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INTRODUÇÃO...........................................................................................................................2
SINDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO.............................................................................3
Sinais e sintomas......................................................................................................................3
Complicações............................................................................................................................3
Diagnóstico da síndrome do ovário policístico (SOPC).......................................................4
Diagnóstico da síndrome do ovário policístico (SOPC) em meninas adolescentes........5
Tratamento da síndrome do ovário policístico (SOPC).......................................................5
Tratamento das comorbidades...........................................................................................7
CONCLUSÃO.............................................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................9
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INTRODUÇÃO
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SINDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO
Os ovários são dois órgãos localizados um de cada lado do útero, responsáveis pela produção
dos hormônios sexuais femininos.
A síndrome dos ovários policísticos é um distúrbio hormonal muito comum, caracterizado pela
presença de cistos – pequenas bolsas que contêm material líquido ou semissólido – que pode
causar problemas simples, como irregularidade menstrual e acne, até outros mais graves, como
obesidade e infertilidade.
A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e na quantidade de cistos.
Sinais e sintomas
Outros sintomas podem incluir ganho de peso (às vezes aparentemente difícil de controlar),
fadiga, baixa energia, problemas relacionados ao sono (incluindo apneia do sono), mudanças de
humor, depressão, ansiedade e cefaleias. Em algumas mulheres, a fertilidade é comprometida.
Os sintomas variam de uma mulher para outra.
Complicações
O diabetes mellitus tipo 2 e o prejuízo na tolerância à glicose são mais comuns e o risco de
apneia obstrutiva do sono é maior.
Estudos indicam que a síndrome dos ovários policísticos (SOPC) está associada à inflamação
crônica de baixo grau e que as mulheres com SOPC têm maior risco de esteatose hepática não
alcoólica (1).
Critérios clínicos
Ultrassonografia pélvica
Exames para excluir outras doenças endocrinológicas, como medição dos níveis séricos
de testosterona, hormônio foliculoestimulante (FSH), prolactina e hormônio estimulante
da tireoide (TSH)
Suspeita-se de SOPC se as mulheres têm pelo menos dois sintomas típicos (ex: menstruação
irregular, hirsutismo).
Os exames consistem em testes de gravidez e medição de FSH, prolactina e TSH para excluir
outras possíveis causas dos sintomas.
O diagnóstico não se baseia na medição dos andrógenos séricos. Para pacientes que atendem
aos critérios diagnósticos, deve-se excluir outras causas de hirsutismo ou virilização (p. ex.,
tumores secretores de andrógenos) medindo os níveis séricos de andrógenos, incluindo
Testosterona total
Mede-se a 17-hidroxiprogesterona sérica no início da manhã para excluir virilismo
adrenal
Se DHEAS está anormal, a paciente é avaliada como para amenorreia
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Os níveis séricos de testosterona livre são mais sensíveis do que de testosterona total, mas são
tecnicamente mais difíceis de medir (ver algoritmo Diagnóstico do hipogonadismo primário e-
secundário). Testosterona normal a levemente aumentada e níveis normal a levemente
diminuídos de FSH sugerem síndrome dos ovários policísticos.
Além disso, medem-se os níveis séricos de cortisol para excluir síndrome de Cushing.
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Mulheres geralmente recebem uma progestina intermitente (p. ex., medroxiprogesterona, 5 a 10
mg por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias a cada 1 a 2 meses) ou uma combinação de
contraceptivos orais. Esses tratamentos também reduzem os androgênios na circulação e,
geralmente, ajudam a tornar os ciclos menstruais mais regulares.
Se obesidade estiver presente, incentiva-se a perda ponderal e exercícios regulares. Elas podem
ajudar na indução da ovulação, tornar os ciclos menstruais mais regulares, aumentar a
sensibilidade à insulina e reduzir a acantose nigricante e o hirsutismo. A perda ponderal
também pode ajudar a melhorar a fertilidade. A cirurgia bariátrica pode ser uma opção para
algumas mulheres com SOP (1). Mas é improvável que a perda ponderal beneficie mulheres
com síndrome dos ovários policísticos e peso normal.
Usa-se metformina 500 mg a 1000 mg duas vezes ao dia para ajudar a aumentar a sensibilidade
à insulina nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos, menstruações irregulares e
diabetes ou resistência à insulina se modificações no estilo de vida são ineficazes ou se não
podem tomar ou não conseguem tolerar contraceptivos hormonais. A metformina também pode
reduzir os níveis de testosterona livre. Quando a metformina é usada, os níveis de glicose
devem ser medidos e as funções renal e hepática avaliadas periodicamente. Como a metformina
pode induzir a ovulação, um contraceptivo deve ser prescrito, se a mulher não deseja
engravidar. Metformina ajuda a corrigir as anormalidades metabólicas e glicêmicas e torna os
ciclos menstruais mais regulares, mas tem pouco ou nenhum efeito benéfico sobre o hirsutismo,
a acne ou a infertilidade.
