6 º ANO

2º BIMESTRE: Danças brasileiras.

Iniciar a aula perguntando aos estudantes o que eles acham que é dança, o conceito. E na
prática?
É diferente? É a mesma coisa?
Conceituar dança: (passar no quadro)
“É um tipo de expressão artística e cênica que envolve os movimentos corporais em sua relação
com diferentes estilos musicais. É o uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos
(coreografia) ou improvisados (dança livre),[2] com passos ritmados ao som e compasso de uma
música, envolvendo a expressão de sentimentos potenciados por ela.”
Fonte: (DANÇA, 2022).
− Dança: é a arte de movimentar o corpo acompanhando o ritmo de uma música.
− Dança regional: é a dança que é típica de uma determinada região.
− Dança tradicional: São manifestações culturais de um determinado povo ou mais expressas por
meio da dança. As danças tradicionais sempre foram um importante componente cultural da
humanidade e tem origens anônimas, passadas por gerações durante um longo período de tempo.
As manifestações populares brasileiras são ricas em danças que representam as tradições e a
cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos
históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças tradicionais brasileiras
caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários
representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos como praças, ruas
e largos.
Fonte: (DANÇA FOLCLÓRICA, 2022).
− Região Norte
Danças: Maçarico, Siriá, Lundu, Lambada.
− Região Nordeste:
Danças: Frevo, Maracatu, Caboclinhos, Cacuriá, Xote.
− Região Centro-oeste
Danças: Rasqueado, Siriri, Cururu, Calango.
− Região Sudeste:
Danças: Catira ou Cateretê, Samba, Mineiro-pau, Dança açoriana.
− Região Sul
Danças: Maçanico, chimarrita, vanerão, chula.
 7 º ANO
2º BIMESTRE: Danças
Dança: balé. [Folha xerocada]

Dança é a arte de movimentar o corpo fazendo gestos no ritmo de uma música. Os

passos podem ser previamente treinados ou improvisados.
Fonte: (AIDAR, s. d.)
ELEMENTOS DA DANÇA:
Tempo: movimento rápido, moderado ou lento.
Peso: movimento leve ou pesado.
Fluência: qualidade do movimento.
Espaço: Pode ser a relação entre o corpo e o espaço (ambiente no qual está), o corpo
em relação ao seu próprio corpo ou em relação a um outro corpo e o corpo e um outro objeto.
níveis: altura do movimento (alto, médio, baixo).
dimensão: altura, largura e profundidade do movimento.
deslocamento: como será feito o percurso para mudar de posição no palco
(andando, correndo, saltando, girando etc).
direção: a trajetória traçada no espaço.

Fonte: (PARANÁ, [s. d.])

EXERCÍCIO 1:
Eles deverão montar uma coreografia com outra música indicada pela professora e terão os 4
elementos como foco na montagem. Ao final, explicarão e apresentarão sua coreografia para a
turma. Cada grupo seguirá uma orientação diferente quanto aos elementos para que os grupos
trabalhem e experimentem fazer ou observar os diferentes tipos de movimento na dança.
Exemplo:

− Grupo 1 (tempo lento, peso leve, etc)

− Grupo 2 (níveis de altura: médio, etc)
 8 º ANO
2º BIMESTRE: Linguagens da dança: clássica, moderna e contemporânea.
[passar no quadro]

A linguagem da dança surge e se desenvolve junto com o homem primitivo culturalmente.

