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Turma: 901
Aluno(a): _____________________________________________________________________________________________
Paixão Nacional
O futebol é sem dúvida alguma o esporte mais popular do planeta. Não há nenhum outro esporte que esteja
tão divulgado e que seja praticado da mesma maneira ao redor do mundo. O futebol é praticado em todos os países,
nos cinco continentes do globo.
No Brasil, os registros oficiais mostram que o futebol começou a ser praticado em 1894, no estado de São
Paulo, trazido por Charles Miller que, ao retornar da Inglaterra, onde fora estudar, trouxe as primeiras bolas, uniformes
e chuteiras. Em poucos anos, nasceu entre o povo brasileiro a paixão pela bola e a difusão do futebol ocorreu de forma
ampla.
Inicialmente, esse esporte só era praticado por pessoas de classes abastadas, mas a popularização rápida do
futebol em várias regiões fez com que esse esporte começasse a ser praticado pelas camadas mais pobres da população.
Assim, o futebol começou a ser jogado de forma aberta em todas as localidades do Brasil.
Mulheres-girafa
Assim são chamadas as mulheres que vivem no norte da Tailândia e que, tradicionalmente, desde os 3 anos,
usam argolas (na verdade, uma espécie de mola), para alongar o pescoço.
O fotógrafo brasileiro Adriano Gambarini, que já fotografou as mulheres-girafa, conta que um ortopedista
belga fez um estudo para ver o que ocorria no pescoço delas e constatou que o pescoço na verdade não “estica”, pois
isso é impossível. A ilusão de que ele é mais comprido se dá porque o peso da mola faz com que os ombros (que têm
um ângulo de 90o em relação à coluna) fiquem mais inclinados para baixo (com ângulo de 45o). Além disso, o fato de
essa mola ser mais larga na base, na altura dos ombros, acentua a impressão de que o pescoço é alongado.
Questão 03 . O texto a seguir é uma “colagem” dos “traços negativos” que estamos buscando sanar em nossa escrita.
Observe.
“Nos dias de hoje o homem não tá nem aí pras coisas que acontecem; não liga pra guerra, pra fome, pra nada... só que
ver televisão. O homem só que saber de coisa ruim – mulher pelada, programas sensacionalistas e novelas bestas. Na
minha opinião isso é errado. Deveriam fazer uma programação melhor.”
Bravíssimo
Viva! O Sílvio de Abreu merece assento na Academia Brasileira de Letras. Por duas razões. Uma: a obra,
pra lá de popular. Guerra dois Sexos, A Próxima Vítima, Rainha da Sucata e tantas outra novelas abafaram. Bateram
recordes de audiência. A outra, mais importante: o combate ao gerundismo. Foi em Belíssima, o novo sucesso das oito.
Diante de milhões de brasileiros, Bia, a sofisticada personagem interpretada por Fernanda Montenegro, vai ao
escritório da filha. Ambas conversam quando a secretária entra. A jovem interrompe o papo e avisa:
- Bia, uma ligação para você. Vou estar passando pra esta sala.
A chefona arregala os olhos arregalados. Olho duro na auxiliar, dá-lhe um puxão de orelhas:
- Isso é jeito de falar? Todo mundo fala assim agora. Mas, numa empresa do porte da Belíssima, não
toleramos gerundismos.
A moça pede desculpas. Júlia aproveita a deixa:
- Eu já chamei a sua atenção uma vez. Você precisa se policiar.
A coitada tremeu nas bases. Desconfiou que na terceira recaída receberia o cartão azul. Decidiu, então, fazer
as pazes com os verbos. Na gramática, descobriu que há dois jeitos de indicar o futuro. Um deles: o futuro simples. O
outro: o composto.
Futuro simples: eu passarei, ele passará, nós passaremos, eles passarão.
Futuro composto: eu vou passar, ele vai passar, nós vamos passar, eles vão passar.
Eureca, gritou a secretária.
Nenhum futuro pede o gerúndio. Assim, a forma terminada em –ndo (cantando, vendendo, ponto) não terá
vez na indicação do porvir. Pra não esquecer, colou na mesa os dois modos de indicar o que virá. Recita-os todas as
manhãs.
(Dad Squarisi. Dicas de Português. Estado de Minas, domingo, 27 de novembro de 2005, caderno cultura, p.2.)
Depois que novos confrontos na capital somaram mais 25 mortos ao total contabilizado no Iêmen, centenas
de mulheres decidiram atear fogo a seus véus ontem em Sanaa, em protesto contra a repressão às manifestações
populares antigoverno.
Vestidas de preto, elas se espalharam pela rua principal da capital e lançaram seus véus de corpo inteiro,
chamados makrama, em uma pilha, incendiada depois. Diante das chamas, elas cantavam “quem protege as mulheres
iemenitas dos crimes dos bandidos?”.
