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Introdução MVP

Você está desenvolvendo sua Startup e seus mentores só falam em MVP? Já ouviu falar
sobre mínimo produto viável, mas não faz ideia do que é? Precisa desenvolver um
produto para testar sua ideia, mas não sabe por onde começar?

Não se apavore, você está no curso certo!

Com aulas práticas, objetivas e de linguagem simples de entender, vou te mostrar todo o
passo a passo para você criar o seu MVP. Desde o conceito, elaboração, testagem e
validação.

Você encontrará aulas sobre:

Entenda o conceito de MVP

Por que um produto viável mínimo é importante? Exemplos de MVP.

Como coletar informações para validação do seu MVP.

Como criar um MVP do absoluto zero?

Quais são as melhores ferramentas para o teste? 

Como fazer o teste A/B na prática?

O que é teste A/B?

7 Dicas para coletar informações de qualidade para validação do MVP.

E muito mais.

Aulas que irão te ajudar a validar ideias e tirar seu negócio do papel. Tornando seu sonho
em realidade!

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Vejo você no capítulo um, até lá.

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Introdução Brainstorming

Você trabalha com criatividade, criação, ou resoluções de problemas? Precisa de um


método para ter ideias inovadoras? Já testou várias metodologias e nada deu certo? Não
tem problema, esse é o curso certo para você!
Vou te ensinar tudo sobre Brainstorming. O método inovador que vem ajudando
profissionais a encontrar soluções para os problemas de forma simples, rápida, criativa e
colaborativa.

Você irá encontrar aulas sobre:

O que é e como surgiu o termo Brainstorming?

Etapas e as vantagens do processo de Brainstorming

Quando e como usar o Brainstorming?

Tipos de Brainstorming

Como fazer Brainstorming – Passo a passo

4 dicas para um Brainstorming efetivo

O que não fazer em um Brainstorming

Ferramentas para Brainstorming

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problemas dentro e fora da sua área de trabalho.

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Introdução startup

Você sempre sonhou em montar sua própria empresa, mas não tem dinheiro para fazer
isso? Sempre quis empreender e criar soluções tecnológicas para ajudar o próximo? Já
ouviu falar do termo Startup, mas não faz ideia do que é?

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para conhecer, desenvolver e criar sua própria Startup.

Você irá encontrar aulas sobre:

Como validar uma ideia antes do MPV?

Por que as ideias falham?

O que significa startup?


Características de uma startup

Startups unicórnios Vs Startups Camelo

Mercados de atuação

Modelos de negócio

Empreendedorismo e startups

Etapas práticas que você deverá fazer

Exemplos de startups

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MVP (Produto Viável Mínimo): entenda seu conceito

MVP, ou produto viável mínimo, é uma técnica de desenvolvimento na qual um


novo produto ou site é desenvolvido com recursos mínimos e máximo
aproveitamento.
Assim, é realizado um teste de recepção de público. O conjunto final e completo
de recursos só é projetado e desenvolvido após a consideração dos comentários
dos usuários iniciais do produto.

Esse conceito foi popularizado por Eric Ries, consultor e desenvolvedor de startups.

Origem

Em 2011, o livro The Lean Startup, do Eric Ries, mudou a história das startups ao
introduzir vários novos conceitos. O produto viável mínimo, ou MVP, era um deles. A ideia
de um MVP é obter feedback do usuário antes de desenvolver o produto final. De fato,
esse feedback ajuda a evitar falhas e investimentos perdidos.

Na indústria atual de TI, o desenvolvimento de um MVP é uma prática comum. Afinal, é


útil no planejamento de um projeto ou inicialização.
Definição de MVP

Em suma, um produto viável mínimo tem um design básico. Em seguida, é testado no


mercado para verificar se tem potencial para ser bem sucedido.

Para executar este teste inicial, o produto precisa apenas da funcionalidade mais
essencial. Isto é, tudo além das principais funcionalidades não está incluído.

Por isso, a versão MVP é uma ferramenta para ajudar a determinar o potencial do
produto. O método de produto viável mínimo pode ser usado para desenvolver qualquer
produto, incluindo aplicativos e sites para celular.

O que significa “viável”?

Viabilidade é entregar valor suficiente aos usuários. De fato, garantir a viabilidade do


produto é uma das principais características do desenvolvimento do MVP.

O que um produto faz é muito mais importante do que como ele faz. Afinal de contas, 60%
da funcionalidade do produto médio não é usada.

Essa funcionalidade é desnecessária e é um desperdício de recursos de


desenvolvimento. Por isso, um produto viável atende às demandas do usuário executando
uma função principal.

A chave do sucesso é equilibrar “viável” e “mínimo” para garantir que seja criado um
produto que as pessoas usarão. Um exemplo de viabilidade mínima é:

Problema que os usuários desejam resolver: Encontrar um bom carro usado em sua


cidade.
Mínimo: um carro usado em frente a uma casa com uma placa de “vende-se”.
Viável: um site rápido, baseado em uma linguagem escalável que possui perfis de
usuário, um campo de pesquisa, opções de mensagens e notificações.
Mínimo + viável: uma lista de ofertas coletadas manualmente do Facebook que incluem
descrições de carros, fotos e detalhes de contato dos vendedores.

Por que um produto viável mínimo é importante? Exemplos de MVP.


Um produto viável mínimo ajuda a obter dados iniciais que confirmam o interesse dos
usuários em seu produto. Resultados positivos na fase MVP dão o sinal verde para o
desenvolvimento da versão completa.

Criando e testando um produto mínimo viável, o empreendedor pode:


Economizar tempo e recursos ao investir em um projeto que não sabe se será bem
sucedido.
Verificar se o produto é atraente para usuários em potencial.
Descobrir quais tendências pode aproveitar ao desenvolver a versão completa do
produto.
Solicitar uma base de usuários em potencial e encontrar os primeiros usuários.
Economizar tempo e dinheiro no desenvolvimento do produto final.
Atrair investidores mais cedo.

Exemplos de MVPs
1.Um MVP fragmentado é uma maneira barata de apresentar um aplicativo aos
usuários. Ou seja, uma demonstração funcional do seu produto. O produto viável
mínimo é construído com ferramentas disponíveis no mercado e um pouco de
inovação. Quando reunidas, essas ferramentas implementam a funcionalidade básica
do produto.
Exemplo:
A ideia é criar um site que conecte os clientes a um supermercado local. Isto é, o produto
final deve oferecer códigos de cupom e acordos para reduzir as despesas das compras.
Ao receber um cupom, o usuário recebe um código QR que permite obter um desconto no
supermercado.
Mas antes de desenvolver o produto final, o empreendedor lança um produto viável
mínimo fragmentado:

O empreendedor começa com um site WordPress em que  publica cupons todos os


dias para um mercado local.
Em seguida, ele gera manualmente um arquivo PDF com um código QR.
Enfim, ele envia este arquivo PDF para os usuários por e-mail.
Outro exemplo similar:

O empreendedor deseja iniciar uma empresa de entrega de alimentos. Depois de reunir a


lista dos clientes por meio de um formulário online, ele entrega o suprimento de comida da
semana.

Antes de desenvolver o produto final, o empreendedor começa com um produto viável


mínimo. Ou seja:

O empreendedor encontra clientes (amigos e vizinhos) e os entrevista para criar


listas de compras.
Ele pega sua bicicleta ou carro, confere onde você pode comprar comida pelo
melhor preço e a entrega.
O empreendedor obtém críticas e sugestões.
MVP Mágico de Oz

Existe outro tipo de produto mínimo viável que se concentra em criar a impressão de que
o que o cliente está usando é o produto final. Mas, na realidade, ainda está em
desenvolvimento. Esse tipo se chama Mágico de Oz.

Exemplo:
O empreendedor deseja construir uma loja de calçados online. A ideia é postar fotos de
sapatos com seus custos e uma breve descrição.

Antes de desenvolver o produto finalo empreendedor inicia um produto viável mínimo


Mágico de Oz. Isto é:

Ele cria um site WordPress.
Ele vai ao shopping local, tira fotos de sapatos, publica online e aguarda.
Quando um pedido chegar, ele volta ao shopping, compra os sapatos e lida com
pagamentos e remessas manualmente.
Com o produto viável mínimo Mágico de Oz, o empreendedor verifica se os usuários
querem comprar sapatos sem experimentá-los.
Outra opção para um produto viável é um vídeo explicativo de um minuto ou mais que
explique os benefícios do produto. De fato, isso geralmente é suficiente para chamar a
atenção dos usuários em potencial. Além disso, o vídeo pode se tornar viral rapidamente.

Exemplo:
O melhor exemplo desse tipo de produto viável mínimo é um vídeo de quatro minutos que
o DropBox criou antes de iniciar o aplicativo.

O aplicativo DropBox agora facilita o compartilhamento de arquivos entre dispositivos. No


vídeo do MVP, Drew Houston explicou como o aplicativo iria funcionar.

A ideia por trás do vídeo explicativo do DropBox era verificar se o aplicativo poderia
resolver os problemas das pessoas.

O vídeo se tornou viral da noite para o dia, aumentando rapidamente o número de


pessoas que gostariam de se tornar usuários em potencial.

