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o que é MVP?
O que significa MVP e qual sua principal função?
Por que o MVP é útil para a sua startup?
o que é um produto?
oDe início, o que deve ficar claro é que Minimum Viable Product (Produto Minimamente Viável) não tem nada a
ver com entregar um produto mal feito antes de terminá-lo e jogá-lo definitivamente ao mercado.
oNão é entregar um software cheio de falhas para saber o que os clientes acham dele e apontem os problemas:
o é entregar um software que represente o produto final que está para ser entregue, mas que trará apenas uma versão
mais “clean”, mais “enxuta” — mas que, no entanto, já é suficiente para resolver o problema para o qual foi
desenvolvido
MVP
Os feedbacks devem servir de base para a melhoria contínua, até que se tenha
certeza de que ele é viável e pode ser jogado no mercado sem chance de
naufrágio! Um processo longo e de muita tentativa e erro!
Por que fazer um MVP ?
Por que fazer um MVP ?
MVP
Como saber se é o momento de um MVP?
8 – Seja criativo
oHoje em dia com tantos recursos e informação na ponta dos dedos parece muito fácil criar coisas novas, certo?
Errado.
oPor termos informações demais disponíveis, acabamos agindo cada vez mais com o comportamento de rebanho
(vide a grande polarização sobre quase tudo que vira interesse social).
oIsso significa que tendemos a copiar as coisas que estão dando certo, porque as pessoas aplaudem e contam
histórias sobre elas.
oSeguir as receitas de sucesso é um caminho logicamente mais seguro.
o Mas não é necessariamente o melhor caminho quando você está buscando construir algo que ninguém fez antes,
pelo menos não tão bom quanto.
oPor isso, comece com os exemplos e cases conhecidos e use-os como um ponto de partida. Mas não se apegue
unicamente neles.
MVP
10 princípios que não podem faltar para se ter sucesso com seu MVP.
9 – Crie modelos toscos
oTodo ser humano quer ser reconhecido de alguma maneira. Por isso, construir algo “tosco” geralmente é um grande
desafio para a maioria das pessoas. “
oO que vão dizer dessa porcaria?” ou “O nome da minha empresa vai ser associado a esse lixo?”
oCalma, que tudo tem sua razão e momento para ser útil…
oOs modelos toscos ou “shrek models” podem ser um grande meio de aprender de forma fantástica.
oVocê pode, por exemplo, mostrá-los a alguns clientes em potencial, através de um uso supervisionado.
o Explique a eles do que se trata e grave absolutamente tudo. O que vocês conversarem e todas as interações que ele
fizer com esse modelo.
o Isso permitirá aprendizados muito rápidos ao longo do processo de criação e pode ser fundamental para corrigir
falhas e erros no meio do processo, bem como identificar features com grande potencial de monetização.
MVP
10 princípios que não podem faltar para se ter sucesso com seu MVP.
10 – Anote e metrifique tudo
oNenhum desses 9 passos adiantarão muita coisa se você não extrair aprendizados ao longo do processo.
oQuando se está construindo um produto mínimo viável é possível que os aprendizados sejam o maior ganho que
você terá.
oPor isso é super importante que você anote todas as ideias iniciais e guarde aquelas que forem sendo descartadas.
oE, acima de tudo, meça o que for possível ser medido.
oTalvez você não tenha muitos dados nessa fase, mas os poucos dados que você conseguir obter conterão as
respostas para os problemas mais difíceis que você está tentando resolver.
