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Conceitos gerais
OBJETIVO
1.1 Introdução
Porém, basta analisar, ano após ano, as estatísticas sobre acidente de trabalho
para observar que a realidade cotidiana nos mostra que em muitas ocasiões
não se conseguiu atingir as cotas perseguidas nesse campo.
Ainda que cada uma dessas técnicas preventivas tenha objetivos perfeitamente
definidos e um campo de atuação totalmente delimitado, na prática se
estabelece o grande problema de não se poder considerar fronteiras precisas
entre cada uma delas, tendo-se que ampliar os citados limites para poder
enfrentar a problemática existente em cada situação.
Mesmo que o termo saúde pareça ter, em princípio, uma acepção simples, ou
seja, fácil de compreender, em realidade não é assim, pois há que matizar
previamente a sua definição sob os diferentes pontos de vista a partir dos quais
se pode abordá-lo.
Caso se queira analisá-lo sob uma concepção muito mais idealista, teremos
que levar em conta a definição estabelecida de saúde pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) em 1948, e que continua vigente até hoje, dado
ultrapassar a ideia de um resultado social ou o conceito único de ausência de
enfermidade:
- esforço;
- fadiga;
- temperatura; e
- ventilação, entre outros.
- as condições de segurança;
- duração da jornada;
- distribuição de horários;
- grau de flexibilidade, etc.
Para poder controlar todos esses elementos, é preciso estudar sob esse
ponto de vista máquinas e ferramentas, equipamentos de transporte,
instalações elétricas, sistemas contra incêndios, etc.
- acidentes de trabalho;
- enfermidades profissionais e derivadas do trabalho;
- fadiga física ou muscular;
- fadiga mental;
- transtornos decorrentes de trabalhos por turnos ou noturnos;
- falta de autonomia temporal;
- falta de autonomia decisional;
- dificuldades de comunicação;
- falta de interesse;
- relações conflitivas;
- incerteza com relação ao futuro.
Por último, cabe considerar que a melhoria das condições de trabalho, mesmo
que precisando da contribuição conjunta das disciplinas preventivas básicas já
mencionadas, e por ser uma atuação a se desenvolver na própria empresa
visando melhorar não só a segurança e a saúde do trabalhador, como também
a produtividade e a competitividade da própria empresa, exige a colaboração
de outras técnicas preventivas específicas diferentes das preventivas básicas e
que são utilizadas habitualmente na organização para o desenvolvimento de
outras atividades empresariais: engenharia, arquitetura, física, química,
biologia, anatomia, fisiologia, psicologia, direito, economia, entre outras.
O termo hazard, que na tradução para o nosso idioma não deve assumir o
sentido de risco, mas o de perigo, representa:
Já o termo risk, que deve ser traduzido para o nosso idioma utilizando-se o
vocábulo risco1, tem como significado:
Do exposto pode-se dizer, sem medo de errar, que o termo risco sempre
implica a possibilidade ou a probabilidade de algo redundar num perigo,
trazendo consequências negativas à segurança e à saúde dos trabalhadores.
Essa forma de atuação, considera-se, deve ser realizada por meio de uma
ação planejada e organizada, antepondo-se sempre a proteção coletiva à
individual, ao mesmo tempo se devendo definir e implantar sistemas de gestão
da prevenção a englobarem, como elemento muito importante, a formação dos
trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos e às medidas
preventivas a adotar.
- a avaliação dos riscos, que permitirá obter toda aquela informação que
se considere necessária para que a empresa se mostre em condições
de tomar uma decisão apropriada quanto à necessidade ou não de
adotar medidas preventivas, e sendo o caso, do tipo de medidas
preventivas de necessária adoção;
Um exemplo que pode servir para esclarecer esse conceito são as redes
de proteção utilizadas em construção, que não eliminam ou diminuem o
risco, mas que o fazem sobre suas consequências, de tal maneira a não
protegerem apenas um trabalhador, mas um indeterminado número
deles.
São aquelas técnicas que atuam assim que ocorrido o acidente, tentando-se
determinar suas causas para, posteriormente, propondo e implantando
algumas medidas de controle, evitar que um acidente semelhante possa
ocorrer.
1.8.3.1 Normalização
Conteúdo
Princípios básicos
a) pedagógica;
b) disciplinar;
c) complementar à atuação profissional;
d) justa;
e) necessária;
f) possível;
g) clara, breve e específica;
h) aceita e exigível; e
i) atual.
Fases de implantação
1.8.3.2 Sinalização