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Lista de Oficina de Redação

(PAS 1) – mês de Março


(melhor mês do ano)
Prof. ª GiLeti
Cronograma
Datas da oficina Temas
06/03/2023 Releituras
13/03/2023 Definir é Limitar
20/03/2023
27/03/2023 O eu e seus obstáculos de existência

Tema 1
Texto I
Romeu e Julieta – amor e destino
Quem não conhece a trágica história do casal que morreu por amor? Dramática,
intensa e visceral, a peça aborda o romance entre Romeu Montéquio e Julieta Capuleto.
Filhos de famílias inimigas e movidos por uma paixão arrebatadora, eles se casam
secretamente, mas acabam traídos pelo destino, em uma trama cheia de reviravoltas que,
há séculos, conquista leitores e plateias.
O texto genial de Shakespeare ainda proporciona discussões sobre o conflito entre
pais e filhos, a intolerância e rivalidade entre grupos e a importância do diálogo.
O trabalho pode ser enriquecido com as várias adaptações da obra. O filme Romeu +
Julieta, de Baz Lurmann, por exemplo, é uma sugestão que deve agradar aos alunos. Com
Leonardo DiCaprio e Claire Danes fazendo os protagonistas, o longa preservou os
diálogos e versos do original, mas acrescentou elementos modernos. Os cenários são
coloridos, o ritmo é de videoclipe e a trilha sonora traz bandas de rock.
O curta-metragem Star Cross'd, produzido por Laura Dockrill especialmente para a
campanha Shakespeare Lives, também é uma boa alternativa para a sala de aula.
Adaptado para os dias atuais, o filme se passa em uma praia inglesa e apresenta
Montéquios e Capuletos como donos de barracas de sorvete concorrentes. As legendas
estão disponíveis em português, inglês e espanhol.
https://www.britishcouncil.org.br/atividades/shakespeare-lives/escolas/dicas/romeu-julieta (adaptado)

Texto II
Releitura da obra “Le Fils de l’Homme”, por Jorge Barros
Considerando que os textos precedentes têm caráter unicamente motivador, redija um
texto dissertativo-argumentativo abordando as motivações para a existência de releituras
e quais são suas implicações no contexto social.

Tema 2
Texto I
Rotulação e distorções cognitivas
A rotulação é conhecida na literatura como desvio desde 1938. Ela permite que você se
desligue da sua própria subjetividade, “coisificando-a”. É um processo que surge na
consciência, quando uma pessoa reflete sobre ela mesma. Ao fazer isso, ela usa uma
linguagem verbal onde separa, classifica, generaliza, “anonimiza”, registra e preserva.

Texto II
Cringe eu, cringe ela, cringe você
Provavelmente você deve ter topado por todas as redes sociais com o termo Cringe
essa semana.
Confesso que quando vi os memes nunca tinha ouvido falar de tal vocábulo (mais
um motivo para ser Cringe – segundo os entendidos).
A palavra de origem inglesa seria uma gíria utilizada pela Geração Z (nascida entre
o final dos anos 90 e 2010) para se referir às pessoas que passam por situações
desconfortáveis e constrangedoras. Ela denomina algo vergonhoso, cafona - a famosa
“vergonha alheia".
Enfim, eu realmente me diverti com os memes e me identifiquei. Mais uma das várias
trends pra nos trazer uma certa leveza, em tempos tão angustiantes como o que vivemos.
Porém, posteriormente, comecei a me perguntar o porquê de nós (e quando digo Nós
me refiro a todo mundo mesmo) termos essa necessidade de construir rótulos, categorizar
tudo, até a si mesmas.
Se identificar com tribos, comunidade, grupos, castas, guetos, enfim, como quer você
prefira, não é algo novo. Isso existe desde que o mundo é mundo. Mas a questão é quando
a categoria passa de identificação para identidade.

Texto III

Considerando que os textos precedentes têm caráter unicamente motivador, redija um


texto dissertativo-argumentativo a partir do seguinte tema.
Definir é limitar (Oscar Wilde)

Tema 3
Texto I
Sexismo, abuso e cyberbullying: A Netflix não cansa de errar nos filmes adolescentes
Crush à Altura, estreia de Nzingha Stewart em longas-metragem, é o mais novo filme
adolescente da Netflix. Vem depois de alguns sucessos de público com a mesma temática,
como A Barraca do Beijo e Sierra Burger É Uma Loser. E não só a adolescência é ponto
comum nas três produções: o roteiro problemático também.
A começar pelo novo lançamento; Crush à Altura é, acima de tudo, um grande clichê.
Se você já viu algumas das histórias adolescentes mais populares dos anos 1990 e 2000,
não precisa realmente assistir o novo filme da Netflix - não vai encontrar novidade
alguma, em absolutamente nenhuma parte de seu roteiro.
Mas, ao invés de olhar para esses clichês de filmes antigos e consertá-los, a Netflix
os copia. Pior ainda, vai na contramão do progresso - e repete cada um dos aspectos idiotas
e sexistas de filmes antigos que achávamos já ter superado em 2019 (como, por exemplo,
uma menina precisando mudar completamente seu jeito e seu visual para ser aceita em
público, ou como isso, na verdade, é uma boa ideia se for para conquistar um cara que
antes não estava nem aí para ela).
Por seu potencial criativo de séries incríveis, é surpreendente que a Netflix não saiba
fazer filmes para jovens. E, sim, talvez seja hora da empresa dar um passo atrás, reavaliar
em que o cinema já errou, e a partir disso tentar fazer algo que valha a pena ser visto -
porque entre Crush à Altura e A Barraca do Beijo, fica claro como eles estão errando
bastante.
Texto II

Texto III

Tendo em vista os textos-motivadores acima e seus conhecimentos gerais, escreva em


texto acerca do tema Mídia Adolescente: um reflexo da realidade ou uma influência
para o consumidor?

Tema 4
A Fórmula do Amor
Canção de Kid Abelha e Leo Jaime
Eu tenho o gesto exato, sei como devo andar
Aprendi nos filmes pra um dia usar
Um certo ar cruel de quem sabe o que quer
Tenho tudo planejado pra te impressionar

Luz de fim de tarde, meu rosto em contra-luz


Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão

Mantenho o passo, alguém me vê


Nada acontece, não sei por quê
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?

Ainda encontro a fórmula do amor (3x)


Eu tenho a pose exata pra me fotografar
Aprendi no vídeo pra um dia usar
Um certo ar cruel, de quem sabe o que quer
Tenho tudo ensaiado pra te conquistar

Eu tenho um bom papo e sei até dançar


Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão

Eu jogo um charme, alguém me vê


Nada acontece, não sei por que
Se eu não perdi nenhum detalhe
Onde foi que eu errei?

Levando em consideração seus conhecimentos de mundo e o trecho da música acima,


escreva um texto dissertativo-argumentativo respondendo a pergunta final da canção
(Onde foi que eu errei?).
DICA: leia a música atentamente e interprete o que está sendo dito a fim de responder
corretamente a pergunta e não fugir nem tangenciar do tema.

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