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ESCOLA ESTADUAL IZOLDINO SOARES DE FREITAS

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7°ANO.........


PROFESSORA: VILMARLUCIA
NOME: ____________________________________________DAT A:____/____/____

Leia o texto abaixo.

O HOMEM DO OLHO TORTO

No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador,


meio vaqueiro, era cheio de conversas – falava cuspindo, espumando como um
sapo-cururu. O que mais chamava atenção era o seu olho torto, que ganhou
quando foi caçar uma égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou o sertão,
mas não achou a tal égua. Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou,
montou num animal que pensou ser a égua. Era uma onça.
No corre-corre, machucou-se com galhos de árvore e ficou sem um
olho. Alexandre até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fez
errado. Ficou com o olho torto.
RAMOS, Graciliano. História de Alexandre. Editora Record. In Revista Educação, ano 11, n. 124, p. 14.

QUESTÃO 01
O que deu origem aos fatos narrados nesse texto:
(A) o fato de Alexandre falar muito.
(B) o hábito de Alexandre falar cuspindo.
(C) a caçada de Alexandre à égua pampa.
(D) a caçada de Alexandre à uma onça.

Leia o texto abaixo.


O LOBO E A OVELHA

Um lobo, muito ferido devido às mordidas de cachorros


descansava doente e alquebrado em sua toca. Como estava com fome,
ele chamou uma ovelha que passava ali perto, e pediu-lhe para trazer
um pouco de água de um riacho que corria ao lado dela.
Assim, falou o lobo: - “Se você me trouxer água, eu ficarei em
condições de conseguir meu próprio alimento”.
- “Claro, respondeu a ovelha”.
- “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei o alimento”.
http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br

QUESTÃO 02
Qual é a frase que apresenta uma opinião de um dos personagens do texto:
(A) “Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto...”
(B) “... pediu-lhe para trazer um pouco de água...”
(C) “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei o alimento.”
(D) “descansava doente e alquebrado em sua toca...”
Leia a história em quadrinhos abaixo e responda as questões 3 e 4.
.

QUESTÃO 03
Essa história mostra que a fala da Mônica no 1º quadrinho:
(A) está certa, porque ela é mais forte que os colegas.
(B) nem sempre acontece, porque ela tropeçou.
(C) está certa, porque ela venceu todos no cabo de guerra.
(D) nem sempre acontece, pois ela perdeu os dois cabos de guerra.

QUESTÃO 04
O humor do 2º e 3º quadrinho está no fato de:
(A) a Magali ter sido capaz de superar a força da amiga ao ouvir falar em comida.
(B) Mônica ter saído voando quando a Magali a puxou com muita força.
(C) Mônica ter perdido o cabo de guerra pela primeira vez em sua vida.
(D) Magali ter conseguido ganhar o cabo de guerra com tanta facilidade.
Leia o texto abaixo.

