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Dança é a arte de movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos

ritmados, em geral ao som de música.

A dança é praticada desde os tempos pré-históricos, e por isso geralmente se diz


que ela é uma expressão cultural que acompanha a humanidade. É considerada
uma arte completa, sendo capaz de exprimir tanto as mais simples quanto as mais
fortes emoções.

O significado da dança vai além da expressão artística, podendo ser vista como
entretenimento, desenvolvimento da criatividade e importante forma de
comunicação. Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado de
espírito. A dança pode ser acompanhada por instrumentos de percussão ou
melódicos, ou ainda pela leitura de diferentes textos.

Essa linguagem teve forte influência nas sociedades ao longo dos tempos. Como via
de socialização e disseminação de cultura, proporcionou ao mundo o conhecimento
sobre a diversidade cultural dos diferentes povos, especialmente através das danças
folclóricas.
Um exemplo disso é;
Dança de Rua
A Dança de Rua ou hip hop tem grande influência da cultura do hip-hop (África), e é
uma das modalidades de dança mais representativas em eventos, competições e
espetáculos de dança.
O Hip Hop enquanto cultura urbana surgiu na periferia de Nova York, entre as
comunidades caribenhas, afro-americanas e latino-americanas na década de 1970.
O contexto social era de violência e criminalidade nesses bairros, e a única forma de
lazer possível para os jovens era nas ruas.

A modalidade Dança de Rua surgiu, no Brasil, no Festival de Dança de Joinville em


meados dos anos 90, permanecendo até hoje no cenário artístico.

Tendo quatro elementos principais: o rap, o DJing, o breaking (praticado pelos b-


boys e b-girls) e a arte do grafite.Depois surgiram outros estilos de dança derivados
como locking, popping, house e freestyle, entre outros.

O Hip Hop move multidões e atrai muitos jovens pelo desafio que representa e pelo
caráter socializador. Assim, um grande movimento acontece em torno do hip hop
com esse mesmo termo se originou um outro ritmo bem parecido que é o funk com
coreografias e a originalidade quase iguais
Os 4 elementos da cultura hip hop;
Os quatro elementos culturais que compõem o movimento Hip – Hop são: rap
(ritmo e poesia), grafites (assinaturas), Dj's e Mc' s, e Street Dance. Alguns autores
dividem a dança de rua em dois tipos: o Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a
Street Dance (dança oriunda de academias e escolas de dança)
A dança se originou na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o
homem evoluiu e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos
e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da
perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no
Renascimento. A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes
visuais, da música e do teatro.
Dança Primitiva
A dança nasceu associada às práticas mágicas do homem, com o desenvolvimento
da civilização, o rito separou-se da dança.
O homem dançava pela sobrevivência, dançava para a natureza em busca de mais
alimentos, água e também em forma de agradecimento. A dança era quase um
instinto e esses acontecimentos registrados nas paredes de cavernas em forma de
desenhos, ficaram conhecidos como arte rupestre.
O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias
subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Pareciam
acreditar ser possível, pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos,
como abater um animal, por exemplo
Danças Milenares
Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas.
Dançava-se para os Deuses, em casamentos e funerais.
Grécia: a dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu
poder mágico, assim os vários deuses gregos eram cultuados de diferentes
maneiras. As danças preparam fisicamente os guerreiros e sempre são feitas em
grupos. A dança era muito difundida na Grécia Antiga, importante no teatro, a dança
se manifestava por meio do coro.

Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar
sua importância no Renascimento.

Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos,
sofreu um retrocesso. A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi
considerada profana, porém, continuou sendo praticada pelos camponeses.
Renascimento: a dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto
social e tornando-se mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por
pessoas e grupos organizados sendo conhecida como balé. Até essa época a dança
era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa de atividade lúdica, de
divertimento, para uma forma mais disciplinada, surgindo repertórios de movimentos
estilizados. O uso do termo balé, na época balletto, significava um conjunto de ritmos
e passos. A moda do balletto na Itália se espalhou também pela
França durante o século XVI.
O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e
transferindo-se para os palcos, provocando mudanças na maneira de se apresentar,
surgindo, assim, os espetáculos de dança.
A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é executado nos palcos dos teatros
por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o seu
esplendor, com ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história
com começo, meio e fim.

Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época,
falava de histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia
entre o homem e o mundo. É nessa época, século XVIII, que os bailarinos começam
a usar sapatilhas, completando a revolução do balé.
Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a
dança, era Isadora Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança
mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.

Dança Moderna: a dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os


bailarinos trabalham mais livres, porém não rompem completamente com a estrutura
do balé clássico. Os movimentos corporais são muito mais explorados, existe um
grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano. Solos de improvisação
são bastante frequentes.
Martha Graham e Nijinski são os grandes revolucionários da dança dessa época.
Sergei Pavlovich Diaghilev, ou Nijinski, russo, mesmo não sendo um dançarino, criou
condições míticas para a dança. Martha Graham nos Estados Unidos na década de
cinquenta criou uma nova maneira de dançar independente da música, baseando-se
principalmente nos sentimentos que qualquer som pode provocar, abrindo espaço
para todas as possibilidades da dança.

Dança Contemporânea
Na dança, a contemporaneidade fica mais evidente, pois ela deixa de ter uma
estrutura clara, preocupando-se mais com a transmissão de conceitos, ideias e
sentimentos do que com a estética.
A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou
rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e
experimentações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte,
finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir,
desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem com os
movimentos clássicos e os movimentos da dança moderna, modificam o espaço,
usando não só o palco como local de referência.
A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino
escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os
temas refletem a sociedade e a cultura nas quais estão inseridos, uma sociedade em
mudança, são diversificados, abertos e pressupõem o diálogo entre o dançarino e o
público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é
dotado de maior autonomia.
A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A
respiração, a alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o
desequilíbrio e o jogo do corpo com a gravidade faz trabalhar o diálogo da pele e do
espaço retornando às origens do movimento.
A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos
de pessoas podem praticá-la.

Importância da dança
A dança, juntamente com a música, é uma das formas mais antigas de
demonstração criativa e comunicação não verbal exercida não só pelo homem, mas
também por outros animais, como aves, mamíferos e insetos para se acasalar e
defender território.

Na atual conjuntura onde as artes e as ciências caminham para um espaço comum,


a criatividade tornou-se fundamental para o desenvolvimento dos aspectos
espaciais, temporais, corporais e relacionais.

Estudos recentes comprovam que a dança tem o poder de desbloquear o potencial


criativo das pessoas. Os movimentos espaciais e padrões sonoros potencializam as
inteligências musical e corporal-cinestésicas que ativam o fluxo da consciência,
tornando os sentidos mais aguçados e aumentando a criatividade. Isso ocorre
quando a atenção dos nossos sentidos é direcionada a metas realistas, ações
reflexivas conscientes e subconscientes e movimentações que energizam o cérebro
e propiciam a motivação.

Características
Caracteriza-se tanto pelos movimentos previamente estabelecidos (coreografia), ou
improvisados (dança livre). Pode existir como expressão artística ou como forma de
divertimento. Enquanto arte, a dança se expressa por meio dos signos de
movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público.

Função da dança
Atualmente, a dança tem a finalidade de resgatar as manifestações expressivas da
nossa cultura, incentivando a expressão de sentimentos e emoções que ajudam na
integração social. Na prática da dança, são desenvolvidas a socialização, a
linguagem estética, a arte corporal e outras formas de expressão
Trabalho de arte
Dança

Anna Beatriz Colonese Mello 3ºE


Bibliografia
www.todamateria.com.br
www.significados.com.br
www.wikipedia.org

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