Por isso, a versão MVP do produto deve mostrar o objetivo e funcionalidade básicos.


Enquanto isso, o tempo gasto no desenvolvimento deve ser mínimo.
Como coletar informações para validação do seu MVP

Se você pretende transformar uma grande ideia em um novo produto ou serviço para o
mercado, certamente irá precisar passar pelas seguintes etapas do processo de
desenvolvimento: Geração de ideias (brainstorming), Triagem de ideias, MVP (Mínimo
Produto Viável) e Validação, Análise de mercado, Desenvolvimento e Lançamento. Nessa
jornada, é muito comum os empreendedores sentirem mais dificuldades em uma fase do
que em outra, e o novo produto/serviço pode acabar desempenhando abaixo do
desejado.

Nos textos anteriores, te ajudamos a entender melhor sobre o MVP: o que é, estágios e
vantagens de uso   e a importância que tem o papel do cliente na evolução do design de
produtos. Hoje, vamos falar sobre uma etapa essencial que, quando bem realizada,
garante maior sucesso de aceitação no mercado do novo produto ou serviço:

Para que serve a entrevista na etapa de validação do MVP

A etapa de validação do MVP nada mais é do que entrar em contato com o potencial
consumidor do novo produto ou serviço, para quem a empresa deseja desenvolver, e
conhecer com maior profundidade sua opinião. Dessa forma, a empresa tem a
possibilidade de entender se a solução oferecida tem algo a ser melhorado antes de
concretizar seu desenvolvimento ou entender se deveria ser modificada completamente
em relação à ideia inicial ou até mesmo descartada.

A realização da entrevista com o cliente deve acompanhar a apresentação da ideia do


produto ou serviço desenvolvido na etapa do MVP. Esse é o momento em que precisa
ficar claro, para todos  os clientes que serão entrevistados, o conceito do novo produto ou
serviço e suas funcionalidades. 

Construção do roteiro de entrevista


Inicialmente, antes da criação do roteiro, é necessário estar claro os seguintes pontos
para a empresa:

1- Persona: quem é o consumidor da minha solução que seja importante conhecer sua


opinião;

2- Tamanho da amostra: quantos clientes serão entrevistados;

3- Hipótese de validação: estabelecer o fundamento principal do lançamento do novo


produto ou serviço. O roteiro de perguntas precisa buscar entender, por exemplo, se no
lançamento de um serviço de aulas de meditação por um aplicativo, as pessoas têm
interesse em fazer esse tipo de aula de forma online.

4- Tipo de perguntas: questionário de perguntas abertas. Atenção na elaboração das


perguntas que geram respostas do tipo Sim ou Não, pois não permitem conhecer a
opinião do cliente de forma ampla. Na hora de elaborar esse tipo de pergunta,
recomenda-se acrescentar outra adicional do tipo: Como? Por quê? etc. Por exemplo:
Você usaria um aplicativo para fazer aulas de meditação online? Por quê?

O próximo passo é partir para a construção do roteiro da entrevista. Não existe um


número exato de perguntas, o importante é trazer questões que abranjam os seguintes
aspectos na sequência:

•Perguntas para conhecer o perfil do cliente que sejam relevantes para entender o
comportamento de consumo do produto ou serviço que pretende vender. Exemplo
para o aplicativo de meditação: “Quantos anos a pessoa tem?”; “O que ela gosta de
fazer no seu tempo livre”; “Como é sua rotina semanal?”;
•Perguntas para entender se o cliente possui alguma familiaridade com a solução:
“Que tipo de atividades faz no dia a dia para relaxar?”; “Que tipo de hábitos você
tem para cuidar da sua saúde mental?”; 
•Perguntas para entender a opinião do cliente em relação à ideia apresentada do
novo produto ou serviço: “O que você entendeu sobre a solução apresentada?”; “O
que você achou sobre a solução que te apresentei?”
•Perguntas para consolidar os aspectos da solução apresentada: “O que você
achou da solução apresentada em relação às outras do mercado?”; “O que você
mais gostou?”; “O que menos te agradou?”; “Como seria a solução ideal para
você?”.

7 Dicas para coletar informações de qualidade para validação do MVP


1- Conhecer o perfil do cliente é muito importante e é preciso analisar com cuidado sobre
o que é relevante para o contexto da minha solução: Idade? Hábitos de consumo?
Hábitos de vida? Onde vive?

2- Seja leve na hora de entrevistar, tente deixar o cliente à vontade para conseguir
compartilhar suas ideias, sensações e primeiras impressões da solução apresentada. 

3- Entrevistas realizadas por formulários podem deixar as pessoas com preguiça de


responder de forma mais completa e com profundidade. Além disso, o entrevistador vai
perder a chance de observar atitudes e expressões que podem contar muito em uma
análise de validação. Por exemplo, reações de animação e interesse pela ideia do produto
apresentada. 

4- Se o entrevistado é algum cliente antigo e conhecido do entrevistador pode ficar


constrangido e não responder o que realmente pensa e sente em relação ao produto de
forma verdadeira, principalmente os aspectos negativos. O segredo é deixar claro sobre o
objetivo da pesquisa e passar tranquilidade sobre o compartilhamento da opinião.

5- Se o cliente alvo for de nichos diferentes e relevantes para a entrevista, elabore


questionários diferentes para cada grupo, por exemplo: consumidor final e consumidor
intermediário. Por exemplo, sua empresa é um restaurante que vende comida congelada
diretamente para o consumidor (cliente final) e também para supermercados (clientes
intermediários).
6- Caso a solução apresentada para os clientes sofra grandes modificações, o ideal é
refazer as entrevistas para verificar o que mudou na opinião do cliente em relação às
alterações.

7- Não se limite ao roteiro da entrevista caso sinta vontade de fazer mais perguntas para
conhecer o cliente no momento de interação com ele para entender seu perfil, gostos e
hábitos.

A etapa de validação é essencial para mitigar possíveis desperdícios dos recursos da


empresa investidos na inovação de um novo produto ou serviço que possa não gerar
retorno. Afinal, conhecendo melhor o cliente fica mais fácil desenvolver soluções que vão
atender suas necessidades e resultar positivamente na aceitação do novo produto ou
serviço pelo mercado.

Como criar um MVP: passo a passo


Por ser uma técnica inovadora, muito usada por empresas que visam
o crescimento rápido, o MVP se tornou uma das ações mais frequentemente
implementadas nas startups. Essas empresas foram pioneiras na sua adoção,
mas outros empreendimentos também podem se beneficiar.
Mas como criar o seu Produto Mínimo Viável de modo que ele seja funcional?

1. Contrate uma boa equipe

Nada é mais importante em um empreendimento do que ter uma boa equipe,


até porque todo o processo de planejamento e execução depende dela, pois
você não pode fazer tudo sozinho.

Para desenvolver seu MVP, conte com pelo menos alguns profissionais de


tecnologia e UX, especialmente se seu produto for digital. Com a ajuda desses
especialistas, você poderá identificar problemas, realizar alterações e melhorias.
Além disso, ter um bom gestor financeiro é fundamental para manter sua
empresa saudável.
2. Defina a sua solução

Para começar a criar seu Produto Mínimo Viável, você deve


primeiramente entender o seu cliente e descobrir quais são suas dores e
problemas. A partir daí, você vai definir como sua empresa vai solucionar essas
dificuldades.
Para isso, estude sua persona através de pesquisas e coleta de dados.
3. Faça um script

Esse é o momento de definir os objetivos e propósitos do MVP. Ele vai validar


apenas uma ideia, ou também um processo e modelo de negócios? Quais serão
suas funcionalidades mínimas? Quais funcionalidades podem ser deixadas de
lado?
Elabore o script de acordo com os procedimentos que serão utilizados, como
por exemplo, entrevistas, testes A/B, testes presenciais, testes online, entre outros.
4. Coloque em prática

Após compreender o problema, o empreendedor deve validar a solução de


forma manual. É preciso pensar em como você vai receber os feedbacks dos
usuários que estão testando sua solução. Será através de formulários, e-
mails ou chatbots?
Nesse momento, é importante manter uma proximidade com o público alvo, para
que você possa criar insights a partir dos feedbacks. E além de tudo isso, você
pode mensurar os resultados dos testes através de indicadores.
5. Implemente melhorias

Foque em aplicar todas as melhorias necessárias segundo


os feedbacks processados. E lembre-se: o ciclo de feedbacks deve se repetir até
que você chegue à versão final do seu produto. E isso não acontece da noite
para o dia, é claro. A evolução do seu produto se dá de acordo com o seu
aprendizado.

O que é teste A/B?

Teste A/B é, acima de tudo, uma forma de tornar os processos mais confiáveis:
orientados por experimentos, e não pelo fato de acreditarmos em uma coisa ou
experiências passadas de profissionais específicos. 

Além disso, frequentemente os empreendedores procuram por soluções prontas ou conselhos dos
gurus do marketing ao invés de conhecer e dar atenção aos feedbacks dos próprios clientes, que
alimentam instrumentos como testes A/B.

