíque de Jesus
(como Samuel) é uma revelação. Percebe-se que a edição de Márcio
Hashimoto (Faroeste Caboclo, 2013) foi bastante 7 trabalhada, assim como a
fotografia de Marcelo Durst (Benjamim, 2003). Mas isso é pouco perto da
questão mais problemática do projeto: seu roteiro. O protagonista é construído
de forma antipática – é difícil entender a rejeição dele pelo novo ambiente, pois
em toda oportunidade enfatiza com firmeza sua vontade de sair dali, além de
sempre tratar com rispidez os alunos. Já a música não possui uma relevância
especial – do jeito que é apresentada, poderia ser corte-e-costura ou futebol,
pois a prática em si não chega a ser explorada com maior profundidade. E
entre passagens ingênuas – o violinista que precisa exibir sua arte com uma
arma apontada na cabeça para se livrar de uma abordagem perigosa ou a
menina que grita com lágrimas nos olhos sua vontade de ter aula aos sábados
(?) – e conceitos desgastados, o filme termina por se apresentar frágil demais
diante de qualquer análise mais detalhada.
Lázaro Ramos é um bom ator, e já demonstrou isso em várias ocasiões
anteriores. Mas não o suficiente para salvar um filme cuja própria premissa
está entregue a visões clichês e ultrapassadas. A impressão é que Sergio
Machado tentou a todo custo evitar um sentimentalismo gratuito em sua
narrativa, porém esse é o cerne da questão que Tudo Que Aprendemos Juntos
levanta. Pelo medo de se assumir e pela condução problemática da história
que deveria defender, tem-se um filme que não merece ser lembrado nem
pelos talentos envolvidos, e muito menos pela temática que deveria apresentar.
Uma oportunidade desperdiçada, cujo destino mais viável parece ser o
esquecimento imediato.
Apreciações positivas.
Apreciações negativas.

Você também pode gostar