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COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS - UNIDADE DIONÁRIA ROCHA

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

TEXTO COMPLEMENTAR

Componente Curricular Professor (a) Série/Ano Turma Data da aplic.:


EDUCAÇÃO FÍSICA OSVALDO NETO 1ª A ao H 08/ 09 /2023

Aluno(a):____________________________________________________________________________________________

Habilidade(s) e Competências:(EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais e significá-las em seu projeto de vida,


como forma de autoconhecimento, autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização e entretenimento
Tema/ objeto de conhecimento: DANÇA

Continuação...........
Danças Milenares
Egito: A dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses,
em casamentos e funerais.
Grécia: A dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico, assim os
vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças preparavam fisicamente os
guerreiros e sempre eram feitas em grupos. A dança era muito difundida na Grécia Antiga, importante no
teatro, a dança se manifestava por meio do corpo.
Roma: A dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar sua importância no
Renascimento.
Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos, sofreu um retrocesso.
A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi considerada profana, porém, continuou sendo
praticada pelos camponeses.
Renascimento: a dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e tornando-se
mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados sendo conhecida
como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa de atividade
lúdica, de divertimento, para uma forma mais disciplinada, surgindo repertórios de movimentos estilizados. O
uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na Itália
se espalhou também pela França durante o século XVI.
O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos,
provocando mudanças na maneira de se apresentar surgindo, assim, os espetáculos de dança.
Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de histórias de
fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o mundo. É nessa época, século
XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé. Na segunda metade
do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era Isadora Duncan, provocando uma
imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.
Dança Contemporânea:
A arte contemporânea é complicada de se compreender. É algo que não é previsível, é o novo, é a ruptura
com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a contemporaneidade fica mais evidente, pois ela deixa de
ter uma estrutura clara, preocupando-se mais com a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos do que a
estética. A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento
com a cultura clássica.
Dança Moderna, emergida nos últimos anos do século XIX e firmada nos primeiros anos do século XX, tem
raízes e intenções bem distintas. Neste estilo de dança os bailarinos trabalham mais livres, porém não
rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são muito mais
explorados, existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano. Solos de improvisação
são bastante frequentes. Os bailarinos dançam descalços, trabalham com contrações, torções, desencaixes,
lesões, etc. Seus movimentos são mais livres, embora ainda respeitem uma técnica organizada. Recusa o
apoio nas pontas dos pés como um catalisador dos movimentos e coloca o eixo de seu trabalho no tronco, no
contato, na queda, na improvisação, na respiração, no movimento da coluna e das articulações, em diferentes
graus de tensão/relaxamento muscular, e também o trabalho no chão. Martha Grahan e Nijinski são os
grandes revolucionários da dança dessa época. Serge Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo, mesmo não
sendo um dançarino, criou condições míticas para a dança
O Dia Internacional da Dança foi criado em 1982 pelo Comitê Internacional da Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). A escolha veio em homenagem a Jean-Georges
Noverre, um mestre do balé francês. A data está associada a uma personalidade brasileira de importância no
balé: Marika Gidali, bailarina co-fundadora do Ballet Stagium em São Paulo, que a exemplo de Jean-Georges
Noverre também nasceu em 29 de abril. Com isso escolheu-se a data de 29 de abril como o Dia Internacional
da Dança.

Danças no Brasil:
A dança no Brasil originou-se dos mais variados lugares, recebendo muitas influências de outros países. Com
as danças, há uma mistura de ritmo e som, que fazem as pessoas criarem cada vez mais passos e modos
diferentes para dançar.
As danças no Brasil são diversas em cada região do país, sendo as mais conhecidas, o Samba, o Maxixe, o
Xaxado, o Baião, o Frevo e a Gafieira. Muitos são os derivados dessas danças, que recebem influências
principalmente africanas, árabes, europeias e indígenas. E ainda tem espação para as danças folclóricas e
tradicionais que vão de acordo com cada região e localidade no Brasil como forró, axé, entre outras. No Brasil
também há danças mais modernas como o funk por exemplo, e de influências estrangeiras como rock, pop,
pop rock, K-pop, heavy metal são muitas porque uma simples variação de ritmo pode mudar o título do estilo.
Por isso podemos deduzir que as danças brasileiras tem origem de diferentes lugares do mundo.

Danças folclóricas
A dança teatral obteve o seu maior sucesso comercial nos filmes e comédias musicais. Danças folclóricas são
caracterizadas por um conjunto de danças sociais, peculiares de cada estado brasileiro, oriundas de antigos
rituais mágicos e religiosos. As danças folclóricas possuem diversas funções como comemoração de datas
religiosas, homenagens, agradecimentos, saudações às forças espirituais, dentre outras. Dentre as danças
folclóricas do Brasil estas são as principais danças folclóricas brasileiras: Bumba meu boi ou boi-bumbá,
samba de roda, frevo, maracatu, baião, quadrilha e catira ou cateretê. Possuem diversas funções como
comemoração de datas religiosas, homenagens, agradecimentos, saudações às forças espirituais, dentre
outras.
O Brasil, por conter um extenso território, apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais
entre as suas regiões. Assim as diversidades culturais do país são enormes, tal qual o seu tamanho, essas
diversidades refere-se aos diferentes costume de uma sociedade, entre os quais podemos citar, estilos de
dança de determinadas regiões do país como:
Pernambuco – frevo, Bahia – axé, Goiás – sertanejo, Ceará – forró, Rio de Janeiro – funk, Rio Grande
do Sul – vanerão.
Frevo: é um estilo de dança e ritmo musical típico do carnaval popular de Pernambuco. Em 2012, ganhou o
título de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura. Originalmente, surgiu na cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco,
entre o final do século XIX e início do século XX.

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