A principal motivação para rodar um teste A/B é a necessidade de melhora de alguma métrica,
como visualizações, cliques, geração de leads, entre outros. 
Contudo, antes de satisfazer essa demanda, garanta que você já tem um bom volume de pessoas
para o teste, pois a interpretação do resultado é baseada em estatística e, quanto menor os valores
das amostras, menor o intervalo de confiança (ou seja, o quanto aquele resultado reflete a
realidade). 

Alguns dos elementos que funcionam bem para testes de divisão são:

•Conteúdo - Estrutura do conteúdo, títulos, linha de assunto de e-mails, tipos de fonte,


textos, descrições de produtos etc.

•Botões de CTA (call to action) - Verbos utilizados no botão (compre ou adquira, por


exemplo), cores e afins.

•Imagens, áudios e vídeos - Posições, esquemas de cores e diferenças nos arquivos.

•Cabeçalhos - Cores, textos, títulos e tamanhos.

Onde o teste A/B pode ser usado?

Como vimos, o teste A/B pode ser muito útil para determinar qual é a estratégia com melhor
performance. Mas, afinal, onde você pode aplicar esse processo? É possível usá-lo para testar
landing pages, campanhas do Google Ads, campanhas de Social Ads, campanhas de e-mail
marketing, páginas de sites, entre outros.
Por exemplo, no caso das landing pages você pode testar o design. Isso ajuda a descobrir qual é o
mais adequado ao seu público-alvo, ou seja, aquele que resulta em um número maior de conversões
de visitantes em leads. Já no caso do e-mail marketing, você pode testar dois modelos de e-mail
para verificar qual deles tem maior taxa de abertura e de cliques.

Lembre-se que você pode utilizar o teste A/B em qualquer situação, dentro e fora do mundo virtual.

Como fazer o teste A/B na prática?

Todo teste A/B segue esta lógica:

Avaliação do objetivo do negócio - “Meu objetivo é vender mais”, você deve estar
pensando. É claro que o objetivo final é a conversão, mas você precisa ter um objetivo mais
específico.

Suponha que você deseje aumentar a sua lista de leads em 30%. Você sabe por que deseja alcançar
esse número? 

Tendo mais contatos na sua lista, você tem mais possibilidades; pode se conectar com mais pessoas
e, enfim, conquistar novos clientes. Porém, ter uma vasta lista de e-mails não é o seu objetivo. Esse
é apenas o meio pelo qual você conquistará o que deseja. 

É preciso que haja um objetivo mensurável. Se você cria cursos online, por exemplo, o seu objetivo
pode ser “Aumentar as inscrições de pessoas novas (que nunca foram alunas) no meu curso em
20%”.

Tenha certeza do seu real objetivo, para que o seu teste A/B não se torne apenas uma grande lista de
números e informações que, no fim do dia, servirão para nada.
 

Escolha o que deve ser testado

Pense no elemento mais relevante da sua página ou e-mail relacionado à métrica que você deseja
melhorar.

Para ilustrar: se o seu desejo é mais tráfego, escolha elementos de SEO (Search Engine


Optimization), como o tamanho do conteúdo. Mas, no caso de você buscar uma taxa de conversão
melhor, pense no CTA. 

Analise os dados

Utilize o Google Analytics para verificar os dados já existentes. Registre esse estado atual do seu
negócio para fazer o próprio teste A/B e também para comparar, depois da otimização, como serão
as novas métricas.

A maioria das ferramentas facilita essa etapa fazendo a integração da ferramenta com o Analytics.

 
Crie uma variação

O termo “variação” significa a modificação do elemento que você escolheu. Faça a alteração que
você acredita que vá proporcionar melhora da métrica escolhida e deixe todo o resto da página ou e-
mail exatamente como era.

Desenhe o teste

Configure a sua ferramenta de teste A/B, com especificações de tempo de duração do teste, de quais
dispositivos o software deve coletar os dados etc.

Analise as estatísticas e tire as conclusões: Qual página alcançou o desempenho desejado da


métrica que você determinou? A controle ou a que tem a variação? Finalizadas essas etapas, volte
para o início do processo e escolha outra métrica para otimizar.

Quais são as melhores ferramentas para o teste? 

Se você quer fazer o teste A/B de uma campanha de e-mail marketing, procure por softwares de e-
mail, muitos têm a ferramenta de teste.

Caso não, separe uma amostra da sua base de leads, divida em dois grupos, envie conteúdos com
pequenas variações (como o assunto) e avalie o que teve melhores resultados. Depois, envie para os
demais usuários a mensagem com a característica vencedora. 
A mesma lógica vale para demais tipos de conteúdo, como landing pages e campanhas. 

No mais, citamos, a seguir, três recursos muito recomendados:  

Google Optimize

Útil, especialmente, para aprimorar a taxa de conversão, o tempo médio das visitas ou a taxa de
rejeição. Acompanhe um breve passo a passo do Google Optimize:

•Faça login com a sua conta no Google ou crie uma nova;

•Integre seu site com o Google Analytics;

•Clique em “Criar experiência”;

•Dê um nome para a experiência, insira a URL e selecione o tipo de experiência;

•Teste A/B, que é o tipo de teste que você está aprendendo neste artigo.
•Testes multivariáveis, quando você testa mais de uma variação.
•Testes de redirecionamento, quando  se compara o desempenho de páginas
totalmente distintas, do conteúdo ao design.

•Defina a variável em “Adicionar variante” e sinalize a página de teste;


•Instale a extensão do Optimize no seu navegador e faça as modificações na página teste;

•Preencha o campo “Objetivo” com a métrica que você quer melhorar;

•Clique em “Iniciar”, deixe a página no ar por pelo menos sete dias e consulte os dados
coletados para chegar a uma conclusão. 

Visual Website Optimizer (VWO)

A VWO é uma ferramenta internacional que já atendeu grandes clientes, como a Ubisoft. Ela conta
com um período de teste gratuito, então acompanhe o passo a passo para o teste A/B:

•No campo do VWO, digite a URL da página a ser testada;

•Em “Variation 1”, clique no elemento que será sua variação e em “Edit HTML”, onde o
elemento será modificado a partir do código-fonte;

•Defina uma meta tipo “Element Click” e o valor com o ID ou classe do elemento;

•Na próxima tela, você dará um nome para o teste e a porcentagem do tráfego (que você
estabelecer a partir do volume total de acessos do site);

•Integre com o Google Analytics;


•Inicie o teste, aguarde os resultados e analise-os.

Teste A/B no Facebook Ads

Sim, você também pode fazer testes A/B no Facebook Ads! A ferramenta serve para experimentar e
analisar diferentes anúncios para descobrir qual conquista um melhor desempenho. 

Entretanto, há um pré-requisito que deve ser respeitado para fazer qualquer teste, seja qual for o
elemento que você estiver testando: ambas as variáveis (A e B) devem ser veiculadas pelo mesmo
período de tempo, para o mesmo público e com o mesmo valor de investimento.

O interessante é testar versões diferentes de um mesmo anúncio para descobrir qual teve o melhor
desempenho.

Inclusive, você pode fazer até mais testes dentro de uma campanha, criando, por exemplo, um teste
A/B/C.

O próprio Facebook possui um recurso de teste A/B. A plataforma oferece diversas formas de criar
um teste. Além de medir as conversões, o recurso traz outros insights, como tráfego, instalações de
App (se for o caso), visualizações do vídeo, alcance, envolvimento, mensagens e reconhecimento da
marca.

O Facebook recomenda que o teste A/B seja realizado com a barra de ferramentas do Gerenciador
de Anúncios. A página contém todos os anúncios, campanhas e conjuntos de anúncios disponíveis
na conta.
O que é e como surgiu o termo BRAINSTORMING?
Trabalhos em equipe, da escola ao ambiente corporativo, já costumam usar o
brainstorming de forma quase natural; mas nem sempre ele é visto como um processo, e
por isso acabamos não aproveitando todos os seus benefícios.

Podemos resumir o que é brainstorming ao traduzir o termo: uma tempestade de ideias. O


foco da atividade está em gerar muitas ideias, mesmo que algumas delas pareçam ruins
ou confusas em um primeiro momento.
Pense numa reunião para resolver um problema qualquer. Um participante sugere o curso
de ação, e é questionado. A mesma cena se repete duas ou três vezes e o ânimo da sala
diminui, enquanto o silêncio cresce. Todos deixam a reunião sem ter chegado muito
longe.

A premissa por trás do brainstorming é impedir que isso aconteça, permitindo o fluxo
constante de sugestões, que só serão debatidas ou avaliadas num momento futuro.

COMO SURGIU O BRAINSTORMING?


A história do brainstorming aponta para o publicitário Alex Osborn, que tinha um grande
interesse em estudar processos criativos.

Percebendo que as reuniões em sua agência muitas vezes limitavam a criatividade dos
participantes, ele desenvolveu um conjunto de regras básicas para que os encontros
pudessem favorecer o surgimento de ideias, método que veio a se tornar conhecido como
brainstorming.

Etapas e as vantagens do processo de BRAINSTORMING


PREPARAÇÃO
Idealmente, as pessoas devem receber boas informações e um direcionamento claro
sobre o assunto.

