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GESTÃO DE PESSOAS
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Créditos: Andrey_Popov/ Shutterstock
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• Divulgar as vagas de sua empresa de forma eficiente;
• Oferecer um local de trabalho atraente;
• Filtrar bem o perfil dos candidatos antes das entrevistas pessoais;
• Estimular o senso de responsabilidade;
• Valorizar a sua rede de funcionários.
Saiba mais
Na prática organizacional
Um exemplo de sucesso é o Grupo Votorantim — multinacional brasileira
—, que desenvolveu um sistema de mapeamento capaz de cruzar dados reais de
pessoas que se enquadram nos requisitos exigidos pela empresa.
A partir daí, acontece uma abordagem dos profissionais apontados pela
ferramenta de recrutamento e seleção. Para isso, a empresa envia uma
comunicação para o escolhido, perguntando se desejaria participar do processo
seletivo da instituição.
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Segundo a empresa, normalmente a maioria dos contatados aceita o
convite e, visto que já haviam passado por uma triagem rigorosa, a possibilidade
de estarem aptos para serem contratados pela empresa é bem alta.
Saiba mais em:
17 DICAS para acertar no recrutamento e seleção de pessoas. Gupy, 2018.
Disponível em: <https://www.gupy.io/blog/acertar-selecao-de-pessoas>. Acesso
em: 31 jul. 2019.
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Atividades específicas de gerenciamento de carreira podem incluir o
fornecimento de avaliações realistas orientadas para a carreira, a publicação de
vagas abertas e a oferta de atividades formais de desenvolvimento de carreira. O
desenvolvimento de carreira engloba uma série de atividades ao longo da vida
que contribuem para a exploração, estabelecimento, sucesso e realização da
carreira de uma pessoa.
O Planejamento de carreira é o processo deliberado por meio do qual o
profissional se torna consciente de suas habilidades pessoais, interesses,
conhecimentos, motivações e outras características; adquire informações sobre
oportunidades e escolhas; identifica objetivos relacionados à carreira; e
estabelece planos de ação para atingir metas específicas.
Resumindo, a gestão de carreira é um planejamento consciente das
etapas, planos, metas e ações que um profissional deve tomar no sentido de
garantir sua realização profissional e financeira.
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Quadro 2 – Componentes da remuneração
Vale lembrar que os fatores que motivam a busca por melhores resultados
por parte dos colaboradores não englobam somente a remuneração financeira,
ou seja, envolve fatores como: oportunidades de desenvolvimento, estabilidade
no emprego, orgulho de pertencer a determinada empresa, reconhecimento e
autoestima, qualidade de vida, oportunidades de encarreiramento, bom
relacionamento, autonomia, cultura e clima organizacional.
Assim, baseado neste argumento, é importante conhecer o que é e a
diferença entre o sistema de remuneração tradicional e o sistema de remuneração
estratégica.
O sistema de remuneração tradicional tem como base para a remuneração
a contribuição do cargo para os objetivos organizacionais e não como o indivíduo
o desempenha. Este tipo de remuneração é viável em um ambiente estável, sem
mudanças tecnológicas e de mercado.
Porém, esta não é uma realidade comum no cenário organizacional atual.
Portanto, as organizações estão privilegiando o sistema de remuneração
estratégica, no qual a remuneração é vinculada ao desempenho individual do
profissional e as compensações adicionais ao salário são feitas por meio de
adicionais, bonificações, recompensas financeiras etc. O que é importante
destacar neste tipo de remuneração é que um dos seus princípios é remunerar de
forma distinta os profissionais que mais contribuem para o sucesso da
organização.
Saiba mais
Para conhecer mais sobre a remuneração estratégica, leia o artigo
SISTEMAS de Remuneração Tradicionais e a Remuneração Estratégica.
Carreiras, S.d. Disponível em: <https://carreiras.empregos.com.br/seu-
emprego/sistemas-de-remuneracao-tradicionais-e-a-remuneracao-estrategica/>
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Acesso em: 16 jul. 2019.
Assista também ao vídeo sobre esta temática acessando o material on-line.
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• Clima organizacional mais favorável, o que permite mais
produtividade, menos conflitos, melhora na imagem da empresa. (A
importância..., 2019).
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Chiavenato (2015) explora a mudança de paradigma em relação ao
treinamento e desenvolvimento de pessoas elencando a diferença de foco entre
organizações tradicionais com uma cultura de obediência e organizações
contemporâneas com uma cultura de compromisso, conforme quadro a seguir:
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Os processos de treinamento e desenvolvimento podem ter diversos
objetivos envolvidos, dentre eles a transmissão de informações, desenvolvimento
de habilidades, comportamentos e atitudes e desenvolvimento de conceitos. O
importante para o gestor de pessoas é se envolver na elaboração do plano de
T&D de sua equipe e garantir a qualidade dos processos e o incremento dos
resultados individuais e da equipe após a realização dos processos de
treinamento e desenvolvimento.