Estão sendo estudados sensibilizadores da ação insulina (p. ex., agonistas do receptor do
peptídeo 1 semelhante ao glucagon ou tiazolidinedionas) combinados com a metformina (2).
Outros estudos estão avaliando o papel dos tratamentos da microbiota para a SOP (3).
Muitas pacientes com SOP têm infertilidade, e deve-se encaminhar aquelas que desejam
engravidar a especialistas em infertilidade. Utilizam-se tratamentos para infertilidade (p. ex.,
clomifeno). Clomifeno é atualmente a terapia de primeira linha para a infertilidade. A perda
ponderal também pode ajudar. A terapia hormonal que pode ter efeito contraceptivo deve ser
evitada. Também pode-se administrar letrozol, um inibidor da aromatase, para estimular a
ovulação. Também pode-se tentar outros fármacos para fertilidade. Incluem hormônio
estimulante de folículos (FSH) para estimular os ovários, um agonista do hormônio liberador de
gonadotropina (GnRH) para estimular a liberação de FSH e gonadotropina coriônica humana
(hCG) para desencadear a ovulação.
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Como as mulheres com obesidade relacionada à SOPC têm maior risco de complicações na
gestação (como diabetes gestacional, parto prematuro e pré-eclâmpsia), recomenda-se a
avaliação pré-concepção do índice de massa corporal, pressão arterial e tolerância oral à
glicose.
Para hirsutismo, deve ser realizado tratamento estético (p. ex., eletrólise, depilação,
clareamento) (4). Eflornitina creme a 13,9% duas vezes ao dia pode ajudar a remover pelos
faciais indesejados.
Em mulheres adultas que não desejam engravidar, pode-se tentar terapia hormonal que reduza
os níveis de andrógenos ou espironolactona. Espironolactona, 50 a 100 mg, duas vezes ao dia, é
eficaz, mas como esse fármaco pode ter efeitos teratogênicos, contracepção eficaz é necessária.
A ciproterona, um antiandrógeno (não disponível nos Estados Unidos), reduz a quantidade de
pelos corporais indesejáveis em 50 a 75% das mulheres afetadas. A redução ponderal diminui a
produção de androgênios em mulheres obesas; portanto, pode diminuir o crescimento de pelos.
Agonistas e antagonistas do GnRH estão sendo estudados como tratamento para pelos corporais
indesejáveis. Os dois tipos de fármacos inibem a produção de hormônios sexuais pelos ovários.
Mas ambos podem causar perda óssea e levar à osteoporose.
Acne podem ser tratada com os fármacos convencionais (p. ex., peróxido de benzoílo, creme de
tretinoína, antibióticos orais e tópicos). Utiliza-se isotretinoína sistêmica apenas para casos
graves.
Como o risco de depressão e ansiedade aumenta na síndrome dos ovários policísticos, deve-se
monitorar esses problemas nas mulheres e adolescentes com síndrome do ovário policístico
com base na história e, se um problema é identificado, deve-se encaminhá-las a um profissional
de saúde mental e/ou tratá-las conforme necessário.
Como a síndrome dos ovários policísticos pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, é
necessário encaminhamento a um especialista cardiovascular para prevenção destas doenças se
as mulheres com síndrome do ovário policísticotêm um dos seguintes:
Deve-se monitorar nas mulheres com sangramento vaginal anormal a presença de hiperplasia
ou carcinoma endometrial usando biópsia endometrial e/ou ultrassonografia transvaginal ou
histeroscopia no consultório.
CONCLUSÃO
Os ovários são dois órgãos localizados um de cada lado do útero, responsáveis pela produção
dos hormônios sexuais femininos.
A síndrome dos ovários policísticos é um distúrbio hormonal muito comum, caracterizado pela
presença de cistos – pequenas bolsas que contêm material líquido ou semissólido – que pode
causar problemas simples, como irregularidade menstrual e acne, até outros mais graves, como
obesidade e infertilidade.
É importante acrescentar que por meio das nossas pesquisas chegamos a conclusão que Ainda
não se conhece a causa específica da síndrome do ovário policístico, mas sabe-se que metade
das mulheres com essa síndrome têm problemas hormonais, como excesso de produção de
insulina pelo pâncreas e o restante apresenta problemas nas glândulas hipotálamo, hipófise e
adrenais, produzindo maior quantidade de hormônios masculinos. Ocorre principalmente em
mulheres com idade entre 30 e 40 anos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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