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Discente:
Dandoga Chivaca
Julho de 2020
TÍTULO: EVOLUÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES ECONÓMICAS NO
ORDENAMENTO JURÍDICO MOÇAMBICANO
Discente:
Dandoga Chivaca
Julho de 2020
Indice:
I. INTRODUÇÃO_________________________________________________________iii
1.1. Contextualização_____________________________________________________iii
1.2. Objectivo___________________________________________________________iii
1.2.1. Gerais__________________________________________________________iii
1.2.2. Específicos______________________________________________________iii
2.1.4. Importação_________________________________________________________5
2.1.4. Agricultura_______________________________________________________5
III. CONCLUSÃO________________________________________________________10
1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho do módulo de Ecológia e Gestão Ambiental, tem como foco trazer
abordagem sobre a Gestão Ambiental nas Empresas. Gestão ambiental é a parte da função
gerencial que trata, determina e implementa a política de meio ambiente estabelecida para a
empresa. Ou por outras, é a tentativa de avaliar valores e limites das perturbações e alterações
que, uma vez excedidos, resultam em recuperação demorada do meio ambiente, e de manter
os ecossistemas em condições de absorver transformações ou impactos, de modo a maximizar
a recuperação dos recursos do ecossistema natural para o homem, assegurando sua
produtividade prolongada a longo prazo". Desta maneira, implementar um sistema de gestão
ambiental em uma organização implica em alterações em políticas, estratégias, reavaliação de
processos produtivos e principalmente, no modo de agir.
A Gestão Ambiental é a relação do ser humano com o meio ambiente, e tem como objetivo
principal diminuir os impactos negativos causados por atividades econômicas. O profissional,
conhecido como gestor ambiental, deve se preocupar com o uso dos recursos naturais, e
encontrar maneiras para reduzir os impactos ambientais produzidos pela exploração do
homem.
A gestão ambiental abrange três grandes áreas: econômica, social e ambiental. A atuação do
gestor ambiental está relacionada, principalmente, às atividades econômicas que podem gerar
algum impacto na sociedade e no meio ambiente.
O gestor ambiental pode ser considerado um administrador do meio ambiente, pois é esse
profissional que decide questões relacionadas ao impacto das atividades produtivas no meio
ambiente e também à exploração dos recursos naturais, como já explicamos.
A série de normas ISO 14000 estabelecem requisitos para as organizações que desejam obter
um SGA e que buscam uma certificação, e com isso reduzirem os danos que suas atividades
causam no meio ambiente. A ISO 14001 é uma norma internacional e responsável por
regulamentar o SGA. Ela estabelece requisitos de implementação e operação. Engana-se
quem pensa que um SGA só é aplicável em grandes organizações, pelo contrário, qualquer
empresa pode implantar o seu sistema de Gestão Ambiental e obter uma certificação. O SGA
promove revisões do processo produtivo e sua relação com o meio ambiente, social e
econômico, identificando as atividades poluidoras, desperdício de matéria-prima e energia e
organiza uma sistemática de monitoramento do Sistema.
2.7 Revisão Gerencial A Revisão Gerencial promove a melhoria contínua das ações
ambientais da empresa, através da revisão e melhoramento da política ambiental. Nessa etapa,
é possível identificar a necessidade de prováveis alterações na política ambiental, nos
objetivos e metas, ou em outros pontos do sistema. Promovendo a revisão do processo de
gestão e de melhoria da organização.
Por danos e efeitos ambientais possíveis de ocorrerem durante o ciclo de vida do produto
estão compreendidos todos os impactos sobre o meio ambiente, inclusive, a saúde humana,
decorrentes da obtenção e transporte de matérias-primas, da transformação, ou seja, a
produção propriamente dita, da distribuição e comercialização, do uso dos produtos, da
assistência técnica e destinação final dos bens. Devemos salientar que a empresa é a única
responsável pela adoção de um SGA e, por conseguinte, de uma política ambiental. Só após
sua adoção, o cumprimento e a conformidade devem ser seguidos integralmente, pois eles
adquirem configuração de “sagrados”. Portanto, ninguém é obrigado a adotar um SGA e/ou
Política Ambiental; depois de adotados, cumpra-se o estabelecido sob pena da organização
cair em um tremendo descrédito no que se refere às questões ambientais.
Menciona Donaire (1995) o contrato social entre empresa e sociedade, ou seja, a sociedade dá
à organização a liberdade de existir e trabalhar por um objetivo legítimo. O pagamento dessa
liberdade é a contribuição da empresa com a sociedade. Os termos deste contrato estão
permanentemente sendo reavaliados de acordo com as modificações que ocorrem no sistema
de valores da sociedade. E entre as mudanças mais evidentes atualmente, no que se refere à
questão ambiental, é a percepção de que crescimento econômico não está necessariamente
relacionado ao progresso social. Muitas vezes, está associado à deterioração física do
ambiente, condições insalubres de trabalho, exposição a substâncias tóxicas, discriminação de
certos grupos sociais e outros problemas sociais. As pressões sociais que impõe à alta
administração a obrigatoriedade de direcionar suas ações de modo a ter um comportamento
ecologicamente correto, contam com a contribuição de diversos agentes de mudança. Os
agentes são o governo, a sociedade, as empresas e as organizações internacionais e nacionais
de administração ambiental, os quais exercem pressões em direção à mudança.