MVP
Quais são os tipos de MVP.
oSabendo que o MVP serve para validar a sua ideia perante ao mercado, vamos descobrir alguns tipos de MVP.
oMVP Duplo: O MVP Duplo basicamente é um teste A/B com o objetivo de analisar como o usuário recebe e aceita
determinado conteúdo, variando aspectos como o tamanho, transporte, uso da interface ou sistema operacional.
oCom o teste A/B é possível medir para qual teste a aceitação do usuário foi melhor, logo com os dados levantados,
fica mais fácil saber como o usuário se comporta e qual é a melhor combinação possível para ele
oMVP Concierge: O MVP Concierge consiste em buscar uma solução próxima, direta e personalizada, indo de
encontro com o que o cliente precisa.
oUma das grande vantagens deste tipo de MVP é que ele muitas vezes não precisa de um alto investimento.
oPor exemplo, uma startup, antes mesmo de ter desenvolvido seu produto, seja ele um software ou uma plataforma,
é possível fazer a entrega deste produto manualmente para um pequeno grupo de usuários, para entender de perto o que
o cliente precisa e personalizar a solução
MVP
Quais são os tipos de MVP.
oMVP Fumaça: O MVP Fumaça busca avaliar o interesse do cliente por um produto antes mesmo deste produto ter
sido lançado.
oEsse tipo de MVP consiste em distribuir e apresentar a solução para o cliente, a distribuição é feita através de
canais de marketing para potenciais clientes.
oUma boa forma de avaliar esse interesse é através de uma Landing Page por exemplo, com ela, é capaz de fazer
uma breve apresentação do produto, medir a taxa de conversão para avaliar a viabilidade do produto e até mesmo
conseguir dados de contato do potencial cliente em troca de descontos ou a vantagem de ter o produto em primeira mão.
oMVP Mágico de OZ : Este tipo de MVP se assemelha um pouco com o MVP Concierge. Porém aqui o é preciso
que a interface esteja pronta e funcionando, mas sem as automações. As tarefas são feitas de maneira manual para
entender as necessidades dos clientes.
oMVP Protótipo: A prototipagem consiste em desenvolver um exemplar funcional do produto ou serviço que a
empresa pretende lançar no mercado.
oDesta forma será possível analisar as interações, performance e obter insights para a criação do produto final.
MVP
Passo a passo para desenvolver um MVP
1. Descobrir qual a dor do cliente: O primeiro passo é fazer um mapeamento da dor do cliente para criar o MVP, o
que nosso produto precisa atender. Para isso, precisamos fazer uma análise de mercado para estudar o comportamento
dos consumidores.
oApós feita essa análise de mercado, uma boa maneira de se organizar esses dados de forma a ver quais são
prioridade para o seu produto é através do Diagrama de Pareto.
oUsando essa ferramenta, com seu conceito de 20% dos fatores são responsáveis por 80% do impacto, você
consegue identificar quais são os principais problemas que devem ser o foco do MVP.
oAssim, transformando os dados no Gráfico de Pareto, obtém-se algo como demonstrado na imagem abaixo:
Gráfico de Pareto
oComo demonstrado nesse gráfico genérico, dos 5 fatores, apenas 2 já eram responsáveis por 80% de toda a
distribuição. Simples e prático de usar, não é mesmo?
MVP
Passo a passo para desenvolver um MVP
oOutra ferramenta muito boa para a elaboração do MVP é a Matriz Esforço x Impacto, em que organizamos os
fatores de acordo com o esforço empregado em sua realização e o impacto na satisfação do cliente.
oAssim, de acordo com o quadrante em que cada fator se encontra, uma atitude diferente será tomada pela empresa.
Portanto, de forma lógica, será dada prioridade aos fatores que apresentam alto impacto na realização do cliente, mas
que demandam pouco esforço por parte da organização.
oLembre-se de que o objetivo do MVP é poupar tempo e dinheiro, ou seja, lançar o produto no mercado o mais
rápido possível.
MVP
Passo a passo para desenvolver um MVP
2. Desenvolver um protótipo
oPrototipar: Quando falamos em protótipo, podemos dividi-los em duas classes:
oProtótipo 1.0: Testa a interação entre usuário e produto, ou seja, responde à
pergunta:
A proposta de valor atende ao cliente?
oCrie canais de atração dos que serão as "cobaias" do seu Produto Mínimo Viável.
oPode ser através de uma landing page, por exemplo, que vai te ajudar a entender onde pode estar o seu público e
como ele se relaciona com aquela dor.
oCerto, mas o que são Early Adopters? São as pessoas mais dispostas a utilizar seu produto ou serviço, antes de
todos os outros possíveis clientes.
o Em geral, são os indivíduos que mais sofrem da dor que seu produto busca tratar ou são grandes entusiastas da
solução.
oMuitas vezes esses próprios usuários já tem alguma solução alternativa utilizada por eles para mitigar o problema
que o afeta.
oAssim, a criação de um canal de comunicação com esses clientes é fundamental para a absorção dessas
informações que têm muito a contribuir com a construção de seu produto ou serviço.
