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[ Recrutamento e Seleção ]

RH estratégico: desde o processo de seleção


Patrícia Bispo LEME CONSULTORIA
Jornalista responsável pelo conteúdo da comunidade virtual RH.com.br. www.lemeconsultoria.com.br

Quando se fala em RH estratégico, é indispensável ter consciência de que a atuação da área é muito
ampla e inicia desde o momento da captação e contratação de talentos e que ter ciência de que
entender do negócio não se restringe apenas a sentir, ver aquele momento que a organização
vivencia. É fundamental levantar os possíveis fatores que vão interferir no negócio, ou seja, é
indispensável: olhar para o passado para não cometer erros já ocorridos; olhar para o presente para
detectar pontos fortes e fracos da gestão que precisam ser melhorados e, por fim, antever, abrir um
leque de possibilidades que poderá envolver a organização em curto, médio ou longo prazo.

E quando uma área de RH Estratégico é chamada para realizar uma contratação que aumentará o
quadro funcional em 23%, um número que corresponde a 700 profissionais em um período de um
ano? É um grande desafio, sem dúvida alguma, mas que para um profissional de Recursos Humanos
significa aprimoramento e conquistas de novas competências, sejam técnicas ou comportamentais. É
hora de arregaçar as “mangas” e mostrar que a área tem muito a contribuir para o desenvolvimento
da empresa. É exatamente isso que está acontecendo na GPTI S.A – organização provedora de
soluções de Tecnologia de Informação.

Essa contratação de número significativo está alinhada com as diretrizes de negócios da companhia
para este ano e tem o objetivo de ampliar o quadro de colaboradores nas práticas de Gestão de
Ambientes e Infra-Estrutura de TI, Processos de Negócios e de TI, Treinamento, Práticas Integradas
(ITO e BPO) e, principalmente, Desenvolvimento de Sistemas e Aplicativos. A empresa é 100%
nacional e conta com três mil profissionais. Possui forte atuação em todo o território nacional, além
da Europa e dos Estados Unidos.

Segundo Carmem Barbieri, gerente de RH da GPTI, atualmente a organização encontra-se em um


processo de expansão de novos negócios e reposicionamento no mercado. “Somos uma das
primeiras empresas do segmento de TI a ter 100% de seus colaboradores em regime CLT, o que é
uma mudança cultural significativa para o setor”, salienta, ao acrescentar que para realizar o
processo de R&S a área de Recursos Humanos não trabalhará sozinha, uma vez que contará com o
apoio de uma equipe interna especializada no segmento de tecnologia da Informação e já há algum
tempo a companhia tem se preparado para esse momento.

Essa equipe, por sua vez, foi divididas em células direcionadas ao atendimento da áreas da GPTI –
desenvolvimento de sistemas, gestão de ambientes e infra-estrutura de TI, aplicativos, processos de
negócios e de TI, práticas integradas e treinamento. Além disso, existe uma forte parceria com os
gestores dessas áreas, o que possibilita uma avaliação psicológica e técnica mais precisa dos
profissionais que serão contratados. Ou seja, a área de RH trabalhará estrategicamente com outros
colaboradores que têm muito a acrescentar ao processo.

Para encontrar candidatos que atendam as expectativas da organização, a GPTI utiliza a rede de
relacionamento interna e externa. A divulgação das vagas também ocorre junto aos colaboradores e
aos gestores, que também participam indicando candidatos. “Da mesma maneira ocorre com nossos
clientes. Também divulgamos na mídia e em sites especializados”, complementa Carmem Barbieri.

Na visão da organização, para se identificar verdadeiros talentos é preciso detectar e atrair


profissionais dentro do solicitado, já que a empresa trabalha com perfis específicos. Contudo, um dos
pontos fundamentais é lidar com a mudança cultural que envolve a contratação em regime CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho) para esses trabalhadores. Por essa razão, a GPTI sempre
destaca as vantagens de um vínculo empregatício de longo prazo, que permite a valorização dos
profissionais através de planos de desenvolvimento e de carreira que são oferecidos pela companhia.

