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1 -Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a seguinte frase:

Os encargos nos obrigam são aqueles o Promotor de Justiça se referia.

a) de que/cujos
b) a que/a que
c) pelos quais/de que
d) a que/pelos quais
e) de que/de que
Quando a Nasa começou a usar computadores para a missão John Gleen orbitou a Terra pela
primeira vez (1962), Katherine Johnson foi consultada para verificar os cálculos da máquina. “Se a garota diz que são bons, então estou pronto para ir”, disse o
astronauta, segundo lembrou a própria Katherine. De fato, a Nasa reconhece em seu site que “não teria sido possível fazer essas coisas sem Katherine Johnson e
seu amor pela matemática”.
Katherine foi uma menina curiosa e brilhante, nascida em 26 de agosto de 1918 em White Sulphur Springs (Virgínia, EUA), que aos dez anos já cursava o
ensino médio. Entrou para a Universidade Estadual de West Virginia, se graduou em Matemática e Francês com honras máximas em 1937, e
aceitou um trabalho como professora em uma escola pública para negros. “Sempre estava cercada de gente que estava aprendendo coisas, eu adoro aprender.
Você aprende se quiser”, afirmou.
A vida tomaria um novo rumo para Katherine quando, em 1952, um parente lhe disse que havia vagas na seção de computação da ala oeste (onde trabalhavam
os afro-americanos) do Laboratório Langley da Naca – a agência que antecedeu a Nasa –, razão pela qual ela e seu marido decidiram se mudar para Hampton,
na Virgínia.
Mulher decidida e com habilidades de liderança, Katherine não se limitou a fazer cálculos, mas pediu para participar das reuniões com os engenheiros, algo
inédito para uma mulher e afro- americana, e finalmente conseguiu, lhe abriu o caminho e fez com que ganhasse o respeito de seus colega

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Eram os anos 1950 e havia leis de segregação racial nos EUA, mas a matemática garante que “não tinha tempo para isso”, lembrando o que o pai lhe ensinou: “Você
é tão boa como qualquer um nesta cidade, mas não é melhor”. Katherine também não sentiu a segregação em seu trabalho. “Lá você pesquisava. Tinha uma missão
e trabalhava nela”, afirmou. No entanto, quando ela começou a trabalhar com brancos, seus colegas exigiram que ela usasse uma cafeteira diferente.
Essa é uma das histórias do livro “Hidden Figures”, de Margot Lee Shetterly, se
baseou o filme “Estrelas Além do Tempo”, e que tirou Katherine e duas de suas companheiras, Dorothy Vaughan e Mary Jackson, do anonimato.

(Disponível em: https://www.efe.com/efe/brasil/educacao/)

2. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.

A) a qual – onde – ao que – em que.


B) na qual – que – onde – no que.
C) que – aonde – o que – onde.
D) onde – no que – onde – o qual.
E) em que – onde – o que – no qual.

3-Considere o seguinte trecho:

Para ter um corpo magro e saudável não basta contar calorias. Os métodos de emagrecimento mais eficazes são aqueles tanto a dieta quanto os
exercícios fazem parte da rotina de quem pretende eliminar os quilos extras. A explicação esse combo é mais vantajoso está no fato
ele promove uma melhora na saúde como um todo, não só na balança.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas na ordem em que aparecem no texto.

a. onde – em que – que.


b. em que – porque – onde.
c. nos quais – onde – em que.
d. em que – por que – de que.
e. onde – pela qual – por que.

4. Assinale qual das alternativas abaixo está correta:

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a) Tenho vários amigos cujos profissões ainda não são comuns no mercado.
b) Sabia falar o idioma que eles se expressavam.
c) Não foram poucos os perigos de que nos livramos.
d) Sou amigo de Paulo cujo pais moram em Portugal.
e) Representam os melhores dentre os quem os escolheram.

Infestação de escorpiões no Brasil pode ser imparável

A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de
problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.
Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável. O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em
2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus
serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, s ignificando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes
por ano - nenhuma participação masculina é necessária.
A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas
sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas.
Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças
climáticas.
No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam
brasileiros sobre escorpiões até forças- tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O
sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.
Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E,
além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter
nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.
Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais
os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.
* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).

Texto adaptado de Revista Galileu (https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio Ambiente


/noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasil-pode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html) Observe o trecho a seguir:

"... outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.”

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5. Se reescrevermos o período, substituindo o verbo “lidar” por “passar”, teremos:

a. "... outros problemas crônicos pelos quais os urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
b. "... outros problemas crônicos aos quais os urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
c. "... outros problemas crônicos onde os urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
d. ”... outros problemas crônicos cujos urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”
e. "... outros problemas crônicos os quais os urbanistas no Brasil precisam passar diariamente.”

