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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO

ACENTUAÇÃO GRÁFICA E CLASSICISMO

QUESTÃO 1 – Até o fim de maio, os dias seguem dentro da normalidade. Considerando a época do
ano, a previsão é de temperaturas agradáveis também para a região Sul.'
Assinale a opção CORRETA quanto às regras de acentuação.
(A)'Também' recebe seu acento pela regra das oxítonas terminadas pelo acento diferencial 'em',
como 'têm'.
(B) O vocábulo 'época' é acentuado pelo mesmo motivo do vocábulo 'agradáveis', pois ambos são
proparoxítonos.
(C) O vocábulo 'agradáveis' possui acento graças à regra das palavras paroxítonas terminadas em
'veis', como 'responsáveis'.
(D) Enquanto 'até' é uma oxítona terminada em 'e', o vocábulo 'é', também acentuado, trata-se de um
oxítona átona com a mesma vogal.
(E) Enquanto 'até' é uma oxítona terminada em 'e', o vocábulo 'é', também acentuado, trata-se de um
monossílabo tônico com a mesma vogal.

QUESTÃO 2 - Leia a tirinha abaixo e responda a questão

Assim como a palavra “aparência” é acentuada,


acentua-se a palavra:
(A) alibe.
(B)boleia.
(C) amavel.
(D) assembleia
(E) comboio

QUESTÃO 3 - Assinale a alternativa que apresenta correta justificativa para o acento gráfico
presente no vocábulo “cafeína”.
(A)Trata-se de palavra paroxítona terminada em -a, por isso deve ser acentuada.
(B) Acentua-se tal termo, pois é uma palavra que apresenta hiato na sílaba paroxítona.
(C) O vocábulo é acentuado, porque se trata da vogal “i” tônica, que forma hiato com uma vogal
anterior.
(D) O acento gráfico deve ser empregado nessa palavra, na medida em que atende à regra do acento
diferencial.
(E) Emprega-se tal acento gráfico nesse vocábulo, já que se deve evitar o fenômeno da ambiguidade.

QUESTÃO 4 – Leia a tirinha e responda:


Sobre a tirinha, analise as afirmações
I. A palavra “estéril” não deve ser acentuada no plural.
II. A palavra “estéril” é acentuada por se tratar de uma paroxítona terminada em “l”
III. A palavra "grávida" está corretamente acentuada, pois é uma proparoxítona.
Está correto o que se afirma em:
(A) somente I. (B) somente II. (C) somente III. (D) I e II. (E) II e III.

QUESTÃO 5 -

Seguindo-se a regra determinada pelo novo acordo ortográfico, tal como referida no primeiro
quadrinho, também deixaria de receber o acento agudo a palavra:
(A) Tatuí. (B) graúdo. (C) bocaiúva. (D) cafeína. (E) Piauí.

QUESTÃO 6 – Com os versos "Cantando espalharei por toda a parte, / Se a tanto me ajudar o
engenho e a arte.", Camões explica que o propósito de "Os Lusíadas" é divulgar os feitos portugueses.
Sobre esse poema épico, só é INCORRETO afirmar que:
(A) trata-se da maior obra literária do classicismo português.
(B) Camões sofre a clara influência dos clássicos greco-latinos.
(C) há forte presença do romantismo, devido ao nacionalismo.
(D) como epopeia moderna, há momentos de crítica à nação e ao povo.
(E) louva não apenas o homem português, mas o homem renascentista.

QUESTÃO 7 – Leia o trecho abaixo e responda:


Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram,
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
[...]
Camões, Luís Vaz de. Os Lusíadas.
Considerado o contexto da obra Os Lusíadas, é correto dizer que o poeta:
(A) expressa, com seu canto, o desejo de negar a tradição épica, já que considera ultrapassado “o que
a Musa antiga canta” (verso 3).
(B) faz alusão à grandeza heroica do povo português, quando se refere ao “valor mais alto” (verso4).
(C) opõe-se às representações mitológicas greco-romanas (verso 3), deixando implícita sua adesão ao
cristianismo.
(D) incita os portugueses a rejeitarem todo o conhecimento universal (verso 1), para inscreverem seu
nome na história.
(E)explicita sua crítica aos antigos navegadores, ao utilizar ironicamente o adjetivo “grandes”
(verso2).
QUESTÃO 8 –
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, E do bem (se algum houve) as saudades.
Muda-se o ser, muda-se a confiança: O tempo cobre o chão de verde manto,
Todo o mundo é composto de mudança, Que já coberto foi de neve fria,
Tomando sempre novas qualidades. E em mim converte em choro o doce canto.
Continuamente vemos novidades, E, afora este mudar-se cada dia,
Diferentes em tudo da esperança: Outra mudança faz de mor espanto,
Do mal ficam as mágoas na lembrança, Que não se muda já como soía.
(CAMÕES, Luís de. Rimas: Primeira parte, Sonetos. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.)
Na última estrofe do soneto de Camões (texto I), o eu-lírico constata que:
(A) a mudança cotidiana de valores gera espanto.
(B) tudo se transforma diariamente no mundo.
(C) o bem e o mal deixam marcas eternas.
(D) o próprio processo de mudança é instável.
(E) o tempo converte o verde em neve e o canto em choro

