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ESCOLA ESTADUAL IZOLDINO SOARES DE FREITAS

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA - 8°ANO.........


PROFESSORA: VILMARLUCIA
NOME: ____________________________________________DAT A:____/____/____

Leia o texto abaixo.

EPITÁFIO

Sérgio Britto
Devia ter amado mais E a dor que traz no coração...
Ter chorado mais [...]
Ter visto o sol nascer Devia ter complicado menos
Devia ter arriscado mais Trabalhado menos
E até errado mais Ter visto o sol se pôr
Ter feito o que eu queria fazer... Devia ter me importado menos
Queria ter aceitado Com problemas pequenos
As pessoas como elas são Ter morrido de amor...
Cada um sabe a alegria [...]
http://letras.terra.com.b r/titas/48968/
Questão 01
O tema central da letra da música é:
(A) a eternização do amor como solução para os problemas da vida.
(B) o arrependimento por não ter podido aproveitar mais as coisas da vida.
(C) a preocupação por não saber o que fazer nas diversas situações de vida.
(D) o sentimento de morte que perpassa todas as simples situações da vida.

Leia o texto abaixo.

BONDE DOS COMPORTADOS

Um traço marcante da obra de Machado de Assis, um dos autores mais


importantes da sua geração, é a fina ironia. Sua crônica ―Como comportar-se no
bonde”, de 1883, é uma verdadeira radiografia dos usuários de um tipo de condução
que ganhava as capitais do país – e mostra que as críticas que se fazem hoje aos
incômodos telefones celulares nos transportes públicos não é algo tão novo. Os dez
artigos do seu ―projeto de lei” são mais um antológico deboche dirigido à sociedade da
época. ―Os encatarroados podem entrar nos bondes, com a condição de não tossirem
mais de três vezes dentro de uma hora e no caso de pigarro, quatro”; ―Toda pessoa
que sentir necessidade de contar os seus negócios íntimos, sem interesse para
ninguém deve primeiro indagar do passageiro escolhido para uma tal confidencia, se
ele é assaz cristão e resignado. No caso afirmativo, perguntar-lhe-á se prefere a
narração ou uma descarga de pontapés...” Além da ironia, o texto mostra o contraste
entre o Brasil dos sonhos da ―boa sociedade” e aquele verdadeiro, que decidiu chegar
de bonde à modernidade.
Questão 02
A palavra destacada no texto pode ser substituída sem prejuízo do seu valor
semântico por:
(A) pouquíssimo.
(B) quase nada.
(C) muito pouco.
(D) extremamente.
Leia o texto abaixo.
Questão 03
Qual é o gênero do texto:
(A) Propaganda.
(B) Panfleto.
(C) Cartaz.
(D) Fôlder.

Questão 04
A finalidade do gênero é
(A) informar sobre a existência da doença.
(B) alertar os motoristas sobre o risco da dengue.
(C) prevenir contra a volta de uma doença.
(D) divulgar um programa de saúde no trânsito.

Leia o texto abaixo.

Questão 05
No cartaz, que elemento serve para reforçar a ideia de indiscrição?
(A) a palavra ―testemunha”.
(B) a palavra ―apresenta”.
(C) o ambiente escuro da imagem.
(D) a figura do binóculo.

Leia o texto abaixo.

MULHER É ATROPELADA E PÕE A CULPA NO GOOGLE MAPS

Nos Estados Unidos, quase tudo pode render uma ação judicial. O processo
movido pela americana Lauren Rosenberg, vítima de um atropelamento em uma
rodovia no Estado de Utah, seria mais um caso de reparação por danos, mas ela quer
receber US$ 100 mil (cerca de R$ 183,5 mil) não só do motorista que a atingiu, Patrick
Harwood, mas também da empresa Google.
Segundo o jornal inglês The Guardian, Lauren tentou atravessar uma estrada
estadual sem passeio para pedestres, à noite, e foi atingida por um carro, em 19 de
janeiro de 2009.
Ela alega ter seguido as indicações do site Google Maps.
O advogado Allen Young entrou com a ação judicial na semana passada. Ele
argumenta que o site foi "descuidado e negligente" ao indicar a travessia de uma via
expressa. "As pessoas confiam nas instruções (dadas pelo Google Maps). Ela
acreditou que era seguro atravessar a pista."
Ao indicar uma rota, o serviço do Google dá um alerta: "Essa rota pode não ter
calçadas ou passeio para pedestres". Procurada pelo Guardian, a empresa não quis
comentar o caso, que ainda vai dar o que falar.
http://www.diariopopular.com.br

Questão 06
O trecho do texto que expressa uma opinião é:
(A) ―Nos Estados Unidos, quase tudo pode render uma ação judicial.‖
(B) "Essa rota pode não ter calçadas ou passeio para pedestres".
(C) ―Ele argumenta que o site foi "descuidado e negligente" [...]”
(D) ―Procurada pelo Guardian, a empresa não quis comentar o caso”

Leia o texto abaixo.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Aventuras da família Brasil: parte 2.Porto Alegre, L&PM, 1993. p . 14

Questão 07
Em relação à Charge acima, infere-se que a tese do filho em relação ao
casamento é:
(A) O casamento é efêmero.
(B) O casamento é uma instituição sólida e duradoura.
(C) Casar-se cedo é cometer um ato de loucura.
(D) As pessoas devem casar-se na adolescência.

