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“HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO

TRABALHO”

ALUNOS: RIVANA BEZERRA MODESTO.

TURMA 24.

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO.

INSTITUTO DIMENSÃO.

PROFESSOR (A): LIZANDRA FARIAS.

A higiene do trabalho ou higiene ocupacional é a ciência e a arte que estuda a


antecipação, ao reconhecimento, a avaliação e controle de fatores ambientais, controlando os
agentes ou processos produtivos utilizados que colocam em risco a saúde e integridade do
colaborador em seu ambiente de trabalho. Com objetivo prevenir, reconhecer, avaliar e
controlar os riscos ocupacionais que podem ocasionar doenças ocupacionais, zelando por
ambientes de trabalho salubres, proteção do ambiente, promoção e zelo pela saúde do
trabalhador, colaborar para um desenvolvimento socioeconômico sustentável. A higiene
ocupacional é dividida em quatro etapas, sendo elas: A antecipação do risco: - Essa fase tem
como objetivo realizar a avaliação de riscos potenciais e estabelecer medidas preventivas
antes que um determinado processo industrial seja implementado ou modificado. O
reconhecimento do risco: É onde se dá inicio a avaliação qualitativa da identificação dos
riscos ambientais que podem afetar a saúde e integridade do colaborador. Nesta fase realiza-se
um estudo sobre as matérias-primas, produtos e subprodutos, métodos e procedimentos de
rotina, processos produtivos, instalações e equipamentos existentes. A avaliação do risco:
nessa fase há inicio da avaliação quantitativa dos riscos, nesta fase leva-se em consideração os
limites de tolerância, estabelecidos pela norma regulamentadora 15. Limite de
tolerância: “Concentração ou intensidade, máxima ou mínima relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador durante sua vida
laboral.” O controle do risco: Esta fase esta associada à minimização ou eliminação dos
riscos, antecipados e reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho. O objetivo final da
Higiene do Trabalho é que após o levantamento quantitativo dos riscos ambientais sejam
realizados procedimentos para à eliminação dos mesmos, nos locais de trabalho. Ou seja, que
sejam eliminados tudo o que pode afetar a saúde. Ter saúde é ter equilíbrio e bem estar físico
mental e social. Saúde física: Funcionamento adequado das diferentes partes do corpo,
órgãos, tecidos, células. Saúde mental: Equilíbrio intelectual e emocional. Saúde social:
Bem estar na relação com os outros.

O ambiente de trabalho, principal área de atuação da Higiene do Trabalho: defini-se


como ambiente onde são desenvolvidas as ações de trabalho, convivência, permanência dos
trabalhadores enquanto realização das atividades laborais. Os acidentes decorrentes do
ambiente de trabalho podem provocar: prejuízos as pessoas, como dor e sofrimento, prejuízo
as organizações, como custos humanos e econômicos, que podem ser evitados com programas
de prevenção.

Saúde Ocupacional: campo da saúde que zela pela saúde do trabalhador,


principalmente na prevenção de doenças ou problemas derivados do trabalho, busca o bem
estar físico, mental e social dos trabalhadores. Para atingir esse objetivo deverão ser seguidas
orientações do Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional descrito na NR 07 que
prevê realização de exames: Pré-admissional, Periódico, de retorno ao trabalho (após
afastamento superior a 30 dias), De mudança efetiva de função (antes da transferência);
demissional. O programa de medicina ocupacional deverá compreender: exames periódicos,
programas e campanhas de proteção a saúde, visando a uma maior qualidade vida dos
funcionários, palestras educativas sobre medicina preventiva, elaboração de mapas de riscos
ambientais. Um programa de medicina ocupacional equivocado pode apresentar
consequências negativas como: aumento de indenizações a serem pagas; crescente
afastamento por doenças, aumento do absenteísmo, maior rotatividade de funcionários,
pressões exercidas por sindicatos, redução de produtividade.

Os problemas decorrentes de um ambiente de trabalho inadequado podem ser: ,


Estresse: conjuntos de reações químicas, físicas e mentais provenientes do meio ambiente de
trabalho, configura-se uma condição ativa á qual a pessoa é constantemente confrontada; Em
geral diz respeito aos seus anseios ou como situações contrárias ao seu desejo. O estresse
pode ser notado por meio de: Fadiga; - Inquietação; - Hipertensão; - Depressão; - Distúrbios
gástricos; - Ansiedade; - Dependência do álcool; - Uso de Drogas.

Síndrome de Burnout: desenvolvido na década de 1970, nos EUA, por Freunderberger


(1974). Notada em profissões correlacionadas com um contato interpessoal mais intenso,
como por exemplo, médicos, professores, atendentes de telemarketing, etc. Atualmente pode
ser notada em todas as profissões com contato direto com outras pessoas, nas que trabalham
na resolução de problemas de outrem ou naquelas que seguem normas técnicas rígidas, e
métodos complexos e são constantemente submetidas a avaliações. Em suma, essa síndrome é
resultado do estresse emocional agregado às interações com outras pessoas. Podemos
observar como possíveis indicadores de Burnout tais como: Exaustão emocional;
Despersonalização; Diminuição de realização pessoal.