QUESTÃO 9 – Leia o trecho e responda:


"Mas um velho, de aspeito venerando, “Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Que ficava nas praias, entre a gente, Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Postos em nós os olhos, meneando Ó fraudulento gosto, que se atiça
Três vezes a cabeça, descontente, C’uma aura popular, que honra se chama!
A voz pesada um pouco alevantando, Que castigo tamanho e que justiça
Que nós no mar ouvimos claramente, Fazes no peito vão que muito te ama!
C’um saber só de experiências feito, Que mortes, que perigos, que tormentas,
Tais palavras tirou do experto peito:" Que crueldades neles experimentas!"
Camões
Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o
velho
(A) abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
(B) critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
(C) emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
(D) destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
(E) adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em
outras terras.

QUESTÃO 10 – Leia os trechos I e II e responda:


Texto I Texto II
Ouvia: Transforma-se o amador na cousa
Que não podia odiar amada,
E nem temer Por virtude do muito imaginar;
Porque tu eras eu. Não tenho, logo, mais que desejar,
E como seria Pois em mim tenho a parte desejada.
Odiar a mim mesma CAMÕES. Sonetos. Disponível em:
http://www.jornaldapoesia.com.br.Acesso em: 3 de set.
E a mim mesma temer. de 2010 (fragmento)
HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento).
Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é:
(A) O “outro” transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão em
um só.
(B) A fusão do “outro” com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a afirmação do eu lírico de
que odeia a si mesmo.
(C) O “outro” que se confunde com o eu lírico, verificando-se, porém, nos versos de Camões, certa
resistência do ser amado.
(D) A dissociação entre o “outro” e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem
a realização concreta.
(E) O “outro” que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos textos I e II, respectivamente,o ódio e o
amor.

QUESTÃO 11- Dos episódios O Gigante Adamastor, Inês de Castro e O Velho do Restelo, da obra Os
Lusíadas, de Luiz de Camões,NÃOé possível afirmar que:
(A) O Velho do Restelo, numa antevisão profética, previu os desastres futuros que se abateriam sobre
a Pátria e que arrastariam a nação portuguesa a um destino de enfraquecimento.
(B) Inês de Castro caracteriza, dentro da epopeia camoniana, o gênero lírico porque é um episódio que
narra os amores entre Inês e seu amado Pedro.
(C) O Gigante Adamastor possui uma representação simbólica do Cabo das Tormentas.
(D) Tanto Inês de Castro quanto O Velho do Restelo são episódios que ilustram poeticamente
diferentes circunstâncias da vida portuguesa.
(E) O Velho, um dos muitos espectadores na praia, criticava as navegações, mas também engrandecia
as façanhas dos navegadores, a nobreza guerreira e a máquina mercantil lusitana.

QUESTÃO 12- Leia o poema de Luís Vaz de Camões e responda:


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, O tempo cobre o chão de verde manto,
Muda-se o ser, muda-se a confiança: Que já coberto foi de neve fria,
Todo o mundo é composto de mudança, E em mim converte em choro o doce canto.
Tomando sempre novas qualidades.
E, afora este mudar-se cada dia,
Continuamente vemos novidades, Outra mudança faz de mor espanto,
Diferentes em tudo da esperança: Que não se muda já como soía.
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades. Soía– do verbo soer, significa costumava, ter por hábito,costume

(CAMÕES, Luís de. Rimas: Primeira parte, Sonetos. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.)
Na última estrofe do soneto de Camões (texto I), o eu-lírico constata que:
(A) a mudança cotidiana de valores gera espanto.
(B) tudo se transforma diariamente no mundo.
(C) o bem e o mal deixam marcas eternas.
(D) o próprio processo de mudança é instável.
(E) o tempo converte o verde em neve e o canto em choro.

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