Saber em detalhes qual o problema a ser resolvido e quais dados a organização possui
sobre a questão é um requisito mínimo para evitar perdas de tempo e foco quando o time
se reunir.

REALIZAÇÃO
Um mito sobre como fazer brainstorming é a visão de que basta juntar várias pessoas
numa sala, e por mágica, elas terão ideias geniais.

Na realidade, não é bem assim. Quem conduz e quem participa da reunião devem seguir
algumas diretrizes – que veremos mais à frente – para ter resultados valiosos.
AVALIAÇÃO
O brainstorming não termina quando as ideias são compartilhadas. É preciso avaliar cada
uma, considerar seus prós e contras, selecionar as “vencedoras” e, sempre que possível,
entregar um feedback sobre o que faltou nas propostas que não foram escolhidas.

Entretanto, essa avaliação não deve ocorrer durante a sessão, mas sim após seu término.
Dessa forma o líder terá mais tempo para tomar decisões.

VANTAGENS DO BRAINSTORMING
Mesmo sabendo o que é brainstorming, muitas organizações recuam na hora de
implementá-lo, pois não reconhecem os ganhos que a atividade proporciona. Nesse caso,
vale a pena conferir os principais benefícios da “tempestade de ideias”.

AGILIDADE NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS


Conseguir soluções rápidas para questões simples ou complexas está na raiz do que é
brainstorming. Ao invés de esperar até que uma pessoa encontre a resposta certa, o time
se junta para oferecer dezenas de possibilidades em algumas horas, aumentando o
tempo que pode ser investido na realização de testes ou no cuidado com os detalhes de
um projeto, por exemplo.

PROMOVE O RELACIONAMENTO LÍDER-EQUIPE


Abrir espaço para que o grupo apresente suas ideias permite que o líder seja visto como
uma figura acessível, ao mesmo tempo em que aumenta sua confiança nos
colaboradores. É uma relação benéfica para ambos os lados.

MELHORIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL


Decisões colaborativas aumentam a segurança percebida pelo time. As pessoas sabem o
que está acontecendo, e embora a decisão final seja tomada pela liderança, elas
entendem como se chegou até esse caminho, ao invés de estar apenas cumprindo
ordens “no escuro”.

EVOLUÇÃO DOS COLABORADORES


Eles terão que se esforçar para trazer ideias cada vez melhores e apresentá-las de forma
bem estruturada, estimulando o raciocínio lógico, a criatividade e a clareza na
comunicação. Tais habilidades certamente beneficiarão outras áreas do seu trabalho.
Além disso, quem contribui com sugestões que são implementadas sente-se mais
confiante ao retornar para suas funções.
ESTÍMULO À INOVAÇÃO
Assim como um Programa de Ideias, uma sessão de brainstorming permite que
informações e perspectivas diversas sejam postas à mesa e avaliadas em condições de
igualdade. Essa abertura viabiliza o surgimento de novas respostas – e novas questões –
favorecendo a inovação em um ritmo que só pode ser alcançado com o envolvimento de
todos na organização.

QUANDO E COMO USAR O BRAINSTORMING?


Uma sessão de brainstorming pode ser realizada sempre que houver dúvida sobre qual o
melhor curso de ação para lidar com determinado problema.

Ela pode ocorrer em um único time ou departamento, visando resolver obstáculos


particulares, ou englobar setores diversos da empresa para solucionar questões
transversais.

ANTES DA REUNIÃO
Embora a visão de algumas pessoas sobre o que é brainstorming aponte para uma
reunião com pouca formalidade, aonde todos chegam e falam até encontrar uma ideia
genial, o preparo correto é fundamental para que seu potencial seja alcançado.

O nível de preparação irá depender da complexidade imposta pela questão a ser


resolvida. Se o objetivo é desenvolver uma campanha de natal, por exemplo, um briefing
com dados sobre o mercado e as metas a serem alcançadas pode ser o bastante.

Por outro lado, se o brainstorming visa desenvolver um novo produto central para a
companhia, será preciso oferecer relatórios mais detalhados, permitindo que todos
cheguem à reunião falando a mesma língua e economizando tempo em explicações.

ESTRUTURA DA REUNIÃO
Se a maior parte dos colaboradores acabou de aprender o que é brainstorming e nunca
participou de uma reunião, pode ocorrer um silêncio inicial até que todos se sintam
confortáveis para expressar novas ideias.

É importante preparar o ambiente para evitar que isso aconteça, afinal todos estarão
investindo alguns minutos ou horas que não podem ser desperdiçados.

Para começar, os grupos não devem ser muitos grandes – mais de 10 pessoas na sala
podem gerar uma confusão. Se for necessário incluir um número maior de associados no
processo, organize mais sessões, com as ideias escolhidas em cada uma indo para uma
seleção final.
REGISTROS
Para que a sessão seja produtiva, é fundamental ter um registro adequado de todas as
ideias, num local visível para os participantes. Pode ser interessante chamar alguém de
outro setor, que não participará ativamente do brainstorming, para cuidar dessa função.

FLUXO
Você não para uma tempestade, certo? A reunião de brainstorming deve fluir com o
mínimo possível de interrupções – esse não é o lugar para debater ideias, apenas para
trazê-las à tona.
Haverá espaço para analisar o potencial de cada uma no futuro, mas até lá, o líder, a
pessoa responsável pelos registros e os membros da sessão devem permitir o fluxo livre
de sugestões, sem muitos questionamentos.

Em alguns casos, uma ou duas pessoas mais extrovertidas podem “dominar” o


brainstorming, enquanto os demais não falam. Tal comportamento deve ser evitado –
afinal, todos na sala foram convidados para contribuir.
Se o líder da reunião perceber que isso está acontecendo, pode sugerir uma “rodada”
para que todos apresentem sugestões.

A QUANTIDADE É IMPORTANTE
Como falei anteriormente, apresentar muitas ideias é a razão para o brainstorming existir.
É preciso alcançar certo volume, mesmo que nem todas as sugestões estejam
finalizadas.

Pode ser que alguém traga uma peça do quebra-cabeça, e outras pessoas sejam
capazes de completá-lo, mas isso não será possível a menos que dezenas ou até
centenas de ideias sejam expostas.

SELEÇÃO
Para concluir a sessão de brainstorming, é preciso julgar as propostas e selecionar quais
serão levadas adiante.

Essa tarefa pode ser executada pelo líder ou por um grupo pequeno, sem a presença de
todos os participantes, mas é interessante que eles possam explicar possíveis dúvidas
sobre suas ideias, se houver tempo hábil.

FEEDBACK
A única forma de manter os colaboradores engajados e ter bons processos de
brainstorming no longo prazo é através do feedback.
Explicar as razões de certas propostas serem escolhidas garante que mesmo as pessoas
com ideias rejeitadas possam continuar dando o seu melhor no futuro.

TIPOS DE BRAINSTORMING
Da “era de ouro da propaganda” aos unicórnios no Vale do Silício, vários tipos de
brainstorming foram testados e alguns puderam mostrar seu sucesso na prática.

A atividade mais famosa para conceber muitas ideias em pouco tempo não se resume a
escrever sugestões num quadro em branco. Os diversos tipos de brainstorming, cada um
com características e resultados próprios, devem ser analisados com cuidado, se você
deseja explorar todo o potencial da prática.

Para começar, existem duas oposições entre os tipos de brainstorming. Eles podem ser
realizados de forma individual ou em grupo, e ter as ideias compartilhadas abertamente
ou de forma anônima.

EM GRUPO VS INDIVIDUAL
Embora pensar sobre o que é brainstorming desperte a imagem de várias pessoas numa
reunião, também é possível aproveitar os benefícios da atividade trabalhando por conta
própria.

Realizar o brainstorming individual pode ser uma boa forma de estimular pessoas que
nunca tiveram contato com a prática. Isso permite que elas se acostumem com o
processo de gerar ideias livremente, para então aplicá-lo em grupo.

A principal vantagem desse modelo é o foco total nas suas ideias. Ele evita distrações
comuns durante uma reunião, como preocupar-se com o que as outras pessoas estão
falando, pensar em como elas irão julgar nossas contribuições, e até esquecer o que
tínhamos para dizer.

O brainstorming individual também oferece um espaço onde você pode se aprofundar


mais numa ideia que talvez não queira compartilhar. Dessa forma é possível esclarecer e
solucionar os pontos negativos antes de levá-la a público.

Na outra ponta está o brainstorming em grupo.

Seu maior ponto forte é a resolução de problemas complexos – que muitas vezes requer
diversas perspectivas. Talvez você, um Diretor de Marketing, por exemplo, não tenha
informações acessíveis para um colaborador no atendimento, em contato direto com o
público, e vice-versa.
Esse tipo de brainstorming, quando bem realizado, também favorece o clima da
organização, já que é sentido também por seus participantes.

ESTRUTURADO VS NÃO ESTRUTURADO / ANÔNIMO


Outra relação dual entre os tipos de brainstorming consiste na reunião estruturada ou não
estruturada – esta última também conhecida como brainstorming anônimo.

A principal diferença entre as abordagens é que, no primeiro caso, o autor da ideia deve
apresentá-la ao grupo, enquanto no segundo, todos repassam sugestões anônimas ao
líder do brainstorming, que expõe cada uma.