Segurança do trabalho: são medidas e normas técnicas e educacionais que visam prevenir
acidentes no ambiente de trabalho, por meio da eliminação do agente ou das condições que
criam a insegurança no ambiente através da implementação de ações educativas de promoção
e práticas preventivas. Assim garante-se a construção de condições e saudáveis de trabalho.
Suas atividades estão relacionadas, basicamente, com a prevenção de acidentes, incêndios e
roubos.

Prevenção de Acidentes: ACIDENTE: incidente inesperado que pode ocasionar perda,


sofrimento, dano, ou óbito. Embora seja algo inesperado grande parte dos acidentes pode ser
evitado ou minimizado. Sendo eles classificados da seguinte maneira: acidente sem
afastamento, com afastamento (incapacidade temporária, incapacidade parcial permanente,
incapacidade permanente). Os elementos do acidente de trabalho são: Agente, condição
insegura, Tipo de acidente, Ato inseguro, fato pessoal de insegurança. As causas do acidente
podem ser: condições inseguras, atos inseguros.

Qualidade de vida no trabalho: Esse termo surgiu na década de 1970, o qual zelava pela
qualidade de vida e bem estar do trabalhador no ambiente de trabalho no decorrer do
desempenho das suas atividades, englobando aspectos físicos, ambientais como os
psicológicos no local de trabalho, este considera fundamental atender bem seus funcionários,
para que os mesmos estejam bem o suficiente para atender satisfatoriamente os clientes. As
organizações devem atuar na resolução de problemas que envolvam todos os membros da
organização em todos os níveis, por intermédio da participação, sugestões e inovações. Deve
buscar reestruturação do caráter básico do trabalho, aprimorando suas atividades e tarefas,
redefinição de cargos, rotação de funções, etc.

Aspectos Psíquicos dos Acidentes de trabalho: Os fundamentos da economia psíquica que


sustentam a ideia de carga psíquica do trabalho são: vias de descarga de sua energia, tensão
psíquica, Motora, Visceral.

Relação Homem-Trabalho: O organismo do trabalhador não é uma máquina, trabalhador


não ingressa no ambiente de trabalho sem referencias como uma máquina nova. O trabalhador
dispõe de vias de descarga preferenciais que não são padronizadas e que participam da
constituição da estrutura de sua personalidade.

Carga Psíquica Positiva e Negativa: Se um trabalho permite a diminuição da carga psíquica


ele é equilibrante. A descarga psíquica produzida corresponde a carga negativa, ou seja, a um
alívio na tensão do aparelho psíquico. Se um trabalho se opõe a essa diminuição ele é
fatigante. A tensão provocada pela impossibilidade de descarga vai gerar uma carga psíquica
positiva.

Carga Psíquica e Organização do trabalhador: O conflito no qual estão opostos o desejo


do trabalhador e a realidade do trabalho pode expor o projeto espontâneo do trabalhador e da
organização do trabalho, limitando a realização desse projeto e prescrevendo um modo
operário preciso. O trabalhador é alienado do seu corpo físico e mental, sendo domesticado e
induzido a agir de acordo com a vontade do outro, nesse caso a organização onde o mesmo
atua.

Trabalho e medo: o medo tem suas raízes na relação homem com realidade. No ambiente de
trabalho, ele também está presente nas dimensões da vivencia dos trabalhadores. Algumas
categorias expostas a essa situação, estão construção civil, pesca em alto mar, trabalhos em
profundidade, indústrias de tóxicos, dentre outras. Principais riscos a integridade e saúde do
trabalhador: asfixia, queimadura, fratura, ferimento, afogamento, morte trágica, etc. Fonte de
ansiedade experimentada por grande parte dos trabalhadores, o risco é confirmado pelas
estatísticas, E para combater o medo e suas consequências, quase sempre dolorosas, o
trabalhador cria defesas específicas.

Estratégias Defensivas: O conflito entre trabalhadores e organizações do trabalho pode ser a


fonte geradora de sofrimento para o funcionário, que elabora diversas estratégias defensivas
que podem ser construídas, organizadas e gerenciadas coletivamente. Tais estratégias
conduzem a percepção dos trabalhadores a uma modificação na realidade que propicia o
sofrimento. Essa estratégia não pode ser proveniente de uma angústia psíquica, mas destinar-
se ao combate de riscos perigosos e reais. Para ser efetiva deve contar coma a participação de
todos do grupo, e os que não contribuem para a estratégia, com tempo são excluídos. Não se
deve deixar de dar atenção aos fatores como: recusa de existência de riscos, os trabalhadores
costumar correlacionar os riscos do trabalho com sua performances pessoais, produzir ou
agravar uma situação, em certa medida, é também dominá-la; A eficácia da estratégia
defensiva somente é eficaz se assegurar a participação de todos.

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