Leia o texto abaixo.

DE QUEM SÃO OS MENINOS DE RUA?


(Fragmento)

Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou meu braço, falou qualquer coisa
que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo
dinheiro. Não estava. Queria saber a hora. Talvez não fosse um Menino De Família,
mas também não era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De
Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa
relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De
Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força por que
pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão. (...)
Na verdade não existem Meninos De Rua. Existem meninos Na rua. E toda vez
que um menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão
sozinhos aos lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos
também são postos onde quer que estejam. Resta ver quem põe
na rua. E por quê.
COLASSANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de janeiro: Rocco, 1999.
Questão 08
O pronome EU, que inicia o texto, refere-se:
(A) à mãe do menino de rua.
(B) à narradora que é uma das personagens do texto.
(C) à mãe de um menino de família.
(D) à narradora que descreve a cena sem ter participado da mesma.

Leia o texto abaixo.

Texto I
Soltar Pipas

Hoje quando eu estava voltando para casa, e passando por um bairro mais
afastado do centro, vi dois meninos soltando pipa, ou papagaio como alguns chamam.
Nesse instante me veio uma série de recordações da infância em que brincávamos de
soltar pipa com os amigos da vizinhança.
Até mesmo participei uma vez de um concurso de pipas, onde tinha vários
critérios como beleza, tipo e voar mais alto. Na época fiz um modelo conhecido por
Bidê que lembra um pouco o 14 bis, foi muito divertido e ainda levei a medalha para
casa. [...]
Hoje as brincadeiras mudaram bastante, hoje as crianças preferem os
brinquedos eletrônicos, videogames, computadores…
http://www.extra vase.com/blog/soltar-pipas/

Texto II

Soltar Pipas

As férias escolares vêm chegando e, com elas, as brincadeiras ganham as


ruas. [...] É preciso ter cuidado quando a turma resolve soltar pipas.
O primeiro vilão é o cerol, aquela mistura de cola e vidro, que os garotos
passam na linha para disputar a pipa do outro. Embora pareça divertido, inúmeros
casos de morte são registrados por cortes da linha. Segundo dados da Associação
Brasileira de Motociclistas, são mais de 100 acidentes por ano, sendo que 25% deles
são fatais.
[...]
Os animais também correm riscos, principalmente, aqueles que voam mais
alto, como urubus, gaviões e corujas. As aves de médio porte, como pombas e
passarinhos, quando sofrem uma lesão, raramente conseguem sobreviver.
www.acessa.com/infantil/arquivo/dicas

Questão 09

Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que


(A) o texto I apresenta uma visão saudosista da brincadeira de pipas e o texto II
mostra os perigos desta brincadeira.
(B) o texto I apresenta formas diferentes de soltar pipas e o texto II mostra as
consequências negativas da brincadeira.
(C) o texto I narra casos perigosos sobre o ato de soltar pipas e o texto II alerta para a
necessidade do uso de cerol.
(D) o texto I compara as brincadeiras antigas com as novas e o texto II ressalta o
comportamento das pessoas que soltam pipas.
Leia o texto abaixo.

Texto I
O chulé das pessoas nervosas é mais fedido
Todo mundo tem chulé?

Tem. Uns, lamentavelmente, mais do que outros. Indivíduos tensos, ansiosos e


obesos suam mais e os pés cheiram pior. Diferenças raciais também interferem no
chulé. Segundo o professor Luiz Cucê, dermatologista da Universidade de São Paulo,
os povos mediterrâneos suam mais os pés.
O chulé é causado por bactérias que decompõem o suor e resto de peles dos
pés.. ―Os micróbios só sobrevivem em ambientes ácidos‖, diz Cucê. Para tirar o
cheiro, basta neutralizar a acidez, usando uma substância alcalina, como o talco ou
bicarbonato de sódio.
Outra solução é passar álcool, que mata bactérias e seca o suor. No verão,
convém usar sapatos que deixem o ar circular. Se você adora o seu coturno, evite tirá-
lo em público.
Superinteressante. São Paulo: Abril, ano 12, n. 1,jan.1998. p. 74-5.

Texto II

Sai do meu pé, chulé!


Como evitar

• Enxugue muito bem os pés depois de lavá-los.