Um dos fatores de sucesso no T&D é o seu planejamento minucioso.
Romero (2013) sugere as seguintes etapas de elaboração de um plano de
treinamento:
Este último item, a avaliação dos resultados de T&D, tem estado no foco
de inúmeras discussões acerca da efetividade das ações, ou seja, o quanto as
intervenções para treinar e desenvolver os profissionais e equipes estão surtindo
o resultado esperado no dia a dia da equipe.
Um dos métodos utilizados para garantir a eficácia das ações de T&D é o
Modelo 6D’s, desenvolvido por Wick et al. (2011), no qual são apresentadas 6
disciplinas que transformam educação em resultados para o negócio, por meio de
etapas no processo de T&D, sendo eles:
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Ademais, ao tratar da questão da experiência expandida, outro modelo
bastante atual determina as etapas de uma experiência de aprendizagem
completa, conforme figura a seguir:
Transferência
Ouvir
do
falar Convocação Intervenção, Resultados
Preparação aprendizado
sobre o ou inscrição aplicação alcançados
e prática com
programa
apoio
Saiba mais
Para um maior aprofundamento nos modelos e métodos de T&D, leia as
páginas 201 a 203 do livro Gerenciando com as pessoas: transformando o
executivo em um excelente gestor de pessoas, de Idalberto Chiavenato,
disponível na Biblioteca Virtual.
Além disso, assista ao vídeo sobre esta temática, acessando o material on-
line.
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ocorre nas organizações é um processo de aprendizado. Este processo ocorre
por conta das mudanças e dos fluxos de conhecimento que permeiam o ambiente
organizacional.
Portanto, aprendizagem organizacional “refere-se a como a aprendizagem
acontece na organização, isto é, às habilidades e processos de construção e
utilização do conhecimento” (Bitencourt, 2001, p. 70).
Complementando, Fisher e White (2000, p. 245) argumentam que “a
aprendizagem organizacional é um processo reflexivo, desempenhado por
membros em todos os níveis da organização que envolve a coleta de informações
dos ambientes externo e interno, [nos quais] essas informações são filtradas
através de um o processo de sensemaking coletivo, que resulta em interpretações
compartilhadas que podem ser usadas para instigar ações, resultando em
mudanças duradouras no comportamento da organização e nas teorias em uso”.
Além disso, como todo o processo de aprendizagem organizacional
envolve algum processo de mudança, existem, segundo Simart (2017), quatro
estágios, os quais compreendem:
1. aprendizagem individual;
2. validação da aprendizagem;
3. estruturação da aprendizagem;
4. aprovação da aprendizagem.
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O conhecimento é dividido em conhecimento tácito e conhecimento
explícito. O conhecimento tácito envolve o conhecimento adquirido por meio das
experiências vividas, sendo, portanto, mais subjetivo, e tendo seu
desenvolvimento vinculado à observação e à prática. Já o conhecimento explícito
está associado ao conhecimento adquirido por meio de metodologias, gráficos,
livros, treinamentos etc. Trata-se do conhecimento baseado na racionalidade e
em processos formais de aprendizado.
Independentemente do tipo de conhecimento, ele é de extrema importância
para a consolidação das melhores práticas. Portanto, as organizações precisam
geri-lo para garantir suas vantagens competitivas, ou seja, precisam desenvolver
uma gestão do conhecimento.
Segundo Falcão e Bresciani Filho (1999), a gestão do conhecimento é o
processo organizacional consciente e sistemático de coleta, organização,
compartilhamento e análise do acervo de conhecimento usado para atingir
objetivos.
Segundo Takahashi (2015), existem inúmeros modelos de gestão do
conhecimento. Um dos mais difundidos é o modelo de Block (1998, p. 188), sendo
que “este modelo está baseado em quatro dimensões: conteúdo (conhecimento
estratégico relevante), cultura (modelos mentais e padrões de regras), processo
(sequência de atividades) e infraestrutura (sistemas de informações)”.
O modelo de Block (1998) apresenta as etapas do processo de gestão do
conhecimento, sendo elas:
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Saiba mais
Para um maior aprofundamento sobre o tema, leia o Capítulo 7, páginas
173 a 190 do livro Competências, Aprendizagem Organizacional e Gestão do
Conhecimento, de Adriane Roseli Wunsch, disponível na Biblioteca Virtual.
Além disso, assista ao vídeo do tema no material on-line.
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REFERÊNCIAS
_____. Gestão de pessoas. 3. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Editora Campus,
2008.
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ORLEAN, D. Avaliando Ações de treinamento e desenvolvimento. Disponível
em: <https://docplayer.com.br/9901996-Avaliando-acoes-de-treinamento-e-
desenvolvimento-daniel-orlean.html>. Acesso em: 31 jul. 2019.
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