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atualidade é: Como criar uma estratégia de negócios que faça sentido nesse
mundo que está em plena revolução? A liderança está sendo desafiada por
vários fatores e o principal deles é o desafio tecnológico – Quais são os
elementos-chave para construir estratégias robustas e como extrair valor
dos dados?
Descreva brevemente uma situação prática e/ou caso de uma empresa (em
que você trabalha, trabalhou ou deseja utilizar como referência) para
analisar e responder à questão a seguir. A questão deverá ser respondida da
forma mais completa possível. Lembre-se que as suas análises, reflexões e
argumentações devem apresentar de forma evidente associações
teóricas/conceituais dos conteúdos abordados na disciplina em relação à(s)
prática (s) na empresa escolhida. Procure utilizar os conceitos e análises
desenvolvidas nas aulas ou contidas nos
1. Como criar uma estratégia de negócios que faça sentido nesse mundo que
está em plena revolução? Quais são os elementos-chave para construir
estratégias robustas e como extrair valor dos dados
O mundo corporativo contemporâneo está em constantemente adaptação e inovação para se
que suas industrias possam se manter competitiva no mercado. A revolução digital trouxe à
tona a necessidade da agilidade das empresas, portanto, a velocidade de resposta se tornou
item chave para garantir que as organizações não fiquem obsoletas comparadas às suas
concorrências.
Em apenas duas décadas, com a revolução da internet, foi possível identificar que o mundo
passou por enormes transformações desde então e este foi apenas o estopim (trigger) para a
quarta grande revolução, onde é inevitável que as grandes organizações apresentem soluções
cada vez mais ágeis e assertivas. Para empresas do século passado processos padronizados,
únicos e com baixa necessidade de inovações e custos eram elementos-chave para apoiar a
estratégia do negócio. Assim, grandes empresas sobreviveram nestas últimas décadas apenas
fornecendo produtos com finalidades essenciais e especificas, sem muita geração de valor para
temas que hoje fazem toda a diferença, por exemplo, uma indústria química que trata de
todos os seus poluentes e se esforça para não causar danos ao meio ambiente, hoje tem maior
visibilidade por seus usuários do que uma organização que mantém processos obsoletos,
pouco eficientes e sem aplicabilidade de responsabilidades social e ambiental.
As organizações enfrentam hoje um dos seus maiores desafios para se manter ativa num
mundo totalmente digitalizado, que está além de simplesmente compreender qual o valor que
seus clientes finais procuram e ofertá-lo. Os ativos digitais, comparados hoje ao ouro
corporativo, é um universo de dados que se bem tratado e analisado pode transformar o
negócio grandiosamente, porém para chegar neste nível de tecnologia a liderança corporativa
precisa traçar um plano estratégico muito bem planejado, baseado nos principais elementos
do Big Data: Volume, Velocidade, Veracidade, Variedade e Valor.
O Big Data é uma fonte inesgotável de dados que precisa ser bem garimpado pelas industrias,
portanto, as lideranças precisam criar uma estratégia robusta para extrair estes dados e para
isso precisará investir muito em especialistas da área e também em soluções como
ferramentas inovadoras, robôs e demais possibilidades proporcionadas pela IA. Ante que nada,
o negócio deve entender quais são seus objetivos no mundo atual e onde precisa investir tal
desenvolvimento de tecnologia, a exemplo das lojas e-commerce que precisam atuar com
dados altamente reais, com ultra velocidade e assertivos.
Não é de hoje que pude perceber que o e-commerce de marcas grandes no mercado
brasileiro ainda está tentando se adaptar a este novo modelo, mas precisam aplicar maior
energia para aprimorar sua tecnologia. Quantas vezes pude perceber que ao pesquisar um
terminado produto e posteriormente acessar uma rede social, diversos itens similares
apareciam em formato de propagando e até mesmo ofertas? Interessantíssimo como o ativo
digital funciona com tamanha agilidade, porém, por maior quantidade de vezes tive a sensação
que tal ativo digital estava ultrapassado já que acabara de comprar aquele produto e por 2 ou
3 dias estes sites ainda me ofertavam algo que já não era mais de meu interesse. Imagino
quanto valor monetário pode ter sido perdido com dados obsoletos como este.
O exemplo acima demonstra claramente como as organizações precisam decifrar sua atuação
no mercado atual, como garantir que seu ativo digital realmente gera valor e está sendo
tratado de maneira que garanta a velocidade que seus clientes procurar e sua concorrência
alcança, garantir que os dados sejam verídicos, traçar a quantidade exata de informação para
seu cliente ou para seu processo interno, apresentar opções que façam sentido e não algo que
certamente não desperta interesse de seu cliente e finalmente garantir que o seu
dado/produto agregue valor no nicho de mercado atuante.