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MVP
Passo a passo para desenvolver um MVP
3. Captar os primeiros usuários (Early Adopters) do negócio
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oAlém disso, eles são uma importante fonte de propagação de sua marca, seja de maneira positiva ou negativa,
tornando ainda mais relevante uma boa relação com esse nicho dentro de seu público alvo.
oAvalie as informações que você obteve sobre o perfil, preferências e desejos desses Early Adopters.
oCruze essas informações com o mapeamento anterior feito com todos os potenciais clientes e direcione melhor os
esforços do desenvolvimento do MVP.
MVP
Passo a passo para desenvolver um MVP
4. Estar aberto à críticas
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MVP
Passo a passo para desenvolver um MVP
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oUm exemplo bem simples para te ajudar a entender essa mensuração pode ser: imagine que sua empresa está
desenvolvendo um aplicativo de mensagens. Assim, temos o seguinte:
Objetivo: Conectar as pessoas, independentemente da distância entre elas.
Indicador: Número de downloads realizados.
Meta: 100.000 downloads nos primeiros 6 meses após o lançamento.
oUma observação importante é que o indicador precisa ser definido antes dos detalhes do produto, porque esse
indicador vai verificar se o produto atingiu o objetivo do negócio.
oCaso o produto seja definido antes do indicador macro, corre-se um grande risco de criar uma métrica que não
representa o objetivo do empreendimento, mas sim uma métrica de vaidade. Ou seja, será uma informação gerada que
não direcionará a tomada de decisão voltada ao propósito da empresa.
oNão podemos esquecer que umas das melhores e mais simples formas de se monitorar o desempenho do MVP é
através da manutenção de um canal de comunicação aberto com os clientes, coletando o feedback dado por eles.
MVP
Modelo de Plano de MVP
oum exemplo de estrutura que você pode seguir.
MVP
Exemplos nas empresas
o Facebook: A rede social de Mark Zuckerberg foi testada, inicialmente, para dentro dos muros da Universidade de
Harvard.
O período em que a rede atingia apenas os alunos da comunidade universitária foi importante para que o jovem
Mark promovesse alterações fundamentais, em linha com o que foi se revelando necessário ao longo do processo de
validação.
o Groupon: A primeira versão do Groupon era um site extremamente simples, feito em wordpress e que gerava
cupons em pdf, os quais eram enviados de forma manual a cada interessado. Bem diferente da estrutura que vemos
hoje, não?
MVP
Exemplos nas empresas
o Apple: Por mais incrível que pareça, o iPhone 1 era o típico exemplo de Minimum Viable Product (Produto
Minimamente Viável).
O aparelho não possuía algumas funções básicas, como copiar e colar, além de exigir download obrigatório do
iTunes para ativação.
O objetivo aqui era claramente segurar algumas funcionalidades para que fossem lançadas nas versões seguintes do
equipamento, gerando ansiedade e euforia entre os clientes.
o INSTAGRAM: A primeira versão do Instagram permitia que usuários compartilhassem fotos com um número
limitado de filtros.
Ser mais um aplicativo de fotos não era ideal na época, com o mercado saturado com apps de edição de imagens e
redes sociais.
A proposta, então, era juntar o compartilhamento e a edição em um só lugar. Com tal facilidade, os usuários
passaram a adotar a rede como principal.
Esse mindset de criar um espaço no qual é possível executar várias ações ainda permeia a empresa e hoje vemos o
Instagram fornecer inúmeras funções.
