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O método de Talent Acquisition possuí uma modelagem moderna pois teve sua estruturação
advinda da necessidade de evolução das organizações para acompanhar a transformação da
sociedade ao longo das últimas décadas.
Realizando uma breve passagem histórica: em meados dos anos 60 a proposta e procura de
trabalho era focada em segurança, ou seja, encontrar uma colocação adequada, em uma boa
empresa e continuar até que fosse possível alcançar a tão sonhada aposentadoria. Com
práticas de trabalho engessadas, nossos antepassados se preocupavam em completar suas
oito horas de produção por dia, com horários e pausas fixas determinadas pela empresa.
Assim, conclui-se que o conceito padrão era baseado numa rotina contínua, facilmente
comparado à um ambiente de chão de fábrica, muito bem retratado décadas antes pelo
celebre filme “Tempos Modernos” (Charles Chaplin – 1936).
Com o passar dos anos inicia-se a revolução tecnológica, causando alterações na maneira de
estruturar o trabalho, atividades rotineiras já não demonstram extrema produtividade ou até
mesmo custos reduzidos; agilidade e inovação tornaram-se elementos chave para aquelas
organizações que planejam se manter ativas no mercado. Estratégia de negócio e
planejamento estão intrinsecamente conectados ao sucesso ou à decadência das indústrias
atuais.
Surge assim um novo conceito de gestão de pessoas: o talent acquisition, que tem uma visão
de longo prazo sobre como a estratégia pode munir a organização com as habilidades e
experiências que ela necessitará para continuar entregando resultados no presente e
principalmente no futuro, diferentemente do recrutamento que se posiciona como um
processo mais imediato e reativo, focado apenas em encontrar candidatos para preencher as
vagas.
Para mover a empresa de um patamar reativo para um nível de certeza sobre processos
estratégicos, a liderança precisa compreender que conceitos de décadas atrás já não suportam
seu nicho de negócio, é preciso inovar, tornar-se ágil, criar vantagem estratégicas através da
antecipação de determinadas atividades, tornar o processo de se candidatar “user friendly ” no
seu site global, além de alavancar a marca no mercado interno através de ações, posts,
feedbacks positivos dos candidatos, mesmo daqueles que não foram selecionados. Portanto, o
RH tem como desafio de desenhar um processo criativo, humanizado, assertivo ao business e
principalmente agradável aos participantes que eles possam entender que apesar de não
selecionados tiveram a oportunidade de ter uma nova experiencia e principalmente criar um
sentimento de “vou tentar novamente pois a empresa apresenta uma forte cultura sobre
governança e respeito social”. Por outro lado, internamente a liderança precisará ser
creditada que a estratégia do recursos humanos trará bons retornos ao negócio como:
redução de custos com processos seletivos, diminuição da taxa de turnover, fortalecimento do
employees branding e principalmente amadurecimento e crescimento do desenvolvimento do
seu grupo de colaboradores. Sendo assim, concluísse que a melhor forma de fazer com que as
tendências se transformem em práticas concretas é admitir o quanto elas podem agregar valor
à empresa.
Com a liderança uma vez convencida sobre a prática que irá inovar e incrementar o
engajamento dos seus colaboradores e que, consequentemente, visualizará o fortalecimento
real da marca através das boas práticas de gestão de pessoas, seguramente os próximos
passos serão inovar a tecnologia da empresa com a implementação de plataformas como
Gupy, Workday ou outra que esteja de acordo com o orçamento aprovado.