UMA LEMBRANÇA PRA GUARDAR COM CARINHO

Hoje de manhã todo mundo chegou muito


contente na escola, porque nós vamos tirar uma
fotografia de classe,que vai ficar de lembrança
pra gente guardar por toda a vida,como a
professora disse. Ela também disse pra todo
mundo vir bem limpo e penteado. Eu entrei no
pátio do recreio cheio de brilhantina na cabeça.
Todos os meus amigos já estavam lá e a
professora estava brigando com o Godofredo,
que veio vestido de marciano. O Godofredo tem
pai muito rico, que compra todos os brinquedos
que ele quer. O Godofredo está dizendo para a
professora que ele queria de todo jeito ser
fotografado de marciano e que, senão ele ia
embora.
O fotógrafo também já estava lá com a máquina, e a professora disse pra ele
andar logo, porque senão a gente ia perder a aula de matemática. O Agnaldo que é o
primeiro da classe e o queridinho da professora, disse que seria uma pena não ter
aula de matemática, porque ele gosta muito e tinha feito todos os problemas. O Eudes
um colega muito forte queria dar um soco no nariz do Agnaldo, mas o Agnaldo usa
óculos e a gente não pode bater nele tanto quanto gostaria. A professora começou a
gritar que nós éramos insuportáveis, que se continuasse assim não ia ter mais
fotografia e que ia todo mundo pra classe. Aí o fotógrafo disse: “Vamos, vamos, calma,
calma. Deixe que eu sei como se fala com uma criança, vai dar tudo certo.” O
fotógrafo resolveu que a gente tinha que ficar em três filas: a primeira fila, sentada no
chão, a segunda em pé em volta da professora, que ficar sentada numa c adeira, e a
terceira em pé em cima de uns caixotes. Esse fotógrafo tem boas ideias mesmo.
Fomos buscar os caixotes que estavam no porão da escola. Foi muito divertido,
pois não havia muita luz no porão e o Rufino enfiou um saco velho na cabeça e ficou
gritando: “UUU! Eu sou um fantasma”. E aí a gente viu a professora chegar. Ela não
parecia muito contente, então nós saímos depressa com os caixotes. O único que
ficou foi o Rufino. Com aquele saco ele não via o que estava acontecendo e
continuava gritando: “UUUU! Eu sou um fantasma”, e foi a professora que tirou o saco
da cabeça dele. O Rufino levou um baita susto. Quando chegou de novo no pátio, a
professora largou a orelha dele e bateu com a mão na testa e disse: “Mas vocês estão
imundos! Era verdade a gente tinha se sujado um pouco fazendo palhaçadas no
porão. A professora estava zangada, mas ai o fotógrafo disse que não fazia mal, que
dava tempo de a gente se lavar enquanto ele arrumava os caixotes e a cadeira para a
foto. O único que estava com a cara limpa era o Agnaldo e fora ele também o
Godofredo, porque ele estava com a cabeça dentro do capacete de marciano, que
parecia um aquário. O Godofredo disse para a professora: “Está vendo só”,
professora, se todos tivessem vindo vestidos como eu, não tinha acontecido nada
disso.” Eu vi que a professora estava com muita vontade de puxar as orelhas do
Godofredo, mas não tinha jeito de segurar no aquário. Essa roupa de marciano é
incrível.
Goscinny. O pequeno Nicolau. Martins Fontes. São Paulo, 1986.
QUESTÂO 05
Quando o fotógrafo diz “eu sei como se fala com criança”, ele quer:
(A) fazer uma brincadeira com a professora.
(B) mostrar que é preciso ser rigoroso com as crianças.
(C) mostrar que pode, com calma, organizar as crianças para a foto.
(D) que as crianças tenham medo dele.
Leia o texto abaixo.

DESMAT AMENTO DA AM AZÔNIA

O corte de muitas árvores, feito de maneira irregular ou


ilegal, provoca a diminuição das chuvas, diminuindo assim a
quantidade de água dos rios, por exemplo.
Outro problema do desmatamento é a erosão dos solos e
o assoreamento dos rios. Isso significa que, sem as árvores, as
margens dos rios ficam desprotegidas.
Assim, as águas das chuvas carregam terra para dentro
do rio, diminuindo seu leito.
CARRARO, Fernando. Amigos do Planeta Azul. São Paulo: FTD,2006.

QUESTÂO 06
De acordo com esse texto, a diminuição das chuvas provoca:
(A) a erosão dos solos.
(B) a diminuição da água dos rios.
(C) o assoreamento dos rios.
(D) o aumento do corte de árvores.

Leia o texto abaixo.

CORTAR O TEMPO

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,


a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra
vontade de acreditar
que daqui pra diante vai ser diferente.
Carlos Drummond de Andrade

QUESTÂO 07
Na frase “fazendo-a funcionar no limite da exaustão” a palavra em destaque
refere-se à:
(A) esperança.
(B) ideia.
(C) fatias.
(D) exaustão.

Leia a charge abaixo.

QUESTÃO 08

Este tipo de linguagem utilizada pelo


personagem é:
(A) formal.
(B) regional.
(C) gíria.
(D) infantil.
Leia o texto abaixo.

HISTÓRIA DE “NUNCA ACABAR”

Era uma vez um homem que tinha um buraco no dente; dentro desse buraco
havia uma caixinha; dentro dessa caixinha havia um papelzinho; nesse papelzinho
estava escrito assim: era uma vez um homem que tinha um buraco no dente; dentro
desse buraco havia uma caixinha; dentro dessa caixinha havia um papelzinho; nesse
papelzinho estava escrito assim: era uma vez um homem que tinha um buraco no
dente...
Kanashiro, Áurea Regina. Projeto Pitanguá, São Paulo,2005. ED. Moderna, p. 204.

QUESTÂO 09
O emprego das reticências ao final da frase indica que:
(A) exclamação.
(B) certeza.
(C) continuidade.
(D) dúvida.

Leia o texto abaixo e responda as questões 10 e 11.