MVP
Exemplos nas empresas
o AMAZON: A Amazon começou como uma livraria que tentava apresentar uma solução mais prática para clientes.
o Antes, o mercado era dominado por livrarias físicas, como Barnes and Nobles.
o Para testar, a Amazon criou um site com design bem simplificado e vendia apenas livros a preços baixos.
o Logo, cresceu e hoje é conhecida como “A Loja de Tudo”
MVP
Exemplos nas empresas
o DROPBOX: O Dropbox tem um dos MVPs mais simples e interessantes.
Na verdade, no início, a plataforma de arquivos em nuvem não propôs nenhum produto. Em vez disso, criou um
vídeo de 30 segundos que explicava facilmente do que se trataria o projeto.
Quem se interessasse poderia deixar seu e-mail e, assim que fosse lançado, seria o primeiro a testar.
Com o grande sucesso do vídeo (mais de 70 mil e-mails), foi fácil perceber que a ideia era perfeita.
O primeiro produto lançado era bem simples e continha a principal função: armazenamento seguro de arquivos para
pessoas.
o TWITTER: A ideia para o Twitter surgiu em uma hackathon produzida pela plataforma de podcasts Odeo, que até
então estava perdendo clientes para o recém-lançado iTunes.
Durante a hackathon, surgiu a ideia de criar um mensageiro interno por SMS para que funcionários conversassem
entre si – o que veio a ser o MVP.
No entanto, constatou-se que os usuários tinham de gastar muito dinheiro para postar.
Foi aí que os executivos viram que isso poderia tornar-se o próximo projeto da empresa e criaram o inicialmente
chamado “twittr”.
Depois de alguns testes, o Twitter foi lançado, em 15 de julho de 2006.
MVP
Exemplos nas empresas
o SPOTIFY: O Spotify é outra prova de que o MVP não precisa conter todas as funcionalidades que você sonha
colocar em seu produto.
o Basta que ele exemplifique a solução e seja possível utilizá-lo a fim de testar e compreender melhor.
o Uma vez que a audiência aceite, você inicia o processo de implementar outras funções, que vão fazer o produto ser
ainda mais desejado.
O MVP do Spotify tinha a principal solução, que é protagonista até hoje: streaming de música.
Em um app para desktop, a empresa colocou exatamente isso e rodou testes para saber se daria certo.
Junto disso, veio o modelo de preço “freemium”, que explicamos aqui.
E os seus produtos ou serviços, já tem um Produto Minimamente Viável para servir como protótipo e buscar a aprovação do
mercado? O modelo está aí para mostrar que, quando o assunto é o lançamento de um produto inovador, definitivamente,
menos é mais: mais certeza de espaço, mais qualidade de produto, mais chance de melhoria e menor dinheiro gasto
previamente!
Bibliografia Básica e de Apoio
BIAGIO, Luiz Arnaldo., Plano de negócios: estratégia para micro e pequenas empresas [recurso eletrônico, Biblioteca
Virtual]. Barueri: Manole, 2012.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor [recurso eletrônico, Minha
Biblioteca]. Barueri, SP: Manole, 2012.
DORNELAS, José Carlos Assis., Empreendedorismo na prática : mitos e verdades do empreendedor de sucesso [recurso
eletrônico, Minha Biblioteca]. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de., Empreendedorismo: vocação, capacitação e atuação direcionadas para o plano
de negócios [recurso eletrônico, Minha Biblioteca]. São Paulo: Atlas, 2014.
RIES, Eric. A startup enxuta. São Paulo: Leya, 2012.
SABBAG, Paulo Yazigi., Gerenciamento de projetos e empreendedorismo [recurso eletrônico, Minha Biblioteca]. São
Paulo: Saraiva, 2013.
SANTOS, Keila dos., Startups e inovação: direito no empreendedorismo [recurso eletrônico, Minha Biblioteca].Barueri, SP:
Manole, 2017.
ZAVADIL, Paulo Ricardo., Plano de Negócios: uma ferramenta de gestão [recurso eletrônico, Biblioteca Virtual]. Curitiba:
InterSaberes, 2013.