Interrelacionando ou não, com as outras linguagens. A prática da dança tem como motivação
inicial a interação mística da natureza. Mas que, no ambiente civilizado da Antiguidade, cultua a
religiosidade e valores filosóficos e já preocupados com a aparência artística. Assim,
historicamente, a arte do passado e consequentemente a dança e proposta como expressão da
realidade em razão do pensamento cultural em formação, por meio do conhecimento do mundo
ao seu redor. Com a modernidade e o pensamento contemporâneo, a dança proposta é a que
conceitua o conhecimento humano de si e de seu corpo que ao se relacionar e interagir com o
mundo. O que estimula sensivelmente, quem a vivencia em sua criação ou como espectador.
Em nossos estudos observaremos, que a dança, como as outras linguagens artísticas estão
ligadas às ações culturais que o ser humano exerceu e exerce ao longo de sua história para
manifestar sua interação com outros iguais a si, com o mundo e com o que desconhece, ainda,
mas vivenciado como sobrenatural e místico, por não poder controlar. Assim sendo, adorava e
detinha temor, por estes, ora animais ou fenômenos da natureza. São observadas em diversas
culturas pelo mundo, inclusive atualmente, a prática de rituais tradicionais por meio da dança. Um
exemplo disso é o Haka da cultura Maori, da Nova Zelândia.
Haka são danças típicas do povo Maori. Geralmente demonstram a paixão e intimidação. É usada
para dar boas-vindas a visitantes e tribos inimigas. Atualmente o Haka é conhecido mundialmente
pela performance de intimidação no início dos jogos de Rugby da seleção da Nova Zelândia (All
Blacks), que costuma antes de seus jogos executar uma haka específica chamada Ka Mate (É a
morte ou posso morrer). Antes da dança o chefe grita como um grito para iniciar, coisa que no
caso dos All Blacks é feita pelo jogador de sangue maori mais velho, não sendo este
necessariamente capitão da equipe. As palavras são utilizadas não só para incitar quem está
realizando a dança, mas também para recordar-se o seu comportamento correto. Muitas vezes o
tom utilizado para gritar o refrão é o mesmo utilizado no curso de toda a exibição, ou seja, quanto
mais agressivo, feroz e brutal, mais vai incentivar o grupo - e intimidar o adversário. Existem tipos
de Haka apresentados em cerimônias como casamentos. (Haka. Wikipéd0, ia, a enciclopédia
livre. 23 de setembro de 2022).
 9 º ANO
2º BIMESTRE: História da dança no Brasil.
Dança Indígena: São uma parte importante da cultura e tradição dos povos nativos das Américas.
Cada tribo tem sua própria variedade de danças, que são realizadas em diferentes ocasiões, como
rituais religiosos, celebrações, festivais e outras cerimônias. As danças indígenas possuem
movimentos como saltos, giros, passos lentos e movimentos imitando animais, por exemplo. Os
instrumentos musicais mais comuns usados nas danças indígenas são tambores, flautas e
chocalhos. É importante notar que as danças indígenas não são apenas performances de
entretenimento, mas sim rituais e cerimônias que têm significados culturais e espirituais profundos
para esses povos. Portanto, é essencial que sejam respeitadas e tratadas com a devida
consideração e sensibilidade cultural.

Balé brasileiro: Sem buscar a excelência na dança, como nas escolas europeias, as primeiras
escolas de Balé no Brasil buscavam introduzir noções de etiqueta e atividade física aos estudantes.
Uma identidade nacional usando temas indígenas também era criada pelos balés brasileiros. Um
dos primeiros espetáculos no Teatro Municipal do Rio de Janeiro foi "Arirê e o Pássaro Ferido" de
Naruna Corder em 1930.

Dança moderna: Um dos principais precursores da dança moderna no Brasil foi o bailarino e
coreógrafo polonês Vaslav Veltchek, que chegou ao país em 1929 e fundou a Escola de Dança
Moderna em São Paulo. A partir da década de 1950, a dança moderna no Brasil começou a se
desenvolver de forma mais autônoma, com a criação de companhias e grupos de dança que se
dedicam a explorar a linguagem da dança moderna e contemporânea. A dança moderna no Brasil
é marcada por uma abordagem experimental e inovadora, explorando novas formas de movimento
e interação com outras artes, como teatro, música e artes visuais. A dança moderna no Brasil
também é um importante meio de expressão e questionamento social, abordando temas como a
identidade, a diversidade e a luta por direitos.