LUZ EM UM MUNDO SOB MUDANÇA

Saiba que tipo de lâmpadas os australianos e canadenses


não querem mais em suas casas

Você sabia que as tradicionais lâmpadas incandescentes – aquela com formato


redondinho, podem não fazer parte do futuro do planeta?
Pois é, neste ano, dois países – Austrália e Canadá – anunciaram que vão
acabar com a venda deste tipo de produto em 2010 e 2012, respectivamente. A
razão? A existência de um outro tipo de lâmpada que consome menos da metade da
energia exigida pelas incandescentes. Estamos falando das lâmpada fluorescentes.
Em nações como a Austrália e Canadá, em que a energia elétrica é gerada em
grande parte pela queima de carvão em termoelétricas, a troca de uma lâmpada por
outra reduziria em larga escala a produção de gás carbônico, um dos gases
envolvidos com o aquecimento do planeta. No Brasil por conta do racionamento de
energia que vigorou até 2002, muitas famílias optaram pelas lâmpadas fluorescentes
na hora das compras. Uma boa escolha. Afinal, embora elas sejam mais caras à
primeira vista – podem custar cinco vezes mais do que as incandescentes – as
lâmpadas fluorescentes duram dez vezes mais e podem representar, no final das
contas, uma economia e tanto.
Então, o que você acha de fazer uma inspeção na sua casa, ver se está em
uso alguma lâmpada incandescente e incentivar seus pais a fazerem a troca por uma
fluorescente o quanto antes?
FIGUEIRA, Mara. Luz em um mundo sob mudança. In Ciência Hoje para as Crianças. Rio de Janeiro: agosto, 2007.

QUESTÃO 10
O texto acima trata:
(A) das razões pelas quais dois países suspenderão a venda de lâmpadas
incandescentes.
(B) da vida das crianças em países desenvolvidos, como Canadá e Austrália.
(C) dos gases envolvidos no aquecimento do nosso planeta.
(D) do racionamento da energia vivido no Brasil até o ano de 2002.
QUESTÂO 11
Os australianos e canadenses estão preferindo as lâmpadas fluorescentes
porque:
(A) podem custar cinco vezes mais que as lâmpadas incandescentes.
(B) consomem menos energia que as lâmpadas incandescentes.
(C) podem custar cinco vezes menos que as lâmpadas incandescentes.
(D) podem durar cinco vezes mais tempo que as lâmpadas incandescentes.

Leia o texto abaixo.

O jornalista e cronista esportivo, ORLANDO DUARTE, em seu livro “História do


Esporte” (Ed. Senac) descreve duas formas de se jogar bolinhas de gude: BIROCA:
são feitos quatro buracos?? As “birocas”?? na terra. Os jogadores (de 2 a 4) jogam
suas bolinhas até a primeira “biroca”. Quem ficar mais perto dela, iniciará o jogo. A
partir daí deverá percorrer todo o “circuito”, ou seja colocar sua bolinha em cada um
dos buracos. Após isso poderá “matar” a bolinha dos adversários, ou seja, atingirá a
bolinha do adversário com a sua, eliminando-o do jogo. Se errar a “biroca” ou a
bolinha do adversário, perde a vez. E assim por diante. TRIÂNGULO: nesta
modalidade, risca-se um triângulo na terra. São colocadas no interior deste, bolinhas
pertencentes aos jogadores. A partir daí, os jogadores se revezam “matando” as
bolinhas no interior do triângulo, até que não existam mais bolinhas para serem
atingidas.
http://www.jogos.antigos.com.b r
QUESTÂO 12
O texto acima tem como finalidade mostrar:
(A) a única maneira de se jogar bola de gude.
(B) o que é uma bolinha de gude.
(C) a variedade de tamanhos e cores das bolas de gude.
(D) duas maneiras de se jogar bolinha de gude.

Leia o texto abaixo.

O BOTO E A BAÍA DE GUANABARA

Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha


dado o nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes.
Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro.
- A “mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda história da
cidade e da Baía de Guanabara.
Os outros botos zombavam dele.
Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que polui a baía? Heroica?
Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou
sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou
aqui dentro!
- Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de
Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar
suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que
desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo
atropelado por um navio.
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum
outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente,
ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar.
Num instante o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.
HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p.16 – 20.
QUESTÂO 13
A informação principal do texto acima é:
(A) a escolha de nomes de botos para a ilha.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.

Leia o texto abaixo.

DUAS ALM AS

Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens


Cansada,
Entra, e sob este teto encontrarás carinho:
Eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,
Vives sozinha sempre, e nunca foste amada...

A neve anda a branquear, lividamente a


Estrada,
E a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho,
Se banhem no esplendor nascente da alvorada.

E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,


Essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,
Podes partir de novo, ó nômade formosa!

Já não serei tão só, nem irás tão sozinha.


Há de ficar comigo uma saudade tua...
Hás de levar contigo uma saudade minha WAMOSY, Alceu. Livro dos Sonetos. L&PM.

QUESTÃO 14
No verso “e amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa...” e expressão em
destaque significa:
(A) bela.
(B) brilhante.
(C) branda.
(D) elegante.

Leia o texto abaixo.

QUESTÃO 15

Qual o gênero do texto acima:


(A) Propaganda.
(B) Tirinha.
(C) Anúncio Publicitário.
(D) Receita Culinária

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