Ao ser questionada sobre os cuidados que a área de Recursos Humanos deve adotar, ao promover

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um processo seletivo com tantas contrações, a gerente de RH diz que em primeiro lugar, a equipe
de seleção precisa estar alinhada ao negócio da empresa, isto é, os selecionadores devem entender
que a contratação de cada profissional corresponderá ao atendimento da necessidade de um cliente
da organização. “No nosso caso, outro cuidado que temamos é o de não deixar o processo seletivo
cair em descrédito. Devemos demonstrar comprometimento com a qualidade dos profissionais
selecionados e não apenas com a quantidade”, enfatiza, ao citar que para a empresa procura
profissionais dinâmicos, comprometidos e, principalmente, atualizados com as novas tecnologias do
mercado e que estejam em busca de desafios e oportunidades de crescimento.

Etapas da seleção gigante – Mesmo sendo uma seleção que visa a contração de muitos
profissionais, a área de RH da GPTI faz questão de não pular qualquer etapa do processo. Dentre as
fases desse trabalho, encontram-se:
* Entrevista com o profissional de Recursos Humanos. Em todos os casos são avaliadas as
competências, a experiência e a aderência ao perfil desejado.
* Realização de dinâmicas de grupo com participação dos gestores e a aplicação de exercício
situacional que se torna um complemento fundamental para avaliação das competências em
situações próximas à realidade que profissional encontrará no ambiente organizacional.
* Análise das referências de mercado.
* Realização de testes técnicos e também comportamentais, que serve para a avaliação das
exigências técnicas do perfil.
* Entrevista técnica com gestor, onde é feita uma avaliação da experiência e do conhecimento
técnico que o profissional traz consigo. Para todos os casos essa fase é realizada.
* Avaliação do Idioma Inglês, sob demanda.

De acordo com Carmem Barbieri, hoje, além das competências técnicas tornou-se fundamental
avaliar o lado comportamental dos profissionais que serão contratados, uma vez que por ser uma
empresa de serviços, as pessoas são o diferencial e precisam estar alinhadas com os valores e
preparadas para atuar diretamente com o cliente. “Estamos protagonizando uma mudança no
segmento de TI e o a estrutura do regime CLT precisa fazer parte de nossa identidade cultural”,
sintetiza.

No processo de R&S, por exemplo, as competências comportamentais mais valorizadas na GPTI são:
Inovação - um diferencial, pois nesse ramo de atuação a empresa precisa buscar soluções no que
existir de mais inovador no mundo na área de TI.
Iniciativa e pró-atividade – competências muito necessárias no entendimento e atendimento
preciso da demanda do cliente.
Colaboração e trabalho em equipe – fundamentais, uma vez que visam resolver em conjunto as
demandas mais desafiadoras e buscar soluções que surpreendam os clientes mais exigentes.

Vale destacar que das 700 vagas oferecidas, 120 serão preenchidas por trainees, que fazem parte
de um programa em que a organização investe na capacitação de profissionais formados
recentemente e tenham experiência em alguns processos. Após a formação em um aplicativo, os
trainees têm o acompanhamento de um tutor para que aprendam a aplicar os conhecimentos
adquiridos e recebam um treinamento prático.

Carmem Barbiere comenta que como o mercado de TI está em expansão, necessita profissionais
qualificados para atender às expectativas da empresa. “Por isso, estamos investindo e
continuaremos formando profissionais que são contratados em regime CLT desde o início do
programa”, conclui, ao lembrar todos os profissionais - que participam da seleção – recebem
feedback. “Acreditamos que os profissionais devem ter uma resposta sobre o seu não
aproveitamento naquele processo, já que seu currículo permanece em nosso banco de dados para
futuras oportunidades”, finaliza.

Publicado em 29/09/2008 no www.RH.com.br.

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