Portanto, se as organizações decifrarem e desenvolverem uma gestão bem aplicada dos seus
ativos digitais de maneira assertiva, seguramente sua marca será fortalecida e reconhecida no
mundo dos negócios.
Considere que você tem a responsabilidade de organizar uma apresentação
para a diretoria da sua empresa ou outra o qual você tenha passado. Nesta
apresentação, você deve abordar sobre a utilização de inteligência artificial
ou people analítics para a área de recursos humanos, demonstrando a sua
importância estratégica para o negócio, um caso prático de aplicação e os
principais desafios.
A Staphyt, multinacional francesa, atua como prestadora de serviços e consultoria nos setores
de assuntos regulatórios, agrociência, biocida, químico e farmacêutico. No último ano sua
estratégia de negócio foi investir no mercado latino através da aquisição de quatro empresas
brasileiras, já consolidadas nestes mesmos nichos do mercado nacional. Tal investimento,
resultou à organização global a posição de maior consultoria agro para assuntos regulatórios e
ensaios de produtos, detentora de um portfólio completo de serviços e atendendo
importantes clientes da indústria.
ii.) Nenhuma das 4 organizações apresentaram uma cúpula administrativa estratégica, apenas
os donos das empresas atuando como liderança e/ou característica de instituto de estudos
administrado por professores de agronomia;
e finalmente,
Com tal cenário a matriz global entende que a Gestão de Pessoas é um elemento fundamental
para o crescimento da Staphyt no mercado interno brasileiro e o RH precisa estar muito
próximo dos seus colaboradores e liderança para entender suas necessidades e apresentar as
melhores soluções, congruentes com a estratégia do negócio. A intenção é identificar a visão
da alta gestão sobre a organização, além de buscar o entendimento de quais pontos devem ser
implementados e/ou melhorados. Para conseguir aplicar o planejamento estratégico e ir de
encontro com os desafios apresentados, é preciso implantar a metodologia People Analytics,
afinal, o capital humano é o principal recurso da Staphyt. As pessoas são detentoras do
conhecimento e responsáveis pela entrega final dos serviços, portanto a liderança precisará
criar estratégias para entender a cultura interna de cada empresa em processo de integração,
associá-las a cultura de sua matriz, bem como identificar o nível de satisfação dos seus
colaboradores para assim decidir quais ações serem tomadas com o objetivo de reter e atrair
talentos, eliminar ambientes tóxicos e principalmente reduzir a taxa de “turnover” que hoje se
apresenta altíssima.
Dito isso, o RH precisa entender quais são os motivos reais que gerou e continua a criar esta
onda de desligamentos, que é apenas a ponta do iceberg, e definir por onde começar a
resolvê-los com a análise e o cruzamento de dados. Portanto, o primeiro passo do gestor de
recursos humanos é apresentar à liderança a necessidade de se implementar ferramentas para
coleta de dados e a partir deles identificar quais serão os indicadores a serem aplicados e com
isto desenvolver um planejamento estratégico voltado à gestão de pessoas e as possíveis
tomadas de decisões. Como exemplos de objetivo, estão a identificação dos colaboradores que
se sentem infelizes, quais funcionários merecem promoção ou algum tipo de movimentação,
identificação do nível de carreira e quais desenvolvimentos os funcionários se interessam para
a empresa planejar tanto seu projeto de planejamento de carreira, bem como seu plano de
sucessão e assim por diante.
Para coletar os dados, o RH precisa definir uma estratégia que agrupe observações nas redes
sociais dos colaboradores, elaboração de questionários e entrevistas de feedback individuais e
coletivas. Neste momento, aconselhamos o uso do Workday, software de gestão especializado
em dados com foco em pessoas, onde será possível:
Gestão de pessoal: coleta de informações completas dos empregados que apoiará a entender
a diversidade do quadro de funcionários principalmente etária, denominação sexual, nível
educacional, tipo de profissional nos mais diversos critérios, níveis salariais, enquadramento
de cargos e salários, entre outros.
Desta forma, este software possibilitará a liderança a obter inúmeras variáveis para analisar
todos os valores sob a mesma perspectiva garantindo dados reais e conclusivos. Com dados
brutos, métricas e indicadores em mãos, o RH encontrará suas correlações, ou seja, conseguirá
identificar a influência que uma variável exerce sobre outras.