As empresas estão sob uma crescente pressão para mudar. De acordo com Kinlaw
(1997), as pressões sobre as empresas para que respondam às questões ambientais
incluem:
1. Observância da lei. A quantidade e o rigor cada vez maiores das leis e regulamentos.
2. Multas e custos punitivos. As multas por não-cumprimento da lei e custos incorridos com
respostas a acidentes estão crescendo em freqüência e número.
3. Organizações ativistas ambientais. Tem havido uma proliferação desses grupos em níveis
internacionais, nacional, estadual e local.
4. Cidadania despertada. Os cidadãos estão ficando informados e estão buscando uma série de
canais pelos quais possam expressar seus desejos ao mundo empresarial.
Importante observar que nenhuma pressão existe independente de outras, e todas elas têm um
impacto na capacidade de competir. A ampliação do conceito da qualidade a ponto de incluir
a qualidade ambiental, a mudança de paradigma representada pela gestão ambiental e as
pressões para mudança levaram ao questionamento do atual paradigma de crescimento
econômico. Surge então o conceito de desenvolvimento sustentável, conforme discutido a
seguir. A gestão ambiental tem sido tradicionalmente vista como um dispendioso
impedimento à produtividade. De acordo com Porter (1995), a visão que prevalece ainda é:
ecologia versus economia, ou seja, de um lado estão os benefícios sociais que se originam de
rigorosos padrões ambientais, e de outro lado, os custos que, neste enfoque, conduzem a altos
preços e baixa competitividade. No entanto, Porter reconhece que os padrões ambientais
podem desencadear inovações que venham a diminuir o custo total de um produto ou mesmo
aumentar o seu valor. Tais inovações permitem às empresas utilizar suas entradas de forma
mais produtiva, compensando os custos de diminuição dos impactos ambientais e acabando
com o impasse entre economia e proteção ambiental. O campo de atuação é bastante amplo, e
o profissional da Gestão Ambiental pode atuar em propriedades rurais, empresas de
agricultura familiar, ONGs, órgãos públicos, instituições de ensino, empresas privadas,
indústrias, institutos e centros de pesquisa.
2.9 Consequências da falta de gestão ambientalA falta de gestão ambiental pode ser muito
perigosa para a empresa e para a sociedade ao redor. Suas consequências podem ser desde
multas e perda de credibilidade junto à comunidade, até o sacrifício completo da operação da
empresa. Um exemplo disso é o caso da mineradora Samarco, que por não observar a gestão
ambiental e o risco ambiental na execução de suas obras, acabou provocando o maior desastre
ambiental da história do país, gerando bilhões de dólares em prejuízos e fechando a operação
da mineradora. A gestão ambiental não é mais parte auxiliar dos processos das empresas, mas
está intimamente ligada à sua estratégia de gestão. Muitas empresas utilizam o sistema de
gestão ambiental como uma parte auxiliar de sua operação, a fim de impedir que a empresa
destrua o meio ambiente. Algumas organizações estão fazendo da gestão ambiental a sua
marca no mercado e se apoiam nesse método para ganhar um número cada vez maior de
consumidores. Como exemplo, podemos citar a empresa Natura. Ela adotou como estratégia
de marketing a adoção de matérias primas extraídas de forma sustentável.
3.CONCLUSÃO
O Sistema de Gestão Ambiental permite que sua empresa desenvolva uma política ambiental
agindo de forma a melhorar o seu desempenho.
Além disso, esse sistema contribui para diminuição de custos, como a redução do consumo de
água, energia elétrica e outros insumos importantes para manutenção de suas atividades
econômicas.
Por isso, é importante que sua empresa esteja comprometida em todos os níveis operacionais,
especialmente a alta gestão, para que a implementação do SGA possa ser um sucesso e
permita sua organização se desenvolver de forma consciente e saudável para a sociedade.
O termo gestão ambiental é bastante abrangente. Ele é frequentemente usado para designar
ações ambientais em determinados espaços geográficos, como gestão ambiental de parques e
reservas florestais. A gestão ambiental empresarial está essencialmente voltada para
organizações, ou seja, companhias, corporações, firmas, empresas e instituições. Pode ser
definida como um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais
que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente por
meio da eliminação ou minimização de impactos e danos ambientais decorrentes do
planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de
empreendimentos ou atividades, incluindo-se todas as fases do ciclo de vida de um produto.
