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Recrutamento: o que é,

tipos e como fazer


Um recrutamento eficiente não se restringe à busca e atração de
candidatos.
Ele reúne boas práticas de Administração, Recursos Humanos e
Gestão de Pessoas para alcançar colaboradores alinhados com
a missão, valores e a visão da empresa.
Por isso, o processo deve ser bem estruturado e partir de um
conhecimento profundo sobre a cultura organizacional e o perfil ideal
para cada vaga.

Neste artigo, você confere um passo a passo com as etapas para um


recrutamento de qualidade, além dos tipos, vantagens e dicas
para tornar o processo mais assertivo.
Estes são os tópicos que preparamos para a sua leitura:

 O que é recrutamento?
o Diferença entre recrutamento e seleção
 Por que fazer recrutamento?
 Vantagens do recrutamento
 Tipos de Recrutamento
 Como fazer um recrutamento?
Modelo por competências
 Quais as etapas do processo de recrutamento?
 Dicas para o processo de recrutamento.
O Que É Recrutamento?
Recrutamento é um processo utilizado para identificar e atrair
candidatos específicos para uma organização.

No livro Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas


organizações, um dos autores mais populares nessa área, Idalberto
Chiavenato, afirma que:

“Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair


candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro
da organização.”
Ou seja, o foco de um bom recrutamento precisa estar na qualidade e
nas aptidões dos futuros colaboradores, o que pode ser avaliado a
todo momento.

Em outras palavras, nas empresas que desejam se manter


competitivas, esse processo é contínuo, e não feito apenas quando há
uma vaga a ser preenchida.

Isso faz sentido, pois o reconhecimento e acompanhamento de


profissionais capacitados torna o recrutamento mais simples e ágil,
uma vez que a organização saberá por onde começar.

Além de observar colaboradores em potencial que trabalham em


empresas concorrentes, vale conhecer as competências do time
interno, oferecendo um plano de carreira que motive os funcionários.

Em resumo, um recrutamento eficiente pede um estudo constante do


mercado de atuação da companhia, considerando as aptidões de
talentos internos e externos para indicar profissionais que
tenham habilidades técnicas e comportamentais adequadas para uma
vaga.

Diferença Entre Recrutamento E Seleção


Embora apareçam lado a lado em vários conteúdos, recrutamento e
seleção não são a mesma coisa.
Como explicamos acima, o primeiro se concentra na identificação e na
atração de talentos que tenham o perfil desejado para uma vaga.
Esses talentos podem estar na própria empresa, em companhias
concorrentes ou buscando por oportunidades de trabalho no mercado.

O processo tem como objetivo atrair o maior número possível de


pessoas capacitadas para, em seguida, aplicar filtros e sugerir os
candidatos mais promissores.

Apenas quando as etapas de recrutamento acabam é que começa a


seleção em si – uma dinâmica de triagem dos candidatos recrutados.

É nas fases de seleção que os profissionais passam por entrevistas e


testes de conhecimentos técnicos para comprovar que possuem os
atributos necessários para a vaga em aberto.

Enquanto o recrutamento costuma ser conduzido por indivíduos ou


consultorias especializados em Recursos Humanos, a seleção é
normalmente feita por gestores e profissionais de RH da própria
organização, ainda que contem com a ajuda da consultoria.
Repare que ambos os processos – recrutamento e seleção – precisam
estar bem ajustados, pois têm um propósito em comum: contratar o
candidato mais adequado para ocupar determinada posição na
empresa.
Criado no início do século XX, esse sistema tem como característica
principal a padronização da produção, com linhas de montagem e
esteiras rolantes para diminuir o tempo de fabricação de produtos.

Na época, os trabalhadores realizavam apenas as tarefas repetitivas


para as quais eram treinados, sendo vistos como mais uma parte do
sistema de produção.

Mas esse raciocínio mudou drasticamente à medida em que a


velocidade das descobertas e inovações aumentou.

Para acompanhar esse ritmo frenético, as organizações precisam se


tornar cada vez mais flexíveis e capazes de se adaptar a novos
contextos, o que implica em uma mão de obra que prioriza o
aprendizado constante.

Empresas que alcançam sucesso nesse cenário apostam em uma


estrutura mais horizontal, sem hierarquias rígidas, na qual todos
podem contribuir segundo seus conhecimentos.

Emerge, então, a valorização do aprendizado e qualificação como


requisitos

fundamentais para melhorar as habilidades de resolução de problemas,


gerando inovação ao encontrar novos caminhos.

Nesse sentido, vale observar o que diz Ieda Maria Vecchioni Carvalho,
na obra Recrutamento e seleção por competências:

“Na era das organizações de aprendizagem, quando a competitividade das


organizações depende em larga escala de sua capacidade de processar
informações, criar conhecimento e apresentar respostas criativas para os
impasses cotidianos, as pessoas se converteram num dos principais ativos das
organizações.”

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