Turma: 801
Aluno(a): _____________________________________________________________________________________________
Prazer obrigatório
Foi o jornalista e escritor Zuenir Ventura que levantou o debate em sua coluna do GLOBO: a leitura
obrigatória de clássicos, como ”Iracema” ou “Senhora”, é capaz de incentivar um aluno a ler ou vai afastá-lo da
literatura?
Fã de “Código Da Vinci”, “Anjos e demônios” e “Harry Porter”, Luiz Fernando Magalhães, de 16 anos, leu
a coletânea “Os cem melhores do século” organizada por Ítalo Moriconi, para um teste de literatura.
– Os poemas são mais difíceis de entender que a prosa, por isso não despertam tanto interesse.
Com a autoridade de quem é adorada pelas adolescentes com a série “Fala sério”, Thalita Rebouças acredita
que escritores como Luís Fernando Veríssimo, Fernando Sabino e João Ubaldo Ribeiro deveriam figurar na lista de
livros das escolas.
– Esses três, sim, deveriam ser leitura obrigatória! De histórias curtas, os alunos passariam para os romances.
Não dá para empurrar tantos clássicos, sem dar aos adolescentes uma contrapartida, um livro com o qual eles se
identifiquem.(...)
O texto apresenta fatos e opiniões sobre estes fatos. Sabendo disso, o trecho do texto que revela um fato é
A) “Esses três, sim, deveriam ser leitura obrigatória! De histórias curtas, os alunos passariam para os romances.”
B) “Os poemas são mais difíceis de entender que a prosa, por isso não despertam tanto interesse.”
C) “Não dá para empurrar tantos clássicos sem dar aos adolescentes uma contrapartida”[...]
D) “Foi o jornalista e escritor Zuenir Ventura que levantou o debate em sua coluna do GLOBO.”
A opinião do leitor
SAMU:
I - Quero parabenizar Veja BH pela belíssima reportagem sobre os heróis do Samu (“Uma corrida pela vida”, 18 de
julho). Foi uma matéria simples, direta e emocionante sobre a rotina de profissionais tão importantes, mostrando o lado
humano deles de maneira singela. Parabéns aos jornalistas Carolina Daher e Cedê Silva e muito obrigado a todos os
profissionais do Samu.
Washington Estevãm Felix
II - Fiquei surpresa com a reportagem sobre o Samu. Para mim, a realidade é bem diferente. Todas as vezes que
precisei acionar o serviço, o atendimento demorou quarenta minutos. Além disso, sempre fui tratada com desdém. São
os profissionais mais arrogantes da saúde e se acham melhores que os das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e
dos hospitais. Acham-se muito melhores ainda que os profissionais da atenção básica (palavra de quem presenciou
algumas vezes os médicos do Samu destratando colegas dessas outras unidades). É por isso que preferimos acionar
os bombeiros, pois tratam os pacientes com respeito.
Clênia Santos
No segmento “Ela te falou do macarrão, NÃO foi?” (terceiro quadrinho), a palavra em destaque sugere
A) negação.
B) afirmação.
C) dúvida.
D) explicação.
Para mim, um dos maiores prazeres da vida é receber a água pura na boca seca, degustando-me de algo sem
cheiro, sem cor, sem gosto. Mas que nos satisfaz tanto. E é na grandeza das águas que a minha história começa.
Quando menino, morava em uma casa que dava fundo para o Rio Itapecerica. A parede do meu quarto nem
podia
ser rebocada porque a umidade fazia o reboco cair. O rio que existia naquela época era bem diferente deste que vemos
agora. Ele era limpo, majestoso. Diria até que ele era feliz. O som de suas águas parecia deliciosas gargalhadas. Hoje
ele ainda está lá, no mesmo lugar, mas a sua essência, que me fazia tão feliz, desapareceu. É apenas um amontoado de
águas poluídas, lutando para continuar vivo. (...)
Autor: Bruno Marques da Silva – texto vencedor da Olimpíada de Língua Portuguesa 2012 na categoria Memórias Literárias.
No trecho do segundo parágrafo destacamos a seguinte consequência: “Hoje ele ainda está lá, no mesmo lugar, mas
a sua essência, que me fazia tão feliz, desapareceu.” identifique a causa do desaparecimento da essência do rio.
A) O personagem não mora mais perto do rio Itapecerica.
B) O rio hoje é poluído e não encanta mais o personagem.
C) A umidade do rio faz cair o reboco da casa do personagem.
D) O rio foi descaracterizado pela canalização e outras obras.