O objetivo maior da gestão ambiental deve ser a busca permanente de melhoria da qualidade
ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho de qualquer organização pública ou
privada. A busca permanente da qualidade ambiental é, portanto, um processo de
aprimoramento constante do sistema de gestão ambiental global de acordo com a política
ambiental estabelecida pela organização. A gestão ambiental empresarial está na ordem do dia
da sociedade mundial, principalmente nos países industrializados e também nos países
considerados em desenvolvimento.
A empresa é a única responsável pela adoção de um SGA e, por conseguinte, de uma política
ambiental. Só após sua adoção, cumprimento e conformidade devem ser seguidos
integralmente, pois eles adquirem configuração de “sagrados”. Portanto, ninguém é obrigado
a adotar um SGA e/ou política ambiental; depois de adotados, cumpra-se o estabelecido sob
pena da organização cair num tremendo descrédito no que se refere às questões ambientais
Referências Bibliográficas
KINLAW, Dennis C. Empresa competitiva e ecológica. São Paulo : Makron Books, 1997.
Obtida pela fonte Economia, (2009), a Agricultura ocupa 81% cerca de 45% do território
moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração
de madeira das florestas nativas., indústria 6%, comércio e serviços 13% (1997). Desemprego
estava em 17% (2007). Principais indústrias alumínio, produtos petrolíferos, produtos
químicos (fertilizantes, sabão, tintas), têxteis, cimento, vidro, amianto, tabaco, alimentos,
bebidas. As exportações arrecadaram cerca de 3 516 milhões (2012). Produtos exportados
alumínio, camarão, castanha de caju, algodão, açúcar cítricos, madeira, eletricidade.
I.2. Objectivo
I.2.1. Gerais
Percorrer sobre os aspectos relacionados a evolução das constituições económicas no
ordenamento jurídico moçambicana.
I.2.2. Específicos
Buscar intender a sua importância no contexto actual;
Realçar as principais fases desta evolução.
II. REVISÃO DAS LITERATURAS
2.1.4. Importação
10,2%, Índia 8,4%, Estados Unidos 6,6%, Austrália 6,1%, Portugal 4,4% (2011)
Dívida externa bruta 4,88 bilhões (2012) Finanças públicas Receitas 4 370 milhões (2012)
Despesas 5 324 milhões (2012) Fonte principal: The World Factbook] Salvo indicação
contrária, os valores estão em US$ [ CITATION Eco09 \l 1033 ].
II.1.4. Agricultura
Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de
subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas.
A CRM de 1990 sofreu três alterações pontuais, designadamente: duas em 1992 e uma em
1996. Destas merece especial realce a alteração de 1996 que surge da necessidade de se
introduzir princípios e disposições sobre o Poder Local no texto da Constituição, verificando-
se desse modo a descentralização do poder através da criação de órgãos locais com
competências e poderes de decisão próprios, entre outras (superação do princípio da unidade
do poder).
A nova CRM começa por inovar positivamente logo no aspecto formal, dando nova ordem de
sequência aos assuntos tratados e tratando em cada artigo um assunto concreto e antecedido
de um título que facilita a sua localização (o que não acontecia nas Constituições anteriores).
Apresenta o seu texto dividido em 12 títulos, totalizando 306 artigos (a CRM de 1990 tinha 7
títulos e 212 artigos no total). Quanto ao aspecto substancial, verificamos o reforço das
directrizes já fixadas para o Estado moçambicano, como acima se mencionou. De forma
meramente exemplificava, pode-se citar alguns pontos que ajudam a entender tal afirmação,
como sejam:
A Administração Pública e os princípios que norteiam a sua actuação também passam a gozar
de tratamento constitucional, assim como a Polícia de Moçambique e o Ministério Público;
Outras alterações são trazidas com a nova CRM que apenas com uma exposição mais
detalhada poderíamos deixar registadas. No entanto, não sendo este o intuito do presente
artigo, deixou-se ficar algumas linhas que nos permite uma visão geral sobre a evolução
constitucional em Moçambique, testemunhando desse modo o crescimento político, social e
económico da nossa sociedade.
III. CONCLUSÃO
Perfeito, para encerrar esta temática é imperioso realçar que as principais fases desta evolução
constituem em três (3), 1975 e 199, na qual temos como referências essenciais
respectivamente, “um dos objectivos fundamentais a eliminação das estruturas de opressão e
exploração coloniais e a luta contínua contra o colonialismo e o imperialismo” e, manifestar-
se na sociedade principalmente na área económica várias mudanças porque encontram a sua
concretização formal com a nova Constituição aprovada.
Em-boa-hora a de 2004 fazer parte da historia evolutivo, não o considera-se principal porque
não houve uma restituição nova, não se verifica com esta nova Constituição uma ruptura com
o regime da CRM de 1990, mas sim, disposições que procuram reforçar e solidificar o regime
de Estado de Direito e democrático trazido em 1990.