Embora elas tenham queimado véus, os protestos não estão relacionados à vestimenta ou aos direitos das
mulheres. O gesto é um ato simbólico entre os beduínos que significa um apelo a líderes tribais – nesse caso, pelo fim
dos ataques a manifestantes.
As mulheres vêm tendo um papel crucial na revolta popular que desde março ameaça o presidente Ali
Abdullah Saleh. Uma delas, a jornalista e ativista Tawakkul Karman recebeu nesse mês o prêmio Nobel da Paz, junto
com duas liberianas.
WWW.oglobo.globo.com/27/10/2011
Um telefonema
No tempo em que ter telefone era um luxo para a classe média, meu pai mandou instalar um aparelho lá em
casa. Ele, porém, homem nervoso e irritadiço, tinha particular aversão pela novidade. E quando ia atender qualquer
telefonema, antecipava seu pessimismo, resmungando: “Garanto que não é para me dar nada.”
O mesmo não poderia dizer eu, pois há 64 anos recebi um telefonema que me deu justa satisfação e honra.
Hoje, o telefone é um verdadeiro instrumento de trabalho e dela não se pode prescindir.
Os tempos são outros. Qualquer operário tem celular para combinar um serviço ou mesmo falar com a esposa,
e qualquer doméstica dele se serve para marcar com a amiga uma ida ao show de logo mais.
No fundo, porém, acho que meu pai tinha razão. Tornaram-se frequentes os telefonemas para convites os
mais estrambóticos. Com voz melíflua como se estivesse chupando um caramelo, atenciosa moça nos solicita aumento
da contribuição mensal para obra de assistência social.
Outra, não menos melíflua, convida para uma reunião inadiável no sábado que vem, às 16h. (...) Ainda outra
tenta remédio milagroso, tipo emplastro Sabiá. Outra mais cumpre doloroso dever de comunicar que já não se pode
mais sonhar como antigamente, pois há qualquer coisa de podre no reino da Noruega.
E continuam os telefonemas. Um convida para o lançamento de magnífico edifício, outro anuncia a venda
de um carro que fala e ensina o caminho das pedras na dolorosa estrada da vida.
Eis senão quando a mocinha telefona, solícita e prestativa, propondo a venda, a preços módicos, de um jazigo
no Parque das Desesperanças.
Por aí se vê: basta ser um pobre mortal para ser perder qualquer esperança – a não ser a morte.
A bendita palavra “onde” passou a ser usada como uma espécie de cola-tudo, como nesta frase: “O pacote
fiscal reduz o poder de compras da classe média, onde as vendas em dezembro devem diminuir sensivelmente”. Que
tal? Que relação existe entre a redução do poder de compra da classe média e a queda nas vendas? A relação é mais do
que evidente: causa e efeito. Será que a expressão adequada para estabelecer essa relação é onde? Claro que não! As
opções são muitas: por isso, consequentemente, em consequência disso, razão pela qual, etc. (...) Ouvi de um atleta:
Não me alimentei bem ontem, dormi mal esta noite, onde não consegui um bom desempenho”.
Cruzes!
Na frase do atleta, também se observa a relação causa/efeito. A palavra “onde” é completamente descabida.
Aliás, onde já virou até sinônimo até de cujo: “É um veículo moderno, onde o motor tem baixíssima taxa de emissão
de poluentes”. Nada disso. O veículo tem motor, o motor é dele, portanto existe uma relação de posse, que deve ser
estabelecida pelo pronome cujo: “É um veículo moderno, cujo motor...”
Outra coisa horrorosa que também virou moda é “onde que”. A defesa esteve mal, onde o adversário se
aproveitou para criar muitas situações de perigo”. Nem pensar. As soluções são muitas. Uma delas poderia ser: “A
defesa esteve mal, e o adversário se aproveitou disso para criar...”
A diferença entre onde e aonde também deixa muita gente “de cabelo em pé”. A solução é muito simples.
Aonde é a fusão de a com onde. Esse “a” indica basicamente idéia de movimento, destino. Portanto, só deve ser usado
com verbos que indicam essa idéia. E são poucos, como ir, chegar, dirigir-se, levar: “Aonde você quer chegar?” ,
“Aonde você pretende levá-la?” , “Aonde ele se dirigia naquele momento?”
A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram mais
uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica (www.sosmataatlantica.org.br). O estudo iniciado em 1990 usa imagens
de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhões de km2, ou 15% do território brasileiro. O
atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de
desmatamento mais do que dobrou.
Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o
avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em
espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas
de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de
seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de
nível, como cafezais.
no recreio lá na escola,
de mãos dadas feito um bobo,
vendo a turma jogar bola!
Gosto mesmo é de brincar,
faça chuva ou faça sol.
Namorar não quero mais:
eu prefiro é futebol.