Leia o texto para responder à questão:

Teoria do Humanitismo (Quincas Borba)

Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha
e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e
morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. (...) ao vencido, ódio ou
compaixão; ao vencedor, as batatas.

Machado de Assis

6. Analise as informações do texto a respeito dos tempos verbais empregados, das classes gramaticais e das orações coordenadas, julgando-as (V)
verdadeiras ou (F) falsas:

( ) “Supõe tu um campo de batalhas” o verbo está no imperativo afirmativo;


( ) “As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças...” o termo destacado é pronome relativo;
( ) “mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição” No período transcrito, há
apenas orações coordenadas;
( ) “Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos” No período há uma oração coordenada sindética aditiva.

A sequência correta de cima para baixo é:

a. V, F, F, V;
b. V, V, F, F;
c. F, F, V, V;
d. V, V, F, V.
e. N.D.A

Causos/3
Eduardo Galeano, em O Livro dosAbraços.

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O que é a verdade?Averdade é uma mentira contada por Fernando Silva. Fernando conta com o corpo inteiro, e não apenas com palavras, e pode se transformar
em outra gente ou em bicho voador ou no que for, e faz isso de tal maneira que depois a gente escuta, por exemplo, o sabiá cantando num galho, e a gente pensa:
Esse passarinho está imitando Fernando quando imita o sabiá.
Ele conta causos da linda gente do povo, da gente recém-criada, que ainda tem cheiro de barro; e também causos de alguns tipos extravagantes que ele conheceu,
como aquele espelheiro que fazia espelhos e se metia neles, se perdia, ou aquele apagador de vulcões que o diabo deixou zarolho, por vingança, cuspindo em seu
olho.
Os causos acontecem em lugares onde Fernando esteve: o hotel que abria só para fantasmas, aquela mansão onde as bruxas morreram de chatice ou a casa de
Ticuantepe, que era tão sombreada e fresca que a gente sentia vontade de ter, ali, uma namorada à nossa espera.
Além disso, Fernando trabalha como médico. Prefere as ervas aos comprimidos e cura a úlcera com plantas e ovo de pombo; mas prefere ainda a própria mão.
Porque ele cura tocando. E contando, que é outra maneira de tocar.

Observe as duas frases:

O diabo cuspiu no olho do apagador de vulcões. O apagador de vulcões ficou


zarolho.

7. Elas foram corretamente unidas em:

a. O apagador de vulcões ficou zarolho no olho o qual o diabo cuspiu.


b. O apagador de vulcões, cujo o diabo cuspiu no olho, ficou zarolho.
c. O diabo cuspiu no olho aonde o apagador de vulcões ficou zarolho.
d. O diabo cuspiu no olho do apagador de vulcões, onde ficou zarolho.
e. O apagador de vulcões, em cujo olho o diabo cuspiu, ficou zarolho.

As Boas Coisas da Vida


Rubem Braga

Uma revista mais ou menos frívola pediu a várias pessoas para dizer as “dez coisas que fazem a vida valer a pena”. Sem pensar demasiado, fiz esta pequena lista:
- Esbarrar às vezes com certas comidas da infância, por exemplo: aipim cozido, ainda quente, com melado de cana que vem numa garrafa cuja rolha é um
sabugo de milho. O sabugo dará um certo gosto ao melado? Dá: gosto de infância, de tarde na fazenda.
- Tomar um banho excelente num bom hotel, vestir uma roupa confortável e sair pela primeira vez pelas ruas de uma cidade estranha, achando que ali vão
acontecer coisas surpreendentes e lindas. E acontecerem.
- Quando você vai andando por um lugar e há um bate-bola, sentir que a bola vem para o seu lado e, de repente, dar um chute perfeito - e ser aplaudido
pelos serventes de pedreiro.
- Ler pela primeira vez um poema realmente bom. Ou um pedaço de prosa, daqueles que dão inveja na gente e vontade de reler.
- Aquele momento em que você sente que de um velho amor ficou uma grande amizade - ou que uma grande amizade está virando, de repente, amor. - Sentir
que você deixou de gostar de uma mulher que, afinal, para você, era apenas aflição de espírito e frustração da carne - essa

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amaldiçoada.
-Viajar, partir...
-Voltar.
- Quando se vive na Europa, voltar para Paris, quando se vive no Brasil, voltar para o Rio. - Pensar que, por pior que estejam
as coisas, há sempre uma solução, a morte - o assim chamado descanso eterno.

Texto adaptado de BRAGA, R., As Boas Coisas da Vida, 1988.

8. A opção, na qual o pronome relativo está empregado corretamente, é:

a. O caso: o qual me referi, foi resolvido logo.


b. O lápis, cujo o dono saiu da sala, foi guardado.
c. Preencheu a lista aonde enumerava suas preferências
d. Li sua confissão, donde as ações ficaram claras.
e. As revistas, das quais lhe falei, são essas.

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