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DIAGNÓSTICO DE PORTUGUES 01 – 3° ANO “F ”- TARDE/ FEVEREIRO

QUESTÃO 01 Leia a tirinha a seguir para responder à s questõ es propostas.

https://
www.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144.113963.488356901209621/1687887594589873/?
type=3&theater. Acesso em: 09 set. 2019.

No terceiro quadrinho da tirinha, o advérbio “aqui” transmite a ideia de


A) lugar.
B) modo.
C) tempo.
D) dú vida.
E) negaçã o.
#Nível da Questão
Questão média: Interpretar sentido de advérbio em tirinha.

QUESTÃO 02 O meme a seguir faz uma releitura da frase “Penso, logo existo”, do famoso filó sofo
francês René Descartes.

Disponível em: https://imagohistoria.blogspot.com/2017/03/memes-de-humanas-penso-logo-


existo.html Acesso em: 09 set. 2019.

(D4) Observando os quadros que compõ em o texto e associando a linguagem verbal e a nã o verbal,
podemos inferir que o personagem.
A) existe apenas se tirar selfies.
B) tira selfies, mas nã o gosta de postá -las.
C) gosta de tirar selfies e postá -las no face.
D) nã o gosta de tirar selfies devido a sua roupa.
E) gosta de usar paletó e postar selfies no face.

#Nível da Questão
Questão difícil: Inferir informação a respeito de personagem em tirinha.

QUESTÃO 03
Leia o trecho abaixo, retirado de uma reportagem publicada pelo Governo do Estado do Ceará.
(N2)
Muito além do 19 de abril, instituído o Dia do Índio no Brasil em 1943, estã o em todos os dias
na vida dos índios a afirmaçã o da sua identidade, a defesa das suas tradiçõ es e cultura, assim como a
luta pelo direito à terra e por ocupaçã o de espaços na sociedade. No Estado do Ceará sã o 14 os povos
indígenas, espalhados por 18 municípios, que fortalecem esse legado de resistência. Através deles o
que ainda há de mais ancestral em solo cearense mostra-se vivo e pulsando ativamente.
Anacé, Gaviã o, Jenipapo-Kanindé, Kalabaça, Kanindé, Kariri, Pitaguary, Potiguara, Tapeba,
Tabajara,Tapuia-Kariri, Tremembé, Tubiba-Tapuia e Tupinambá . Sã o as comunidades que
diariamente, seja ao pé da serra, na Regiã o Metropolitana de Fortaleza, litoral ou sertã o, celebram a
memó ria dos seus antepassados, educam suas crianças por meio de escolas indígenas, se organizam
enquanto etnias sobreviventes.
(…)
Além dos atuais 14 povos indígenas registrados, existem alguns outros grupos que estã o se
levantando, se organizando. “Temos assembleias todos os anos, onde é demandado quem aparece e
pede reconhecimento. Um dos povos que surgiu no ano passado é o povo chamado Jaguaribara,
apelidado de Karã o, por conta do cacique deles. Eles estã o ali perto dos Kanindé, em Baturité”, conta
Ceiça.
Disponível em: https://www.ceara.gov.br/2019/04/16/todo-dia-e-dia-de-indio-quais-sao-os-povos-
indigenas-do-ceara/. Acesso em: 20 out. 2019.

(D5) O tema desenvolvido no texto é


A) a data em que se comemora o dia do índio.
B) os povos indígenas que vivem em territó rio cearense.
C) os povos indígenas cearenses que nã o sã o registrados.
D) as atividades realizadas pelos povos indígenas cearenses.
E) as características do povo indígena chamado Jaguaribara.
Fá cil: Identificar o assunto principal em reportagens.

QUESTÃO 04Leia o texto abaixo.

(D6) Podemos encontrar uma opiniã o no trecho:


A) “Minha mã e era uma boa criatura.” (l. 01)
B) “Era filha de uma senhora mineira.” (l. 06)
C) “Vendeu a fazendola e os escravos.” (l. 03-04)
D) “Preferiu ficar perto da igreja em que meu pai fora sepultado.” (l. 03)
E) “Quando lhe morreu o marido, contava trinta e um anos de idade.” (l. 01-02)
Questã o fá cil: Distinguir fato de opiniã o relativa ao fato.

