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Conceituação de Ludoterapia

Psicoterapia Infantil A ludoterapia é a psicoterapia voltada para o


tratamento psicológico de crianças. A principal
Pacientes adultos fazem referência à infância: lembrança (Situação (Complicada) ferramenta dessa abordagem é a brincadeira. É
através do ato de brincar que o psicólogo tem
acesso ao mundo interior da criança e consegue
Muitas vezes ouvimos que “a infância é um período maravilhoso, tranquilo para a criança” ajudá-la a superar os desafios que a afligem

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No entanto, é uma expressão errônea, deve-se destruir esses conceitos. A infância é um período cheio
de conflitos, intenso, com situações a serem resolvidas que passam despercebidas pelos pais/cuidadores

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O profissional da psicologia muitas vezes é o último a ser procurado Freud não atendia crianças!

RECAPITULANDO E DISCORRENDO SOBRE O HISTÓRICO INFANTIL


a ideia de infância foi construída ao longo de nossa história

Século 16: na época os pais “não se apegavam” aos filhos porque


poderiam morrer, já que a taxa de mortalidade era alta.

Idade Média: consideravam as crianças como “mini adultos”, não havia


conceito de infância, experiência de adulto: trabalhavam, bebiam, tinham
relações sexuais TUDO COMO UM ADULTO.

Século 17: há algumas mudanças, inclusive no saneamento básico, alguns


cuidados começam a ser tomados. As crianças começam a se diferenciar dos
adultos, em termos cognitivos e afetivos.

Século 18: aqui o amor materno não é inato, se torna mais próximo da
nossa realidade atual, começa a ser discutido qual a melhor maneira de
desenvolvimento.

Século 19: visa a criança como um ser imaturo e irracional, ciências como
medicina, pediatria e pedagogia começam a ser introduzidas na sociedade.

Século 20: narcisismo parental, “projeto daquilo que os pais não deram
conta de fazer”, a sexualidade infantil é diferente da dos adultos, para eles o
prazer no corpo é sem malícia, é apenas descobrimento do próprio corpo.

Não tem como criar uma criança sem frustrá-la, o sintoma passa a ser sintoma quando começa atrapalhar o cotidiano
Angústias que surgem:
• Angústia da Castração: medo absurdo de perder algo importante (seria perder um brinquedo).
• Angústia da Separação: medo de separar das figuras cuidadora.
O paninho (ele tem cheiro de mãe) é uma figura transicional do elo com a figura materna.
Chupeta e mamadeira, por exemplo, é um alívio de tensão (subjetividade), cabe à criança decidir o momento de largar esses
objetos, sentir-se pronta! É um recurso psíquico diferente em cada faixa etária.
Valor de um acordo: troca chupeta por um brinquedo.
Ambivalência nas relações: encará-las.

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