• Não use o mesmo par de tênis durante vários dias seguidos.
• Depois de tirar os sapatos, nada de guardá-los direto no armário.
• Coloque-os em um lugar arejado.
• No calor, prefira os calçados abertos. Deixe os pés respirarem!
• Use talcos para os pés. A casa Granato fabrica um ótimo desde os tempos da sua
avó.
• Lave os pés uma vez por dia, ao menos!
Revista Veja Kid. São Paulo: Abril Jovem, ano 1, n.0, p. 74-5.

Questão 10
Comparando-se esses textos, observa-se que os dois
A) explicam, cientificamente, a causa do chulé.
B) fornecem dicas valiosas para evitar o chulé.
C) são voltados exclusivamente ao público juvenil.
D) utilizam palavras próprias de linguagem científica.

Leia o texto abaixo.

A VOLTA DO GUERREIRO

Os homens que voltaram da guerra traziam feridas e pesadelos. Encontraram


suas amadas indiferentes. Passara tanto tempo que algumas nem se lembravam
deles, e muitas tinham estabelecido novos amores.
Uma, entretanto, permaneceu lembrada e fiel, e atirou-se com fúria passional
aos braços do ex-guerreiro. Ele a repeliu, dizendo:
- Não quero mais ver a guerra diante de mim.
- Eu não sou a guerra, sou o amor, querido – respondeu-lhe a mulher,
assustada.
- Você é a imagem da guerra, você me agarrou como o inimigo na luta corpo-a-
corpo, eu não quero saber de você.
- Então farei carícias lentas e suaves.
- O inimigo também passa a mão leve pelo corpo do soldado caído, para tirar o
que houver no uniforme.
- Ficarei quieta, não farei nada.
- Não fazer nada é a atitude mais suspeita e mais perigosa do inimigo, que nos
observa para nos atacar à traição.
- Separaram-se para sempre.
Fonte do texto: http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond37.htm

Questão 11
Sobre o trecho em destaque no texto é correto afirmar que:
(A) a omissão da vírgula não altera o sentido original do texto.
(B) a última vírgula é usada para atribuir um estado temporário à mulher.
(C) o adjetivo ―assustada‖ é uma característica permanente da mulher.
(D) o adjetivo ―assustada” poderia ser deslocado para antes de ―mulhe‖, sem alteração
de sentido.

Leia o texto abaixo.

A professora passou a lição de casa: fazer uma redação com o


tema ―Mãe só tem uma”.
No dia seguinte, cada aluno leu a sua redação. Todas mais ou
menos dizendo as mesmas coisa: a mãe nos amamenta, é carinhosa
conosco, é a rosa mais linda de nosso jardim etc. etc. etc. Portanto,
mãe só tem uma.
Aí chegou a vez de Juquinha ler a sua redação:
Domingo foi visita lá em casa. As visitas ficaram na sala. Elas
ficaram com sede e minha mãe pediu para mim ir buscar Coca-Cola
na cozinha. Eu abri a geladeira e só tinha uma Coca-Cola. Aí, eu
gritei pra minha mãe: ―Mãe, só tem uma!”.
(Viaje Bem – revista de bordo Vasp, nº 4, 1989)

Questão 12
O humor do texto é gerado pelo fato de:
(A) a professora não ter empregado a vírgula na frase-tema da redação.
(B) a turma não ter compreendido o tema da redação.
(C) o Juquinha ter atribuído função diferente ao vocábulo ―Mãe”.
(D) o Juquinha não ter empregado a vírgula após o vocábulo ―Mãe”.

Leia o texto abaixo.

O MÁGI CO ERRADO

Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar


maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha.
E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um problemão. Arquibaldo era um
mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer.
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais
que se concentrasse. Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o
dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: "Vou tirar..." Pronto! Tirava tudo que era
bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida.
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem
lembrar. O apresentador apresentava com ar solene e voz emocionada.
— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo!

Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Fonte: SARESP, 2010.
Questão 13

A palavra grifada foi dividida em sílabas para


(A) imitar o modo como o apresentador fala em circo.
(B) explicar direito como se pronuncia o nome Arquibaldo.
(C) criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.
(D) indicar que a mágica será muito perigosa.

Questão 14

Qual das frases abaixo é um argumento para sustentar a tese de que Arquibaldo
é um mágico errado:
(A) ―Um homem capaz de realizar maravilhas”.
(B) ―Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos”.
(C) ―Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado.”
(D) ―... Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo!”.

Leia o texto abaixo.

Obs.: No balão da tirinha acima está escrito: ―... Esta é muita areia pro meu
caminhãozinho...”

Questão 15

A expressão “muita areia pro meu caminhãozinho”, apresenta no texto o


seguinte sentido:
(A) a mulher era muito bonita para ele.
(B) a quantidade de areia da praia era suficiente para cobrir a mulher.
(C) o caminhãozinho do menino suportava muita quantidade de areia.
(D) a mulher é grande demais para a quantidade de areia que o caminhão suportava

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