O modelo anônimo pode ser utilizado nas organizações onde o brainstorming ainda não


é comum, permitindo que as pessoas mais tímidas possam se expressar facilmente.
Também é uma ferramenta útil caso as reuniões anteriores tenham sido marcadas por
conflitos ou disputas de créditos.

Já o brainstorming estruturado possui a vantagem da clareza, pois todos poderão


explicar melhor suas ideias. Ele também favorece a colaboração de todos, enquanto o
método não estruturado abre espaço para que algumas não participem ativamente.

Feita a escolha entre os tipos de brainstorming estruturado e não estruturado, é hora de


avançar para a decisão sobre quais métodos serão utilizados na sessão.

BRAINWRITING
Esse é um dos tipos de brainstorming mais eficientes para equipes que estão
começando, pois estabelece uma meta clara de ideias a serem compartilhadas em certo
tempo.

O sucesso da reunião é definido pela quantidade, e não necessariamente pela qualidade


das sugestões.

O brainwriting também é conhecido como método 6-3-5, graças à sua configuração inicial:
6 pessoas escrevendo, 3 ideias a cada 5 minutos. Dessa forma, o grupoou squad alcança
108 propostas em apenas meia hora.

Você pode, obviamente, adaptar o número de pessoas, ideias e tempo à realidade do seu
grupo para ter os melhores resultados possíveis com o brainwriting. Também é válido
oferecer uma recompensa pelo cumprimento do desafio.

BRAINSTORMING “OPOSTO”
Para sair do lugar comum e estimular a criatividade, alguns tipos de brainstorming
trabalham com ideias contra intuitivas, e esse é um dos principais exemplos.
Você, ou o time, sentam para resolver o problema, mas devem pensar em como deixá-lo
ainda pior.

Como a empresa pode aumentar o tempo de fabricação de um produto ou


perder clientes? É fácil descobrir, e muitas vezes basta seguir o caminho oposto para
obter bons resultados.

TANGIBILIDADE
Disponibilize recursos palpáveis associados ao problema que deseja resolver. Se for algo
relacionado a um produto, leve-o para a reunião, caso a questão seja em um software,
faça os participantes utilizarem a ferramenta, e assim por diante.

A tangibilidade pode ser um dos tipos de brainstorming mais úteis para obter a
perspectiva do cliente sobre o assunto.

Nesse caso, você pode fazer a equipe conhecer pontos de venda, utilizar um aplicativo ou
experimentar os produtos, por exemplo.

TODOS OS RECURSOS DO MUNDO


A premissa desse modelo é simples: pense que você possui todos os recursos do mundo
à sua disposição. Como poderia utilizá-los para resolver o problema à sua frente?

A técnica permite vencer a pressão por encontrar a resposta perfeita, estabelecendo um


clima descontraído para começar a reunião.

Depois que algumas ideias “absurdas” forem compartilhadas, a equipe pode pensar em
como adaptá-las aos recursos disponíveis na organização.

MUDANÇA DE CENÁRIO
É importante lembrar que o ambiente influencia nosso estado, e as paredes do escritório
ou a presença de certo colegas podem limitar a criatividade.

Saia do prédio e caminhe pelas ruas ao redor, passe um tempo no parque, brinque com
seus filhos.

Muitos grandes artistas afirmam ter suas melhores ideias enquanto andam livremente,
sem direcionar o pensamento ao problema. Você pode usar isso a seu favor mudando o
cenário.

Por último, iremos selecionar ferramentas capazes de auxiliar o método escolhido. Aqui já
não estamos mais pensando em tipos de brainstorming per se, mas em formas de
viabilizar ou potencializar os que foram escolhidos anteriormente.
O BOM E VELHO POST-IT
Recurso visual é um ótimo auxílio ao brainstorming, permitindo que ideias sejam
facilmente expostas para todos os participantes.

Nesse quesito, é difícil vencer a praticidade do post-it, que pode ser colado em qualquer
lugar e separar elementos por cores.

As reuniões de brainstorming não estruturadas quase sempre utilizam cartões ou post-its


com as ideias de cada participante. Os papéis com ideias escolhidas ainda podem ser
levados para um quadro.

MIND MAPPING
Outro recurso visual capaz de impulsionar todos os tipos de brainstorming é o mind
mapping. Para começar, você escolhe três palavras-chave que descrevam brevemente o
problema – mídias sociais, clientes e engajamento, por exemplo.

Em seguida, são traçadas linhas para conectar palavras ligadas a essas, formando uma
teia de conceitos. Essa é uma forma de visualizar conjuntos completos de informação, em
um único quadro ou tela, percebendo questões que podem passar batidas em outros
modos de análise.

SOFTWARES
Hoje em dia o brainstorming não precisa ficar restrito às reuniões com post-its e
cafezinho, e ferramentas como o AEVO Innovate permitem incorporar a técnica à rotina
da organização.

Elas fornecem recursos semelhantes aos que acabamos de ver, com a vantagem de
utilizar uma plataforma online que permite o envio e recebimento de sugestões a qualquer
momento, registros em tempo real e uma caixa de ferramentas para transformar as ideias
em soluções permanentes.

COMO FAZER BRAINSTORMING: PASSO A PASSO


As três etapas gerais do brainstorming se dividem nos passos a seguir, os quais você
pode utilizar como um checklist para garantir que estará organizando uma sessão de
qualidade:

1. IDENTIFICAR O PROBLEMA
A primeira sugestão sobre como fazer brainstorming do jeito certo é ter clareza sobre o
objetivo da reunião, que deve ser direcionada à resolução de um determinado problema.
No cenário ideal, a sessão de brainstorming é convocada para responder uma pergunta
específica, por exemplo: Como podemos reduzir o tempo de montagem numa fábrica?
Como a equipe de vendas pode fechar mais contratos no primeiro encontro com os
clientes?

2. LEVANTAR INFORMAÇÕES
Uma boa pesquisa é o alicerce do brainstorming, ela oferece uma base a partir da qual os
colaboradores poderão construir ideias mais efetivas.

Organize informações sobre o mercado, competidores, processos internos e outros


aspectos relacionados ao problema.

Em alguns casos, esse levantamento até pode mostrar caminhos a serem seguidos,
dispensando a necessidade do brainstorming.

3. ESCOLHER O GRUPO
O grupo selecionado pode ser um time ou departamento inteiro, assim como misturar
componentes de diversos setores.

A decisão será feita a partir do problema identificado, e é sempre válido selecionar


algumas pessoas com experiência sobre como fazer brainstorming para facilitar o
andamento da reunião.

4. PREPARAR O GRUPO
Após a escolha, todos devem receber um briefing com as informações levantadas
anteriormente.

Isso evita que muito tempo seja gasto para apresentar o problema no início da reunião, e
as ideias podem começar a ser formuladas após uma breve introdução.

5. AJUSTAR O CLIMA DA REUNIÃO


Alguns colaboradores falam demais, outros não se expressam o bastante. Há os mais
experientes e os recém-chegados. O time pode estar lidando com problemas pessoais ou
conflitos internos.

Questões do tipo precisam ser consideradas, e a pessoa responsável pelo encontro deve
usar metodologias adequadas para ter os melhores resultados em cada situação.

6. FAZER UM BOM REGISTRO


Pode ser alguém escrevendo num quadro branco, um documento virtual compartilhado
entre os presentes ou um local onde todos possam colar post-its com suas contribuições.
Registrar as ideias conforme elas surgem não só facilita o trabalho na hora de compará-
las como também estimula os participantes a fornecer novos insights.

7. DEFINA OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO


Saiba como as ideias serão escolhidas. Seu potencial inovador será mais importante do
que a lucratividade no curto prazo? A facilidade de implementação é um fator relevante?
Ter bons critérios acelera o processo e evita que os participantes questionem as escolhas
feitas.

8. VALORIZE O FEEDBACK
As pessoas querem saber por que suas ideias não foram selecionadas. Fazer com que
essa informação seja repassada de forma transparente garante que elas se sintam
estimuladas nas próximas reuniões, e não há como manter o brainstorming no longo
prazo se não houver esse retorno aos colaboradores.

4 DICAS PARA UM BRAINSTORMING EFETIVO


O passo a passo sobre como fazer brainstorming serve de pilar central para ter bons
encontros com o time, mas você pode ir além com estas dicas para tornar as reuniões
mais dinâmicas e produtivas.

1. TER O LÍDER CORRETO


Idealmente, a pessoa com maior responsabilidade pelo problema a ser resolvido deve
convocar e conduzir a reunião. É importante que o líder da sessão tenha um bom
conhecimento sobre o que é brainstorming, além de habilidades pessoais para lidar com
possíveis desequilíbrios e conflitos.

2. INCENTIVAR A QUANTIDADE
A proposta é gerar muitas ideias para encontrar as melhores. Uma sugestão para
incentivar a quantidade é trazer desafios no começo da reunião.
Ofereça uma recompensa caso o grupo consiga levantar 100 novas propostas em 30
minutos, por exemplo.

