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-ENSAIO DE 2015
▪ O que este estudo buscou como objetivo foi encontrar as pesquisas (poucas nesse caso) que trabalhe a dança a
partir de uma potência política-transformadoras para/com o corpo circula nos cursos e conteúdos de formação,
pesquisa e prática profissional.
DANÇA DENTRO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
- QUAL ENTENDIMENTO TEMOS DA DANÇA? QUAL VOCÊS TINHAM E QUAL TEM AGORA?
- POR QUE EXISTE UMA SEPARAÇÃO TÃO GRANDE ENTRE A DANÇA PRODUZIDA ARTISTICAMENTE
E A DANÇA FEITA E PENSADA NA EDUCAÇÃO FÍSICA??
▪ A dança enquanto produção artística, como política do corpo, traçando uma narrativa histórica linear sobre o
percurso da sua prática é trazer a compreensão por um corpo híbrido.
- UM CORPO HÍBRIDO= que se apresenta na sociedade contemporânea, com efeitos e influências dos adventos
tecnológicos de comunicação.
▪ Quando colocamos um olhar histórico sobre um objeto, ele acontece por um determinado ângulo - um ângulo
pessoal de professor/pesquisador - e desse olhar, a intenção é contribuir com possíveis diálogos entre a
produção de dança contemporânea e sua relação com a Educação Física.
▪ Na virada do século XIX para o século XX, o termo balé estava associado à dança espetacular. Como sendo a
única forma de sistematização ou espetacularização do corpo dançante, sem falar das danças tradicionais e
camponeses de cada país e região que era apresentadas de maneira “livre”.
AS INFLUÊNCIAS
a) o corpo todo é mobilizado para a expressão, especialmente o torso,
considerado “motor do gesto” pelos dançarinos modernos,
b) dos movimentos de contração e relaxamento dos músculos é que resultam a
expressão.
c) todos os sentimentos têm traduções corporais: a extensão do corpo está
relacionada ao sentimento de auto-realização, ao dobrar o corpo, traduz-se um
sentimento de anulação etc.
Também os estudos de Émile Jaques-Dalcroze (1865-1950) interessam a
esse período de múltiplas vozes da história da dança e influenciaram
especificamente a escola germânica de dança expressionista
▪ Não é uma preocupação pelo gesto, mas sim pelo conteúdo do que esse movimento pretende expressar.
Técnicas alternativas são incorporadas para trabalhar o corpo.
▪ Práticas orientais: como yoga, kung-fu, artes marciais são formas transformadas como uma base de uma
construção do corpo que vá representar uma criação.
A DANÇA ENQUANTO POLÍTICA-
Um conjunto de princípios estéticos e filosóficos elegiam um “grande criador”, que antes era o ponto gerador
para uma obra coreográfica, ou um corpo dançante, a partir da historiografia de grandes mestres da dança
moderna (NOME PARA O SEMINÁRIO).
ENTÃO, a apropriação política da dança pelos dançarinos é o que, segundo autores da área, caracteriza a dança
contemporânea hoje.
- Ou seja, uma atitude a partir de seu próprio ponto de vista da realidade, com um engajamento crítico nas
maneiras de fazer dança.
- Essa postura instiga a busca por movimentos, formas, performances e apresentações que alterem e reflitam
maneiras de entender o mundo.
▪ A dança pode ser política para a cultura corporal a partir do movimento crítico que faz em relação à realidade,
questionando ou propondo possibilidades de ação e transformação da maneira pela qual existimos.
▪ A dança como forma de comunicação e discurso, e principalmente como arte, tem o papel de
testemunhar e co-construir os sentidos da vida no presente
DANÇAS URBANAS
DANÇAS URBANAS
▪ O modo de vida dos jovens nas grandes metrópoles traz em seu bojo expressões de dança afeitas a um
cenário urbano, onde a gestualidade fala menos de uma tradição herdada e mais de uma forma de estar no
mundo ligada à estética das culturas jovens. Neste cenário despontam as danças de rua, originalmente
ligadas ao universo do movimento hip hop.
▪ Existem várias concepções acerca da identidade, sendo que elas variam de acordo com o povo, valores
éticos e morais, etnia, língua, costumes, religião, culinária e traços específicos.
▪ Por ser uma manifestação artística complexa, ela possui uma rede de materialidades e
sociabilidades que a sustentam e a cada espetáculo constrói-se uma maneira coletiva de narrar, posicionar-se,
recortar a realidade.
A DANÇA NA ESCOLA
a) Danças de livre interpretação de músicas diferentes para relacionar-se com o universo musical.
→ É recomendável, todavia, a identificação das relações espaço temporais durante a interpretação e o
reconhecimento das inter-relações pessoais durante a interpretação coletiva de uma música.
a) Danças técnica e expressivamente aprimoradas e/ou mímicas, com temas que atendam às necessidades e
interesses dos alunos, criados ou não por eles próprios.
→ É importante promover a compreensão da corporeidade como suporte da expressão/comunicação, bem
como estimular a criação de grupos de dança/mímica com organização e funcionamento de responsabilidade dos
próprios alunos, com ampla interação com a comunidade.
2.5.4 A Dança no Ciclo de Aprofundamento da Sistematização do Conhecimento (1ª a 3ª séries do Ensino
Médio)