QUESTÃO 05

Disponível em: https://www.instarix.org/media/2040794742690599657. Acesso em: 01 out. 2019.

(D06) O fato que pode ter motivado a publicaçã o da charge acima é


A) a má qualidade do atendimento aos cidadã os.
B) o surgimento de grandes filas nas repartiçõ es pú blicas.
C) a aprovaçã o de mudanças nas regras da aposentadoria.
D) a dificuldade de se acertarem os nú meros sorteados na loteria.
E) a impossibilidade de aposentadoria para grande parte da populaçã o.

Questã o difícil: Distinguir fato de opiniã o relativa ao fato.

06. Leia, a seguir, o trecho de uma matéria.


Estreia nesta terça-feira, 8, a nova série da Rede Globo, Segunda Chamada. A obra vai retratar
os desafios de quem nã o conseguiu trilhar uma vida de estudos regular, mas luta para retomá -la na
fase adulta, como aluno da Educaçã o de Jovens e Adultos (EJA) na periferia de Sã o Paulo. A trama vai
se passar dentro da escola fictícia “Carolina Maria de Jesus”, em homenagem a uma das primeiras
escritoras negras do Brasil. De grande relevâ ncia para a literatura nacional e autora do best-seller
Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, publicado em 1960, vendido em 40 países e traduzido
para 16 idiomas, Carolina travou uma luta contra adversidades sociais e econô micas para aprender a
ler e a escrever.
O percurso da autora foi imprová vel para uma menina negra, favelada e pobre, nascida de pais
negros e analfabetos, em uma comunidade rural da cidade de Sacramento-MG, no dia 14 de março de
1914. Filha ilegítima de um homem casado, Carolina sofreu maus tratos ainda na infâ ncia. Teve
contato com a escola aos sete anos de idade, porque sua mã e a colocou como criada da esposa de um
fazendeiro rico. A vida escolar durou dois anos.
No período, a menina aprendeu o bá sico da língua, como codificar e decodificar as letras e
assim, aos poucos, formando palavras, frases, decifrando pará grafos, aprendeu a ler e
escrever.
(...).
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/educacao/quem-foi-carolina-de-jesus-escritora-
da-nome-a-escola-em-serie-da-globo/. Acesso em: 22 out. 2019.
(D07) A informaçã o principal desse texto está relacionada
A) ao conteú do de um novo programa de TV.
B) à divulgaçã o de uma nova série a ser exibida na TV aberta.
C) a dificuldades enfrentadas por crianças negras no início do século passado.
D) a maus-tratos aos quais crianças de origem mais pobre sã o submetidas.
E) à histó ria de uma escritora negra, Carolina de Jesus, muito importante para a literatura nacional.
Questã o fá cil: Reconhecer a informaçã o principal em um texto.
Gabarito “E”. O texto procura informar sobre quem é Carolina Maria de Jesus, que dá nome a
uma escola que será cenário de uma nova série exibida na TV aberta.

QUESTÃ O 07: (ENEM 2009)

(D12) Na comparaçã o entre os textos, conclui-se que as regras do Estatuto do Idoso


A) Apresentam vantagens em relaçã o à s de outros países.
B) Sã o ignoradas pelas famílias responsá veis por idosos.
C) Alteram a qualidade de vida das pessoas com mais de 60 anos.
D) Precisam ser revistas em razã o do envelhecimento da populaçã o.
E) Contratam com as condiçõ es de vida proporcionadas pelo país.

08.

TEXTO
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco

Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

(...) E quando eu estiver bobo


Sutilmente disfarce yeah
Mas quando eu estiver morto
Suplico que nã o me mate, nã o
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim


Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
(...)

Disponível em: https://www.vagalume.com.br/skank/sutilmente.html. Acesso: 06 de out. 2019


(adaptado).