3. ATENÇÃO AOS DETALHES NA PREPARAÇÃO


O potencial do brainstorming é amplificado conforme damos atenção aos esforços na
pesquisa e compartilhamento de informações, montagem do time correto, bom prepara do
líder e à escolha de uma metodologia adequada.
4. CLAREZA NAS PROPOSTAS
É fundamental garantir que todos entendam corretamente o que cada pessoa sugeriu.
Você não deve ter boas ideias descartadas por problemas de comunicação. Isso prejudica
a equipe, que perde essas sugestões, e afeta a moral das pessoas responsáveis por elas.

O QUE NÃO FAZER EM UM BRAINSTORMING


Os participantes devem se adequar ao momento, organizado para oferecer ideias ao líder,
e não para disputar créditos.

1. DISCUTIR
Os participantes devem se adequar ao momento, organizado para oferecer ideias ao líder,
e não para disputar créditos.

2. CENTRALIZAR
Embora cada um deva se esforçar para contribuir com o máximo de ideias, a reunião foi
convocada para escutar todos os presentes.

3. INTERROMPER
O brainstorming é baseado no fluxo livre, mas se uma pessoa começa a falar e a
sugestão dela faz você ter uma nova ideia, aguarde antes de expor seus pensamentos.

4. DIVAGAR
É comum haver uma perda de foco após o compartilhamento das primeiras ideias. Nesse
momento, podem surgir histórias e piadas, que não são necessariamente ruins, mas
costumam fugir do controle.

5. APRESSAR
Embora seja positivo ter um senso de velocidade na realização do brainstorming, a
escolha de uma ideia não deve ser apressada. Olhe para a questão por quanto tempo for
necessário.

FERRAMENTAS PARA BRAINSTORMING


Existem diversos programas que utilizam os princípios sobre como fazer brainstorming e
levam as reuniões para o ambiente virtual.

O software Mindmeister permite que você crie mapas mentais, encadeando pontos dentro
de tópicos e representando visualmente as ideias geradas na reunião. O app Miro e o
IdeaBoardz cumprem papel semelhante, embora sua interface seja como um quadro
branco, onde todos os participantes podem colar post-its virtuais com suas ideias e
comentários.
Com o AEVO Innovate também é possível realizar sessões de brainstorming, e ainda
expandir a atividade para que ela se torne cotidiana.

Ele permite que os colaboradores apresentem ideias no momento em que elas surgem, e
voltem rapidamente às suas funções. Além disso, com a nossa ferramenta, é possível
realizar um Programa de Ideias, um passo mais avançado no brainstorming.

Como validar uma ideia antes do MPV?

Toda nova ideia nasce sempre de uma forma muito empolgante, porém é justamente
nesse momento que é preciso avaliar com cuidado a viabilidade delas. Nesse sentido, é
importante destacar que validar uma ideia antes de executá-la é a forma mais rápida e
econômica para obter o sucesso real de um negócio, serviço ou produto, ou até mesmo
desistir dele.

E é partindo dessa premissa que eu posso dizer sem sombra de dúvidas: você pode até
ter uma ideia fantástica, mas se ela foi colocada no mercado sem nenhum teste de
validação, você está matando sua ideia.

Mas como saber então se uma ideia realmente vale a pena? Antes de tudo é preciso
definir qual é o objetivo do seu produto ou negócio e, depois, identificar qual o problema
que ele poderá solucionar no mercado.

Dentro desse contexto, existem algumas perguntas que podem te ajudar a entender se o
que você tem em mente de fato pode ser útil para o mercado, por exemplo:

•As pessoas realmente precisam do que você está oferecendo?


•A sua ideia vai suprir totalmente a necessidade que ela propõe?
•Qual problema existe hoje que sua ideia pode solucionar?
A validação é então o primeiro passo que um empreendedor deve fazer, antes de lançar a
sua ideia.

Por que validar sua ideia antes do MVP?

Como eu disse no início, é preciso ter em mente que todo produto ou serviço lançado ao
mercado deve servir para resolver um determinado problema. Compreendendo isso, a
possibilidade de apresentar ao mercado um produto que seja aceito é mais alta.

Alguns empreendedores, que querem iniciar um negócio ou lançar uma ideia de imediato,
decidem por iniciar a fase da construção de um produto sem nenhum planejamento
prévio, olhando muitas vezes somente para o lançamento. Há um problema sério nessa
atitude.
Buscar uma empresa de desenvolvimento de software ou até mesmo construir sua própria
equipe sem validar com quem realmente importa, é correr o risco de falhar e perder tempo
e dinheiro. É preciso, desde o início, ter em mente o que usuário precisa.

O que acontece é que, geralmente, o empreendedor alinha com a equipe de


desenvolvimento a respeito do produto, mas nem sempre se preocupam em saber como o
consumidor, que é a parte mais importante, irá receber o produto proposto.

Em um processo de venda de um software é muito comum que, antes de projetar o


código, a empresa responsável faça as seguintes perguntas.

•Qual é o público-alvo do seu negócio?


•Qual problema vamos resolver com a sua solução?
•Qual solução vamos desenvolver para resolver o problema?
É normal os empreendedores terem dificuldades em responder essas questões e é
importante que o dono do projeto tenha tudo isso muito bem definido. O amadurecimento
vem com a reflexão e boas perguntas ajudam nesse processo.

Quando suposições da viabilidade do produto são discutidas, as ideias que não tiverem
nenhum espaço no mercado podem ser descartadas facilmente, sem ter gasto nenhum
tempo, energia e dinheiro.

Por que as ideias falham?

A falta de planejamento pode levar à pivotagem (mudança completa do rumo do projeto) e


consequente perda de confiança entre investidores e executores.

Se você fez uma boa validação, entendendo as dores dos seus clientes e construindo o
plano de uma solução que realmente vai resolver as dores deles, então as mudanças de
escopo serão menores de quem não fez esse planejamento e certamente seu projeto
gastará menos recursos para ser lançado.

Nesse cenário onde o projeto foi bem organizado, todos os envolvidos ganham. Com isso
é possível ter uma ideia lançada de forma muito mais rápida, gerando assim receitas mais
rapidamente.

Quando um produto ou negócio está sendo elaborado, é preciso que haja uma avaliação
completa e profunda sobre toda sua estrutura para sua validação, o que não é uma tarefa
muito fácil.

Primeiro porque existem várias etapas que devem ser estudadas separadamente até
chegar à solução final, outra que obter feedbacks precisos de potenciais clientes pode
nem sempre ser fácil.

Persistir é necessário e lhe poupará dinheiro e dor de cabeça. Use as ferramentas as


seguir para que sem custo algum, você entenda se seu produto é viável ou não:
1. Canvas

Usar o Canvas para estruturar essa validação é ideal para o processo de avaliação das
ideias. A partir dele é possível ter uma base real sobre a viabilidade necessária para
executar uma ideia, desde sua estrutura de custo até a proposta real da solução.
2. Análise SWOT

A Análise SWOT é uma ferramenta estratégica empresarial que auxilia gestores tanto na
criação de novos negócios, como também das que precisam ser melhores elaborados.
Através dela é possível diagnosticar toda a estrutura de uma empresa, analisando pontos
essenciais para o seu sucesso.

3. Mapa Mental

Outra ferramenta a ser utilizada é o Mapa Mental, onde você organiza suas ideias
conectando assuntos próximos de uma maneira lógica.
É possível estruturar todas as features da futura solução e planejar a interação do usuário
com as mesmas de forma conceitual.

4. Pesquisa de Mercado

Não existe nada melhor do que perguntar para seus possíveis usuários o que eles
realmente precisam. Pode parecer óbvio, mas essa parte é negligenciada
constantemente.

O Google Forms é uma excelente maneira de organizar essas respostas, além de ser
gratuito e de simples utilização.

A validação de uma ideia pode ser considerada a parte mais importante de todo processo
de elaboração de uma empresa ou produto. Muitas vezes, ideias que parecem fantásticas
para nós, podem não ser tão interessantes para o mercado, e por isso, não valem a pena
serem levadas adiante.

É preciso ver se, antes de começar o MVP da sua ideia, se ela é realmente viável, porque
isso envolve questões como viabilidade e custos operacionais grandes. E a partir disso,
ver qual o mínimo que você precisa para construir algo que resolve esses problemas.

Planejar ainda é a melhor forma de resguardar seus investimentos e oferecer uma


experiência diferenciada para seu produto. Em um mercado cada vez mais competitivo e
profissional, qualquer detalhe faz a diferença.
O que significa startup?