Dança contemporânea: A dança contemporânea no Brasil é uma manifestação artística

relativamente recente, tendo se desenvolvido a partir da década de 1980. Experimentação,
diversidade e liberdade de expressão são características que buscam romper com as estruturas
tradicionais da dança clássica e da dança moderna. A dança contemporânea não possui
movimentos específicos facilmente identificados, às vezes até gerando estranhamentos e
questionamentos.
ATIVIDADES
1 – Dinâmica de dança contemporânea:
Convide os estudantes a formarem um grande círculo, de pé, todos devem estar voltados para o
centro desse círculo. Entregue um pequeno objeto para um estudante do círculo. Executando a
playlist lo-fi proposta ou outra música mais lenta desejada, proponha que o aluno com o objeto
improvise movimentos repetitivos no ritmo da música e que o restante da turma o acompanhe. Em
seguida o objeto deve ser passado para o próximo estudante ao seu lado, e esse agora passa a
improvisar os movimentos para que a turma repita simultaneamente. Esse processo vai sendo
repetido até que todos os estudantes tenham improvisado.
 1 º ANO E.M
2º BIMESTRE: Discurso da arte.

A arte é um importante instrumento de diálogo social. Pelo prisma da arte podemos perceber e
compreender muitas mazelas sociais, mais do que isso podemos ressignificar a realidade. É
possível concordar com a fala de Picasso: “A arte não é a verdade. A arte é uma mentira que nos
ensina a compreender a verdade.”

Após analise da imagem o aluno deverá ilustrar alguma situação vivida por ele e relatar como foi.
 2 º ANO E.M
2º BIMESTRE: A indústria cultural e você.
A “arte autêntica” leva o espectador a refletir e ampliar sua consciência. No entanto, na sociedade
de consumo, a arte também é vista como um produto a ser comercializado. A cultura de massa
apresenta produtos que atendem o “gosto médio” para o consumo. Por isso, é importante
compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos para fazer escolhas
pessoais e/ou coletivas fundamentadas.

Auto da Compadecida é uma peça teatral escrita pelo autor brasileiro Ariano Suassuna em 1955 e
encenada pela primeira vez em 1956, no Recife, em Pernambuco. Trata-se de um drama ocorrido
na região Nordeste do Brasil, com elementos da tradição da literatura de cordel, do gênero
comédia e traços do barroco católico brasileiro. Auto da Compadecida projetou Suassuna em todo
o país e foi considerada "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". A peça também foi
adaptada pelo cinema, a primeira vez em 1969, depois em 1987 e pela terceira vez em 2000. Há
também uma microssérie exibida em 1999 que, após edição, deu origem ao terceiro filme.

• Quem já assistiu ao filme na TV ou na internet?

• Por que o filme fez tanto sucesso?
• Se não fosse pela indústria cultural, teríamos acesso a essa obra?
 3 º ANO E.M
2º BIMESTRE: Estudo teórico do teatro contemporâneo.
O teatro contemporâneo é também resultado das experiências vivenciadas no século XIX. As novas
maneiras de produzir conteúdo teatrais, com o avanço das máquinas e o surgimento da fotografia,
desenvolveram outras relações estéticas entre os atores e o público. Com tudo isso, o teatro avança
ao longo do século XX criando e recriando ideias que caracterizam a contemporaneidade de hoje.
Nos dias atuais, o teatro contemporâneo se identifica com experimentação de apresentações em espaços
não convencionais e também costuma eliminar a quarta parede, aquela invisível, que separa o público das
personagens, ou seja, trabalham a encenação interativa e a produção de textos coletivos.
Por ser uma maneira lúdica de de estimular o conhecimento, comunicação, criatividade e responsabilidade o
teatro permite que crianças e jovens desenvolvam sua consciência individual e social no seu
desenvolvimento para a vida adulta.
Dentre os elementos que constituem a linguagem teatral estão: personagem, figurino, maquiagem, cenário,
sonoplastia, iluminação e objetos de cena.
O início da história do teatro no Brasil tem como referência as exibições teatrais idealizadas por padres
jesuítas durante o século XVI. Um nome de grande importância para a origem do teatro brasileiro foi o padre
José de Anchieta (1534-1597), considerado o primeiro dramaturgo do país.