(D14) O texto 2 é a cançã o Me Abrace, do Skank e traz uma sequência de conectivos que relacionam
os versos: “E quando eu estiver triste”; “Quando eu estiver louco”; “Mas quando eu estiver morto”.
Qual o sentido que esses conectivos dã o ao texto, respectivamente
A) “E” indica adiçã o; “Quando” expressa ideia de tempo; “Mas” apresenta ideia de causa.
B) “E” expressa consequência; “Quando” apresenta ideia de causa; “Mas” indica continuidade.
C) “E” expressa adiçã o de ideia; “Quando” indica tempo; “Mas” apresenta oposiçã o de ideias.
D) “E” indica consequência; “Quando” indica tempo; “Mas” expressa continuidade de ideias.
E) “E” indica adiçã o; “Quando” traz uma ideia de organizaçã o temporal; “Mas” apresenta
continuidade.
Questão média: reconhecer relação de sentido marcada por conjunções em canção.
GABARITO: C

09. Leia o texto a seguir


O que querem as mulheres?
Fernanda Young
Trinta anos apó s o mais profundo estudo sobre os desejos humanos, Freud se
questionava: ―Afinal, o que querem as mulheres?. Os homens sabem nada sobre as
mulheres, isso é certo. Mesmo porque a mulher é esperta o bastante para esconder o
que faz dela diferente.
[...]
As mulheres sabem o que os homens querem. Simples eles sã o, muito simples. E como opçõ es de um
harém lotado, nas quais as transformaram, mulheres sabem também tudo sobre as outras — e sã o
muitos e muitos quereres.
Mas caso fosse necessá rio escolher um desejo, que todas pudessem partilhar, creio que seria:
descansar. Todas, estamos cansadas. Porque cansa a arte de dissimular tensõ es, ser adestrada a sair-
se bem em tantas camadas de obrigaçõ es e contingências, das mais simples có licas mensais, aos mais
absurdos abusos diá rios. Cansadas da luta pela beleza, da disputa por uma voz, de tudo ser tã o
delicado e importante [...].
A mulher, sobretudo essa aqui, quer dormir por 11 horas seguidas. Quer um descanso, porque
pensou demais, e em assuntos de sobra.
Disponível em: oglobo.globo.com/opiniao/o-desejo-da-mulher-23475903. Acesso em 17/10/2019.

(D15) A tese defendida pela autora do texto é:

a) todos os homens entendem as mulheres.


b) todas as mulheres desejam que os homens as entendam.
c) todas as mulheres necessitam ser mais espertas que os homens.
d) todas as mulheres querem que os homens descubram o que elas querem.
e) todas as mulheres desejam descansar, pois estã o cansadas de suas lutas diá rias.

10.Leia o texto a seguir

Desafios para a Saúde Mental na Era Digital


“(...) é necessá rio destacar que, apesar de afetar todas as idades, o uso excessivo de smartphones” é
um problema recorrente principalmente entre os adolescentes. Uma pesquisa realizada em Flandres,
na Bélgica, com 1656 estudantes entre 13 e 17 anos, apontou que o uso de celular à noite é uma
prá tica comum entre os jovens, e isso está diretamente relacionado ao aumento no nível de cansaço
desse grupo social. Na esteira desse pensamento, infere-se que, quanto mais tempo os adolescentes
gastam no celular, mais dependentes eles se tornam, e, com isso, mais vulnerá veis ao surgimento de
síndromes como a nomofobia, que é o medo irracional de ficar sem o telefone celular.”
Raul Lima de Mesquita – estudante da 3ª série do Ensino Médio
EEEP Professor Antonio Valmir da Silva (CREDE 1/SEDUC-CE)
23 de outubro de 2019
(D17) No trecho do texto Desafios para a Saúde Mental na Era Digital, o autor utiliza o pronome
demonstrativo isso para referir-se

A) ao uso do celular à noite.


B) à síndrome da nomofobia.
C) à pesquisa realizada na Bélgica.
D) ao uso excessivo de smartphones.
E) ao nível de cansaço dos adolescentes.

11.
Destruição
Os amantes se amam cruelmente
e com se amarem tanto nã o se veem.
Um se beija no outro, refletido.
Dois amantes que sã o? Dois inimigos.