Talvez você já tenha usado o termo startup para se referir a algumas empresas modernas
e que têm se destacado em determinado mercado, mas… você realmente sabe o que é
uma startup?
“Uma startup é uma instituição humana desenhada para criar um novo produto ou serviço em
condições de extrema incerteza.”
Essa é a definição feita por Eric Ries, referência nesse modelo de negócio e autor do best-seller The
Lean Startup (Crown Publishing Group, 2011). Mas, para entender de verdade, é preciso ir além
disso.
Considerando a origem da palavra, startup é sinônimo de iniciar algo e colocar em funcionamento.
Em poucas palavras: São consideradas startups empresas que desenvolvem produtos inovadores e
têm potencial de escalabilidade e crescimento rápido. Para isso, utilizam a tecnologia,
principalmente as tecnologias da informação e a internet. 
Elas podem atuar nos mais diversos mercados e indústrias: Como nas áreas de educação, finanças,
internet, saúde e bem-estar e agronegócio.
Além disso, é importante dizer que as startups são empresas, seguindo essas características, que
estão em estágio inicial de operações e não apresentam lucro real neste momento.
Por isso, elas contam com investidores que injetam capital e também trazem sua experiência em
negócios para a empresa. Na visão de investidores, esse modelo é uma oportunidade de
ter retorno bastante promissor: apostar em um negócio pequeno que tem alto potencial de
crescimento.
Um exemplo famoso é o Google, que começou como um pequeno site de buscas na internet e hoje é
uma das empresas mais valiosas do mundo. Aliás, o Vale do Silício, na Califórnia (EUA), foi berço
dessa e de centenas de outras empresas de tecnologia bem sucedidas. 

Características de uma startup

Empresas disruptivas

As startups, por natureza, são empresas ligadas à disrupção. Segundo Clayton


Christensen, professor da Universidade de Harvard que inventou o termo “disrupção”,
essa característica está relacionada com a criação de produtos com entrega de valor
diferenciado e, por isso, ameaçam companhias que lideram o mercado, mesmo tendo um
porte menor inicialmente.

Podemos citar a Tesla, fabricante americana automobilística, que acredita na produção de


carros elétricos como o futuro do nicho em que atua, enquanto seus concorrentes ainda
estão focados na fabricação de carros movidos a combustíveis fósseis.
A Tesla trouxe carros elétricos com grande autonomia, além de serem elegantes e cheios
de tecnologia, ao contrário dos seus antecessores que tentaram trazer a mesma solução
para o mundo do consumo.

Crescimento rápido

Uma startup, na maioria das vezes, tem um crescimento acima das demais instituições
por aplicarem técnicas e metodologias mais simples. Por exemplo, que permitam avançar
com menos burocracia, assim como a metodologia Lean, que traz o MVP, ou Minimum
Viable Product.

A exclusão da burocracia nos processos é uma característica determinante para o seu


sucesso. Assim, se torna possível testar hipóteses com mais frequência e mudar de
direção sempre que houver necessidade. Em outras palavras, podemos dizer que, para
atingir um estado de crescimento saudável, é necessário encontrar formas de ser
escalável e repetível em longo prazo.

Escalável e repetível

Sem esses dois fatores, o negócio pode se tornar insustentável, afinal, não sabemos o
amanhã. Um produto com ambas as qualidades, promete atingir a maior quantidade de
clientes com geração de lucros rápidos.

Assim, para uma empresa se tornar escalável, deve-se aumentar o número de clientes
sem elevar seus custos nas mesmas proporções. Em contrapartida, é necessário
desenvolver processos automatizados e usar o máximo de recursos reaproveitáveis, ou
seja, sem muitas customizações, pois o foco é ser repetível.

Startups unicórnios Vs Startups Camelo

As startups unicórnios se caracterizam por ter um valor maior que US$ 1 bilhão. Até
pouco tempo, eram consideradas raras, mas hoje já existem muitas ao redor do mundo. O
conceito desse modelo significa crescimento rápido e agressivo, com capital de giro
abundante, uma equipe experiente e um bom suporte. Por ser tão fantástica assim parece
até uma lenda, como o animal.

Essa abordagem funcionou por um longo período, mas com a queda nas aberturas de
capital, os empreendimentos menores começaram a testar outros tipos, como as startups
camelo, que se adaptam em qualquer clima e sobrevivem sem alimento e água por
meses, mas conseguem correr rapidamente.

A comparação entre ambos é muito simples: enquanto os unicórnios são fantasiosos, os


camelos são reais e priorizam a sobrevivência. Por isso, é possível entender como essa
abordagem está em ascensão no mercado. Afinal, os empreendedores trabalham sem
subsídios, fazem a gestão de custos, levantam somente o necessário em investimentos
de riscos e tem visão em longo prazo.

Para ter uma startup camelo, o ideal é usar a MVP (Produto Mínimo Viável). Essa é uma
metodologia que sugere a criação do produto com apenas o essencial para que o negócio
funcione. Dessa forma, é utilizado para testar as hipóteses e colher feedback antes de
realmente começar a concepção.

Diante disso, usando o MVP, é possível saber a aceitação que certo item terá pelos
consumidores, sua escalabilidade e repetibilidade, e assim, levá-lo para o consumo
demandando um número menor de recursos.

O MVP deve ter as características essenciais que a produção tem. Isso não pode ser
confundido com fazer um resultado pela metade, e sim, um número menor de recursos,
mas tudo bem finalizado. Para decidir quais recursos deve ter, é necessário olhar qual a
função principal ou quais as funcionalidades que se não existissem, descaracterizaria o
objetivo final.

O lançamento deve ser para um grupo de pessoas, às quais seja possível recolher


feedbacks. Esse levantamento é muito importante para saber se o que foi feito tem
aceitação no mercado, assim como se as pessoas estão propensas a pagar por ele ou se
elas veem valor agregado.

Para fazer o MVP realmente virar um produto inovador, é necessário ajustá-lo de acordo
com os feedbacks dos clientes e torná-lo escalável. Só depois de ter certeza sobre essa
tração, é que pode ser introduzido.

No entanto, isso não significa que é necessário recriar tudo do zero. Por exemplo, em
casos onde são plataformas de serviço online, como as plataformas SaaS, é possível ir
crescendo pouco a pouco. Já para os casos de mercadorias físicas, também é possível
criar versões até completá-las.

Cuidado com o produto completo

Esse termo é muitas vezes uma ilusão. A criação nunca chegará a ser completa
realmente, pois sempre terão coisas novas para serem feitas, novas tecnologias para
serem adotadas e recursos solicitados pelos clientes para serem implementados.

Muitas empresas se perdem ao tentar montar um produto pleno e acabam perdendo


muito tempo, a ponto de quando finalizarem, o mercado já mudou. Desse modo, toda
aquela ideia que era válida no começo, não está mais de acordo com a atualidade.

Mercados de atuação

As startups podem ser classificadas em algumas subcategorias baseadas nos setores


que atuam. Para você ter ideia, separei algumas para você.
Edtech

Em resumo, oferecem os seus serviços ao setor de educação. Nesse caso, podemos


destacar as plataformas de cursos online e apps de ensino de línguas.

Healthtech

Recebe essa definição quem atua fornecendo soluções inovadoras sobre saúde. Por
exemplo, as fabricantes de monitores de saúde, farmacêuticas e de relacionamento entre
médicos e pacientes.

Agritech

Agritechs subsidiam as soluções agrícolas. Esse é um mercado que tem um crescimento


expressivo. Se encaixam nesta categoria aquelas que proporcionam soluções de
monitoramento de lavouras e otimização do plantio.

Fintech

As fintechs fornecem serviços voltados ao mercado financeiro. Nessa opção, estão


aquelas que lidam com pagamentos, empréstimos, seguros, criptomoedas e gestão de
finanças.

Insurtech

São uma espécie de fintechs que oferecem soluções de seguros. A disrupção nas insur
techs vem da facilidade na contratação das apólices através da internet e aplicativos.

Além dos modelos de atuação, também existem os tipos de startups diferentes em


relação aos nichos para os quais eles vendem. Os principais são:

B2C: Business to Consumer. É o modelo mais direto, em que a startup vende para
o cliente final. O Nubank é um exemplo;

B2B: Business to Business. São empresas que trabalham atendendo outras


empresas. A Gympass é um exemplo;

B2B2C: Business to Business to Consumer. São empresas que fazem parcerias


com outras empresas para atender o cliente final. Um exemplo é o iFood e as
empresas de pagamento, como o PagSeguro;

P2P, Peer to Peer, ou pessoa a pessoa: Startups que conectam pessoas que
oferecem um serviço, para aquelas que precisam. Exemplos são o Uber e AirBnB;
Modelos de negócio

Além dos nichos de atuação, as startups também podem variar os modelos de negócio.
Listei alguns exemplos abaixo:

Saas

É o modelo de Software as a Service, ou software como serviço. Normalmente, é um


programa disponível na nuvem, que automatiza e facilita o trabalho das empresas. É
muito comum no mercado de B2B, com plataformas de ERP, softwares de contabilidade e
diversos outros.

Assinatura

O modelo de assinatura é semelhante ao anterior, com a diferença de que é mais voltado


para o público B2C e a assinatura mensal é em troca de um serviço ou produto. Os
maiores exemplos são o Netflix e o Spotify. É um modelo extremamente vantajoso, pois
permite muita previsibilidade nas receitas.

Marketplace

Os marketplaces são espaços que conectam oferta e demanda por meio de uma
plataforma, que pode ser um app ou um site. Assim, o cliente pode encontrar diversos
prestadores de serviço ou vendedores de um produto. É um conceito muito comum no e-
commerce, com marketplaces como a Americanas, Amazon e outros.

Entre as startups, os exemplos são o AirBnB e o Uber que pegaram empregado esse
conceito para criar o modelo P2P.