Amantes sã o meninos estragados


pelo mimo de amar
e nã o percebem
quanto se pulverizam no enlaçar-se,
e como o que era mundo volve a nada.
E eles quedam mordidos para sempre.
Deixaram de existir, mas o existido
continua a doer eternamente.
ANDRADE, C.D. O amor natural. Companhia da Letras, Rio de Janeiro: 2014.
(D17) No poema, o eu- lírico especifica os sentimentos de amor e dor através do uso de

A) adjetivos.
B) advérbios.
C) pronomes.
D) conjunçõ es.
E) preposiçõ es.
12.

(D19) No texto 4, a expressã o “Ô mintira do cã o” foi usada para:


A) destacar, em tom de crítica, o quanto é triste constatar que o povo acredita em Fake News ou
mentiras falsas.
B) apresentar, em tom humorístico, que o cearense tem uma variante para a expressã o Fake News e,
por isso, deveria usá -la.
C) realçar, de maneira clara, o quanto é triste a adaptaçã o do estrangeirismo Fake News para o
cearês “ô mintira do cã o”.
D) esclarecer, em linguagem irô nica, o quanto o povo cearense abandona suas raízes linguísticas para
fazer uso de estrangeirismos.
E) evidenciar, em forma de denú ncia, que a chamada de Fake News correspondente à
“mintira do cã o” é uma tristeza e deve ser evitada.

Há ainda, por parte do autor, um certo incentivo ao uso do termo ao revelar que é triste vê-lo deixado
de lado em detrimento do uso do estrangeirismo. Há também uma nuance de humor nessa sugestã o.
QUESTÃO MÉDIA. Reconhecer efeito de sentido de linguagem verbal.
Gabarito: B

13. Leia o texto abaixo:


(D22) No capítulo I de Dom Casmurro, a ironia está presente em:
A) “A viagem era curta, e os versos pode ser que nã o fossem inteiramente maus”. (L.4)
B) “No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom
Casmurro”. (l. 11-12)
C) “Os vizinhos, que nã o gostam dos meus há bitos reclusos e calados, deram curso à alcunha, que
afinal pegou”. (linhas 12-13)
D) “Meu caro Dom Casmurro, nã o cuide que o dispenso do teatro amanhã ; venha e dormirá aqui na
cidade; dou-lhe camarote, dou-lhe chá ”. (l. 17 a 19)
E) “Tudo por estar cochilando! Também nã o achei melhor título para a minha narraçã o; se nã o tiver
outro daqui até o fim do livro, vai este mesmo”. (L.22-23)
Difícil - D22N10 - Inferir efeito de ironia na fala do narrador em
fragmentos de romance.

14.

A variaçã o linguística que expressa a diferença entre os textos I e II é:


A) variaçã o social.
B) variaçã o regional.
C) variaçã o histó rica.
D) variaçã o situacional.
E) variaçã o geográ fica.

Item correto: C. é importante discutir com os alunos o quanto a variaçã o linguística está associada
ao dinamismo das línguas, favorecendo a evoluçã o das formas de comunicaçã o verbal e nã o-verbal.
Embora os textos abordem a mesma temá tica (informar sobre o falecimento de uma pessoa
pró xima), a linguagem e o suporte sã o totalmente diferentes, o que atesta uma variaçã o diacrô nica da
língua. É importante destacar que embora os textos apresentem linguagem e suporte diferentes, o
propó sito comunicativo é semelhante, o que evidencia uma atualizaçã o das formas de comunicaçã o.

15.

Na reportagem lida, a autora defende a tese de que os jovens das novas geraçõ es preferem inventar
desculpas aos amigos para ficar em casa do que mentir para os pais para saírem escondidos. Qual é o
argumento que apoia a tese defendida nesse texto?

A) É perigoso consumir bebidas alcoó licas.


B) Dirigir na adolescência traz muitos riscos.
C) Os adolescentes nã o praticam mais esportes.
D) Os jovens preferem se refugiar nas redes sociais.
E) Ficar nas redes sociais pode prejudicar a saú de mental.
Questã o difícil: identificar argumento que sustenta a tese em reportagem.

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