Redes Sociais

O modelo de redes sociais costuma ser gratuito. É uma grande vantagem, pois permite
atrair muito público e a receita da startup vem por meio de anúncios. Por outro lado, é
preciso tomar cuidado para os anúncios não prejudicarem a experiência na plataforma.

Empreendedorismo e startups

Existe uma ligação muito grande (ou muitas pessoas enxergam isso), entre
empreendedorismo e startups. Na maioria das vezes, elas são fundadas por uma ou até
quatro pessoas, que acabam montando uma empresa para solucionar um problema que
encontraram. Esses empreendedores iniciais acabam ficando com as vagas de gerência,
administrando os anos iniciais.
Cultura das startups

Muitas vezes criada pelos seus fundadores e primeiros colaboradores, a cultura dos
primeiros dias desse modelo de negócios, acaba por refletir na sua evolução e expansão.
Por isso, são conhecidos por terem uma cultura muito diferente das grandes corporações
pela sua flexibilidade e informalidade, com processos mais simples e ágeis.

O motivo para essa cultura diferenciada acontece por causa do perfil dos fundadores, que
são muito jovens, e é natural que busquem algo alternativo ao que o mercado
proporciona, até mesmo por também terem o perfil de empreendedores.

Investimento em startups

Na maioria das vezes, as startups acabam ganhando investimentos no início e sendo


compradas por negócios maiores mais tarde. Esses investidores podem ser uma
organização ou grupo de pessoas, ou até mesmo uma única pessoa, chamada
de investidor anjo.

Nos primeiros dias, esses pequenos empreendimentos podem começar bem sem
necessitar de bens externos, já em outros casos, para que seja criada, são necessários
recursos financeiros. No momento do lançamento do primeiro MVP, ou da obtenção dos
clientes, começam a receber aplicações para aumentar o seu valor no mercado. Esse
emprego, estima à grandeza futura que podem alcançar.

Quando atinge sua maturidade, é normal que sejam vendidos às grandes empresas com
maior poder financeiro e de mercado, onde os fundadores e investidores ficam com a
quantia paga e em alguns casos com participações acionárias.

Porém, essas compras não necessariamente fazem com que tenham que abandonar
tudo, pelo contrário, o mais comum é que mesmo depois da aquisição, eles continuem a
gerir, mantendo a visão e cultura iniciais.

Vale ressaltar que o capital não é essencial e nem obrigatório para as startups. Muitas
delas conseguem crescer com o pouco que os próprios precursores têm. Em alguns
casos, o maior investimento necessário é o tempo de dedicação para a concepção de
algo inovador.

Etapas práticas que você deverá fazer

Patenteando startups

Se você tem uma ideia para uma startup, a patente é uma forma de se proteger, mas que
nem sempre dá certo. Afinal, o que você mais encontra no mercado são modelos de
negócios parecidos àqueles que têm sucesso. Mas, ainda assim é importante conhecer.
Registro no INPI

Esse é o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, o órgão que regula exatamente


essas propriedades. Não é possível proteger uma ideia em si, especialmente no caso de
softwares, mas você pode e deve proteger a sua marca. Tanto o nome quanto o logo da
empresa podem ser registrados. Além de impedir alguém de usar sua marca, você ainda
garante que não está usando a de ninguém por acidente.

Compartilhe a ideia

Por isso, a melhor forma de proteger a ideia é agir rapidamente. Um bom primeiro passo é
conversar com quem já conhece esse mercado, para começar a trocar experiências e se
planejar para tirar a ideia do papel. O objetivo é encontrar potenciais clientes e
investidores que possam ajudar.

Crie um MVP e teste imediatamente

Já mencionamos acima a importância do MVP e essa provavelmente é a melhor forma de


proteger sua ideia. Lançar rapidamente garante que você chegue primeiro no mercado,
permite testar a ideia e corrigir o que for necessário.

É importante não se preocupar tanto em ser perfeito nem ter medo. Essa é a melhor
forma de garantir seu sucesso.

Com o mercado mudando rapidamente e tantas pessoas tendo ideias semelhantes, pode
ser que alguém mais tenha uma ideia semelhante à sua.

Exemplos de startups

Atualmente, o crescimento do número de startups é cada vez maior. Veja abaixo uma lista
com as principais, que acabaram se tornando poderosas e influentes, e podem inspirar
você nessa jornada.

Uber

Fundado em 2009 por Garrett Camp e Travis Kalanick, o Uber é uma plataforma que
permite que indivíduos prestem o serviço de carona remunerada a outras pessoas usando
seus próprios carros.

Teve seu foco inicial em ser uma plataforma que fornecia o serviço de táxis de luxo, mas
atualmente também fornece seus serviços de carona com baixo custo. Sua disrupção foi
confrontar o mercado atual de táxis, que ofereciam um serviço de péssima qualidade e
custos mais altos.
O Uber trouxe um serviço diferenciado e de qualidade, com taxas menores e a
comodidade de solicitar uma corrida facilmente pelo seu aplicativo de qualquer lugar do
país.

Spotify

O Spotify chegou em 2008 ao mercado oferecendo uma forma diferente de cobrar pelo
acesso das pessoas às músicas. Em vez de cobrar cada vez que uma música é baixada,
optaram pelo modelo de cobrança recorrente. Onde a cobrança é realizada mensalmente,
oferecendo streaming sem limite de músicas ouvidas no período.

Netflix

O Netflix é o mais antigo desta lista, sendo lançado em 1997. Sua verdadeira disrupção
começou quando deixou de lado o serviço de entrega de DVD por correio em 2007, para
lançar sua plataforma de filmes por streaming.

O Netflix, seguindo a tendência do Spotify, optou pela cobrança recorrente. Assim deixou


de cobrar pelos filmes alugados, e passou a cobrar uma mensalidade que dava acesso a
todo o catálogo durante 1 mês.

Google

Em 1998, os estudantes da Universidade de Stanford, Larry Page e Sergey Brin,


lançaram o serviço de busca Google. Optaram por deixar de lado o ranqueamento pelo
número de palavras-chave que uma página continha e escolheram usar o PageRank, que
dava a relevância a uma página pela quantidade de links externos que apontavam para
uma.

Desse modo, essa startup começou com o grande desafio de “organizar a informação
mundial e torná-la universalmente acessível e útil”. Assim, tornou-se um dos principais
navegadores do mundo.

Nubank

O Nubank é uma startup (ou fintech) brasileira lançada em 2013 por David Vélez, Cristina
Junqueira e Edward Wible. Foi criado com o objetivo de ir contra os grandes bancos que
cobram altas taxas de mercado, além de fornecer um serviço de péssima qualidade. O
Nubank começou com seu cartão sem anuidade e hoje já chega a promover até contas de
pagamento.

Airbnb

Em 2008, Brian Chesky, Joe Gebbia e Nathan Blecharczyk fundaram o Airbnb depois de
terem a ideia de lançar uma plataforma onde indivíduos podem alugar para outras
pessoas, quartos ou até mesmo as casas inteiras.
Atualmente é considerada a maior empresa de hotelaria do mundo, sem ao menos ter um
hotel. Sua disrupção está em, assim como o Uber, tornar possível que indivíduos prestem
serviços a outros indivíduos.

Hotmart

A Hotmart começou pequena, em 2010, e atualmente é líder no segmento de marketing


de afiliados. A ideia inicial do seu criador era vender um ebook, mas com as dificuldades
de fazer essa simples ação ele pensou em como outras pessoas poderiam estar na
mesma situação e facilitou a vida de quem queria vender produtos digitais.

Na época, os ebooks eram ofertados por poucos indivíduos, justamente pelo desafio, mas
a Hotmart se estabeleceu no mercado e sua ideia inovadora de criar uma plataforma
exclusiva para esse objetivo deu mais do que certo.

Quinto Andar

Alugar um imóvel não é nada fácil com tantas burocracias. Muitas pessoas não
conseguem nem mesmo concluir esse processo devido ao fiador, por exemplo, e outras
precisam pagar um alto valor para fazer a divulgação.

Para facilitar isso, a Quinto Andar surgiu com a proposta de simplificar a locação de
imóveis, sem a necessidade de um fiador, com anúncios gratuitos e assinatura com
contrato digital. O seu diferencial está na concessão de benefícios para ambas as partes
envolvidas na transação do aluguel.

iFood

De olho no mercado alimentício, o iFood nasceu para mudar como os consumidores


pediam comida dos seus restaurantes favoritos. Apesar de existir somente no formato
delivery, a empresa cresceu e hoje abriga milhares de entregadores em todo o país.

O seu diferencial é que possibilita aos fabricantes de comida oferecer seus produtos sem
um alto valor de entrega e, ao mesmo tempo, dá a oportunidade de os clientes pagarem
menos e receberem seus pratos preferidos em casa.

Com todas essas informações, deu para entender o que é startup? Elas oferecem boas
oportunidades para quem quer tornar-se um empreendedor, mas também são excelentes
opções de investimento. Se a ideia agrada você, acompanhe mais sobre esse modelo de
negócio e coloque suas ideias em inovadoras em prática ou invista em alguma.

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